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Em homenagem às duas décadas da primeira ouvidoria universitária brasileira, na Universidade Federal do Espirito Santo (1992), foi lançado o livro Ouvidoria Universitária no Brasil: vinte anos de experiência. Organizado por Andréa Fava, Ana Cláudia de Almeida, Arnaldo Podestá Júnior e Fátima Vilanova, o livro traz uma coletânea de textos escritos por profissionais diretamente ligados ao tema, além de artigos assinados pela reitora da UFSC, Roselane Neckel, pelo ex-reitores Álvaro Prata e Rodolfo Joaquim Pinto da Luz – este responsável por implantar a Ouvidoria na UFSC, em 1996. Em seus textos, eles destacam a importância do órgão para a comunidade universitária.

Arnaldo Podestá Júnior, ouvidor da UFSC e um dos organizadores do livro. Foto: Gabriela Dequech/AI/UFSC

Arnaldo Podestá Júnior, ouvidor da UFSC, diz que a obra deve servir como ferramenta de apoio, disseminando conhecimentos aos interessados na área. Presidente do Fórum Nacional de Ouvidores Universitários, Carmem Lúcia de Araújo Calado destaca no prefácio do livro que ainda há carência de literatura especializada nesse campo e comemora a chegada de uma coletânea “sobre o trabalho, a vivência, as experiências de colegas que já atuaram como ouvidores, bem como dos que estão no dia a dia de uma ouvidoria universitária”.

Os estudos sobre a viabilidade da implantação do órgão na UFSC iniciaram em 1984, quando o então reitor Rodolfo Joaquim Pinto da Luz encaminhou uma proposta ao Conselho Universitário. Na época, não existiam dados suficientes para esclarecer quais seriam as funções de uma ouvidoria universitária e o processo foi arquivado. Por coincidência, a primeira pessoa a dar um parecer positivo nesse período foi Willibaldo José Neckel, pai da atual reitora.