Simpósio discute relação arqueólogo-comunidade
A XVI edição do Congresso da Sociedade de Arqueologia Brasileira, que está acontecendo desde domingo na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), contou nesta segunda-feira com debates sobre a relação entre arqueólogo e comunidade. Este foi o tema do Simpósio “Arqueologia, Comunidade e Patrimônio” que teve início durante a manhã e terminou pouco depois das 15h, na Sala das Laranjeiras do Centro de Cultura e Eventos.
Cerca de 50 pessoas discutiram o tombamentos de patrimônios arqueológicos sem a participação de arqueólogos profissionais. Adriana Fraga da Silva, doutora em História pela PUC-RS, critica esse tipo de atitude principalmente em relação a latifúndios históricos. “Nós arqueólogos temos o direito de ter acesso à história e estudá-la para a sua preservação”.
Os arqueólogos Frederic Pouget, Camila Azevedo e Nanci Oliveira estavam presentes e debateram sobre o papel do arqueólogo e o impacto do seu trabalho dentro das comunidades. “Se trabalharmos em conjunto com a população, os objetivos serão atingidos de maneira bem mais fácil”, afirmou Nanci Oliveira, doutora em História pela Universidade Estadual de Campinas.
Representantes de 50 países estão participando do evento e os interessados ainda podem se inscrever. Mais informações http://xviuispp.webnode.com/
Rafaela Blacutt / Bolsista de Jornalismo na Agecom