Pesquisa sobre embriões, publicada em livro pela EdUFSC, venceu Grande Prêmio Capes de Teses
O embrião humano não é um de nós, portanto, pode ser criteriosamente usado para pesquisas, finalidades terapêuticas ou simplesmente ser eliminado. A tese do pesquisador Lincoln Frias, defendida na Universidade Federal de Minais Gerais (UFMG), foi transformada no polêmico livro A ética do uso e da seleção de embriões, lançado pela Editora da Universidade Federal de Santa Catarina (EdUFSC), dentro da Série Ethica.
A obra, viabilizada com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), agregou novo valor aos leitores: a pesquisa que concebeu o livro foi uma das grandes vencedoras do “Grande Prêmio Capes de Teses 2011”, o que significa que a Coordenação de Aperfeiçoamento do Pessoal de Nível Superior (Capes), agência de fomento do Ministério da Educação (MECV), considerou o trabalho de Lincoln a melhor tese de toda a área das ciências humanas, sociais e artes do País.
O autor, professor da Universidade de Alfenas (MG), trata, sem rodeios, de temas caros para a sociedade e a comunidade científica: as pesquisas com células-tronco embrionárias humanas (CTEHs) e com o diagnóstico genético pré-implantação (DGPI), que acontecem no começo da vida humana, ou seja, com o próprio embrião.
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