Notícias da UFSC

As histórias pessoais de Ganchos

Esse fim de semana a TV Brasil encerra a programação especial que marca os 50 anos do Golpe Militar, exibido durante o mês de abril, com a apresentação do cantor Tom Zé feito no dia 12 de abril no Centro Cultural São Paulo (CCSP), 30 anos depois do show Indiretas After, inspirado na campanha das Diretas Já. A emissora gravou o show e vai exibi-lo no dia 26, sábado, às 22h30, com um repertório de músicas do polêmico disco Todos os Olhos, de 1973.

Outros dois shows também fizeram parte desse ciclo: “Eu quero é botar meu bloco na rua…”, no qual os jovens compositores Gustavo Galo, Juliano Gauche e Tatá Aeroplano homenageiam o músico Sérgio Sampaio, tocando a íntegra do disco de mesmo nome, também de 1973, e “Do silêncio ao grito! Música popular brasileira x ditadura militar”, no qual compositores e intérpretes são convidados para atualizar o contexto da canção de protesto e relembrar músicas que se tornaram hinos da resistência contra o regime militar. O primeiro será exibido às 22h30 de hoje, dia 25, e o segundo vai ao ar no domingo, no mesmo horário.

A série Conhecendo Museus, que percorre os principais museus do país, inicia nova temporada e para marcar a estreia, a TV Brasil apresenta um especial no sábado, dia 26, às 15h, que mostra a edição do Festival Europalia que ocorreu na Bélgica em 2011 e foi dedicada ao Brasil. O Festival acontece bienalmente e a cada edição homenageia um país. O Brasil foi o terceiro país fora da Europa a ter sua arte celebrada.

Outra estreia também marca esse sábado: a série C do Campeonato Brasileiro de Futebol começa a ser transmitida. Nesta primeira fase, 18 jogos serão exibidos aos sábados e domingos pela emissora. Ao todo são 20 times de 11 estados brasileiros disputando vagas na série B e o título de campeão. O público poderá acompanhar os jogos a partir das 18h30, com narração de Carlos Borges, apresentação de Alberto Léo e comentários de Marcio Guedes e Waldyr Luis. O primeiro jogo será entre os times Botafogo (PB) e Treze (PB). Já no domingo, dia 27 de abril, a partida será entre os times paulistas São Caetano e Guarani.

Gustavo de Lacerda

Após o jogo de domingo, o destaque é para os especiais da TV UFSC. São dois documentários que estreiam na programação a partir das 21h: O primeiro é Ganchos, realizado por Tatiana Kviatkoski, que mostra a vida de pescadores da Ilha de Santa Catarina, suas histórias pessoais e o amor que sentem desde criança pela profissão tradicional. O segundo documentário, sobre Gustavo de Lacerda, foi produzido por Camila Paschoal, Estephani Zavarise, Marcela Campos e Paula Medeiros, e mostra a trajetória do jornalista original de Desterro, atual Florianópolis, que viveu no Rio de Janeiro, onde fundou a Associação Brasileira da Imprensa (ABI), em 1908, e defendeu a melhoria das condições de trabalho de jornalistas e a união da classe. Lacerda morreu em 1909, mas deixou um legado que perdura até hoje.

Para acompanhar os programas da TV UFSC, sintonize o canal 15 da NET Florianópolis ou o Canal Aberto 63.1 Digital. A programação completa pode ser conferida nos sites www.tv.ufsc.br e www.tvbrasil.ebc.com.br. Assista também aos boletins de notícias no www.youtube.com/tvufsc.

Por Marília Quezado/Estagiária/TV UFSC

Colaboração: Giovana Tiziani/TV Brasil

Segundo Rosana,  este ano os alunos foram além do projeto e produziram imagens

Nesta quarta-feira, dia 08/8, às 19h, no Teatro da UFSC, o Departamento Artístico Cultural (DAC), da Secretaria de Cultura da UFSC, apresenta os trabalhos produzidos pelos alunos da Oficina de Formação do Olhar para a Realização de Documentários. Será uma hora de projeção de 15 trabalhos, seguidos de debate e troca de experiências. O evento é gratuito e aberto ao público.

A oficina integra o projeto Cursos e Oficinas Livres de Arte do DAC, oferecido semestralmente à comunidade. A oficina de documentário, concentrada em julho, foi ministrada pela profissional Rosana Cacciatore. Saiba mais sobre a oficina e a ministrante no link Cursos e Oficinas de Arte no site www.dac.ufsc.br

Veja a seguir uma breve entrevista sobre a oficina:

Qual a diferença entre a oficina do ano passado e a deste ano?
Rosana: Dentro das etapas de uma produção documental, na do ano passado trabalhamos até a fase de preparação de projeto para realização de um documentário. Neste ano os alunos foram além do projeto e produziram imagens. A ideia era que produzissem, que colocassem a mão na massa. Não estávamos preocupados com o suporte da captação, cada um fez o seu ‘pequeno’ documentário do início ao fim, ou seja, captaram imagens com equipamento que dispunham. Tivemos captação de imagens desde celular a câmeras mais sofisticadas de alta resolução, e também eles mesmos editaram, ou seja, finalizaram, a partir de um programa de edição de simples operação.

O que será apresentado nesta quarta-feira?
Rosana: Juntamos todos os trabalhos, cerca de 15 documentos de aproximadamente 5 minutos cada um. O resultado é uma diversidade de imagens e de olhares. Os temas são os mais diversos, do mais cotidiano, como a rua em que se mora, à polêmica transformação da reserva do arvoredo em parque.

Como os alunos foram orientados para produzir os seus documentários?
Rosana: Além de passarmos uma semana vendo e analisando imagens, produções documentais de diversos períodos e lugares, a ideia básica foi desmistificar a forma clássica de produção de documentário. Todos podemos fazer documentários, encontrar uma linguagem própria, simples que seja, mas sensível à realidade que nos cerca.

Como foi a participação dos alunos?
Rosana: Foi bastante interessante e motivadora essa experiência. O grupo era bem diversificado, de alunos de pós-graduação a pessoas sem nenhum envolvimento com a academia. As aulas foram à noite, em dias de muito frio e chuva, e os alunos estavam todos lá. Fiquei muito satisfeita. O importante dessa proposta é habilitá-los à expressão cinematográfica, de terem a experiência com a linguagem. Apropriar-se de uma linguagem é um gesto político. É sair da passividade da recepção infinita de imagens que se vive hoje para uma posição ativa de produção de imagem.

Serviço:
O QUÊ: Sessão de Documentários de Oficina de Arte do DAC
QUANDO: Dia 8 de agosto de 2012, quarta-feira, às 19h
ONDE: Teatro da UFSC, ao lado da Igrejinha. Praça Santos Dumont, Trindade,
Florianópolis-SC
QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade.
Visite www.dac.ufsc.br

Fonte: [CW] DAC: SECULT: UFSC, com entrevista realizada por Clóvis Werner