As professoras Izabel Cristine Seara (UFSC), Cristiane Lazzarotto-Volcão (UFSC) e Vanessa Gonzaga Nunes (Universidade Federal do Sergipe) lançaram o livro “Para conhecer: fonética e fonologia do português brasileiro” no Congresso da Associação Brasileira de Linguística, realizado em Belém até o dia 28 de fevereiro.
As professoras da UFSC integram o Laboratório de Fonética Aplicada (FONAPLI), junto ao DLLV, que hoje atende alunos do Programa de Pós-graduação em Linguística, e do Programa de Pós-graduação em Inglês: Estudos Linguísticos, além de alunos da graduação.
Para conhecer mais o livro: http://editoracontexto.com.br/lancamentos/para-conhecer-fonetica-e-fonologia-do-portugues-brasileiro.html

Professoras Cristiane e Vanessa no lançamento do livro. Foto: Divulgalção.
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Andréia Rauber é professora da UCPel e ex-aluna da UFSC: "desde o início a Universidade foi uma das sete que tratavam da fonética acústica no Brasil"
A sétima mesa do simpósio internacional “Linguagens e culturas: homenagem aos 40 anos dos programas de pós-graduação em linguística, literatura e inglês da UFSC”, realizado no Centro de Comunicação e Expressão, teve como tema “Os estudos em fonética e fonologia no Sul do Brasil”. Presentes Cristiane Lazzarotto Volcão professora da UFSC, Carmen Lúcia Barreto Matzenauer da Universidade Católica de Pelotas, UCPel, e Andréia Schurt Rauber também da UCPel.
A primeira a discursar foi a professora Carmem Matzenauer, que elogiou o programa da UFSC, lembrando a contribuição para o estudo de fonética do Brasil. “A UFSC com umas universidades do RS continuam sendo celeiros para os fonólogos do Brasil”. A professora falou sobre as variações fonéticas e linguísticas no português. Carmem explicou que entre a compreensão e a produção de sons no Português, somente a produção sofre variação atualmente. “A variação linguística, entretanto, faz parte da gramática de cada língua”.
Andréia Rauber introduziu um tema que começou a ser estudado no Brasil na década de 1980 – a Fonética Acústica. A professora da UCPel é ex-aluna da UFSC, e mostrou que desde o início a universidade foi uma das sete que já tratavam sobre esse assunto no Brasil. O estudo de Fonética Acústica ajuda a entender as variações lingüísticas do país; identificar os problemas de linguagem com crianças que trocam letras na hora de falar; entender a variação do português daqui com o português da Europa; e também para análise criminal.
À tarde, depois das 14h, aconteceram as mesas “Português: prolegômenos à discussão sobre o futuro da norma”, “Arqueologia de 1971” e “Sociolinguística e dialetologia – O português da região Sul em perspectiva”.
Por José Fontenele – Bolsista de Jornalismo da Agecom
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