Professora da UFSC integra Câmara para assessorar Governo Federal sobre mudança do clima

29/05/2025 15:53
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A professora da UFSC, Regina Rodrigues, participa da primeira reunião virtual da Câmara de Assessoramento Científico do Comitê Interministerial sobre Mudança do Clima (CIM) do Governo Federal. (Foto: Divulgação/MCTI)

A professora do Departamento de Oceanografia da UFSC Regina Rodrigues participou da primeira reunião da Câmara de Assessoramento Científico, criada no âmbito do Comitê Interministerial sobre Mudança do Clima (CIM) do Governo Federal, realizada nesta segunda-feira, 26 de maio. Rodrigues foi nomeada em março como uma das titulares desse grupo de especialistas, de caráter consultivo, no âmbito do CIM, a mais alta esfera na governança climática do Brasil, composta por 23 pastas ministeriais.

A notícia sobre a primeira reunião foi divulgada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, que destacou que a Câmara é formada por cientistas de diferentes áreas de conhecimento associados à agenda climática. Segundo o texto, a Câmara de Assessoramento Científico tem por objetivo subsidiar a política climática com a melhor ciência disponível. Entre as competências da instância consultiva estão a de assessorar e fornecer ao CIM dados, informações e evidências científicas para subsidiar a formulação, a implementação, o acompanhamento e a avaliação de políticas públicas sobre mudança do clima, e de propor, por meio do Subcomitê Executivo, recomendações para o aperfeiçoamento, a elaboração e a implementação de instrumentos para a agenda.

O modelo é inspirado em instâncias semelhantes instaladas em países como o Reino Unido, o Canadá e a Alemanha.

“O comitê tem como objetivo principal trazer a ciência para guiar as políticas públicas sobre as mudanças climáticas. Está iniciativa vem em um momento importantíssimo, em que estamos passando globalmente por um negacionismo científico principalmente em relação às mudanças climáticas. Nossa missão será não só acompanhar o andamento do Plano Clima e Plano de Adaptação do Governo Federal, mas também propor indicadores e correções quando necessárias. A comunidade científica celebra esta iniciativa e estou muito honrada de fazer parte deste grupo”, afirma a pesquisadora Regina Rodrigues, que já atuou em diversos comitês internacionais sobre o assunto. Rodrigues pesquisa, entre outros temas, variabilidade climática e eventos extremos, principalmente na América do Sul e Atlântico Sul, incluindo os mecanismos que podem gerar eventos extremos, como as secas, e as ondas de calor terrestres e marinhas.

Sobre a Câmara

Compõem a Câmara de Assessoramento Científico 15 membros titulares e 15 suplentes. São pesquisadores de notório saber em diferentes áreas do conhecimento conectadas à agenda climática, como biodiversidade, cidades, infraestrutura, saúde, segurança energética, alimentar e hídrica, modelagem climática e bioeconomia. Os cientistas foram selecionados a partir das indicações efetuadas, conforme previa o edital, pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Rede Brasileira de Pesquisas sobre Mudanças Climáticas Globais (Rede Clima) e Academia Brasileira de Ciências (ABC). O mandato é de dois anos, renovável por mais dois anos.

Consulte a lista completa das pessoas que integram a Câmara de Assessoramento Científico neste link.

 

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