Espaço Cultural Gênero e Diversidades da UFSC recebe a performance Joana Apocalíptica

21/11/2018 09:49

O Espaço Cultural Gênero e Diversidades – IEG (ECGD) irá receber Joana Apocalíptica, primeiro solo de uma montagem cênica triádica, inspirada em três arquétipos femininos defendidos pela atuante Luciana Lyra, com dramaturgia de Ricardo Inhan e da própria Luciana. O evento ocorre na sexta-feira, 23 de novembro, e será seguido de debate e a participação dá direito a certificados. 

A apresentação inicia às 19h30, no Espaço Cultural Gênero e Diversidades, na UFSC, na rua Desembargador Vítor Lima, 55, e será seguida de debate. Os ingressos são gratuitos, mediante nome na lista de presença (50 lugares), por meio do link.

Sinopse: Joana Apocalíptica é o primeiro solo de uma montagem cênica triádica, inspirada em três arquétipos femininos defendidos pela atuante Luciana Lyra, com dramaturgia de Ricardo Inhan e da própria Luciana. Joana é aqui corporificada na imagem de uma noiva, camponesa de um vilarejo de um interior qualquer, uma mulher que, calada, decide por si só negar a ideia de matrimônio e partir para a estrada, a guerra. A partir desse disparo, somos levados a construir facetas de várias mulheres, contemporâneas, guerreiras, que, assim como Joana, são ordenadas e levadas a um obstáculo maior: A batalha contra a violência de gênero e o patriarcado.

Serviço

Onde: Espaço Cultural Gênero e Diversidades – IEG (ECGD), Ru Des. Vítor Lima, 55 – Trindade, na UFSC.

Quando: 23 de novembro.

Horário: 19h30.

Artista: Luciana Lyra

Texto: Luciana Lyra e Ricardo Inhan

Duração: 30 min + Debate (máximo 2 horas)

Produção: UNALUNA e MOTIM

Co-produção: Luane Pedroso de Oliveira, Franciele Machado de Aguiar (Franciele Aguiar) e Regina Celia da Silva.

Apoio: Ceart/UDESC, ECGD/IEG e SeCArte/UFSC

Classificação: 16 anos

Artista: Luciana Lyra – Artista-pesquisadora, professora do Instituto de Artes da UERJ. Luciana Lyra nasceu em Recife-PE, é atriz, encenadora, diretora, dramaturga e escritora. Professora efetiva do Departamento de Ensino da Arte e Cultura Popular e da Pós-Graduação em Artes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro(IA/UERJ). Docente colaboradora dos programas de pós-graduação em Teatro da UDESC e pós-graduação em Artes Cênicas da UFRN. Fundadora do estúdio de investigação, UNALUNA – Pesquisa e Criação em Arte, de São Paulo, e pesquisadora líder do grupo de pesquisa MOTIM – Mito, Rito e Cartografias Femininas nas Artes (CNPq). Sites: www.unaluna.art.br e www.lucianalyra.com.br.

Mediadora: Camila Durães (Cacá Aiyra Safi) – Artista, violoncelista, pesquisadora e educadora. Camila Durães atua como musicista independente – intérprete e improvisadora – dedicando-se principalmente ao repertório de música brasileira contemporânea/ nova/ experimental/ atual e de arte sonora. Têm desenvolvido pesquisas interdisciplinares em música, gênero, feminismos e etno-musico-logia(s) no doutoramento em andamento que ela desenvolve no PPGICH – Programa de Pós-graduação em Ciências Humanas da UFSC.

Debatedoras

Maria de Lourdes Alves Borges (Maria Borges) – Graduada em Física pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1984), mestrado em Filosofia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1990) e doutorado em Filosofia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1996). Atualmente é Professora Titular da Universidade Federal de Santa Catarina. Fez pós-doutorado na University of Pennsylvania (1999), na Humboldt Universität (2006) e na Columbia University (2014).Tem experiência na área de Filosofia, atuando principalmente nos seguintes temas: Kant, Hegel, ética, emoções e filosofia feminista. Publicou “What can Kant teach us about emotions” no The Journal of Philosophy e “Physiology and the Controlling of Affects in Kant?s Philosophy” no Kantian Review, além de vários livros e artigos sobre Kant, Hegel, ética, emoções e filosofia feminista É autora dos livros História e Metafísica em Hegel, Amor, Tudo o que você precisa saber sobre Ética, Atualidade de Hegel, Body and Justice, Razão e Emoção em Kant e organizadora do livro Filosofia:machsimos e feminismos, entre outros. Foi coordenadora da pós-graduação em Filosofia /UFSC . Atualmente é Secretária de Cultura e Arte da UFSC e presidente da Sociedade Kant Brasileira.

Maria Brigida de Miranda (Maria Miranda) – Graduada em Licenciatura em Educacao Artistica pela Universidade de Brasília (1993), Mestre (Master of Arts) pela University of Exeter (1995) e Doctor of Philosophy na área de teoria e prática teatral pela La Trobe University (2004). Professora adjunta da Universidade do Estado de Santa Catarina nas áreas de interpretação e direção teatral. Professora do Programa de Posgraduação em Teatro desde 2008, pesquisa e orienta dissertações e teses nas áreas de prática teatral, arte e gênero, teatro feminista, sistemas de treinamento de atores, práticas marcias e meditativas para atores. Autora do livro Playful Training: Towards Capoeira in the Physical Training of Actors (2010) publicado internacionalmente pela Lambert Academic Publisher em 2010. Atriz, diretora e preparadora de atores com trabalhos em teatro Retrato de Augustine (2010); Histórias do Corpo (Australia 2012); Urano quer Mudar (2013); e cinema Malabares (2009); Do que te lembras Maria? (2014). Editora da Revista de Estudos em Artes Cênicas URDIMENTO (PPGT/UDESC).

 

Tags: Joana ApocalípticaUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina