Estudo EpiFloripa tem trabalho selecionado em Congresso Brasileiro de Obesidade e Síndrome Metabólica

02/05/2017 13:58

O trabalho apresentado pelo grupo de pesquisas do Estudo EpiFloripa, sobre as condições de vida e saúde da população adulta e idosa de Florianópolis, durante o Congresso Brasileiro de Obesidade e Síndrome Metabólica foi eleito entre os cinco melhores do evento. Realizado em Recife, Pernambuco, entre 20 e 22 de abril, o congresso reuniu mais de 2 mil pesquisadores da área.

Os pesquisadores, da área da saúde da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) apresentaram o trabalho: “Associação entre Síndrome Metabólica com hipovitaminose D na população adulta de Florianópolis – Estudo EpiFloripa”, que faz parte de dissertação de mestrado do Programa de Pós-Graduação em Nutrição. Os autores do estudo são Angelica Scherlowski Fassula, mestranda do Programa de Pós-Graduação em Nutrição; Marui Weber Corseuil, pós-doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva; Diego Augusto Santos Silva, professor do Departamento de Educação Física; Yara Maria Franco Moreno, professora do Programa de Pós-Graduação em Nutrição e do Departamento de Nutrição – todos da UFSC; e David Alejandro Gonzalez-Chica, professor da Universidade de Adelaide, Austrália.

A pesquisa evidenciou a associação da hipovitaminose D com o quadro de síndrome metabólica,  que é composto por três ou mais agravos à saúde, como a hipertensão arterial, o aumento da circunferência de cintura, o aumento da glicemia, o aumento de triglicerídeos e a redução de colesterol HDL.

O Estudo EpiFloripa começou em 2009, com a coleta de informações por meio de visitas domiciliares. Foram coletados dados sobre o peso, a altura, a pressão arterial e a saúde bucal de 1720 adultos entre 20 e 59 anos. Em 2012, o estudo realizou uma segunda coleta de dados, que também investigou o consumo alimentar de 1220 indivíduos. Os dados dos trabalhos apresentados no Congresso são oriundos da terceira coleta de dados, que aconteceu entre 2014 e 2015.

Durante a última coleta de dados, em torno de 720 indivíduos tiveram acesso a exames laboratoriais, que permitiram fazer o diagnóstico da Síndrome Metabólica, bem como exames de imagem que incluíram dados sobre a densidade mineral óssea, percentual de gordura corporal, e risco cardiovascular avaliado pelo nível de obstrução das artérias.

Em todas as coletas de dados buscou-se comparar perfis a informações sócio-demográficas, como idade, sexo, renda, composição familiar, acesso à educação, serviços de saúde, entre outros.

 

Com informações de Angelica Scherlowski Fassula

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