Evento sobre aumento dos desastres socionaturais traz professor chileno à UFSC

23/09/2013 15:32

Os professores Magaly Mendonça e Hugo Romero Aravena no LabClima. Foto: Wagner Behr/Agecom/UFSC

O professor chileno Hugo Romero Aravena esteve no Laboratório de Climatologia Aplicada (LabClima) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), nesta segunda-feira, para a organização do I Seminário Internacional de Investigações sobre Vulnerabilidade dos Desastres Socionaturais (SIIVDS), que será realizado de 20 a 22 de novembro, no Auditório da Reitoria.  Aravena é investigador responsável do Núcleo Milenio Civdes – Centro de Investigación Vulnerabilidades y Desastres Socionaturales. O SIIVDS é promovido pelo LabClima, sob a coordenação da professora Magaly Mendonça, do Departamento de Geociências (GCN) da Universidade. 

O objetivo do Seminário é estabelecer uma rede latino-americana de Metanálise Científico dos Desastres Socionaturais (Mecides) – cuja fundação foi desenvolvida por pesquisadores do Civdes da Universidade do Chile, da Universidade da Costa Rica e da UFSC – e ampliá-la, mediante a formação de parcerias com outros países da América Latina.

Cientistas sociais estarão reunidos para análise das causas naturais, sociais, culturais, políticas e econômicas que explicam o aumento da frequência e relevância dos desastres socionaturais. Os especialistas promoverão investigações comparativas, por meio do relato de experiências, por exemplo, que forneçam conhecimentos válidos para a formulação de políticas públicas na região. E também encontrar soluções para o que deve ser feito na prevenção de desastres no futuro – tendo em vista de que é um processo de longo prazo e de diversas fases, como preparação e planejamento.

Segundo o pesquisador Hugo Romero, o Seminário tem como um dos focos discutir outros aspectos referentes aos desastres naturais, não somente físicos, mas relacionados às comunidades atingidas, de forma a mobilizar a sociedade e o governo, para que tomem atitudes proativas. Ou seja, não somente conscientizar, reeducar ou modificar a cultura da população por meio de investimentos sociais nas escolas e universidades, por exemplo – quanto à prevenção e à difusão de informações e pesquisas sobre os desastres e suas consequências – mas também alertá-los e fazê-los compreender, de que esta é uma problemática de responsabilidade social, que deve ser assumida e priorizada. Hugo Romero disse, ainda, que “é preciso harmonizar a sociedade com a natureza, não somente pensar em construção”.

Confira a programação do I SIIVDS.

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Mais informações:

Magaly Mendonça: (48) 3721-8815 (LabClima); (48) 9918-5866; magaly@cfh.ufsc.br ou clima@cfh.ufsc.br.

Anaíra Sarmento/ Estagiária de Jornalismo da Agecom/ UFSC
anairasmsarmento@gmail.com

 

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