Universidades brasileiras aderem ao eduroam
Comunidade acadêmica começa a se beneficiar de serviço mundial de acesso seguro à Internet sem fio
Coordenado no Brasil pela Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), o serviço mundial de acesso seguro à Internet acadêmica sem fio, o eduroam (education Roaming), já alcança onze instituições de ensino e pesquisa do país, com quase 200 pontos de acesso – mapa abaixo. As beneficiadas são as universidades federais do Ceará (UFC), Fluminense (UFF), de Santa Catarina (UFSC), do Rio Grande do Sul (UFRGS) e do Pará (UFPA), as universidades Estaduais de Campinas (Unicamp) e Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP), além da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), a Universidade de Passo Fundo (UPF), e o Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST) no Rio de Janeiro, este último pioneiro na disponibilização do serviço entre as unidades de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), além da própria RNP.
O serviço tem como objetivo facilitar o roaming da comunidade acadêmica pelo mundo, através das mesmas credenciais utilizadas pelo usuário na sua instituição de origem, e é oferecido em aproximadamente 60 países, através de mais de 8200 pontos de acesso espalhados pelo mundo: http://monitor.eduroam.org/eduroam_map.php?type=all. Além da segurança, a facilidade é uma das vantagens da rede, que não requer inúmeros logins e senhas. É necessário apenas efetuar o cadastro e configurar o computador, celular ou tablet para detectar a rede sem fio de forma automática. Para ser um cliente do serviço, o único requisito é estar homologada na Comunidade Acadêmica Federada (CAFe), que reúne em uma federação de identidade as instituições de ensino e pesquisa brasileiras. “Após o processo de adesão à CAFe, é apenas uma questão de tempo para se adequar ao eduroam”, explica o gerente de Serviços da RNP, Leandro Guimarães.
No Brasil, o Rio Grande do Sul é o estado que possui o maior número de beneficiados: são 80 mil pessoas, entre professores, pesquisadores e estudantes. No principal campus da UFRGS, em Porto Alegre, as mudanças já começaram a ser percebidas. Segundo a Diretora do Centro de Processamento de Dados da universidade, Jussara Musse, o serviço facilita o trânsito de estudantes e professores por diversas instituições. “A UFRGS é uma universidade que recebe muitos professores visitantes. Logo, a recepção tem sido muito boa. Hoje, temos uma boa cobertura e, em breve, pretendemos beneficiar todos os nossos campi”, afirma.
SOBRE A RNP – Qualificada como uma Organização Social (OS), a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) é ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), responsável pelo Programa Interministerial RNP, que conta com a participação dos ministérios da Educação (MEC), da Saúde (MS) e da Cultura (MinC). Pioneira no acesso à Internet no Brasil, a RNP planeja e mantém a rede Ipê, a rede óptica nacional acadêmica de alto desempenho. Com Pontos de Presença em 27 unidades da federação, a rede tem mais de 800 instituições conectadas. São aproximadamente 3,5 milhões de usuários usufruindo de uma infraestrutura de redes avançadas para comunicação, computação e experimentação, que contribui para a integração entre o sistema de Ciência e Tecnologia, Educação Superior, Saúde e Cultura.
Mais informações | Gerência de Comunicação da RNP
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