Cônsul americano faz visita de cortesia e palestra na UFSC
Cônsul William Popp em visita a UFSC
O cônsul geral em exercício dos Estados Unidos no Brasil, William Popp, faz nesta quinta-feira, dia 15, uma visita de cortesia à Universidade Federal de Santa Catarina, aproveitando para realizar uma palestra durante a 2ª. Semana Acadêmica de Relações Internacionais. Ele foi recebido, no período da manhã, pelo vice-reitor Carlos Alberto Justo da Silva e pelo secretário de Relações Institucionais e Internacionais da UFSC, Enio Luiz Pedrotti, que destacou como saldo do encontro uma aproximação que deverá facilitar a ida de estudantes catarinenses, através de bolsas, para universidades americanas, dentro do programa Ciências sem Fronteiras, estabelecido durante a visita do presidente Barack Obama ao Brasil, em março deste ano.
De acordo com Pedrotti, essa nova concepção de relações bilaterais entre Brasil e Estados Unidos cria uma ponte mais direta que permitirá a concessão de 75 mil bolsas para alunos brasileiros estudarem no exterior nos próximos quatro anos. De sua parte, a UFSC já lançou edital para a seleção dos primeiros 29 alunos a serem beneficiados pelo programa, e a Pró-reitoria de Pesquisa e Extensão prepara seleção semelhante utilizando recursos do CNPq. “O estreitamento de relações agilizará a concessão de vistos para esses acadêmicos”, acredita o secretário.
O cônsul William Popp colocou-se à disposição para facilitar esse processo e disse ter gostado muito da UFSC e de Florianópolis, cidade que ainda não conhecia. Ele já representou os Estados Unidos na Nicarágua, Angola, Colômbia e há mais de dois anos atua em São Paulo, no consulado americano no Brasil. “Trabalhar na área diplomática é uma forma de conhecer o mundo de maneira diferente”, afirmou.
Ele admitiu que a concessão de vistos a brasileiros que visitam seu país cresceu quase 40% este ano e informou que esta semana, em apenas um dia, foram autorizados 2.900 novos vistos em São Paulo. O cônsul considera o programa de bolsas importante porque, entre outros fatores, ajuda a reduzir o preconceito existente em diversas nações do mundo em relação aos Estados Unidos.
Fotos: Wagner Behr
Por Paulo Clóvis Schmitz/jornalista na Agecom
