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Nilson Roberto dos Santos – o feliz primeiro transplantado. Foto Murici Balbinot/ Agecom/UFSC

A Coordenação da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante do Hospital Universitário da UFSC comemorou na tarde desta segunda-feira, dia 10 de dezembro, a marca de um ano do primeiro transplante de fígado do HU. Em evento realizado no Auditório do Laboratório de Técnicas Operatórias, médicos e autoridades celebraram a data e o número de transplantes hepáticos no Hospital, que chegou a 14 em novembro. A cirurgia para substituir o órgão é complexa e só é realizada em Santa Catarina em dois hospitais: o Hospital Universitário da UFSC e o Hospital Santa Isabel, em Blumenau.

O diretor-geral do HU, Carlos Alberto Justo da Silva, destacou a importância de realizar procedimentos complexos com excelência. “Se a gente consegue fazer transplante hepático, podemos fazer qualquer coisa dentro desta instituição”, disse ele, em referência a dificuldade de realizar a cirurgia. “É possível sobreviver com um rim ou um pulmão; o coração é só um músculo, mas o fígado tem todas as ligações, é muito mais difícil”, concluiu Felipe Felício, ex-diretor do Hospital.

O evento teve a participação de Nilson Roberto dos Santos, primeiro transplantado, e outros dois pacientes, que também realizaram o transplante. A equipe permanece praticamente a mesma da primeira intervenção em 25 de novembro do ano passado. O cirurgião Mauro Igreja, do Hospital Santa Isabel, que foi tutor do projeto, e já se envolveu com mais de 600 casos de transplante de fígado não esteve presente na cerimônia em decorrência do nascimento de seu filho.

Em Santa Catarina, a média de pacientes que necessitam de transplante de fígado é de 180 por ano. O Estado tem também a melhor média de doadores de órgãos por milhão de habitantes: 26,9.

Murici Balbinot / Estagiário de Jornalismo/ Agecom/UFSC
muricibalbinot@gmail.com

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