Jornalista conhece projetos inovadores da Fundação Certi

20/09/2011 14:06
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(da esq p/ dir) Técnico da Certi Ivan Linhares, Paulo Henrique Amorim, Mário Campagnolo e Laércio Silva (diretor comercial da Certi)

Convidado pelo reitor da UFSC, Alvaro Toubes Prata, a quem encontrou na entrega do Prêmio Impar, segunda-feira à noite, na sede da Fiesc, em Florianópolis, o jornalista Paulo Henrique Amorim visitou as instalações da Certi (Fundação Centros de Referência em Tecnologias Inovadoras) na manhã desta terça, dia 20. Ali, ele conheceu as ferramentas criadas para viabilizar o programa Um Computador por Aluno, desenvolvido para o Ministério da Educação, e o dispositivo óptico que captura textos e os transforma em áudio e Braile para uso de deficientes auditivos e visuais.

O superintendente comercial da Fundação Certi, Laércio Aniceto Silva, acompanhado de sua equipe de técnicos, mostrou ao jornalista da TV Record o computador criado para ser vendido a 100 dólares e o projetor ProInfo, que vêm sendo testados para uso em salas de aula de todo o país. O sistema é interativo e, depois do piloto em cinco cidades, está sendo utilizado por 300 escolas, devendo chegar, no final do plano do MEC, a 60 milhões de alunos. Já o Portal do Aluno é voltado para estudantes de escolas públicas na faixa de 12 a 16 anos, facilitando a comunicação e a construção de conhecimento em rede, de maneira ágil e interativa.

Amorim também conheceu o desenvolvimento de um equipamento que transforma material impresso em Braille e em áudio, permitindo o acesso de deficientes a textos informativos ou literários. O protótipo apresentado utiliza uma câmera que reconhece os caracteres impressos e os “traduz” de forma a serem acessados por pessoas cegas ou surdas. Ele já foi mostrado à presidente Dilma Rousseff e deverá ser transformado em produto, com tamanho e peso compatíveis com a necessidade dos usuários, quando todos os testes forem concluídos.

Amorim com o escritor Salim Miguel

Amorim com o escritor Salim Miguel

Na sua visita à UFSC, o jornalista se encontrou com o escritor Salim Miguel, que foi seu colega nas redações das revistas da editora Bloch, nos anos 70. Quando voltou a Florianópolis, Salim já foi diretor da Editora da UFSC e aqui publicou boa parte dos 31 livros que escreveu. No encontro, Amorim mostrou interesse em receber as últimas obras do escritor, que tem lançado, em média, um título por ano.

Por Paulo Clóvis Schmitz/ Jornalista na Agecom

Fotos: Wagner Behr

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