Exposição destaca a prática da renda de bilro em Florianópolis
Essa foi a primeira vez que a rendeira Delza Doralice de Souza, de 72 anos, viu uma imagem sua exposta em uma exposição fotográfica. “É um prazer, nunca tinha me visto assim, em uma foto tão grande”, ressalta a rendeira que reside no Pântano do Sul, ao visitar a exposição fotográfica Ilha Rendada, que teve sua abertura no dia 10 de março, no Museu Histórico de Santa Catarina, com sede no Palácio Cruz e Sousa.
Delza é uma das rendeiras que participou das atividades do Projeto Ilha Rendada – Empreendedorismo nas Rendas de Bilro: a capacitação das mulheres rendeiras da Ilha de Santa Catarina para um comércio justo, desenvolvido pela Fundação de Estudos Pesquisas Socioeconômicos (Fepese) com o patrocínio da Petrobras pelo programa Desenvolvimento & Cidadania, e coordenado pelas professoras da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Joana Stelzer e Marilda Todescat.
O projeto, que trabalha desde 2014 com o empreendedorismo nas rendas de bilro em Florianópolis, encerra suas atividades em março deste ano, e como forma de relembrar as ações desenvolvidas, e evidenciar as rendeiras da ilha e as suas rendas, lançou a exposição fotográfica Ilha Rendada e o documentário Ilha Rendada: empreendedorismo nas rendas de bilro. Conforme a coordenadora executiva do projeto, Marilda Todescat, a iniciativa visa mostrar à comunidade os projetos desenvolvidos pela universidade, e reforçar quanto à importância em se preservar a prática da renda de bilro em Florianópolis.
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