Estudante de Sistemas de Informação representa a UFSC em evento internacional de blockchain
O estudante do curso de Graduação em Sistemas de Informação da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Josef Brüseke participou, em setembro, do Breakpoint 2024, a conferência anual organizada pela Solana Foundation, que reúne desenvolvedores, investidores e entusiastas para discutir inovações e atualizações no ecossistema da blockchain. O evento foi realizado em Singapura, onde Josef foi destacado como representante da UFSC e da Solana Superteam Brazil, após ser anunciado em julho.
Josef Brüseke é um desenvolvedor full-stack, ou seja, um profissional versátil capaz de atuar em diversas frentes da TI, utilizando diferentes linguagens de programação. Durante o evento em Singapura, ele teve a oportunidade de interagir com líderes globais do setor blockchain, ampliando seu conhecimento e sua rede de contatos. A viagem do estudante foi uma oportunidade oferecida pela Solana Foundation, parceira da UFSC na realização do MindBuilders Experience 2024.1, durante a disciplina do Departamento de Engenharia do Conhecimento “EGC5009 Geração de Ideias e Criatividade”, para o curso de Sistemas de Informação.
Nesta experiência, coordenada pelo Laboratório Engin, o estudante se destacou ao vencer um desafio que envolvia o desenvolvimento de soluções utilizando a blockchain da Solana para resolver problemas reais de maneira prática e criativa, sendo premiado pela banca de especialistas como o Top Analyst Project.
“Que experiência única estar no Breakpoint em Singapura com a Super Team Brazil—sou extremamente grato a eles por tornarem isso possível, também quero estender meus agradecimentos à Solana University. Mas principalmente ao MindBuilder Experience, organizado pela minha professora Patrícia de Sá Freire, por ter proporcionado essa oportunidade”, afirma Josef.
“No evento, não apenas aprendi mais sobre a comunidade Solana, mas eu realmente senti isso. Estive constantemente em contato com pessoas incríveis de todo o mundo, compartilhando nossas visões, projetos e muitos momentos de diversão. Isso é o que o Web3 representa: sua comunidade. Sem ela, nada seria possível. Viajar mais de 30 horas não é nada quando se participa de um evento tão incrível, em uma cidade incrível, com pessoas incríveis. Quero mais!”, complementa o estudante.
A Solana Foundation é uma organização sem fins lucrativos dedicada à promoção de soluções inovadoras no ecossistema blockchain. Segundo a professora Patricia de Sá Freire, do Departamento de Engenharia do Conhecimento da UFSC, “a parceria entre a fundação internacional e o Laboratório Engin permitiu que, ao longo do primeiro semestre de 2024, os estudantes tivessem acesso a mentores que são líderes de projetos de tecnologias de ponta no contexto da Web3, consolidando ainda mais o caráter prático e inovador dos cursos do Centro Tecnológico (CTC) da UFSC”.
As atividades semestrais envolvendo a Solana Foundation e outras organizações parceiras do Laboratório Engin são uma extensão do movimento MindBuilders Experience para a inclusão dos alunos no mundo das tecnologias emergentes inteligentes e descentralizadas, como a inteligência artificial generativa e a blockchain.
A professora explica que a metodologia vem sendo validada ao longo de oito anos em diversas situações de ensino e aprendizagem em ambientes acadêmicos e corporativos, tanto presenciais quanto remotos. “Por seus resultados, a metodologia pode ser considerada totalmente validada em seus fundamentos teóricos, em suas práticas de ensino e aprendizagem, e por seus impactos positivos na trajetória profissional e empreendedora dos alunos participantes”. Patricia planeja para 2025, que o movimento MindBuilders Experience envolva parcerias com outras disciplinas da UFSC, bem como, de outras instituições de ensino superior.
Sobre a metodologia
De acordo com Patricia de Sá Freire, a MindBuilders Experience é uma metodologia transdisciplinar de coprodução que acelera a curva de aprendizagem em tecnologias emergentes. “Cada experiência proporciona uma imersão nos módulos da Neoaprendizagem e nos ciclos intensivos dos sprints Eureka, Enhanced e Talent. Essa metodologia disruptiva foi projetada para preparar os estudantes para os desafios da era digital, desenvolvendo suas capacidades adaptativas, dinâmicas e absortivas, fundamentais para a inovação e o empreendedorismo tecnológico na nova economia descentralizada, que chamamos de Economia de Comunidades.”
Desenvolvida pela professora Patricia, em parceria com a doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Gestão do Conhecimento (PPGEGC) Graziela Grando Bresolin e os especialistas em Web3 Thiago Freire e Conrado de Sá, a metodologia está registrada no livro “Mindbuilders Experience: metodologia para neoaprendizagem de projetos tecnológicos”, disponível no site da Editora Arquétipo.