13ª edição das Jornadas Bolivarianas traz debate sobre educação na América Latina

17/05/2017 14:31

Foto: Iela

“Se os tubarões fossem homens, eles fariam construir resistentes caixas do mar, para os peixes pequenos com todos os tipos de alimentos dentro, tanto vegetais, quanto animais […] Naturalmente também haveria escolas nas grandes caixas, nessas aulas os peixinhos aprenderiam como nadar para a guela dos tubarões.” Com os versos do poema de Bertold Brecht, recitado com emoção pelo joinvillense Luiz Poeta, deu-se início a 13ª Jornadas Bolivarianas, promovida pelo Instituto de Estudos Latino-Americanos (IELA).  Esta edição das Jornadas, que têm como tema “A educação na América Latina e os 100 anos da Reforma de Córdoba”, ocorre de 15 a 17 de maio, na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

O presidente do IELA, Nildo Ouriques, fez a introdução da palestra. Falou sobre o contexto em que o tema se insere, contra o secular silêncio da reforma de Córdoba, que apesar de ter conquistado grande repercussão em toda a América Latina, teve pouca influência no Brasil. Ouriques também fez críticas ao modelo acadêmico presente nas universidades, defendendo a construção de um pensamento latino-americano. “É muito mais cômodo manter-se nos cânones eurocêntricos e currículos alienantes”, disse ele. Na mesa também estavam presentes o diretor do Centro Socioeconômico (CSE), Irineu Manoel de Souza, e, representando o reitor Luiz Carlos Cancellier, a secretária de Cultura e Arte, Maria de Lourdes Alves Borges.  
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