Sistema colaborativo para mapear capivaras em cidades vence UFSC Startup Mentoring

18/07/2025 15:57

Equipes da Jornada Level Up. Ao centro, Guilherme Fonseca, líder da Capyloc; abaixo, professor Mauro Junior.
Foto: Divulgação/LevelUp/UFSC

A equipe Capyloc venceu a final do Sinova UFSC Startup Mentoring – Ciclo 2025/1, apresentando um projeto voltado ao mapeamento de capivaras em áreas urbanas. O objetivo é buscar reduzir riscos relacionados à febre maculosa, doença transmitida pelo carrapato-estrela, encontrado nos animais. A final do Sinova UFSC Startup Mentoring foi promovida em 11 de julho, no auditório do Sebrae Hub, em Florianópolis. As equipes All Vite e Blocktrace alcançaram o segundo e o terceiro lugar, respectivamente.

Todas as equipes conquistaram medalhas, day use na Miditec CIA Sapiens, kit de produtos e mentoria coletiva da Associação Catarinente de Tecnologia (ACATE), mentoria e universo Sapienza, mentoria Sinova e kit de produtos, ingressos para o Startup Summit e Summit Delas, gravação em estudo para material digital da startup e mentoria em branding pela TXM. O primeiro lugar garantiu o troféu da edição e ingresso para o Startup Summit.

A equipe Capyloc é oriunda da Jornada Level Up, programa de fomento à educação empreendedora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). A solução da Capyloc propõe um sistema de monitoramento inteligente, com mapas de risco, alertas e relatórios estratégicos, voltados para prefeituras e órgãos ambientais. A iniciativa chamou a atenção dos jurados por seu potencial de impacto direto na saúde pública e bem-estar dos cidadãos, especialmente em regiões como Florianópolis.

A Capyloc também aposta no engajamento comunitário por meio de ferramentas gamificadas, como os CapyPoints, que recompensam cidadãos por reportarem avistamentos de animais. O projeto já despertou interesse de iniciativas como o Projeto CAPI – Capivaras na Ilha, e de órgãos como a Fundação Municipal do Meio Ambiente de Florianópolis (Floram).

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O que fazer em caso de ocorrências com capivaras na UFSC?

14/11/2023 16:54

A Coordenadoria de Gestão Ambiental da Universidade Federal de Santa Catarina emitiu um alerta sobre avistamentos de capivaras na instituição. Estas ocorrências estão relacionadas à “expansão das áreas urbanas com consequente alteração dos ambientes naturais, atrelado ao fato de que esses animais encontram nas cidades alimento e refúgio de seus predadores naturais.”, informa o ofício da Gestão Ambiental.

Em caso de ocorrências relativas à presença de capivaras na UFSC, a orientação da Coordenadoria é manter a distância e não manusear estes animais, tendo em vista que, apesar de mansos, podem se sentir ameaçados e ocasionar acidentes. Desta forma, evita-se também o contato direto e possível transmissão de carrapatos vetores da febre maculosa.

Em casos de avistamento de um animal silvestre em ambientes fechados (como dentro de edificações), doente, morto, com ferimento notoriamente grave, em estresse, oferecendo algum tipo evidente de risco e nas dependências da UFSC, deve-se prioritariamente:

* Manter o espaço aberto para afugentamento do animal;
* Entrar em contato com a Polícia Militar Ambiental: (48) 3665-4770 ou (48) 3665-4906;
* Entrar em contato com o IMA, pelo whatsApp (48) 3665-4650;
* Entrar em contato com a Coordenadoria de Gestão Ambiental da UFSC (3721-4202).
Em Florianópolis também é possível entrar em contato com a Guarda Municipal Ambiental, pelo telefone 153.

Em virtude dos riscos de febre maculosa brasileira provocada pela bactéria do gênero Rickettsia e transmitida pelo carrapato-estrela, a Coordenadoria de Gestão Ambiental faz as seguintes recomendações para o uso de barreiras físicas quando há exposição a áreas de possível ocorrência de carrapato, tais como:

* Usar roupas claras e com mangas compridas, para facilitar a visualização de carrapatos;
* Usar calças compridas, inserindo a parte inferior por dentro de botas, preferencialmente de cano longo e vedadas com fita adesiva;
* Usar repelentes eficientes contra carrapatos;
* Examinar o próprio corpo a cada três horas, a fim de verificar a presença de carrapatos. Quanto mais rápido forem retirados, menor a chance de infecção.

 

 

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