Fortaleza de Ratones, em Florianópolis, deve reabrir em novembro após obras no trapiche de acesso
De acordo com Juan Airton Santos, coordenador da CFISC/SeCArtE, os serviços de manutenção do trapiche devem ser concluídos até a próxima sexta-feira, 31 outubro. Após a obra, uma equipe do Departamento de Projetos de Arquitetura e Engenharia (DPAE/UFSC) fará a fiscalização e a liberação do equipamento para uso.
Conforme Rodolfo Pimenta, servidor que auxiliou no processo de restauração do trapiche, a estrutura já apresentava danos e o fechamento à visitação pública se tornou necessário após uma embarcação colidir com o local na virada do ano. Assim, a Fortaleza de Santo Antônio de Ratones foi fechada em 1º de janeiro. “O trapiche já tinha problemas estruturais e, após o impacto, optamos pelo fechamento imediato para garantir a segurança dos visitantes”, explicou.
A reforma está sendo executada pela empresa Três Fronteiras, responsável pelos passeios de catamarã até a fortaleza. O trabalho foi formalizado por meio do programa Doações.Gov, garantindo que a intervenção ocorra sem custos para a UFSC.
Atualmente, três profissionais estão envolvidos diretamente nas obras, que incluem a troca completa das madeiras da base e da estrutura superior, além do reforço dos pilares. Um novo guarda-corpo também será instalado para aumentar a segurança no embarque e desembarque de visitantes.
As condições climáticas e a variação das marés causaram atrasos. “Alguns dias o trabalho precisa ser interrompido porque a maré alta impede o acesso por baixo da estrutura”, relata Rodolfo.
A fortaleza
Símbolo da arquitetura militar do século XVIII, a fortaleza é um atrativo turístico e histórico da baía norte, em Florianópolis. Nas temporadas de verão passadas, o monumento chegou a receber cerca de 12 mil pessoas em três meses, conforme o site da CFISC/SeCArtE.
Construída a partir de 1740 pelo brigadeiro José da Silva Paes, integra o chamado Triângulo de Fogo, junto com as fortalezas de Santa Cruz de Anhatomirim e São José da Ponta Grossa.
Tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) em 1938, a fortaleza abriga edificações como o Quartel da Tropa, o Paiol da Pólvora, a Casa do Comandante, que guardam séculos de história militar e social da região.
Rosângela Matos | agecom@contato.ufsc.br
Estagiária da Agecom | UFSC






























