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Com inscrições abertas para o preenchimento de 56 vagas no Vestibular Unificado 2020, o Curso de Engenharia de Aquicultura da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) forma profissionais que irão contribuir para uma produção eficiente de alimentos e derivados de origem aquática, a serviço de organizações tanto públicas quanto privadas.

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A atuação do engenheiro de Aquicultura vai desde a produção de alevinos (embrião de peixe), a engorda e o processamento até a comercialização do produto. É ele quem projeta, executa e supervisiona a criação desses animais em cativeiro, além de acompanhar o processo de conservação dos produtos.

Criado em 9 de dezembro de 1998, com início de suas atividades no primeiro semestre letivo do ano seguinte, o curso completou duas décadas de existência na UFSC em 2019. Até o início deste ano, 596 profissionais da área foram formados na instituição.

A Engenharia de Aquicultura possui sete grandes laboratórios destinados à pesquisa e à produção (piscicultura marinha, piscicultura de água doce, carcinocultura, cultivo de moluscos, algocultura, patologia e nutrição), além de duas fazendas experimentais para o cultivo de organismos aquáticos.

O curso, que tem duração de cinco anos, capacita o aluno para ter uma visão interdisciplinar do seu campo de conhecimento. Ele deverá ter competência e habilidade para trabalhar em diversas áreas nas empresas aquícolas (produção, administração ou direção) ou ser um produtor independente.

O profissional terá formação para elaborar, executar, supervisionar e avaliar planos, projetos e programas, além de dominar os conceitos da aquicultura ecológica e do desenvolvimento sustentável, conhecendo as normas e regulamentos do uso do ambiente que tenham relações com o desenvolvimento da Aquicultura.

Para isso, será necessário que o novo profissional da Engenharia de Aquicultura tenha uma sólida preparação nas ciências naturais, exatas e sociais, nas técnicas que formam a sua base, assim como nas relações interdisciplinares correspondentes. Ele deverá desempenhar-se satisfatoriamente nas áreas de política de desenvolvimento, produção, finanças, pessoal, organização e procedimentos administrativos e contábeis.

Foto: Charlotte Coneybeer /Unsplash

O profissional deverá ter conhecimento, em diferentes níveis, das seguintes áreas gerais de conhecimento: Aquicultura, Biologia e Química, Engenharias, Matemática e Física, Informática, Administração, Economia, Direito e Sociologia.

A perspectiva atual para a colocação desse profissional no mercado de trabalho é boa, pois o cultivo de diversas espécies, como peixes de água doce, camarões e moluscos marinhos (mexilhão e ostra), já é bastante comum em algumas regiões do país. O estado de Santa Catarina está entre os que se desenvolveram nesse aspecto. O profissional egresso da UFSC é o primeiro no Brasil com formação totalmente voltada para este campo.