Notícias da UFSC

O Projeto 12:30 sai mais uma vez da Universidade nesta terça-feira, 29 de junho. A segunda etapa do Projeto 12:30 Intercâmbio Catarinense: Circuito Grande Florianópolis aconteceu na Escola Básica Municipal Brigadeiro Eduardo Gomes, no bairro Campeche, em Florianópolis. A dupla Tatiana Cobbett e Marcoliva se apresentou,

aos alunos e à comunidade, o show Parceiros. Para esta apresentação, contaram com a participação de Jobert Narciso no violão, Rafael Calegari no baixo e Luís Gama (Pelé) na percussão e bateria. As

composições, em geral de autoria da dupla, fazem parte do primeiro disco, gravado sob a produção de Luís Meira. Foram também apresentadas canções que farão parte do próximo álbum.

Além da música, uma das características marcantes dos Parceiros é a performance de Tatiana Cobbett, que é bailarina e coreógrafa formada na Escola de Dança do Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Misturando à

música elementos do teatro e da dança, Tatiana encanta a platéia com uma forte presença de palco. Durante 12 anos, trabalhou no Balé Stagium percorrendo todo o Brasil, América Central e América Latina. É autora e intérprete do musical Mulheres de Hollanda, dirigido por Naum Alves de Souza. Além disso, Tatiana dirigiu o espetáculo Alma Flamenca e os shows de Badi Assad, Carlinhos Antunes, Nara Lisboa, entre outros. A parceria entre Tatiana Cobbett e Marcoliva nasceu em Florianópolis em março de 2001. Logo na estréia, a

dupla conquistou o segundo lugar no Festival Estadual da Canção do SESC/SC, com a música Procurando um lugar. Nesses três anos, mais de 40 canções foram compostas por esta “sonora parceria”, como eles

mesmos classificam. “As idéias jorram em pedaços de papel, guardanapos, sejam eles grandes ou pequenos”, diz Tatiana. As andanças também foram muitas: a dupla se apresentou nos palcos do Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, São Paulo, diversas cidades do nordeste brasileiro, Montevidéu e Buenos Aires.

No começo deste ano, Tatiana Cobbett e Marcoliva assinaram um contrato com a gravadora JT-Records, de São Paulo, e devem entrar em estúdio no segundo semestre.

Há mais de dez anos apresentando semanalmente atrações culturais aos estudantes e comunidade universitária da UFSC, o Projeto 12:30 se desdobra mais uma vez para partilhar seus bons frutos com outras

comunidades. Dando continuidade à experiência bem sucedia de 2003 em cinco cidades do litoral do Estado, o objetivo do Intercâmbio Catarinense este ano é levar artistas, que se apresentaram no campus da UFSC, para cinco escolas da Grande Florianópolis, promovendo shows e o intercâmbio cultural entre os músicos e estudantes das comunidades visitadas. O Projeto estimula a aproximação entre público e artistas através de bate-papos após a apresentação, buscando incitar a produção e a difusão de bens culturais em

cidades de Santa Catarina.

“A receptividade dos alunos nas escolas, a curiosidade sobre o nosso trabalho e o desejo de saber como poderiam formar os seus grupos musicais têm nos incentivado a participar deste projeto de intercâmbio”, comenta Luís Fernando Coelho, que esteve na semana passada, junto com o Cravo-da-Terra, na Escola Altamiro Guimarães, em Antônio Carlos. As mais de 700 crianças e jovens de três a vinte anos assistiram à apresentação do grupo atentas e interessadas, e, no final, fizeram perguntas sobre os instrumentos e os shows do Cravo-da-Terra. A direção da escola agradeceu muito a oportunidade e comentou o quanto,geralmente, é difícil este contato com a universidade. “Nós recebemos os livros, mas não temos contato com os escritores, por exemplo. Esta apresentação foi um verdadeiro presente”.

A terceira etapa do Projeto 12:30 Intercâmbio Catarinense será na Escola Básica Estadual Dom Jaime Câmara, no Ribeirão da Ilha, mas a atração a ser levada para a escola ainda não foi definida. Além dessas

três, mais duas escolas serão contempladas pelo projeto até o final deste ano. “Outros grupos musicais e comunidades escolares têm demonstrado interesse em participar do intercâmbio, mas é preciso o apoio de mais patrocinadores culturais para conseguir levar o projeto para outras cidades”, ressaltam os coordenadores Clóvis Werner e Marco Valente.

O Projeto 12:30 é uma realização do DAC – Departamento Artístico Cultural, vinculado à Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da UFSC.

Mais informações pelos telefones 331-9348 ou 331-9447. Para saber mais sobre Tatiana Cobbett e Marcoliva visite: www.sonoraparceria.com.br.

Fonte: Departamento Artístico Cultural/PRCE/UFSC

O estudante da 9ª fase de Engenharia Química da UFSC, Bruno Barufi Krause, foi aprovado em terceiro lugar com destaque no concurso da Petrobrás deste ano – o que, segundo o professor do curso, Jorge Luiz Ninow, demonstra não só o talento de Bruno mas também a qualidade dos engenheiros formados na UFSC.

“Ser aprovado em excelente colocação num concurso público da maior estatal do país e uma das maiores empresas petrolíferas do mundo é, para a UFSC, e o EQA em particular, de enorme significado, pois atesta a qualidade de nossos engenheiros”, afirma Ninow.

Segundo o professor, Bruno sempre teve excelente desempenho acadêmico, tanto em sala de aula (IAA superior a 8,5 e nenhuma reprovação), quanto em projetos de pesquisa. Há três anos ele é bolsista do Laboratório de Simulação numérica de Sistemas Químicos-LABSIN, onde foi orientado pelos professores Selene Maria Ulson de Souza e Antonio Augusto Ulson de Souza em seu projeto. Bruno estudou e demonstrou a otimização de processos da Indústria Têxtil, por meio de um processo de simulação sobre a descarga de efluentes em cursos d’água, tentando prever acidentes que possam contaminar e causar impactos no meio ambiente.

O projeto ia muito bem, mas Bruno estava ainda concluindo o estágio obrigatório quando quis se inscrever no concurso – teoricamente ele não poderia participar, já que no concurso só podem concorrer profissionais formados. Mas, segundo o professor, Bruno era um caso excepcional, de grande “mérito”. Por isso, os professores do Colegiado do Curso e do Departamento chegaram ao consenso de permitir que Bruno realizasse o Exame de avaliação de aproveitamento extraordinário de estudos, previsto na resolução N. 005/Cun/2001.

Dessa forma, Bruno pôde concorrer normalmente, ganhando um terceiro lugar que, segundo o professor, deverá garantir uma importante vaga de emprego.

Ninow diz que há muito o curso não aprovava um aluno em tão boa colocação no concurso da Petrobrás. Mesmo assim, segundo ele, os alunos, tanto de Engenharia Química como de Engenharia de Alimentos têm dado grande retorno. “Hoje, temos empresários, pesquisadores, professores universitários enfim, destaques nos mais variados campos de atuação”.

Por Willian Vieira/bolsista de jornalismo da Agecom

Embarcam para o Canadá nesta quarta-feira, dia 30 de junho, os integrantes da Oficina de Teatro para Adolescentes da UFSC que participarão do V Congresso Internacional de Drama/Teatro Educação a ser realizado em Ottawa, de 2 a 8 de julho próximo.

O projeto “Jornadas e Confrontos: uma montagem etnográfica com adolescentes”, coordenado pela Professora Beatriz Cabral

(Biange), foi aceito para participar da programação acadêmica do congresso, na modalidade de apresentação teatral interativa. Este trabalho consiste em uma montagem de 20 minutos sobre o impacto da montagem anterior, “A Exceção e a Regra”, apresentada em Montpellier/França em abril de 2003, na vida e trabalho teatral dos adolescentes.

Além da professora Biange (coordenadora da pesquisa e das interações na língua inglesa), fazem parte deste projeto as professoras Denise Bendiner (encenadora), Maria de Fátima Moretti (coordenação das interações verbais e musicais na língua francesa), e Zélia Sabino (coordenadora pedagógica da Oficina para Adolescentes). Falas, projeções e música serão intercalados em espanhol, francês e inglês – as línguas oficiais da Associação Internacional de Drama, Teatro e Educação.

Esse congresso, organizado pela IDEA – Associação Internacional de Drama/Teatro Educação, tem periodicidade trienal, e depois de Portugal, Austrália, Quênia, Noruega, e agora Canadá, o próximo está

agendado para a China, onde também deverá reunir profissionais de vários continentes.

TEATRO EM COMUNIDADE E EXPERIÊNCIA INTERCULTURAL NO BRASIL

Uma apresentação Brasileira-Norueguesa sobre uma abordagem intercultural para o teatro em comunidade. Duas formandas de teatro norueguesas, Kristine Norberg e Marte Bergsland, participaram em Florianópolis do projeto “Teatro em Trânsito”, coordenado pela professora Biange Cabral, de março a maio de 2004. O trabalho realizado em Ribeirão da Ilha, em parceria entre UFSC,

UDESC e Escola D. Jaime de Barros Câmara, teve seu processo documentado fotograficamente e por vídeos, e será concluído no segundo semestre deste ano. A análise em curso está sendo coordenada pelos professores Beatriz Cabral (UFSC/UDESC) e Bjorn Rasmussen (Universidade de Trondheim, Noruega).

A OFICINA DE TEATRO PARA ADOLESCENTES

O projeto “Oficina de Teatro para Adolescentes”, do Departamento Artístico Cultural da UFSC, vem trabalhando com adolescentes da comunidade desde 1987.

A partir do jogo e do texto dramático são montadas peças teatrais para serem apresentadas em escolas públicas, em eventos culturais, festivais e mostras de teatro. O projeto promove o intercâmbio artístico cultural entre a universidade e a comunidade.

Zélia Sabino, coordenadora da oficina na UFSC, explica que “A Oficina

trabalha com a iniciação do adolescente no jogo e na pesquisa do texto

dramático. As aulas envolvem a investigação do espaço cênico, o

desenvolvimento da consciência corporal, a expressão vocal e rítmica do aluno-ator, que também participa na pesquisa do cenário, figurino,

iluminação e sonoplastia que envolvem a produção teatral.” E acrescenta que “O teatro trabalhado na Oficina tem como principal objetivo a crítica social e, nesse sentido, é apresentado como uma forma de refletir a sociedade e, consequentemente, fazer uma crítica às instituições que procuram manter as relações sociais tais como são”.

Em abril de 2003, a Oficina representou o Estado e o Brasil no III Encontro Internacional de Teatro para Adolescentes em Montpellier, França, onde, além da participação nos cursos do encontro, foi apresentada a peça A exceção e a Regra, de Bertolt Brecht.

EXPERIÊNCIA INTERNACIONAL EM TEATRO-EDUCAÇÃO

Beatriz Angela Vieira Cabral, doutora em Drama pela University of Central England, em Birmingham/UK, é professora de Artes Cênicas da UDESC e Diretora de Espetáculo junto ao Departamento Artístico Cultural da UFSC, onde coordena projeto baseado na interação escola -comunidade – universidade.

Sobre sua atuação profissional, Biange Cabral diz que “Em um sentido amplo, meu interesse está em buscar formas de interação entre o espaço pessoal e o coletivo. Três eixos de investigação se desenvolveram a partir desta perspectiva: o Projetos Interculturais centrados no “olhar estrangeiro”, nas confrontações com outras culturas, e em questões relacionadas com democratização da diferença.

Neste campo me interessam particularmente as abordagens que focalizam o teatro como metáfora de nosso contexto sócio-cultural; a ambiguidade como forma de trabalhar a diversidade cultural; a ironia como forma de contestação.” O Projeto “Teatro em Trânsito”, realizado em escolas públicas e comunidades, está centrado na interação História – Local – Memórias, e envolve alunos de teatro e moradores de uma comunidade, buscando um novo olhar sobre a história (a história não-oficial), o cotidiano e o espaço público.

Com diversos artigos publicados no Brasil e exterior e apresentação de

trabalhos em diversos congressos internacionais, seu currículo incluí uma investigação metodológica em conjunto com o professor canadense Mark Danby,sobre Ética e Drama Educação na formação do professor de teatro; a coordenação de um intercâmbio com a Universidade de Exeter/UK, patrocinado pela Capes e Conselho Britânico; e, no biênio 2002-2004, a participação como tesoureira da ABRACE- Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em Artes Cênicas, que trouxe para Florianópolis o congresso da associação em 2003.

Mais informações sobre o congresso podem ser obtidas no site www.idea2004.ca

Fonte: DAC-Departamento Artístico Cultural – PRCE – UFSC

O livro “Sociologias da Alimentação” de Jean-Pierre Poulain,professor da Universidade de Toulouse-Le-Mirail, França, será lançado nesta 5ª, no Centro de Cultura e Eventos, precedido de uma conferência, com tradução simultânea, com o autor. A conferência acontece às 19h.

O evento cultural contará também com a exposição fotográfica “Sabores da França” de Rossana Pacheco da Costa Proença.

O LIVRO

Em tempos de “fome zero”, uma boa pedida é o livro Sociologias da Alimentação, de Jean-Pierre Poulain, com tradução de Rossana Pacheco da Costa Proença, Carmen Sílvia Rial e Jaimir Conte, publicado pela EdUFSC . A obra é a grande novidade de 2004 da Série Nutrição e faz um inventário das contribuições da Sociologia para a compreensão da alimentação, enfocando, com profundidade, os vínculos entre as Ciências Sociais e a Gastronomia.

Poulain, segundo Rossana Proença, tem uma trajetória, no mínimo, interessante, pois cresceu no meio da fabricação de comidas, na charcuterie de seus pais, em Tulle, no Centro da França. Porém, no momento de assumir a sua, digamos, “herança” gastronômica e econômica natural, até por ser o homem da casa, resolveu partir em busca de horizontes mais amplos, indo estudar na École Hotélière em Toulouse.

Tornou-se um chef de mão cheia, professor na escola e iniciou uma carreira brilhante na área de estruturação e inovação tecnológica em cozinhas profissionais, incluindo livros, colunas em revistas especializadas, viagens, consultorias e participações em eventos. Não satisfeito, resolveu ir para Paris fazer doutorado em sociologia e antropologia com Edgar Morin.

Surgiu então o chef socioantropólogo, que em Sociologias… discute a alimentação a partir dos grandes questionamentos atuais e busca, com uma abordagem mais simplificada, atingir a um público mais geral. Num segundo momento, Poulain apresenta as discussões teóricas para o entendimento da proposta, com abordagem e linguagem mais adequada para iniciados.

Trata-se portanto, ressalta Proença, de um trabalho que atende tanto os que buscam ler sobre alimentação, com uma abordagem diferente das receitas grastronômicas e das receitas nutricionais, quanto aos especialistas na área, que buscam aprofundar teoricamente os seus estudos.

A Série Nutrição foi inaugurada com o lançamento do clássico A alimentação através dos tempos, da primeira nutricionista do Brasil, a catarinense Lieselotte Hoesschl Ornellas. Outros títulos já estão na rua: Inovação Tecnológica na produção de alimentação coletiva, de Rossana Pacheco da Costa Proença; Consulta de Nutrição – Controle e Prevenção do Colesterol elevado, de Maria Alice Altenburg; Nutrição do atleta, de Ielana Arminda Mourão Kazapi e Vera Lúcia Cardoso Garcia Tramonte, além do livro com os resultados do Simpósio Sul-Brasileiro de Alimentação e Nutrição: História, Ciência e Arte, que faz parte das comemorações dos 20 anos do curso de Nutrição da UFSC.

O Departamento de Matemática da UFSC, em parceira com o Instituto de Matemática Pura e Aplicada, está promovendo o Curso de Atualização para Professores de Matemática do Ensino Médio. A capacitação é direcionada a professores da rede pública e privada e oferece treinamento gratuito, abordando assuntos curriculares do Ensino Médio. As aulas são de 26 a 30 de julho de 2004. O prazo de inscrição é até 7 de julho. A inscrição pode ser feita pela internet: www.mtm.ufsc.br/ensinomedio

Os ministrantes serão os professores Elon Lages Lima, Eduardo Wagner, Paulo Cezar Carvalho Pinto e Augusto César Morgado, renomados nacional e internacionalmente na área de Matemática, sendo autores de vários livros na área.

Um material didático está sendo elaborado por eles especialmente para esse curso, que será ministrado na forma de vídeo-conferência, em ensino à distância, com o apoio e suporte da Rede Nacional de Pesquisa (RNP), através do NPD/UFSC.

Para este módulo, os temas que serão abordados no curso são: Conjuntos e Números Naturais, Indução, Números Cardinais, Números Reais, Função Afim, Função Quadrática e

Funções Polinomiais.

O programa de Aperfeiçoamento de Professores do Ensino Médio existe desde 1991 e já capacitou mais de 1000 profissionais desde o seu início.

A UFSC divulgou o resultado dos pedidos de transferências (internas e externas) e retornos deferidos pelos Colegiados de Cursos para o segundo semestre de 2004.

As matrículas devem ser efetivadas de 9 a 19 de julho, sob a orientação das Secretarias dos Colegiados de Curso.

Os requerentes que obtiveram Transferência Externa devem retirar no Departamento de Administração Escolar, com urgência , o Atestado de Vaga para apresentação na Instituição de Educação Superior (IES) de origem, com vistas a obtenção do Guia de Transferência. Aqueles atestados de vaga que não forem retirados serão encaminhados diretamente à instituição de origem, mediante de matrícula na UFSC, após a realização da mesma, devendo portanto o requerente nesta situação manter o vínculo na IES de origem, objetivando a expedição da Guia de Transferência.

As aulas do segundo semestre letivo de 2004 iniciarão em 2 de agosto.

Foram abertas vagas, nos Cursos de Administração (noturno), Ciências Biológicas, Ciências Contábeis (noturno), Ciências Sociais (diurno e noturno), Engenharia Civil, Farmácia – Análise Clínicas, Farmácia – Tecnologia de Alimentos, Filosofia, Física, Geografia (noturno), História (noturno), Jornalismo, Letras Língua Alemã e Literaturas de Língua Alemã, Letras Língua Francesa e Literaturas de Língua Francesa, Letras Língua Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa, Letras Língua Italiana e Literaturas de Língua Italiana, Letras – Secretariado executivo inglês noturno, Matemática e Computação Científica, Matemática Licenciatura Noturno, Nutrição, Odontologia, Psicologia e Química.

O Edital nº 31/GD/DAE/2004 completo encontra-se disponível no site do Departamento de Administração Escolar. Acesse através de atalhos na página da UFSC. Ou siga os caminhos descritos em AVISOS

Os candidatos ao vestibular 2005 da UFSC, de comprovada baixa renda têm até dia 30 para a devolução do formulário e documentos necessários. Em Florianópolis: Centro de Pastoral da Paróquia da Santíssima Trindade, na Praça Santos Dumont. De 8h às 20h.

A divulgação das isenções deferidas será feita dia 10 de agosto e a entrega dos requerimentos de inscrição para os isentos será de 10 a 14 de agosto.

No último vestibular foram concedidas 2732 isenções, 22,5% a mais que no concurso de 2003.

O critério utilizado para concessão da isenção da taxa de inscrição no Concurso Vestibular é o índice de carência, estabelecido pela Portaria 983 de 29 de novembro de 1976 do Ministério de Educação e Cultura, destinado a regular a concessão de bolsas de estudos aos alunos carentes. Neste índice são considerados: renda bruta familiar em Salários Mínimos, número de membros da família e despesas com habitação, incluindo: aluguel, casa própria não quitada e casa própria, quitada.

Relação dos locais para retirada e devolução dos formulários nos municípios:

Blumenau (FURB), Joinville (SOCIESC- Escola Técnica Tupy), Criciúma (SATC), Lages (UNIPLAC), Chapecó (UNOCHAPECÓ), Joaçaba (UNOESC), Itajaí (Colégio Pedro Antônio Fayal), Camboriú (Colégio Agrícola), Tubarão (Unisul) e Florianópolis (Hall da Biblioteca Universitária/UFSC e a partir de 24 de junho somente no Centro de Pastoral da Paróquia da Santíssima Trindade, na Praça Santos Dumont).

Informações: www.vestibular2005.ufsc.br

pelo Disk vestibular: (0xx48 ) 331 9760

ou vestibular2005@coperve.ufsc.br

Acontece nesta terça-feira, dia 29 de junho, o Encontro “O Ensino de Arte na Escola: propostas pedagógicas” para professores de Arte da rede pública de ensino da grande Florianópolis. A realização deste evento é uma parceria entre os Pólos UDESC e UFSC, recém conveniado na nova proposta da Rede Arte na Escola, que atua em parceria com universidades públicas brasileiras presentes em mais de 20 estados do País. O encontro será das 12 às 18 horas, com entrada franca, no auditório da Biblioteca Central da UFSC.

Segundo a professora Neide Pelaez de Campos, coordenadora do Pólo UFSC e coordenadora do comitê de vídeo do Arte na Escola para todo o Brasil “os vídeos que serão apresentados neste evento são uma amostra

da coleção de mais de uma centena de títulos que serão entregues pelo Instituto Arte na Escola às universidades sede dos pólos locais, em todo o País”.

Além dos vídeos, no encontro desta terça-feira, será apresentado o kit art br que contém reproduções de obras de artes visuais para serem utilizadas como material de apoio pedagógico pelos professores de arte das escolas. Esse material do kit compreende uma pasta contendo ilustrações de obras de arte visual, com 24 reproduções em pranhcas e 12 em cartões; um folder com a Linha do Tempo, indicando os principais movimentos da artes visuais (plásticas), desde 1874 até os dias de hoje; 12 cadernos com orientações para

a leitura de obras de arte – e sugestões de atividades de ensino -, apresentando a localização dos 12 museus brasileiros de arte que estão representados no kit, com reprodução de obras do seu acervo, incluindo o MASC, Museu de Arte de Santa Catarina, presente com a obra “Amaú turn around”, de Miguel Rio Branco; mais um vídeo com orientações sobre o kit arte br e sobre a Rede Arte na Escola. Ao todo foram produzidas 22 mil kits para serem distribuídos através do pólos locais presentes em diversos estados do Brasil, em

várias etapas e atividades. Nesse evento na UFSC, serão sorteados 10 kits para os professores que participarem do encontro.

Desde 1993 a UFSC vinha atuando em parceira com o Pólo UDESC, mas a partir deste ano, com a aprovação do projeto encaminhado pela Universidade Federal, foi assinado um convênio com o Instituto Arte

na Escola e Santa Catarina agora passa a contar também com o Pólo UFSC, que é coordenado pelo Colégio de Aplicação e pelo Departamento Artístico Cultural da Universidade. “A parceria entre essas duas

unidades da UFSC, que atuam com ensino, pesquisa e extensão artística aumenta as possibilidades de ações para os professores da rede pública de ensino”, argumenta Jucélia Alves, coordenadora pedagógica

do pólo UFSC. Este novo pólo terá dois anos para sua implantação e terá a sede na Galeria de Arte da UFSC.

Segundo as coordenadoras dos Pólos Arte na Escola locais, são objetivos deste encontro, além de apresentar os Pólos UFSC e UDESC, divulgar o “V Prêmio Arte na Escola Cidadã”, ação anual da Rede

para os melhores projetos desenvolvidos na área de Arte e Ensino; apresentar o material de apoio arte br, recurso pedagógico que enfoca imagens de museus brasileiros, disponibilizado aos Pólos da Rede Arte na Escola e realizar a mostra de vídeos do programa Videoteca Arte na Escola.

A Rede Arte na Escola é uma organização que articula instituições brasileiras de Ensino Superior (IES), culturais e educacionais com o Instituto Arte na Escola. Seu objetivo é qualificar o professor de artes por meio de parcerias diversas. Reúne esforços a fim de viabilizar meios e materiais múltiplos ao ensino de arte.

Propicia também condições para formação continuada do professor do ensino básico da rede oficial de ensino. A Rede Arte na Escola, está presente em mais de 20 estados brasileiros, desenvolvendo suas ações

através dos programas Educação Continuada, Midiateca e Prêmio Escola Cidadã.

A realização deste encontro é uma parceria entre os Pólos UFSC e UDESC, vinculados à rede do Instituto Arte na Escola, Secretaria de Educação e Inovação de Santa Catarina, com o apoio do Museu de Arte de

Santa Catarina. A Secretaria de Educação dispensará os professores para participarem do evento e haverá certificado de participação.

Maiores informações sobre o encontro podem ser obtidas por e-mail ou telefone: artenaescola@dac.ufsc.br

ou artenaescola@udesc.br, e pelos telefones (48) 331-9683 e 331-9348.

Fonte: Departamento Artístico Cultural/PRCE/UFSC

Várias performances vão acontecer de 9h às 12h no auditório do CCE. Coordenação da professora Alai Garcia Diniz, da pós-graduação em Literatura.

Performances:

A experiência em Clarice Lispector – por Adriano Martendal e Elisa Chagas

– A Ratoeira roda na Ilha de Santa Catarina – por Alai Garcia Diniz

– Texto de consulta (Murilo Mendes) – por Andreza Cardoso, Daniela Bunn e Isabel Luclktenberg

– Dando bois aos nomes – Híbrido Aboio ou domarmo-nos pelas cordas da viola – por Kleber Alexandre

– Silêncios, Almas, tempo… – Experiência com Hilda Hilst – por Roseli Broering

– Choices – por Gelson

– Rútilo nada: a poesia de Hilda Hilst estampada no muro – por Ana Cláudia Félix Gualberto

– Poesia em Ação – do papel para a tela da televisão – por Augusto de Abreu

– A rádio do Pântano do Sul: tradições populares e cultura de massa – por Valentina Nunes

Fonte: Programa de Pós-Graduação em Literatura/CCE/UFSC

O Núcleo de Publicações de Periódicos NUPPe, lançou na quinta-feira, 24/6, os números 33 e 34 da Revista de Ciências Humanas (RCH) e os livros publicados pelo CFH durante o ano de 2004.

A revista, que está com um novo visual, publica artigos inéditos, resultados de pesquisas e reflexões críticas sobre experiências realizadas nas diferentes áreas das Ciências Humanas.

Um dos poucos periódicos interdisciplinares da área no

Brasil, a revista possui cinco indexações internacionais, o que significa reconhecimento da qualidade da publicação no meio científico. Além disso, a revista está filiada à Associação Brasileira de Editores Científicos.

A periodicidade da RCH é semestral. O primeiro número foi lançado em 1982. Depois de um período desativada, a revista voltou a circular regularmente há cinco anos, quando Mário Rogério Feijó passou a ser seu editor.

Desde então, 21 revistas foram publicadas, sendo seis delas temáticas. O atual editor da revista é o professor José Gonçalves de Medeiros.

A edição nº 33 da RCH, publicada pela Editora da UFSC, contém oito artigos de professores de cursos do CFH e de convidados de outras universidades. Os assuntos são dos mais variados. O primeiro artigo, por exemplo, de Caroline Morais Kunzler, da Pontifícia Universidade

Católica do Rio Grande do Sul, trata das escolhas que as pessoas fazem, da construção de um futuro indeterminado, conciliando o interesse particular e o da coletividade, da globalização e da diversidade de culturas.

O segundo artigo, de Vera Chacham, da Universidade Federal de Ouro Preto, denominado “Progresso e impureza: viajantes europeus descrevem a ocidentalização de cidades muçulmanas”, aborda aspectos

das narrativas de viajantes às cidades muçulmanas ao longo do século XIX, que já se encontravam em processos de ocidentalização.

Já o número 34 é uma edição temática especial sobre Comportamento animal e Psicologia Comparativa. Os oito artigos tratam de temas como Contribuições recentes da Neurociência à Psicologia e Bases biológicas e influências culturais relacionadas ao comportamento

parental.

A assinatura da Revista de Ciências Humanas, por dois

anos, custa R$ 35 e pode ser feita pelo site www.cfh.ufsc.br/~revista.

Mais informações pelo telefone 331 9330

Por Gutieres Baron/bolsista de jornalismo da Agecom

O estudante de doutorado em Engenharia Mecânica da UFSC Jonas

Cordazzo vai representar a América do Sul e o Caribe no International Student Paper Contest, evento mundial promovido pela Sociedade de Engenheiros de petróleo (SPE), uma das principais instituições mundiais na área.

Jonas desbancou pesquisadores de diversas universidades latinas e recebeu o primeiro lugar na categoria doutorado, com um trabalho sobre simulação numérica em reservatórios de petróleo. A pesquisa foi desenvolvida no Programa de Recursos Humanos da Agência Nacional de Petróleo (ANP) e teve a orientação do professor do

Departamento de Engenharia Mecânica Clovis Maliska.

O evento ocorreu nos dias 17 e 18 de junho, em Vitória(ES) e foi uma prévia para a final mundial, de 26 a 29 de setembro em Houston, Estados Unidos.

A pesquisa de Jonas começou a partir da detecção de um problema na indústria petrolífera: a falta de precisão de alguns softwares que simulam o comportamento dos reservatórios. Esses programas servem, entre outras coisas, para medir a quantidade de petróleo que está sendo extraída das jazidas, a pressão interna e a temperatura e

viscosidade do óleo.

Os programas atuais trabalham com uma modelagem computacional que está exposta a uma grande margem de erro. Para a compreensão desse problema, imagine um grande quebra- cabeça dentro do computador, repleto de curvas que devem ser preenchidas por peças quadriculadas. A “forma” desse quebra-cabeça (que representaria,

nesse caso, os reservatórios) não estará fielmente reproduzida.

O trabalho de Jonas consiste em flexibilizar o formato dessas peças, utilizando triângulos e quadriláteros irregulares. Assim, ele torna a representação do reservatório e, conseqüentemente, os cálculos das variáveis, muito mais precisos. “Quanto mais fiel é a representação do reservatório, mais fiel é a simulação”, explica o pesquisador. A Petrobras já demonstrou interesse em utilizar o programa, cujo desenvolvimento faz parte do Projeto Malhas II, financiado pela mesma empresa.

Segundo o professor Clovis Maliska, o trabalho premiado deve contribuir na “revisão de alguns conceitos já consolidados na área de simulação de reservatórios”. “Isso mexe com as pessoas, porque estamos propondo que muitas das coisas que já foram afirmadas não sejam bem daquele jeito”, diz. Mesmo assim, ele não tem certeza da

vitória em Houston. “O trabalho é bom e estamos confiantes, mas não podemos esquecer que vamos encontrar gente do mundo inteiro lá”. Para o professor, essa é mais uma pesquisa de vanguarda desenvolvida por estudiosos de petróleo da UFSC. “Podemos dizer que estamos no topo em trabalhos da área”, orgulha-se.

A afirmação do professor Maliska pode não parecer modesta para quem desconhece que os estudantes da UFSC receberam quatro dos nove prêmios distribuídos no International Student Paper Contest. Ao todo, foram dois terceiros lugares (nas categorias doutorado e mestrado) e um segundo (na categoria graduação), além da vitória

de Jonas Cordazzo.

Mesmo não possuindo um curso de graduação específico para a área de petróleo, pesquisadores dos Programas de Recursos Humanos em Automação, Controle e Instrumentação Para o Setor de Petróleo e Gás (PRH 34) e em Engenharias Mecânica e Química Para Petróleo e Gás (PRH 09) estão cada vez mais habilitados para o desenvolvimento de tecnologia para o setor.

Esses programas têm o objetivo de formar pessoas qualificadas para atuar na área. “O Brasil é, sem dúvida, um dos paises que mais desenvolve pesquisas de qualidade nessa área”, afirma Maliska, que também é coordenador do PRH 09.

O responsável pelo PRH 34, o professor do Departamento de Automação e Sistemas Daniel Pagano também acredita que as pesquisas da universidade estão na vanguarda. “É uma grande motivação e uma grande

satisfação termos dois vencedores nessa competição internacional”, fala.

Para Maliska, o destaque da UFSC é resultado de uma conjunção de fatores: a qualidade dos cursos de Engenharia Mecânica e de Automação e Sistemas, o bom nível dos estudantes e professores e a infra-estrutura disponibilizada nos laboratórios. Na sua opinião, “os programas de recursos humanos só vieram consolidar as

atividades que estávamos desempenhando nessa área”.

Os prêmios da UFSC no Torneio:

Jonas Cordazzo: Um esquema não conservativo baseado em elementos em malhas não estruturadas para simulação de reservatórios.

primeiro lugar, catageoria doutorado

Paulo H. Ruiz Nakashima: Otimizando o método de gás-lift: formulação livre por parte e análise computacional.

terceiro lugar, categoria doutorado

Flávio Tito Peixoto Filho: Avaliação de sistemas ótimos de medição

de tensões residuais em dutos.

terceiro lugar, categoria mestrado

Billy Alceu de Abreu: Desenvolvimento de equipamento e procedimento para a automação de operações de revestimento sobre superfícies corroídas

segundo lugar, categoria graduação

Informações:

professores Clovis Raimundo Maliska 331 9562 e maliska@emc.ufsc.br

Daniel Pagano 331 7601 daniel@das.ufsc.br

Jonas Cordazzo 331 95 62 ou 9101 4042

Para conhecer os programas na área de petróleo e gás da UFSC, pelo www.petroleo.ufsc.br

Fonte: Núcleo de Comunicação do CTC/ Por Amanda Miranda

Depois de concorrer com mais de 65 candidatos a uma bolsa promovida pela Fundação Carolina, da Espanha, e patrocinada pelo Banco Santander, a recém-formada em letras, com habilitação em espanhol, Karina Bernardes de Oliveira, está entre os sete selecionados do Brasil para conhecer, em três semanas, Madri e Barcelona, na Espanha. Naquele país eles terão oportunidade de conhecer a realidade geopolítica, a economia, a cultura, entre outros assuntos interessantes para divulgação.

Karina é a primeira aluna da Universidade Federal de Santa Catarina a ser selecionada para esse tipo de convênio. O programa de Bolsas Líder ( becas lider) está na sua terceira edição e garante deslocamento, hospedagem, alimentação inscrição em cursos de curta duração, traslados, seguro. A seleção de candidatos acontece sempre uma vez por ano, entre fevereiro e maio.

A finalidade é a de selecionar os 60 melhores bacharéis ibero- americanos visando oferecer um incremento a seus estudos, além de ampliar a visão sobre a realidade espanhola. A fundação pretende, ainda, potencializar a capacidade de lideranças humanas e profissionais dos participantes.

Informações www.fundacaocarolina.es ou

becaslider@fundacaocarolina.es

Por José Antonio de Souza/jornalista da Agecom

Os 91 integrantes das comissões do Exame Nacional de Desempenho do Estudante (Enade) e da Avaliação das Condições de Ensino estarão reunidos em Brasília nos dias 24 e 25 de junho.

Essa é a primeira reunião dos especialistas que irão conhecer os objetivos, a estrutura de funcionamento e os componentes do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes).

No encontro, serão iniciados os trabalhos de definição das diretrizes para o Enade em cada uma das 13 áreas que serão avaliadas em

novembro. As comissões são responsáveis pela proposição de diretrizes, objetivos e outras especificações necessárias à elaboração dos instrumentos de avaliação a serem aplicados no Enade e na avaliação in loco dos cursos de graduação. Também cabe às comissões

elaborar os produtos resultantes dos processos de avaliação.

Este ano, participam do Enade alunos das áreas de Agronomia, Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia,

Medicina, Medicina Veterinária, Nutrição, Odontologia, Serviço Social, Terapia Ocupacional e Zootecnia

Fonte: Informativo do INEP

A professora do CED, Eliane Debus, lança nesta quarta-feira às 17h , no hall do novo prédio do CED seu livro “Monteiro Lobato e o leitor, esse conhecido”.

obra, publicada pela EdUFSC em co-edição com a Editora da Univali, tem relevância nacional e, com certeza, despertará o

interesse de leitores de todas as idades.

A autora, de forma inédita e ousada, destrinchou a vida e a literatura do jornalista, escritor, editor, empreendedor e cidadão

Monteiro Lobato, comprovando o seu papel fundamental para a valorização da literatura, do livro, do autor, da biblioteca, da escola e,sobretudo, para a formação do leitor desde a criança, com envolvimento, inclusive, da família. Debus faz uma exaustiva pesquisa, à altura do valor político, intelectual e literário do escritor, traçando um perfil histórico e ouvindo leitores de Lobato, ou seja, crianças da época que adquiriram o hábito da leitura com as histórias da Emília, do Saci-Pererê, do Jeca Tatu… do Sítio do Pica-pau Amarelo.

“Reencontramos sete desses leitores, que testemunham a importância dessa leitura na infância”, sublinha a autora, professora na UFSC

junto aos Departamento de Metodologia de Ensino (MEN/CED) e Departamento de Língua e Literatura Vernáculas (LLV/CCE).

Reencontrar estes leitores muitos anos mais tarde, por exemplo, permitiu à pesquisadora uma reflexão ímpar sobre a formação do

leitor.

A obra é estruturada em quatro capítulos. O primeiro mapeia a trajetória leitora de Lobato; o segundo realça a recepção dos

textos infantis por um grupo específico de leitores; o terceiro enfoca depoimentos posteriores; e no quarto a pesquisadora recolhe “das narrativas infantis de Monteiro Lobato a representação ficcionada de um público leitor”, desvelando “nessa mesma produção a inserção de leitores reais, de carne e osso”. O livro é enriquecido por sete cartas inéditas escritas por Lobato a leitores infantis.

Em rápido resumo, nas próprias palavras da autora, a obra em questão pode ser assim descrita: “O contato epistolar de Monteiro Lobato com seus leitores talvez seja o mais profícuo e original encaminhamento de recepção mirim de que se tem notícias, pois acreditamos que a atuação dos leitores contribuiu de forma efetiva pra o desenvolvimento da sua literatura infantil. Por isso, dedicamos particular atenção aos registros de leituras oriundos dessas cartas, pois elas são exemplos da presença concreta de manifestação da leitura e apresentam subsídios para refletir sobre a conduta e as reações dos leitores, bem como se tornam testemunhos, já que estas vozes acabam nos fornecendo informações importantes para análise sobre a recepção da literatura infantil lobatiana e a sua importância na formação de leitores”.

Fonte: Editora da UFSC/ Por Moacir Loth

Até o dia dois de julho, a comunidade universitária e o público em geral poderão assistir a exposição de painéis fotográficos e de textos sobre a vida e obra do cientista social Josué de Castro. Ela está instalada no hall da reitoria da UFSC e fica aberta ao público de segunda a sexta das 8 às 22 horas.

Nascido, em 1908, no sertão do nordeste brasileiro, Josué de Castro conseguiu alcançar reconhecimento no Brasil e no exterior, na condição de cientista, escritor e realizador.

Castro também se destacou pelos exercícios de filosofia. Sua produção no campo científico está traduzida em mais de 25 idiomas, sendo uma delas o livro Geografia da Fome. Vários projetos de governo, na área social foram idealizados por Castro, como Merenda Escolar, do Ministério da Educação, Restaurantes Populares, do Serviço Social, do Ministério da Previdência, Associação Mundial de Luta Contra a Fome, do Instituto de Nutrição, da Universidade Federal dório de Janeiro.

O Projeto Memória está na sua oitava edição. Nos anos anteriores, em parceria com a empreiteira Odebrescht, homenageou Castro Alves, Monteiro Lobato, Rui Barbosa, Pedro Álvares Cabral, Juscelino Kubtischek de Oliveira e Osvaldo Cruz. Neste ano, é a vez de Josué de Castro. A mostra pretende percorrer 800 municípios em todo país, passando por cinco mil bibliotecas e 18 mil escolas. O projeto é uma promoção da Fundação Banco do Brasil.

Por José Antônio de Souza/jornalista da Agecom

A UFSC está desenvolvendo um processo construtivo em painéis pré-moldados de cerâmica estrutural que pode ser usado para construção de casas com menor custo e maior qualidade. Uma comparação para utilização do processo para fazer uma casa como a que

normalmente é construída pela Cohab, com 36 metros quadrados, apresentou um custo estimado em R$ 16.544,00 (a construída pela Cohab está estimada em R$ 17.544,00). O processo também agrega vantagens em termos velocidade de construção e redução de desperdícios, entre outras.

De acordo com o professor do Departamento de Engenharia Civil do Centro Tecnológico da UFSC e coordenador dos estudos, Humberto Roman, a tecnologia permite a montagem de uma residência em cerca de uma semana (as construções no modelo convencional, como a da Companhia de Habitação levam, em média 45 dias para serem finalizadas). O sistema está em fase de experimentação com a montagem de um protótipo no campus universitário.

Na UFSC vêm sendo realizados estudos com painéis de tamanhos variados, construídos com blocos convencionais de argila e reforço com tela galvanizada. O protótipo em fase de montagem é composto por painéis verticais, horizontais e curvos, terá 80 metros quadrados e está sendo construído nas proximidades do Departamento de Engenharia Civil. O sistema pode também ser usado para construção de edifícios de quatro a cinco andares. A pesquisa que vem sendo desenvolvida na UFSC investe nas vantagens da alvenaria estrutural. Considerado um dos mais econômicos e racionais métodos construtivos, esse sistema elimina o ´esqueleto´ da obra. O sistema conserva as vantagens funcionais e estéticas das construções em alvenaria e,

ao mesmo tempo, elimina os problemas mais sérios deste processo, ou seja, perdas de tempos devido à chuva, dificuldade de estocagem de materiais e diminuição do número de trabalhadores na obra. O uso deste sistema é ainda mais vantajoso nos casos em que o fator tempo é prioritário. Esta vantagem chamou a atenção da Defesa Civil de Santa Catarina, que vem mantendo contatos com a universidade para conhecimento e avaliação das possibilidades de uso do sistema.



Os estudos contam com a participação de professores das áreas de Engenharia Civil e de Arquitetura e Urbanismo, além de doutorandos, mestrandos e estudantes de graduação, bolsistas de iniciação científica. O sistema em componentes pré-fabricados de cerâmica foi desenvolvido pelo Grupo de Desenvolvimento de Sistemas em Alvenaria (GDA), do Departamento de Engenharia Civil do Centro Tecnológico da UFSC, com recursos do Programa de Tecnologia de Habitação, da FINEP, além de parceiros da iniciativa privada, através de convênio com a Fundação de Ensino e Engenharia de Santa Catarina (FEESC). Participam do projeto as empresas, RK&S Engenharia de Estruturas

Ltda, Cerâmica Bosse, Companhia Belgo Mineira e Cimento Itambé.

VISITA AO PROTÓTIPO

O coordenador do projeto, professor Humberto Roman, estará recebendo a imprensa para visita ao protótipo nesta quinta-feira, 24/6, a partir de 10h, com o objetivo de demonstração da construção em sua fase final de montagem.

Informações com o professor Humberto Roman, 48 331-5192, 331 7094,

9971 8630, e-mail: humberto@ecv.ufsc.br

Os seis convocados devem realizar matrícula no Departamento de Administração Escolar até 25 de junho. Todos os candidatos estão habilitados para o segundo semestre de 2004

Engenharia Civil

BEATRIZ ROHDEN BECKER

Engenharia Sanitária e Ambiental

EDUARDO LIMA RIBEIRO

Engenharia Química

NATHAN ELIAS BRAUN KLEIN

RAQUEL REDIVO PINTO

Engenharia de Controle e Automação Industrial

FELIPE GIOVANINI A DA SILVA

Sistemas de Informação

FELIPE ADOLVANDO C FURLAN

O edital encontra-se disponível no site do DAE www.reitoria.ufsc.br/dae

Informações 331 6553

A Universidade Federal de Santa Catarina, a Prefeitura Municipal de Florianópolis (PMF), a Fundação de Ensino e Engenharia de Santa Catarina (FEESC) e o Instituto de Geração de Oportunidades de Florianópolis (IGEOF) firmaram convênio, na última sexta feira, para implantar uma incubadora de empresas, no município de Florianópolis, com a finalidade de oportunizar aos acadêmicos da UFSC e aos estagiários da Prefeitura Municipal a complementação do ensino e da aprendizagem, através da participação em projetos de incubação e geração de novas empresas.

Pelo convênio, fica estabelecido para a PMF repassar a FEESC, em forma de doação, um terreno, no Município de Florianópolis, para abrigar a Incubadora de Empresas e o IGEOF. A construção do edifico para abrigar a incubadora e o IGEOF será de responsabilidade da FEESC, assim como promover a implantação da incubadora. As obrigações da UFSC são as de promover e divulgar entre os alunos e servidores técnico-administrativos as atividades desenvolvidas pelo IGEOF e pela incubadora.

A Prefeita Ângela Amim ressaltou que a importância do acordo é de gerar oportunidades de emprego e movimentar renda. “A incubadora possibilita que o recém formado possa entrar no mercado de trabalho em melhores condições” explica Ângela. A prefeita ainda lembrou que o convênio é uma iniciativa que está de acordo com a lei de parceria público-privada.

O aluno tem uma idéia dentro da sala de aula, mas não dispõe de recursos para aplicá-la. A incubadora prepara os alunos para o mercado. Esta é a opinião do Diretor Presidente da FEESC, Júlio Szeremeta, sobre a finalidade da futura incubadora. Szeremeta explicou que “alunos do CTC devem ser mais aproveitados, mas quem vai administrar, quem vai fazer a divulgação? Nessa hora entra alunos de outros centros”.

A opinião do reitor Lúcio Botelho em relação à finalidade da incubadora é a mesma da prefeita. “O principal é gerar oportunidades, emprego e renda” sintetiza o reitor. Botelho acrescentou que uma “incubadora dá base ao aluno até que ele possa caminhar com suas própria pernas”

Por Anderson Roberto Soares Porto/bolsista de jornalismo da Agecom

Nesta terça-feira, dia 22 de junho, o Projeto 12:30 Intercâmbio Catarinense apresenta a música do grupo Cravo-da-Terra na Escola de Educação Básica Altamiro Guimarães, em Antônio Carlos, às 13 horas. Esta apresentação abre o “Projeto 12:30 Intercâmbio Catarinense” que, este ano, irá contemplar cinco escolas

públicas da grande Florianópolis, levando grupos musicais através do Proextensão da UFSC.

Há mais de dez anos apresentando semanalmente atrações culturais aos estudantes e comunidade universitária da UFSC, o Projeto 12:30 se desdobra mais uma vez para partilhar os bons frutos do Projeto

com outras comunidades. Dando continuidade à experiência bem sucedia de 2003 em cinco cidades do litoral do Estado, o objetivo do Intercâmbio Catarinense neste ano é levar artistas, que se apresentaram no campus da UFSC, para cinco colégios da grande Florianópolis, promovendo shows e o intercâmbio cultural

entre os músicos e estudantes das comunidades visitadas. O Projeto estimula a aproximação entre público e artistas através de bate-papos após a apresentação, buscando incitar a produção e a difusão de bens

culturais em cidades de Santa Catarina.

O Cravo-da-Terra surgiu há quatro anos em Florianópolis e é composto por Ive Luna (voz e flauta), Luís Fernando Coelho (violão), Mateus Alberto Costa (contrabaixo) e Marcelo Mello (violino e viola). O trabalho do grupo é alimentado por diversas vertentes e influências musicais, o que resulta numa identidade sonora própria, cuja particularidade se deve tanto à textura de sua formação instrumental quanto à fusão dos diferentes percursos, práticas e idéias musicais de seus integrantes. O repertório, num cruzamento entre o

popular e o erudito, é bastante eclético: além de sucessos consagrados da MPB, conta com arranjos de obras inéditas de compositores da Ilha e composiçõe s do próprio grupo, fruto do trabalho especial de criação que tem sido a tônica de suas atividades desde o final de 2002.

Em 2003 o Cravo-da-Terra inicia sua participação em festivais, interpretando a canção “O Vinil”, de Ive Luna, no 4º Festival de Música do SESC Santa Catarina, onde obteve o 1º lugar na etapa regional de Florianópolis e 2º lugar na etapa final estadual. O grupo também esteve entre os selecionados para o 25º FEMUCIC –

Festival de Música Cidade Canção (Maringá-PR) -, onde interpretou “Cravo” de Marcelo Mello e “Manhã de

Maria” de Ive Luna.

“A receptividade dos alunos nas escolas, a curiosidade sobre o nosso trabalho e o desejo de saber como poderiam formar os seus grupos musicais têm nos incentivado a participar deste projeto de intercâmbio”, comenta Luís Coelho, que esteve, junto com o Cravo-da-Terra, no Colégio Agrícola de Camboriú, em 2003.

“No ano passado, a primeira experiência do projeto fora da UFSC atendeu às expectativas”, comentam os coordenadores Clóvis Werner e Marco Valente. “Outros grupos musicais e comunidades escolares têm

demonstrado interesse em participar do intercâmbio, mas é preciso o apoio de mais patrocinadores culturais para conseguir levar o projeto para outras cidades”, ressaltam.

A próxima apresentação do projeto está agendada para o dia 29 de junho, terça-feira, na Escola Básica Municipal Brigadeiro Eduardo Gomes localizada no Campeche – interior da ilha – em Florianópolis. Para esta apresentação o Projeto 12:30 Intercâmbio Catarinense levará os músicos Tatiana Cobbett e Marcoliva com show Parceiros.

O Projeto 12:30 é uma realização do DAC – Departamento Artístico Cultural, vinculado à Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da UFSC. Mais informações pelo fone 331-9348 e no site www.dac.ufsc.br/projeto1230.

Sobre o grupo visite: www.cravodaterra.com.br

Fonte: Departamento Artístico Cultural/PRCE/UFSC

Com a mais expressiva votação da história da associação, a chapa liderada pela professora da UFSC Miriam Grossi venceu as eleições para a direção da Associação Brasileira de Antropologia (ABA) trazendo para Santa Catarina a sede desta que é uma das mais importantes associações científicas brasileiras pelos próximos dois anos.

Com mais de mil sócios e quase 50 anos de existência, a ABA é a terceira maior associação de antropólogos do mundo em número de sócios, atrás apenas da associação norte-americana e da japonesa. A eleição de Miriam ocorreu durante a 24ª Reunião Brasileira de Antropolologia, ocorrida em Recife, entre 12 e 16 de junho.

Além de Miriam, a UFSC está representada na nova diretoria da ABA pelos professores Jean Langdon, tesoureira; pelo Antonella Tassinari, vice-secretária e Flávio Wiik, vice-tesoureiro, todos do Departamento de Antropologia. O vice-presidente da nova diretoria é Peter Fry, da UFRJ, e a secretária é Cornélia Eckert, da UFRGS. As diretorias regionais estarão sediadas na UnB, UFPA, Unicamp e UFRN. Miriam Grossi traz pela segunda vez a direção da ABA para a UFSC feito já obtido na década de 90 pelo professor emérito da UFSC Silvio Coelho dos Santos, assumindo este prestigioso cargo assumido por antropólogos como Roberto Cardoso de Oliveira, Gilberto Velho, Manuela Carneiro da Cunha, Antonio Augusto Arantes .

Miriam é professora do departamento de antropologia da UFSC desde 1989 e pesquisadora do CNPq. Já foi coordenadora do Programa de Pós-graduação em Antropologia Social e atualmente representava a nível nacional, junto a Capes, a área de antropologia e também a grande área de Humanas junto ao Conselho Técnico Científico (CTC) da Capes.

Abaixo o programa apresentado aos eleitores.

Proposta da Chapa da UFSC para a gestão 2004/2006 da ABA

A ABA faz 50 anos em 2005, data que marca de maneira especial a trajetória da Associação Brasileira de Antropologia, uma das mais antigas e respeitadas associações científicas do Brasil que, em número de sócios é a terceira maior associação de antropólogos no mundo. Temos muito a comemorar.

Área de conhecimento consolidada na pós-graduação, ensinada também em diversos cursos de graduação, a antropologia brasileira ocupa uma liderança incontestável da qual a ABA é porta-voz na produção de conhecimento científico e na formação em diferentes campos profissionais.

A antropologia brasileira se caracteriza por um triplo compromisso: com a excelência acadêmica, com a pesquisa junto a grupos e comunidades excluídas, discriminadas, esquecidas e com uma sociedade cada vez mais justa e democrática. Temos desafios tradicionais e contemporâneos a enfrentar.

Além do ensino e das pesquisas universitárias, cada vez mais os antropólogos têm sido chamados a atuarem em organismos da sociedade civil, movimentos sociais e junto ao Estado, ampliando assim o campo tradicional de inserção social da antropologia brasileira.

Respeitosos da tradição de excelência acadêmica de nossa associação, pretendemos continuar enfrentando os desafios que se apresentam à transmissão do saber, formação, ação e inserção profissional dos antropólogos no país através de uma ampla reflexão sobre os rumos da disciplina e seus diferentes compromissos sociais, acadêmicos e políticos

O respeito à diversidade faz diferença. Em nome deste princípio ético nos comprometemos a fazer de nossa gestão um espaço coletivo de escuta, diálogo e efetiva participação dos sócios na ABA, em suas lutas e atuações históricas e na consolidação dos novos papéis que temos sido chamados a ocupar.

Nossas principais propostas:

1. Dar continuidade ao processo de profissionalização administrativa da associação, que inclui uma secretaria eficiente no diálogo com os sócios.

2. Dar mais visibilidade às ações institucionais e dos sócios, nacional e internacionalmente, através dos mecanismos existentes como o boletim e através da criação de novos links na página da ABA.

3. Estabelecer uma rede internacional de apoio à ABA nos principais centros acadêmicos mundiais, ampliando os intercâmbios internacionais e os laços com associações de antropologia estrangeiras.

4. Manter e ampliar o papel de liderança que a ABA exerce em diferentes associações cientificas nacionais, estimulando a representação da ABA através de seus sócios em associações cientificas a nível também regional.

5. Manter e ampliar os convênios da ABA com instituições públicas e participação em Conselhos Consultivos e Deliberativos de diferentes ministérios e órgãos públicos.

6. Dar continuidade aos trabalhos desenvolvidos nas Comissões e GTs ora existes e estimular a criação de novos GTs.

7. Institucionalizar a Comissão de Ensino de Antropologia, campo tradicional de atuação da diretoria da ABA, que terá como objetivo estimular a reflexão e a troca de experiências sobre este tema através de seminários, publicações e meios de comunicação eletrônica.

8. Criar o Fórum de Professores de Antropologia para permitir o diálogo e a troca de experiências entre professores de antropologia não vinculados aos programas de pós-graduação da área.

9. Estimular a realização de eventos, considerados relevantes por parte dos sócios, em diferentes Estados e instituições com o apoio e o prestígio da ABA.

10. Estimular maior participação de alunos de graduação e pós-graduação na ABA através de fóruns, seminários, concursos.

11. Fortalecer a revista VIBRANT (Virtual Brazilian Anthropology), que tem a vocação de se tornar um dos principais canais de divulgação da produção antropológica brasileira no exterior.

Fonte:Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social/ CFH/UFSC

Um projeto coordenado pelo Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental da UFSC(ENS) está transformando a propriedade Vilibaldo Michels, em Braço do Norte, num modelo inovador de preservação ambiental para um resíduo altamente poluente: o dejeto suíno. Os dejetos, depois de tratados, transformam-se em energia elétrica, fertilizante, ração para peixes. Outra inovação é o reuso das águas das lagoas de estabilização para lavar os chiqueirões, cuja geração de efluentes líquidos poluidores é zero. São ações viáveis do sistema de manejo, tratamento e valorização de dejetos suínos que a UFSC inaugura, dia 22 de junho (terça-feira), na propriedade.

O trabalho começou há dois anos a partir do projeto “Validação de tecnologias e metodologias para o manejo, tratamento e valorização dos dejetos suínos em Santa Catarina”, alimentado com recursos do Ministério de Ciência e Tecnologia através da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e da Fundação de Ciência e Tecnologia

(Funcitec).

Estudos da UFSC indicam uma produção anual de 18 milhões de metros cúbicos de dejetos suínos em Santa Catarina, que tem um rebanho de 5,5 milhões de cabeças. No estado mais dinâmico do país na suinocultura, apenas 15% dos dejetos têm destino adequado. A outra parcela é lançada diretamente em rios, riachos e lagos ou

utilizada em excesso no solo, poluindo.

“Este sistema de Braço do Norte é um trabalho 100% de produção intelectual da UFSC”, faz questão de dizer Paulo Belli, coordenador do projeto. Tanto biodigestores quanto lagoas de estabilização, por exemplo, foram criados pelos pesquisadores, que estão registrando a propriedade intelectual das inovações, fruto de 15 anos de

pesquisa. “Estamos colaborando com a suinocultura, entendendo a situação dos produtores”, considera Belli, ao

falar sobre a realidade que está fora dos laboratórios e não pode ser desprezada pelos pesquisadores. “Só a tecnologia não basta para resolver os problemas”, posiciona-se. A sustentabilidade, ensina o professor, é fruto da integração de paradigmas como a educação ambiental, o fortalecimento de instituições de pesquisas e de controle

do meio ambiente. “Além disso, criar programas e políticas para organizar essa atividade é o que falta para o setor”, avalia.

Até 70% dos dejetos suínos da propriedade de Vilibaldo Michels são inicialmente colocados nos biodigestores e depois em lagoas de estabilização. São dois processos de tratamento que permitem uma valorização dos dejetos: os biodigestores podem produzir energia elétrica, a ser aproveitada na própria fazenda ou integrada à rede

pública. O efluente das lagoas pode ter destino mais nobres do que ser simplesmente aplicados no solo. Após processos específicos, vira fertilizante para plantações ou mesmo ração para peixes. A água das lagoas, depois de filtrada, pode ser usada nos chiqueirões. “Temos um consumo muito grande de água nas propriedades com suinocultura”, observa Paulo Bell, para quem essa proposta valoriza a água, num horizonte pessimista com taxações sobre o uso desse valioso produto

O sistema agora inaugurado em Braço do Norte tem mais um diferencial: pode servir a uma única propriedade ou ser também compartilhado sob a forma de consórcio com produtores vizinhos, em uma bacia hidrográfica,

integrando as tecnologias para a preservação ambiental.

Por Gutieres Baron/bolsista de jornalismo da Agecom

Informações: professor Paulo Belli, telefone 331 7741 ou belli@ens.ufsc.br

Conheça mais sobre o Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental: www.ens.ufsc.br

O novo Diretor Geral do Colégio de Aplicação, professor Romeu Augusto Bezerra, e a nova Diretora de Ensino, professora Sylvia Damiani, tomaram posse numa cerimônia que contou com a presença do Reitor da UFSC, professor Lúcio Botelho.

Bezerra, que é professor de Geografia do colégio há 13 anos e presidente da Associação de Alunos Pais e Professores há quatro, foi eleito no dia 7 deste mês com quase 92% dos votos.

O primeiro passo da nova diretoria será reformular a estrutura organizacional da instituição. “O regimento que estamos finalizando irá definir a função de cada um aqui no Colégio de Aplicação”, disse Bezerra.

A nova diretoria também pretende estimular as atividades de pesquisa,com a realização de seminários anuais sobre os projetos de pesquisa e cursos de extensão, em períodos de recesso escolar, para os professores da rede estadual e municipal de ensino.

O ex-diretor do colégio César de Medeiros Regis, que agora voltará a lecionar Educação Física, disse que a sensação é de dever cumprido e que agora cabe à nova administração continuar o trabalho de implantação do novo Projeto Político Pedagógico, iniciado na sua gestão.

Dentre as principais mudanças promovidas pelo novo projeto estão a criação da recuperação simultânea, em que o aluno com dificuldades de aprendizado passa a freqüentar aulas de reforço; a adoção de 3 trimestres letivos ao invés de 4 bimestres e a promoção de intercâmbio cultural com alunos da rede pública de ensino da Província de Córdoba, na Argentina.

“Será uma tarefa difícil mas muito gratificante já que estaremos contribuindo para a melhoria da qualidade de formação das nossas crianças”, conclui Bezerra.

Por Gutieres Baron/bolsista de jornalismo da Agecom

A Secretaria de Planejamento e a Fundação Universitária José Bonifácio assinaram convênio, com a finalidade de estabelecer condições para a realização de atividades de assessoramento ao governo do estado, visando à elaboração de um estudo dos eixos catarinenses de desenvolvimento e integração e de diagnósticos sobre possibilidades regionais, que vão resultar em planos diretores de logísticas, de telemática e de energia.

Com a assinatura, a Fundação deverá executar serviços, projetos de pesquisas acadêmicas específicas. Para isso, serão envolvidas a Universidade Federal do Rio de Janeiro e a UFSC. Segundo o secretário de planejamento, Armando César Hess de Souza, esse é um momento importante para o estado porque há mais de 40 anos Santa Catarina não se preocupa em fazer planejamento de longo prazo. Souza destacou que tal convênio só foi possível com a reforma administrativa do novo governo catarinense, que criou uma secretaria especialmente para planejar o futuro do Estado.

Na opinião do secretário, Santa Catarina tem potência excepcional, comparando com o restante do país. “O que se faz aqui está entre os melhores produtos elaborados no mundo. Não queremos ser escravos das circunstâncias. Por isso, vamos construir uma nova realidade, desenhando um novo futuro”, disse. Já o reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Aloísio Teixeira, salientou a importância do evento, destacando que a assinatura do convênio aproxima ainda mais as duas universidades. Enquanto isso, o reitor da Ufsc, Lúcio Botelho observou que as estruturas de inteligências das universidades públicas devem ser colocadas à disposição da sociedade e os governos precisam entender que isso é fundamental. Botelho disse ainda que quando o governo tenta romper com a temporalidade de projetos está indo ao encontro daquilo que as instituições de ensino superior pensam.

O governador Luiz Henrique da Silveira asseverou que há uma grande dicotomia entre o econômico e o social, no país. Ele salientou que enquanto estamos entre as 15 melhores economias do mundo, amargamos a posição entre os 64 países socialmente mais pobres do mundo. “Isso traz como reflexo, o avanço dessa exclusão social e centralização do poder”. Para o governador, o Brasil precisa da reforma uma política, para evitar que parlamentares se elejam com votos da pobreza. Além dessa reforma, o pacto federativo precisa ser revisto. Como ele se encontra no momento, o governo federal fica com o bolo maior de recursos, fazendo com que os recursos não cheguem aos pobres.

Por José Antonio de Souza/jornalista da Agecom

A Crítica à Democracia Liberal em Rousseau e Carl Schmitt é o tema do seminário que acontece dia 22, às 19h30min, no Auditório do Centro Sócio-Econômico, com Luiz Vicente Vieira, do curso de Economia da UFSC, que após os debates, com os professores Hector Leis e Arno Dal Ri Jr., lança o seu livro `Os movimentos sociais e o espaço autônomo do “Político“.`

Vieira lembra que a idéia do sistema representativo moderno surge em meio à luta da burguesia emergente contra o Estado absolutista, arbitrário e intervencionista. “Este modelo de organização do espaço do político constitui-se, assim, como mecanismo de funcionamento do poder político quando a nova fonte de legitimação do poder da nação deixa de ser o monarca para, teoricamente, fundar-se na soberania popular, um sistema que passou então modernamente, a chamar-se de democracia representativa ou liberal”.

Com o surgimento do individualismo burguês, base do funcionamento da nova forma de reprodução social baseada no modo capitalista de produção, começa a surgir um hiato entre a igualdade dos membros do Estado formalmente reconhecida pela Constituição e a crescente desigualdade material e social entre estes.

E o crescimento das desigualdades entre os cidadãos levou à situação alertada pelo filósofo Rousseau, no século XVIII, onde alguns chegam a tornar-se tão ricos a ponto de poderem comprar os outros e alguns tão pobres que se vejam constrangidos a se venderem.

“Uma situação que certamente impossibilita a realização de qualquer democracia substancial. Portanto, o que está subentendido no conceito de democracia liberal é que aqui apenas se reconhece o direito de todos formalmente participarem da escolha de representantes que irão dirigir as forças do Estado”, observa Luiz Vieira.

É nesse contexto que ele lista algumas questões para o debate após o seminário: Quais as lacunas da democracia representativa, liberal? Que exemplos de democracia (de fato) nós conhecemos na sociedade brasileira?

Mais informações pelo e-mail: lvvieira@hotmail.com

Fundada no começo do ano por alunos do curso de Farmácia e Bioquímica da UFSC, a Caltech, Empresa Júnior de Consultoria em Alimentos, está realizando o primeiro Final de Semana de Desenvolvimento Pessoal e Qualidade em Alimentos (Fidesa), nos dias 19 e 20 de junho de 2004, no Centro de Ciências Agrárias.

O evento, voltado para estudantes e profissionais da área de alimentos, terá palestras e cursos sobre temas como marketing pessoal, empreendedorismo, inovações no setor de alimentos, boas práticas de fabricação e análise de perigos e pontos críticos de controle.

As inscrições podem ser feitas no site www.yin.com.br/fidesa. A taxa é de R$ 25,00 para estudantes de graduação e de pós–graduação de qualquer instituição, e R$ 50,00 para profissionais. Todos os valores incluem dois almoços, coffee break e confraternização

O objetivo é incentivar o empreendedorismo nos alunos dos cursos de Farmácia, Nutrição e Engenharia de Alimentos. “Na graduação, o aluno recebe uma formação para ser empregado e não para ser empreendedor. Com eventos como a Fidesa nós queremos inverter essa lógica e mostrar que as empresas júniors como a Caltech podem dar certo”, explica o organizador do evento, Alex Anton.

A Caltech presta consultoria para pequenas empresas comerciais e industriais do mercado de alimentos de Santa Catarina. O trabalho de consultoria compreende em ajudar as empresas a superar as barreiras burocráticas que são impostas pelos órgãos fiscalizadores e agências reguladoras, fazer treinamento de funcionários, reorganizar a estrutura interna das empresas, entre outros.

Segundo Anton, a Caltech tem a vantagem de ter uma universidade como tutora, o que permite oferecer serviços de qualidade a um custo menor, e de estar localizada em Santa Catarina, onde o mercado de consultoria está em expansão. “Ainda existe no Estado um grande número de empresas que se encontram em situação irregular e não estão adequadas às normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária”, explica Anton.

Programação da 1º Fidesa:

Sábado:

8h30min – 09h30min Cadastramento

9h30min – 12h. Marketing Pessoal e Relações Humanas

13h30min – 15h 30min Inovações e Tendências no setor de Alimentos

16h – 18h Comportamento Empreendedor

Domingo:

9h – 12h Boas Práticas de Fabricação (BPF) e

Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC)

Mais informações com Alex Anton pelo telefone (48) 99910861 ou pelo e-mail alexanton2002@hotmail.com

Por Gutieres Baron/bolsista de jornalismo da Agecom