UFSC participa em Brasília de evento sobre iniciação científica

30/10/2014 16:58

Diretor do Departamento de Projetos da Pró-Reitoria de Pesquisa (Propesq) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), o professor Elias Machado representou a Universidade na “5ª Reunião de Trabalho com Pró-Reitores de Pesquisa e Coordenadores do Pibic/Pibic-Af/Pibit”, nos dias 21 e 22 de outubro, no auditório do CNPq, em Brasília. O presidente Glaucius Oliva e o diretor de Cooperação Institucional (DCOI/CNPq), Paulo Sergio Lacerda Beirão, participaram da reunião. Para Glaucius, a iniciação científica possui contribuições marcantes para o desenvolvimento nacional. “É a raiz do CNPq. Nasceu em 1951 para tentar estimular a pesquisa nas universidades e foi a primeira modalidade de bolsa que surgiu”, destacou. “E foi justamente a iniciação científica que impulsionou a pós-graduação no Brasil, que nasceu logo na sequência”, completou.

Paulo Sergio Lacerda Beirão ressaltou a importância de formar pesquisadores no Brasil. “É importante esta perspectiva de que precisamos formar pessoas com qualificação e formação capazes de desenvolver pesquisa para o nosso país”, afirmou. “Para isso, não precisamos apenas de um programa de bolsas, mas de um programa de formação”, concluiu. A iniciação científica é um modelo de pesquisa acadêmica desenvolvida por alunos de graduação nas universidades brasileiras, em diversas áreas do conhecimento. Os estudantes que se dedicam a essa atividade, por possuírem pouca ou nenhuma experiência em trabalhos de pesquisa científica, são acompanhados por orientadores.

Durante o encontro, que reuniu cerca de 300 pró-reitores de pesquisa e coordenadores de programas de iniciação científica de todo o país, foram avaliados os resultados alcançados no último ano. “A participação da UFSC foi muito importante, porque tivemos condições de relatar os avanços da iniciação científica e tecnológica na instituição, com a aprovação da resolução que consolida a sua institucionalização e garante o aumento das contrapartidas orçamentárias nas três modalidades. A troca de experiências com gestores de outras universidades e discussões com a direção do CNPq são fundamentais para o aperfeiçoamento do programa”, afirmou o professor Elias Machado.

Bolsas distribuídas – Atualmente o CNPq distribui cerca de 42 mil bolsas de iniciação científica. Destas, 64% são para o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic); 15%, para o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica no Ensino Médio (Pibic-Em); 9%, para o Programa Iniciação Científica Jr, para alunos do ensino médio, em parceria com as fundações de amparo à pesquisa dos estados; 8%, para o Programa Institucional de Iniciação Científica e Tecnológica (Pibiti); 2%, para o Programa Institucional de Iniciação Científica de Ações Afirmativas (Pibic-Af). As 654 bolsas restantes são para o Programa de Iniciação Científica e Mestrado (Picme), oferecidas aos universitários que se destacaram nas Olimpíadas de Matemática (medalhistas da OBMEP ou da OBM).

Na UFSC, o Programa Institucional de Iniciação Científica e Tecnológica distribui 815 bolsas. Destas, 728 (682 Pibic e 46 Pibiti) são para alunos de graduação, e 87, para estudantes do ensino médio vinculados a escolas de Araranguá, Florianópolis e Joinville. O PIICT é coordenado por um comitê Institucional com representantes de todas as unidades da UFSC, e é anualmente avaliado por um comitê externo, composto de pesquisadores do CNPq de diferentes áreas do conhecimento.

Para mais informações, consulte a página do PIICT em http://www.pibic.ufsc.br.

 

Com informações da Coordenação de Comunicação Social do CNPq.

Claudio Borrelli / Revisor de Textos da Agecom / DGC / UFSC

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