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Comitiva do ministro Marco Antonio Raupp, que incluiu o secretário Nacional de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação, Alvaro Prata, foi recebida pelo superintendente da Fundação Certi, Carlos Alberto Schneider, pela vice-reitora Lúcia Helena Martins Pacheco e por funcionários e pesquisadores da Fundação - Fotos: Wagner Behr

O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, visitou a Fundação Centros de Referência em Tecnologias Inovadoras (Certi) da UFSC nessa quarta-feira, dia 6. Acompanhado por seus assessores, entre eles o ex-reitor da Universidade e secretário Nacional de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação, Alvaro Toubes Prata, Raupp foi apresentado à Fundação pelo superintendente geral, Carlos Alberto Schneider. “Trabalhamos, sim, com tecnologia. Mas fazemos inovação”, afirma Schneider, em seus primeiros minutos com o ministro. Também estavam presentes o presidente da Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina (Fapesc), Sergio Gargioni, representantes do governo do Estado e da Prefeitura e a vice-reitora Lucia Helena Pacheco.

“O ministro se interessa muito por Florianópolis e por Santa Catarina, por isso atendeu o convite da prefeitura”, disse Prata. Esse interesse se refletiu durante toda a visita. Raupp fez várias perguntas a respeito dos investimentos, condições e apoio da própria universidade à Certi.

O ministro conheceu algumas áreas da Fundação, como a de Metrologia, pela qual, segundo Schneider, “a Certi é conhecida em todo o Brasil”, e pôde observar vários exemplos de inovação produzidos pela Fundação: urnas eletrônicas (projeto para o Supremo Tribunal Federal), simulador de direção veicular (desenvolvido para o Departamento Nacional de Trânsito) e ainda um computador criado para professores, fabricado para uma iniciativa do Ministério da Educação. “A Certi, hoje, é uma grande parceira do MEC para o desenvolvimento de soluções tecnológicas. A ideia é juntar o datashow ao laptop para aprimorar e facilitar o trabalho do professor dentro da sala de aula”, apresentou Schneider ao ministro. Segundo o superintendente, depois que o projeto foi concluído, o MEC abriu edital para venda de 100 mil aparelhos.

Pouco antes da visita terminar, o presidente da Fapesc, em particular, apresentou algumas das necessidades e demandas enfrentadas por eles na Fundação. “Posso lhe garantir que nossa instituição é muito bem administrada. Estamos buscando agora consolidar sistema de parcerias”, expôs Gargioni. O ministro acolheu todos os pedidos com o compromisso de levá-los ao ministério para que sejam analisados.

Marco Antonio Raupp veio à Florianópolis para o lançamento do programa Floripa Interativa: Projetando o Futuro, que é uma iniciativa da Prefeitura Municipal como ação de planejamento da cidade. A proposta é oferecer uma ferramenta para visualização e debate do futuro da Capital catarinense, por meio da tecnologia e da inovação. Além disso, Raupp se reuniu com o secretário municipal de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico Sustentável, Carlos Roberto de Rolt, para debater projetos de inovação e infraestrutura tecnológica para Florianópolis, e com a Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc).

Por Isadora Ruschel / Bolsista de Jornalismo na Agecom

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“Quero ser parceiro de vocês, pois é garantia de sucesso. Vamos trabalhar as propostas e buscar formas de encontrar financiamento”. Com a palavra logo após a apresentação do projeto Floripa Interativa – Projetando o Futuro, realizado na manhã desta quarta-feira, no Sapiens Parque, o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, deixou clara sua impressão positiva sobre a iniciativa, uma parceria entre Prefeitura de Florianópolis e a Fundação Certi.

No início de sua fala lembrou que em suas vindas a Florianópolis anos atrás precisava passar pelo estreito e sinuoso caminho do Saco dos Limões para chegar até a UFSC  e agora além de passar pela via expressa sul era possível visualizar na ferramenta apresentada planos para a ocupação do local.

“Vejo que Florianópolis está em uma nova fase. Fiquei sabendo que agora é a Capital da Inovação e vou falar disso em meus discursos. É um exemplo da transformação do conhecimento em bens econômicos”, elogiou o ministro, que considerou o centro de visualização que estava sendo apresentado uma impressionante ferramenta de trabalho. “Florianópolis de fato está fazendo jus ao título de Capital da Inovação”, enfatizou Raupp, que valorizou também a experiência catarinense de parcerias entre universidades, governo e empresas.

A simulação do aproveitamento de espaços do Aterro da Baía Sul, a revitalização da área central e histórica de Florianópolis nos arredores do Mercado Público e a visualização do “Túnel do Morro da Cruz”, uma possibilidade de reduzir a distância entre o Centro da cidade e o bairro da Trindade, foram exemplos mostrados aos participantes do lançamento do programa Floripa Interativa. O projeto tem como objetivo principal oferecer à cidade uma ferramenta para visualização e o debate do futuro da Capital. “É um projeto criativo, inovador e ousado para o planejamento da cidade”, destacou o prefeito Dário Berger.

“O sistema foi criado a partir do conceito de economia da experiência, uma forma de comunicação que permite vivenciar e participar, envolver as pessoas”, explicou o superintendente geral da Fundação Certi, professor Carlos Alberto Schneider. Segundo ele, participaram da concepção e execução do programa pesquisadores da Certi e dos departamentos de Jornalismo e Psicologia da UFSC.

Diversos docentes, políticos, autoridades locais e a reitora da UFSC, professora Roselane Neckel, a vice-reitora, Lúcia Helena Martins Pacheco, assim como o pró-reitor de Extensão, professor Edison da Rosa, acompanharam o encontro no Sapiens Parque. Estavam também presentes os ex-reitores Rodolfo Pinto da Luz, Antônio Diomário de Queiroz e Alvaro Toubes Prata (que acompanhava o ministro Raupp já ocupando o cargo de secretário nacional de desenvolvimento tecnológico e inovação).

Localizado no Norte da Ilha, o Sapiens Parque possui quase 4 milhões de metros quadrados. Integra uma área de preservação de 2,3 milhões de metros quadrados e o equivalente ao campus da UFSC no Bairro Trindade (1,5 milhão de metros quadrados) direcionado a receber empreendimentos ligados à produção do conhecimento e inovação. Entre 350 áreas, 50 estão reservadas para universidades, “únicas beneficiadas por doação para ocupar o Sapiens Parque”, explica o ex-reitor da UFSC e atual diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação do parque tecnológico, o professor Antônio Diomário de Queiroz. Entre os projetos da UFSC já aprovados para o local estão o Instituto do Petróleo, Gás e Energia (InPetro) e o Centro de Referência em Farmacologia Pré-Clínica.

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

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