Silvio Almeida na UFSC: destruir a universidade é destruir possibilidades de desenvolvimento econômico para o Brasil
“Eu sou um homem negro, de pele escura, cabelo raspado, sem barba, uso óculos. Estou usando um terno bege, eu acho, não tenho certeza, com colete, uma gravata marrom, camisa branca com abotoaduras. E com o coração cheio de esperança e de alegria por aqui estar”. Assim se autodescreveu o ministro Silvio Almeida, titular da pasta dos Direitos Humanos e Cidadania (MDHC) nesta terça-feira, 1⁰ de agosto, na UFSC.
Assim como ele, todos aqueles que falaram durante o evento “Diálogos Transversais – Viver sem Limites 2”, no Auditório Garapuvu se autodescreveram – ação que promove a acessibilidade de pessoas cegas que podem então “visualizar” quem faz uso da palavra. Boa parte da audiência do ministro era formada por pessoas com deficiência, além de autoridades, e membros da comunidade universitária.
A solenidade desta terça-feira integra uma agenda do MDHC na UFSC para buscar contribuições para a elaboração do Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência “Viver sem Limite 2”, agenda já iniciada na segunda-feira com diálogos interseccionais promovidos pelo ministério com lideranças sociais e acadêmicas.
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