UFSC e Fundação Catarinense de Educação Especial realizam parceria para estudantes com altas habilidades

12/09/2022 11:18

Alunos em laboratório do Centro Tecnológico da UFSC. Crédito: Divulgação

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e a Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE) firmaram uma parceria voltada a estudantes com altas habilidades ou superdotação. Os alunos integram o atendimento educacional especializado, com indicadores de altas habilidades/superdotação nas áreas de Tecnologia e Computação, nos eixos cultura digital, tecnologia digital e pensamento computacional. O projeto iniciou em junho e segue até dezembro. Ao todo, serão 22 encontros realizados no Centro Tecnológico (CTC), na UFSC. Professores e graduandos de diversas áreas da Ciência da Computação são os responsáveis por ministrarem as aulas.

Para a coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação (PPGCC), Patrícia Della Méa Plentz, a essência da Ciência da Computação é diversa, plural e acolhe toda a expressão da humanidade. “Faz parte da missão do Programa de Pós- Graduação em Ciência da Computação da UFSC receber os jovens talentos do Núcleo de Atividades de Altas Habilidades/Superdotação [NAAHS] de Santa Catarina, os acolhendo, incentivando e mostrando os caminhos possíveis que essa ciência oferece”, afirma. O chefe do Departamento de Informática e Estatística (INE), Rafael de Santiago, declara que abrir as portas do Departamento para a comunidade é um grande prazer, em especial para o NAAHS. “Vejo como oportunidade importante de fomentar o interesse de nossas especialidades em jovens talentosos”, comenta.

Durante os encontros, os estudantes do NAAHS e do Polo de Altamiro Guimarães têm a oportunidade de obter novas experiências e conhecer diferentes recursos nas áreas tecnológicas, através de aulas teóricas e práticas que abordam diversos temas associados à área, como a codificação de informações, linguagens para programação de algoritimos quânticos, programação competitiva, sistemas operacionais e de tempo real e portas lógicas e circuitos.

A coordenadora do NAAHS, Andréia Panchiniak, assegura que esses tipos de ações promovem e enaltecem as habilidades dos alunos e muitas vezes permitem o despertar para outros segmentos, viabilizando diferentes conhecimentos. As famílias que estão envolvidas diretamente em todo o processo também ressaltam a importância desses tipos de parcerias e ações. “Essas experiências criam novas oportunidades para os nossos filhos, permitindo que sejam capazes de realizar inúmeras descobertas, fazem e farão diferença não só em suas vidas profissionais, como pessoais”, declara Joelma Guesser Zimmermann, mãe de um dos estudantes participantes do projeto.

O estudante Eduardo de Souza Koch reconhece que o projeto aumentou ainda mais o interesse pelo tema. “Essa área já me despertava interesse há algum tempo. Inclusive, pessoas ao meu redor, vendo a facilidade que tenho no ramo tecnológico, sempre comentam que pode ser uma grande possibilidade. Mas, por nunca ter tido o conhecimento devido, sempre fiquei na dúvida”, discorre. “Hoje, com a participação nesses encontros, consigo perceber que de fato é uma área que muito me interessa e me sinto realizado grato pela oportunidade que estou tendo”, finaliza. 

Com informações de Carolina Madeira, professora assessora AEE AH/SD

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