UFSC amplia cooperação com universidades da Alemanha e Holanda

08/08/2011 15:27

No dia 26 de julho  o Professor Carlos Alberto Justo da Silva, reitor em exercício da UFSC, recebeu no gabinete uma comitiva da Technische Universität de Chemnizt  (http://www.tu-chemnitz.de) , da Alemanha para renovação de convênio. Em seguida foi também renovado o convênio com a Universidade de Leiden (http://www.leiden.edu), da Holanda.

Comitiva de Chemnitz, vice-reitor da UFSC e Superintendente da Certi

Na primeira visita estiveram presentes professores da Universidade de Chemnitz, entre eles Klaus-Jürgen, Matthes, o Reitor. Também participaram o professor Enio Pedrotti, secretário de Relações Institucionais e Internacionais (SINTER), professores da UFSC, que integram a CERTI, além de dois estudantes de graduação Davi e César Hoffman, que retornaram do intercâmbio na Alemanha.

Foi renovada, com assinatura das partes, o acordo de cooperação das universidades, para ensino de engenharia e desenvolvimento de novos materiais nas áreas de engenharia de tecidos humanos ( new tissues), nanotecnologia e semicondutores. Nestas áreas estão envolvidos os professores André Pasa, do Departamento de Física e Carlos Renato Rambo, da Engenharia Elétrica. Os dois realizam trabalhos em parceria.

Os pesquisadores da Alemanha falaram sobre os centros de estudos e os institutos na Alemanha que vem recebendo jovens com os mesmos objetivos, de várias partes do mundo. Estabeleceram com China e Japão convênios guarda-chuvas e também querem expandir a cooperação com a CERTI.

Carlos Alberto Schneider, Superintendente Geral da Fundação CERTI, ressaltou a importância de fazer cooperação e que não há necessidade trazer filiais de institutos para o Brasil. Outros estudantes continuarão sendo enviados à Alemanha para intercâmbio.

Pedrotti destacou a importância deste modelo de cooperação que o instituto alemão pode desenvolver atividades usando a CERTI como apoio. Este modelo é fundamental já que alguém encaminha, aciona e há mecanismos para resolver as questões, à maneira da Embrapa que tem um braço no  Centre de Coopération en Recherche Agronomique pour le Dévelopment (Cirad), em Montpellier, na França. Em dois anos espera-se ter o primeiro protótipo de um minilaboratório.

Universidade de Leiden

O segundo convênio tratado foi com a Universidade de Leiden, na Holanda (http://www.leiden.edu). Estiveram presentes à reunião com o reitor em exercício, a professora Marianne Wiesebron, de Leiden, a professora Maria Lucia de Barros Camargo, pró-reitora de Pós-graduação da UFSC e o professor Enio Pedrotti, secretário da SINTER.

O convênio foi renovado nas áreas de desenvolvimento, história, literatura, linguistica e farmacognosia. Está se pensando a ampliação para o modelo aberto de convênio guarda-chuva. Um dos patrocinadores é o Ministério das Relações Exteriores do Brasil

Marianne Wiesebron fala português fluentemente e recebeu, recentemente, a Ordem do Rio Branco por serviços prestados ao Brasil. Ela fundou, na Universidade de

Carlos Alberto J. da Silva, Marianne Wiesebron, Maria Lucia Camargo e Enio Pedrotti

Leiden, em 1998, a Cátedra Rui Barbosa  — de estudos brasileiros.

Todo o semestre vai um professor brasileiro dar um curso de três meses, com direito à casa, celular e um bicicleta.

Pedrotti afirmou que é necessário melhorar a recepção aos estrangeiros na UFSC. Como nos equipar melhor para esta acolhida? O apadrinhamento já foi um grande avanço.

A professora Maria Lucia falou sobre a possibilidade da oferta de cursos de língua portugesa a partir de 2012. Marianne acredita que a única forma de se aprender realmente uma nova língua é por imersão, de preferência em uma casa de família. Então os estudantes seriam mandados para fazer um curso de dois meses de imersão na língua e mais duas disciplinas que seriam oferecidas como curso de extensão, também abertas a alunos brasileiros para que haja interação.

Existe, desde 1956, um acordo Brasil- Holanda que os brasileiros podem ir para a Holanda estudar e/ou trabalhar durante um período de 90 dias.

Carlos Alberto encerrou falando que o século XXI deverá ser não o século o conhecimento, mas o da cooperação que é o que fortalece as instituições que trabalham com o conhecimento.

Por Alita Diana/jornalista da Agecom

Fotos : Wagner Behr/ Agecom

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