UFSC na Mídia: professora da UFSC fala sobre rios voadores em reportagem do Fantástico
 A professora da UFSC, Marina Hirota, do Departamento de Física, participou de uma reportagem exibida neste domingo, no Fantástico, que retrata como o degelo na cidade mais alta do mundo afeta a Amazônia. A reportagem de Sônia Bridi e Paulo Zero traz um panorama sobre questões climáticas e socioambientais, com a participação de cientistas de diferentes instituições do pais. No episódio da série ‘Terra, ainda temos Tempo’, a ciência surge para explicar transformações produzidas por atividades como o garimpo ilegal e pelo derretimento de geleiras.
A professora da UFSC, Marina Hirota, do Departamento de Física, participou de uma reportagem exibida neste domingo, no Fantástico, que retrata como o degelo na cidade mais alta do mundo afeta a Amazônia. A reportagem de Sônia Bridi e Paulo Zero traz um panorama sobre questões climáticas e socioambientais, com a participação de cientistas de diferentes instituições do pais. No episódio da série ‘Terra, ainda temos Tempo’, a ciência surge para explicar transformações produzidas por atividades como o garimpo ilegal e pelo derretimento de geleiras.
A equipe do programa esteve em Apolobamba, no Peru, em que a corrida pelo ouro em La Rinconada, a cidade mais alta do planeta, impactou o ecossistema. Com o recuo do gelo na região, a paisagem se modificou e a exploração de minerais cobriu as águas de vermelho. A reportagem percorre os movimentos das águas até chegarem ao Rio Madeira, na Amazônia. Na região brasileira, o aumento dos períodos de cheias e especialmente das secas também promove danos irreparáveis,
A professora Marina, uma das referências na área, explicou à reportagem que, sem as árvores para estocarem água com as suas raízes, elas seguem para o rio e se inicia um processo de assoreamento, acúmulo de sedimentos nos leitos. O efeito direto também pode ser a diminuição de água, ocasionando situações de seca extrema.
A professora também falou sobre os rios voadores, que são um mecanismo produzido pelas árvores a partir de um processo de evapotranspiração. “Muito do que chove na Bacia do Prata e alimenta a Usina Hidrelétrica de Itaipu vem da bacia do Rio Madeira”, explicou, reforçando que esse é um processo importante para atividades de geração de energia elétrica e também para a agropecuária.
 
        


































 
 
 
 
 
 
