Documentário apresenta a vitoriosa carreira do jogador catarinense Lico
Jogador de futebol catarinense mais vitorioso da história, o imbitubense Antônio Nunes, o Lico, em 12 anos como profissional detém um impressionante número de títulos. Um Campeonato Mundial Interclubes, uma Libertadores da América, três Campeonatos Brasileiros, três Campeonatos Catarinenses, um Campeonato Carioca, três Taças Guanabara e uma Taça Rio, além de ter conquistado torneios internacionais como o Ramón de Carranza e o Cidade de Santander. Lico é considerado por muitos especialistas um jogador completo, que marcou história no América de Joinville, Figueirense, Avaí, Joinville, com breves passagens por Grêmio e Marcílio Dias, mas principalmente na formação do Flamengo do início dos anos de 1980, composta por Raul Plassmann, Leandro, Marinho, Mozer, Júnior, Andrade, Adílio, Zico, Lico, Nunes e Tita.
A Travessia de um Sabiá traz a história do ex-jogador e mostra sua carreira, desde seu primeiro time, ainda amador na cidade de Imbituba, até o término de sua trajetória. Hoje, Antônio Nunes é aposentado e trabalha com escolinha de futebol em Imbituba, onde vive com a família. Este resgate histórico traz depoimentos de Zico, Andrade, Paulo César Carpeggiane, Balduíno, Orivaldo, Fontan, Luís Everton, Lauro Búrigo, Roberto Alves, Maceió, Hélio Costa, Fernando Linhares, entre outros nomes. O vídeo ainda traz imagens raras de jogos de Lico com a camisa do Flamengo, cedidas pelo lageano Fábio Gustavo Ramos, que possui vasto acervo sobre o clube carioca. Produzido em 2010, o documentário foi o Trabalho de Conclusão de Curso dos acadêmicos Cleber Latrônico Felipe e Fábio de Sousa Lima, sob orientação de Paulo Scarduelli e Regina Zandomênico. Assista no domingo às 21h.
Ainda no domingo não perca mais duas edições do programa Canal Memória. Às 13 horas assista a edição sobre o Grupo de Cinema Universitário (GUCA), responsável pelos primeiros curta-metragens de ficção em Santa Catarina e que vai completar 45 anos em novembro. O GUCA reuniu-se a partir de fins da década de 1960 para produzir vídeos em 16mm nas cidades de Florianópolis e de São José. O grupo tinha por referência a poesia concreta dos irmãos Campos, de Décio Pignatari e todo um repertório visual fornecido por este movimento. Esses jovens produziam filmes de ficção e documentário em plena ditadura militar brasileira, questionando a ordem social, a política e os comportamentos vigentes, resultando numa poética fílmica singular. Dentre os filmes por eles realizados, encontra-se Novelo (1968), No Elevador e Nau Fantasma.
Na segunda edição do Canal Memória, às 15 horas, confira mais sobre a vida do mascate italiano José Julianelli. Nascido em 1883 na cidade de São Constantino di Rivoli, na Itália, veio para o Rio de Janeiro como vendedor ambulante. Por ser um homem múltiplo, também assumiu muitas profissões como dono de circo, ilusionista, sapateiro, cinegrafista, exibidor de filmes, motorista, dono de empresa de ônibus e frete, dono de olaria, químico, fabricante de remédios, entre outras. Mas o que o tornou um homem extremamente popular em vida e o eternizou depois de sua morte, foi o cinema.
Antes, no sábado, acompanhe o documentário A Pandorga, produzido em 1999 por Isabella Neves Hoffmann, como Trabalho de Conclusão de Curso de Jornalismo. O vídeo será exibido às 10h30 e apresenta fragmentos da realidade de meninos e meninas que vivem nas ruas de Florianópolis. Às 14h, não perca o clássico do cinema A Greve, produzido pelo cineasta Sergei Eisenstein em 1924. O drama recria a greve dos trabalhadores de uma fábrica de Moscou em 1912, mostrando o conflito entre operários e a polícia na época da Rússia czarista.
Plano Diretor no UFSC Entrevista
Assim como outros centros urbanos, Florianópolis sofre os males do atual século no que se refere à mobilidade urbana, habitação, conservação de recursos e paisagens naturais e preservação de patrimônios históricos. Na busca por soluções que se adequem às características da Ilha de Santa Catarina, o atual Secretário Municipal de Meio Ambiente e Planejamento Urbano, Dalmo Vieira Filho, trouxe, em setembro de 2012, à discussão o Plano Diretor Participativo de Florianópolis. O UFSC Entrevista desta segunda-feira, 15, às 20 horas, recebe o Secretário para explicar quais são as implicações do Plano Diretor, de quais formas ele tem contado com a participação da população e quais são os projetos futuros para a cidade.
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Dayane Ros/Estagiária de Jornalismo/TV UFSC