Vestibular UFSC 2015: primeiro dia com expectativa e torcida
Unisul, UFPR, PUC, UP… a estudante curitibana Julia Feriato Corvetto tratou de fazer o máximo de vestibulares que podia para aumentar suas chances de conseguir uma vaga no curso de Medicina. Mas desde que chegou a Florianópolis pela primeira vez, um dia antes do início do Vestibular da UFSC, já começa a indicar uma certa inclinação para sua escolha: “Eu gostei bastante da cidade, agora quero muito passar aqui”, adianta. |
Logo no seu primeiro dia de Vestibular na UFSC, enquanto terminava de repassar o conteúdo, o candidato Pietro de Carvalho, de Porto Alegre, ganhou uma das companhias mais queridas da Universidade: um UFSCão. “Tomara que dê sorte”, diz. Mas ele não se apoia só na sorte para conseguir uma vaga no curso de Administração: conta que estudou com cuidado as provas anteriores da UFSC. |
Lucas Vieira Barbosa entra em campo confiante no Vestibular para Educação Física, tanto que decidiu só prestar para a UFSC. É a primeira vez que faz o concurso e escolheu uma camisa do Figueirense como unifome para a estreia. “Sempre é uma força a mais, é claro que ajuda”, garante o vestibulando, natural de Florianópolis. |
“Coração de mãe é assim, né? Este ano ela está mais tranquila, mas eu continuo nervosa como nas outras vezes”, explica Neide Murakami. Ela veio de Mogi das Cruzes acompanhar a filha Giulie, que tenta pela terceira vez o Vestibular para Medicina na UFSC. “Ela fez também em outras universidades, mas a primeira opção é aqui. Não só pelo ensino, mas também porque abre muitas portas, com estágios no exterior e outras oportunidades”, observa. |
Depois de as filhas entrarem nas salas para as provas, Ivarli Alf, de Foz do Iguaçu, e Solange Rodrigues de Freitas, de Curitiba, acharam uma sombra para descansar. A filha de Ivarli, Flaviana, é surda e faz o Vestibular para Letras-Libras. “Ela já passou em Toledo, no Paraná, então está mais tranquila”, diz. A filha de Solange, Isabelle, está mais nervosa. Ela tem ceratocone, uma doença no olho em que a córnea se torna mais fina e sua curvatura fica em formato mais cônico, prejudicando a visão. Para chegar mais relaxada à prova, em que tenta uma vaga em Medicina, aproveitou a manhã ensolarada do sábado e tomou um banho de mar. |
Fabio Bianchini/Jornalista da Agecom/DGC/UFSC
fabio.bianchini@ufsc.br
Fotos: Pipo Quint/Agecom/DGC/UFSC