Vestibular UFSC 2015 segundo dia: atualidade, somatória e Franklin Cascaes

14/12/2014 19:15

© Pipo Quint / Agecom / UFSC

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“Olha, estava tão difícil que nem sei por que estava difícil. Se soubesse, tinha ido bem”, diz Gustavo Fascioni, de Florianópolis, candidato a Design, sobre as provas de Química e Física. Mais difíceis, considera, que a de Matemática; nessa ele não achou muito problema. De qualquer maneira, segue endossando o otimismo que carrega na camiseta. “Na Udesc eu fui bem, então acho que devo ir bem aqui também”, promete.

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As provas do segundo dia foram mais fáceis que as do primeiro, diz Marcos Vinícius Dutra de Carvalho, candidato a uma vaga em Contabilidade. Ele é de Belém (PA), mora em Florianópolis há seis anos e achou mais dificuldades na de Matemática: “Sempre foi difícil, mas dessa vez capricharam. Muitas questões de finanças, juros e coisas do tipo”. Ainda assim, conta que leva fé em sua aprovação e gostou da prova de História. “Era mais atualizada, parecida com a do Enem”.

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Maria Leda Santos da Silva Rodrigues (“eu sou muito importante, por isso tenho tanto sobrenome”, brinca) é de Garopaba e faz o Vestibular para Bacharelado em Educação Física. Ao fim do segundo dia, avaliava que vinha bem e as provas eram fáceis, “menos Matemática, que é meio punk”, observa. Por quê? “Ah, na verdade eu não gosto muito mesmo, não gosto de números”, confessa.

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João Alexandre é da Guiné e mora em São Paulo há seis anos. Suas maiores dificuldades no Vestibular da UFSC para Medicina têm sido relativas à adaptação. A primeira foi com o método de somatório para respostas, que não conhecia, e lhe causou estranhamento. “Eu não tinha experiência com isso, então ontem foi mais difícil, porque era o primeiro contato”, explica. Também foi surpreendido pelas questões de Literatura, “especialmente um autor de Santa Catarina”.

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Maria Luiza Agostini faz para Design, Pilar Oliveira faz para Veterinária e Luiza Di Foggi faz para Direito (da esquerda para a direita). As três são de Florianópolis e não consideraram difíceis os dois primeiros dias de prova, mas têm lá suas reclamações. “Leio Franklin Cascaes desde criança e perguntaram justamente sobre um dos contos que eu não conhecia”, diz Luiza. Maria Luiza considerou a prova de Literatura específica demais: “perguntavam sobre questões bem pontuais, não eram relacionadas a coisa mais amplas”. Para Pilar, “os temas da atualidade não foram muito explorados”.

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A possibilidade de mudança de ares foi um dos fatores que trouxe Bruna da Silva Telles, de Capão da Canoa (RS) para fazer também na UFSC o Vestibular para Arquitetura. Ela considerou mais fáceis as provas do domingo, principalmente a de História. Por outro lado, achou que a de Matemática “tinha texto demais, isso acaba cansando. Nas outras já era isso, dá aquele cansaço mental, aí chega na de Matemática, mais texto ainda”.
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