UFSC chega aos 636 grupos de pesquisa certificados no CNPq

10/05/2016 08:35

A Universidade Federal de Santa Catarina atingiu, em fevereiro de 2016, o número de 636 grupos de pesquisa certificados no Diretório do CNPq. O número significa um aumento de 23,9% em relação aos 513, de maio de 2010.

Se compararmos os dados dos últimos cinco anos, houve um crescimento mais significativo entre 2014 e 2015, com acréscimo de 73 novos grupos (12,9%). O segundo maior crescimento se verificou entre 2010 e 2011, saltando de 513 para 568, com um aumento de 55 grupos. De 2011 para 2012 o total de novos grupos cadastrados apresentou uma redução de 21, caindo para 547. Entre 2012 e 2013 verificou-se um aumento de 40 grupos, saltando para o total de 587. E de 2013 para 2014 o número total de grupos certificados e atualizados, que em 2013 subiu de 547 para 587, com aumento de 40 (6,8%), em 2014, teve uma redução de (4%), 24 grupos, caindo para 563. “Em parte, esta redução pode ser explicada pela mudança da Plataforma do DGP pelo CNPq no segundo semestre de 2014, que em muitos casos dificultou a tarefa dos líderes de atualização das informações dos grupos certificados porque estavam pouco familiarizados com o funcionamento do novo sistema como se comprova pelo crescimento em 2015”, explicou o diretor do Departamento de Projetos na Pró-Reitoria de Pesquisa, Elias Machado. Evolução dos Grupos Certificados no Diretório do CNPq

Com a criação em 2013 de um setor específico para acompanhamento e certificação dos grupos de pesquisa no DGP no Departamento de Projetos, reduziu-se muito o número de grupos certificados não atualizados, que atingiu a marca histórica de mais de 260 em maio de 2012 e em fevereiro de 2014 constavam de apenas cinco.

No final de 2014, em decorrência da prolongada greve dos servidores técnico-administrativos em educação e da implantação da nova plataforma pelo CNPq para o DGP, o número de grupos aguardando certificação cresceu e atingiu a marca de 35 e o de grupos certificados e desatualizados voltou a crescer e registrou 53 pendências. ”Atualmente o número de grupos aguardando certificação é de apenas três e o de não atualizados é de 63, número que está acima da média com que trabalhamos de no máximo 30 e que o setor está trabalhando para a sua redução”, afirmou o professor Elias Machado.

Ciências Humanas na liderança

Se comparados com os dados de 2014, ao final de 2015 as Ciências Humanas mantiveram a liderança no número de grupos cadastrados, saltando de 129 para 136, crescimento de 5,4%. Ao final de 2014 as Ciências Humanas, com 129 grupos cadastrados, superaram as Engenharias, que tinham 107, assumindo o primeiro lugar em grupos cadastrados. Em relação a 2014 no final de 2015 das oito grandes áreas apenas uma teve redução no número de grupos cadastrados (Linguística, Letras e Artes), caindo de 53 para 52, uma se manteve estável, com 45 grupos, (Ciências Agrárias) e as demais seis tiveram crescimento. A que menos cresceu foi Ciências Biológicas, de 51 para 52 grupos cadastrados, e a que mais cresceu Sociais Aplicadas (22 novos grupos cadastrados), seguida das Engenharias (mais 17).

As Engenharias mantiveram o segundo lugar, saltando de 107 para 124 grupos cadastrados, com um crescimento de 15,8%. As Ciências Sociais Aplicadas seguem em terceiro lugar, passando de 101 para 123, com um crescimento 21,7%. A liderança das Ciências Humanas mantém a tendência verificada na série histórica desde 2010, com a diferença que as Engenharias se recuperaram em relação a 2014 e, se comparados com os números daquele ano, tiveram um crescimento, superando inclusive o máximo histórico, de 120 grupos cadastrados, de 2013.  Entre 2012 e 2013, o número total de grupos cadastrados (certificados e atualizados, certificados e desatualizados e em certificação) manteve-se estável em 595. Em 2015 este número saltou para 642 e para 702 em fevereiro de 2016.

Quanto às linhas de pesquisa o que se verifica é que ocorreu crescimento regular, saltando de 2.300, em 2011, para 2.935, em 2015. No caso dos pesquisadores, verificou-se aumento regular entre 2012 e 2015, passando de 3.583 para 4.368, 785 a mais. O mesmo aconteceu com o total de estudantes registrados, que saltou de 5.825 em 2012 para 6.660 em 2015, com 835 a mais. Destes quatro indicadores, o único que apresentou decréscimo foi o de técnicos, que caiu de 484 em 2012 para 223 em 2015. “Há aqui três possíveis explicações. Houve a necessidade de recadastramento dos grupos na nova plataforma do DGP ao final de 2014 e a partir de então o cadastramento dos técnicos exigia o preenchimento prévio do Currículo Lattes; a segunda é o fato de que muitos técnicos mais experientes se aposentaram e os novos ainda não estão familiarizados com as atividades de pesquisa e a terceira é que muitos dos novos grupos criados estão vinculados aos campi em que o número de técnicos é insuficiente e não possuem experiência em atividades de pesquisa”, concluiu o diretor do Departamento de Projetos, Elias Machado.

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