UFSC ocupa vice-presidência técnica na Rede de Monitoramento Cidadão de Florianópolis
Florianópolis irá receber uma Rede de Monitoramento Cidadão para discutir a sustentabilidade da cidade. A iniciativa, que tem a vice-presidência técnica da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) na composição da Comissão Executiva, vai reunir o setor produtivo, mídia e organizações da sociedade civil para acompanhar 137 indicadores relacionados ao desenvolvimento da capital de Santa Catarina. Os principais temas de discussão serão as áreas críticas apontadas no Plano de Ação Florianópolis Sustentável, como gestão do saneamento básico, mobilidade e transporte, uso do solo e ordenamento territorial, vulnerabilidade a desastres naturais e mudança do clima, gestão pública moderna, gestão fiscal e conectividade.

Vice-Reitora Alacoque Lorenzini Erdman, na Solenidade de abertura da fundação da Rede de Monitoramento Cidadão de Florianópolis. Foto: Gil Guzzo
A cerimônia de fundação oficial da Rede de Monitoramento Cidadão de Florianópolis foi realizada no dia 24 de abril, na sede da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC) e contou com a presença da Vice-Reitora, Alacoque Lorenzini Erdman.
A rede também irá monitorar indicadores como Segurança, Educação e Saúde, entre outros. Para disseminar as informações coletadas, a organização vai criar uma plataforma online com dados para que os cidadãos possam acompanhar o desempenho de políticas públicas desenvolvidas em diversas áreas mapeada. A Rede de Monitoramento Cidadão realizará ainda uma pesquisa de opinião pública para conhecer a percepção dos habitantes sobre esses temas que impactam a qualidade de vida de Florianópolis.
Os indicadores monitorados atualmente pela rede se baseiam na metodologia do Programa Cidades Emergentes e Sustentáveis (CES), criada em 2010 com o objetivo de ajudar cidades médias e de crescimento acelerado em ações de sustentabilidade, conhecendo suas características, traçando indicadores sobre questões importantes para o seu desenvolvimento, priorizando áreas críticas, elaborando um plano de ação, financiando estudos sobre os temas prioritários e acompanhando a evolução da cidade, por meio de seus indicadores.
A rede é parte do programa Cidades Emergentes e Sustentáveis, do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que contempla também as cidades de Palmas (TO), Goiânia (GO), João Pessoa (PB), Vitória (ES) e Três Lagoas (MS). Em Florianópolis, o projeto é financiado pelo Fundo Socioambiental da Caixa, e executado pela Baobá – Práticas Sustentáveis, que mobiliza a participação social.
Com informações da Baobá Sustentabilidade.