Professora do México fala sobre desigualdades raciais e antirracismo em atividades na UFSC
A professora ministra palestra no dia 20, na UFSC
De acordo com o relatório do Banco Mundial, o México possui a quarta maior população afrodescendente da América Latina e 50% de seus habitantes são indígenas. No entanto, muitas dessas pessoas vivem em cidades e bairros específicos, que são marginalizados e julgados por autoridades. Como resultado de estudos comparados sobre as desigualdades raciais no Brasil e no México, o seminário Desigualdades raciais e antirracismo no México, realizado pelo Programa Interdisciplinar em Ciências Humanas, ajuda a construir a possibilidade de atuação conjunta no enfrentamento de desigualdades, como informa a professora Joana Célia dos Passos, organizadora da atividade.
O seminário foi ministrado pela professora convidada da Universidade Nacional Autônoma do México, pesquisadora no Programa Universitario de Estudios de la Diversidad Cultural y Interculturalidad na Universidade Autônoma do México (UNAM), Elia Avendaño Villafuerte, que participa de uma mesa redonda na segunda-feira, 20 de março, às 19h, sobre o Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial, promovida pela Comissão de formulação da Cátedra de Combate ao Racismo e de Promoção da Igualdade Racial em Educação da UFSC.
“A vinda da professora fortalece a relação de Internacionalização entre a UFSC e a UNAM por meio de um termo de cooperação de ensino, pesquisa e extensão que será assinado na próxima semana. Iniciativas como essas ampliam a atuação da UFSC na América Latina e constroem a possibilidade de atuarmos juntos e juntas no enfrentamento às desigualdades”, salienta Joana.
No seminário, o objetivo foi analisar a situação dos povos indígenas e negros no México, com base em reflexões teóricas e análises jurídicas a partir da experiência mexicana. Isso forneceu aos estudantes informações sobre a situação da desigualdade no México, a fim de identificar semelhanças e comparar as informações com outras experiências na América Latina.
Com informações da Secretaria de Relações Internacionais (Sinter) da UFSC
