Alunas da UFSC são premiadas com reportagens sobre cultura empreendedora em Florianópolis

19/09/2024 11:00

Jornalistas e estudantes premiados durante o 11° Prêmio Sebrae de Jornalismo, nesta terça-feira. Foto: Reprodução

As estudantes do curso de Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Lara Apolinário, Jade Luckner, Marta Maria Machado e Mariana Oliari tiveram reportagens premiadas na etapa estadual do 11° Prêmio Sebrae de Jornalismo. Com tema central A contribuição dos pequenos negócios na transformação de realidades locais, a premiação destacou matérias produzidas em diversos aspectos relacionados ao universo do empreendedorismo no Brasil. O evento ocorreu na sede do Sebrae/SC, em Florianópolis, na terça-feira, 17 de setembro.

Nesta edição, foram 174 trabalhos submetidos em Santa Catarina e 144 validados de acordo com os critérios do regulamento. No total, o Sistema Sebrae recebeu 3.076 trabalhos para as quatro categorias principais – Texto, Vídeo, Áudio e Fotojornalismo –, além da categoria especial Universitário, que foi a novidade deste ano e na qual os trabalhos das estudantes da UFSC foi contemplado. Segundo os organizadores, cada trabalho inscrito passou por uma avaliação criteriosa, e 54 dos 144 trabalhos válidos foram selecionados para a etapa de avaliação do júri estadual.

Imagem que compõe a fotorreportagem sobre a pesca da tainha em Florianópolis. Foto: Lara Apolinário

A fotorreportagem A mobilização da comunidade local na pesca de tainha em Florianópolis, produzida por Lara Apolinário, foi a vencedora da categoria Universitário. Com orientação do professor Fernando Crocomo, a matéria narra a cultura geracional da pesca da tainha na praia da Lagoinha do Norte, um dos principais pontos da safra pesqueira em Florianópolis. Por meio de fotos e texto, é abordado como o cotidiano da pesca tradicional tem sido ameaçado com o aumento da pesca industrial na Ilha.

Para a estudante, a pesca da tainha não é apenas um trabalho, mas uma tradição enraizada no saber manezinho. “Como um pescador que estava no local me disse enquanto eu tirava as fotos, a tainha vai além da pesca, ela une pessoas que juntam suas forças pra puxar a rede cheia de peixe. E, como agradecimento, cada um pode levar uma tainha. Mas, para além disso, é a principal fonte de sustento da comunidade local e é uma atividade em extinção. A pesca industrial feita com barcos sofisticados ameaça muito a pesca artesanal feita na beira do mar. Ou seja, é uma cultura e trabalho que corre o risco de desaparecer”, explica.
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