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Encontro teve o objetivo de discutir formas de cooperação na área de Engenharia Aeroespacial. Foto: divulgação

Na última quinta-feira, 25 de junho, autoridades em políticas espaciais do Brasil estiveram na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) para discutir formas de cooperação com representantes do Centro de Convergência de Santa Catarina em Tecnologia Aeroespacial (SC2C.Aero). Criado em 2017 com auxílio financeiro da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc), o Centro é coordenado pela UFSC e pela Fundação Centros de Referência em Tecnologias Inovadoras (Certi) e trabalha com o objetivo de expandir a cooperação internacional entre o Brasil e outros países no campo das tecnologias aeroespaciais e atrair investimentos públicos e privados do setor para Santa Catarina.

“Nós temos sinergias fortes que tem de ser desenvolvidas”, disse o diretor de Política Espacial e Investimentos Estratégicos da Agência Espacial Brasileira (AEB), Cristiano Augusto Trein. Para ele, “é gratificante ver que aquilo que estamos construindo enquanto política pública já está acontecendo aqui, em Santa Catarina”. Trein e o presidente da Frente Parlamentar Mista para o Programa Espacial Brasileiro, deputado federal Daniel Freitas (PSL-SC), foram os principais convidados da reunião conduzida por Amir Antonio Martins Oliveira Júnior, membro do comitê executivo do SC2C.Aero e professor do Departamento de Engenharia Mecânica da UFSC (EMC). 

O docente falou sobre as origens do SC2C.Aero, seus parceiros, os dois workshops já promovidos e os planos para o futuro. “Nossas metas de médio e longo prazos são desenvolver os demonstradores de tecnologias para o setor aeroespacial e que as tecnologias demonstradas (soluções e sistemas prototipados) não permaneçam no setor aeroespacial, para onde foram desenvolvidas, mas que ‘transbordem’ para outros setores, como agronegócio, energia, mineração e mobilidade,” explicou.

O mesmo desejo foi expresso por Trein, que acrescentou: “Fica a manifestação de interesse muito forte de voltar [à UFSC] e trazer o próprio presidente da Agência e outros colegas, para conhecermos os laboratórios e construirmos a aproximação da universidade com as empresas, já focando nessa questão do business, para viabilizar o desenvolvimento e fazer a tecnologia chegar no cidadão”.

Freitas havia tomado a iniciativa de criar a Frente em fevereiro passado com o objetivo de fortalecer e defender os interesses do setor espacial no âmbito do território nacional. Em junho, veio conhecer detalhes sobre o Centro de Convergência num encontro – organizado em salas distintas para evitar aglomeração – nas dependências da Certi. 

Representantes da UFSC, da Fundação Certi e do SC2C.Aero participaram da reunião por videoconferência. Foto: divulgação

Houve apresentações sobre a Certi por parte de Eduardo Rezende, da área de Desenvolvimento de Negócios da fundação; e de Manuel Steidle, diretor de Tecnologia. Também da Certi, fizeram exposições, remotamente, Laércio Aniceto Silva, superintendente Comercial, e Gabriel Marques, da área de projetos nos setores Aeroespacial e Defesa. Ainda por videoconferência participaram os seguintes professores do EMC: Sergio Gargioni, chefe do departamento, Victor Juliano De Negri, coordenador do SC2C.Aero e do Laboratório de Sistemas Hidráulicos e Pneumáticos (Laship); Julio Cordioli, do Laboratório de Vibrações e Acústica (LVA); e Marcia Mantelli, coordenadora do Laboratório de Tubos de Calor (LabTucal). Outros que participaram remotamente foram o professor Eduardo Bezerra, coordenador do Laboratório de Pesquisa em Tecnologia Espacial (SpaceLab) no Departamento de Engenharia Elétrica e Eletrônica da UFSC, e o doutorando em Engenharia Mecânica Edemar Morsch, membro da equipe administrativa do SC2C.Aero.
Com informações da Equipe de Divulgação EMC/UFSC.