‘Nossos Monumentos’: relógio de sol homenageia cultura açoriana
Em 2004, Eduardo de Souza, aluno de Geologia da UFSC, levou ao designer e arquiteto Vicenzo Berti o Trabalho de Conclusão de Curso que queria realizar: um monumento em homenagem aos açorianos. Os rascunhos, trabalhos das duas mentes, miravam alto – pelo menos 4,5 metros de altura. Um grande bloco de concreto, apontado num ângulo de 27° ao Equador Celeste. Assim era o conceito do Monumento Açores-Brasil, um relógio de sol a ser construído na Universidade e no Arquipélago dos Açores (ilhas Terceira, Pico, São Jorge, Faial e Gracios).
Erguida sobre uma rosa dos ventos, o Monumento Açores-Brasil é um tributo à presença da cultura açoriana em Florianópolis, que na época datavam 256 anos. O objeto mede a hora do dia, das 6h às 17h, conforme o ângulo da incidência dos raios solares no momento. A sombra, que funciona como ponteiro, é projetada por uma haste, denominada gnômon.
O monumento foi construído numa fôrma de silicone e metal chamada de “negativo”, enquanto as rodas foram feitas em argila, tudo posteriormente coberto com concreto. Com tamanho aproximado de 2,20m, a obra foi custeada totalmente pelo governo dos Açores, num gasto aproximado de 50 mil reais. O relógio no Arquipélago não foi construído devido aos seus custos elevados.
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