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O I Colóquio Internacional Utopias da Reciclagem ocorrerá, em formato virtual pelo canal de Youtube do Núcleo de Antropologia Audiovisual e Estudos da Imagem (Navi), entre os dias 30 de junho e 01 de julho. O evento foi organizado pela Rede de Pesquisa em Antropologias do Lixo e Economia Circula, uma rede liderada pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)  e a Vrije Universiteit Amsterdam. O grupo procura compreender as relações entre consumo e descarte de produtos, diante de um estado de emergência ambiental, na perspectiva das práticas inovadoras sustentáveis e geradoras de renda originadas pelo lixo. 

O evento terá palestras e debates sobre os temas economia circular, práticas de redução de resíduos alimentares em Amsterdã, ampliação de oficinas de compostagem em Florianópolis e Manaus e reciclagem de plástico no Uruguai.  A programação completa está disponível no site do Navi.

Sobre a Rede de Pesquisa em Antropologias do Lixo e Economia Circular

A rede foi criada a partir do primeiro convênio CAPES/NUFFIC, entre a UFSC e a Vrije Universiteit Amterdam, coordenado por Carmen Rial, professora da UFSC, e Freek Colombijn, em 2012. O intuito inicial da rede era estabelecer o intercâmbio entre pesquisadores brasileiros e neerlandeses da área das Ciências Humanas e que concentrassem seus estudos na intersecção das temáticas “resíduos sólidos” e “globalização”. A partir de 2018, com inserção de novos projetos, outras parcerias foram firmadas, ampliando a rede para pesquisadores de universidades brasileiras e no exterior.

Essa ampliação reflete a relevância de estudos que busquem compreender as relações entre consumo e descarte de produtos diante de um estado de emergência ambiental. Diante disso, o “lixo” é tratado como categoria polissêmica e provocativa, já que tem o potencial de revelar as estruturas sociais produtoras de desigualdade no interior dos Estados Nacionais, assim como de padrões de consumo, onde o desperdício é significado como distinção social e prestígio. Por outro lado, quando pensado para a cadeia linear de produção, o lixo dá origem a práticas inovadoras sustentáveis geradoras de renda.

“Os jogadores brasileiros de futebol que alcançaram o sucesso profissional têm uma imensa preocupação em demonstrar que não esqueceram seu passado de pobreza”. As possíveis causas e as ínfimas consequências dos projetos sociais promovidos pelos mais notórios brasileiros que jogam futebol profissionalmente foram os eixos da palestra proferida por Simoni Lahud, professora da Universidade Federal Fluminense (UFF).

A palestra encerrou o III Simpósio de Futebol, realizado pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia (PPGAS) da UFSC e pelo Núcleo de Antropologia Audiovisual e Estudos da Imagem (Navi), que tinha como tema “nossa América em campo”. Simoni realizou a palestra pela internet, em substituição à fala que seria realizada por Pablo Alabarces, professor da Universidade de Buenos Aires (UBA), na Argentina, que teve problemas pessoais.

A partir das 14h, no auditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH) da UFSC, os participantes do Simpósio debateram com a professora da UFF sobre os aspectos antropológicos que envolvem os jogadores brasileiros.
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