TV UFSC mostra histórias de pessoas que tentam a vida em Milão

13/06/2014 16:39
TV UFSC exibe o programa "Todos os brasileiros do mundo"

Todos os brasileiros do mundo

O Programa Especial deste sábado, às 10h30, na TV UFSC, viajou à Alemanha para visitar uma feira de livros em Frankfurt que homenageia o Brasil. Lá trabalha Miriam, uma alemã que é tradutora e tem deficiência visual. “Minha terra natal é uma cidadezinha na Alemanha, de uns vinte mil habitantes só. Mas, algo em mim dizia: “Tenho que ir ao Brasil.” Foi quase um ímã que me chamou para lá. Aí, eu fiz de tudo para conseguir aprender português, estudar, trabalhar como tradutora e intérprete – que é o que eu faço hoje”, relata.

Outra história que se destaca nesse programa é a de Peter, que trabalha com tecnologia, está dentro do espectro do autismo e é autor de dois livros. O primeiro deles, Valentine`s Day Cactus, apareceu na lista de livros de não ficção mais vendidos, divulgada pela revista alemã Der Spiegel. “Dei o título porque isso realmente aconteceu na minha vida, quando eu conheci a minha namorada. Quando o primeiro Dia dos Namorados estava chegando, pensei: O que posso fazer? Que tipo de presente combinaria com ela? Cheguei à conclusão de que deveria ser um cactus, para contar a ela a minha história. Eu me sentia como um cactus, que significa que eu era diferente das outras flores da sala de estar”, resume o autor.
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Programa Especial e preservação do patrimônio são destaques na TV UFSC

23/05/2014 19:11

A artista plástica alemã Siljia Korn (dir) é a personagem da reportagem do Programa Especial. Foto: divulgação

Siljia Korn é uma artista plástica alemã que ficou cega aos 12 anos. Ela é a personagem da reportagem do Programa Especial, que mostra como é a vida de alguém que tem deficiência visual e consegue ser independente. A artista conta como, após ficar cega,  adquiriu um conhecimento sobre perfumes que a ajudou a interagir novamente com as pessoas.

“Fiquei cega depois de um acidente de carro e aí a vida se tornou muito difícil para mim. Eu não sabia como conhecer pessoas. E quando eu tinha, sei lá, 13, 14, 15 anos eu tive a ideia de usar perfumes para entrar em contato com as pessoas. Eu sabia todos os perfumes de cor e quando sentia um, eu puxava assunto com as pessoas que estavam usando aquele perfume. Quando eu andava de metrô e sentava ao lado das pessoas, eu perguntava para elas se era aquele perfume que estavam usando. Eu falava sobre isso como alguém fala sobre moda. E, através disso, eu conseguia entrar em contato com meninas da minha idade”, relata.

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