Acústico 12:30 traz nesta quinta Oficina de Música Popular

28/10/2004 09:47

Nesta quinta-feira, 28 de outubro, o Projeto 12:30 Acústico abre novamente espaço para a Escola Livre de Música Compasso Aberto que, desta vez, traz um projeto diferente: a Oficina de Música Popular. Este trabalho proporciona aos alunos e professores da escola a oportunidade de criação e de improvisação sobre temas da música brasileira e do jazz. O show começa às 12h30 no Teatro da UFSC, localizado em frente à Praça Santos Dumont, na Trindade.

Composta pelos mais diversos instrumentos – duas flautas, clarinete, cinco saxofones, violão, teclado, baixo e bateria -, a Oficina de Música Popular traz em seu repertório grandes composições como “Baixa do Sapateiro” (Ari Barroso), “Piano da Mangueira” (Chico Buarque), “Casa Forte” (Edu Lobo), “I Mean You” (Thelonious Monk), “Do Not Get Around Much Anymore” (Duke Ellington), entre outras.

Este trabalho, assim como o da banda Compasso Aberto – que já se apresentou diversas vezes no Campus da UFSC –, é coordenado pela professora Sílvia Beraldo. Fazem parte da banda os músicos: Lara Maringoni (flauta), Marina Beraldo (flauta), Gabriela Silva (clarinete), Kleber Carpes (sax alto), Sílvia Beraldo (sax alto e soprano), Levi Freire (sax tenor), Paulo Alexandre Karl (sax tenor), Orlando Rocha (sax barítono), Giovanni Iasi (violão), Tiago Gonçalves (teclado), Alexandre Vicente (baixo) e Maria Beraldo (bateria).

Além de aulas individuais, prática de conjunto e teoria musical, a Escola Livre de Música Compasso Aberto oferece aos seus alunos oficinas com músicos renomados em todo o Brasil e também no exterior, como o violonista Marco Pereira, vencedor do prêmio Sharp (hoje prêmio TIM) de melhor arranjador em 1993 e de melhor solista no ano seguinte. No primeiro semestre deste ano, a escola ofereceu um workshop de improvisação com o guitarrista Nelson Faria, que gravou com grandes nomes como João Bosco, Cássia Eller e Milton Nascimento.

O Projeto 12:30 Acústico é um desdobramento do Projeto original que acontece toda quarta-feira na Concha Acústica, localizada na praça da cidadania, em frente ao prédio do CCE (Básico). A diferença entre as duas edições do Projeto 12:30, é que o Acústico traz bandas que desenvolvem um som mais delicado, mais elaborado, normalmente envolvendo somente instrumentos de corda e percussão. A iniciativa dos Projetos é do DAC – Departamento Artístico Cultural da UFSC.

As inscrições para este ano já estão encerradas, mas os coordenadores do Projeto estão cadastrando nossas atrações para o ano que vem. Os interessados devem entrar em contato com a secretaria do DAC através dos telefones 331-9447/331-9348 ou mandar um e-mail para projeto1230@dac.ufsc.br.

Contato

(48) 222-0282 com Sílvia Beraldo

Pólo UFSC Arte na Escola promove Seminário com artista pesquisadora de São Paulo

27/10/2004 18:12

cartão com foto de Jean Manzon

cartão com foto de Jean Manzon

Professora Lucimar Bello, artista premiada e pesquisadora em artes plásticas, realiza discussões sobre o material arte.br, em Florianópolis no Pólo UFSC da Rede Arte na Escola

Acontece nesta quinta e sexta-feira, dias 28 e 29 de outubro, o seminário “Ensino de Arte em Escolas e Museus, com material Arte.Br” para professores de Arte da Rede Pública Municipal e Estadual da Grande Florianópolis, numa realização do Pólo UFSC da Rede Arte na Escola. O evento acontece no auditório da Biblioteca Central da UFSC, e contará com a participação especial da artista e pesquisadora de São Paulo, Professora Lucimar Bello Frange que fará discussões sobre o material Arte.BR, do qual foi uma das organizadoras.

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas

pelo telefone (48) 331-9348, 331-9447 e pelo e-mail

artenaescola@dac.ufsc.br. As vagas são limitadas para 80 professores e haverá certificado de participação.

Segundo Lucimar Bello, este trabalho no Pólo UFSC faz parte da proposta “Arte BR em Discussão” que vem acontecendo em todas as regiões do Brasil onde há pólos da Rede Arte na Escola. O kit arte BR foi lançado em novembro de 2003, e desde que chegou aos pólos e escolas públicas, a partir de março deste ano, as discussões sobre o material vêm sendo realizadas pelas professoras-autoras em cidades de várias regiões de norte a sul do País como Boa Vista, Marabá, Belém, Recife, São Paulo, Porto Alegre, Ijuí e Canoinhas,

primeira cidade em Santa Catarina. Depois de Florianópolis a professora seguirá para Blumenau onde o mesmo trabalho será realizado com os professores de arte daquela região.

Os objetivos desse seminário são: capacitar os professores para utilização do material arte Br, recurso pedagógico que enfoca imagens de museus brasileiros, disponibilizado aos Pólos da Rede Arte na Escola; realizar a mostra de vídeos do programa Videoteca Arte na Escola; orientar para o desenvolvimento de projetos e promover o relato de experiências de projetos que foram selecionados para o prêmio “arte na escola cidadã”.

O kit art br contém reproduções de obras de artes visuais para serem utilizadas como material de apoio pedagógico pelos professores de arte das escolas. Esse material do kit compreende uma pasta contendo

ilustrações de obras de arte visual, com 24 reproduções em pranchas e 12 em cartões; um folder com a Linha do Tempo, indicando os principais movimentos da artes visuais (plásticas), desde 1874 até os dias de hoje; 12 cadernos com orientações para a leitura de obras de arte – e sugestões de atividades de ensino -,

apresentando a localização dos 12 museus brasileiros de arte que estão representados no kit, com reprodução de obras do seu acervo, incluindo o MASC, Museu de Arte de Santa Catarina, presente com a

obra “Amaú turn around”, de Miguel Rio Branco; mais um vídeo com orientações sobre o kit arte br e sobre a Rede Arte na Escola. Ao todo foram produzidas 22 mil kits para serem distribuídos através do pólos locais presentes em diversos estados do Brasil, em várias etapas e atividades.

detalhe da obra de Siron Franco - do kit

detalhe da obra de Siron Franco - do kit



A Rede Arte na Escola é uma organização que articula instituições

brasileiras de ensino superior (IES), culturais e educacionais com o

Instituto Arte na Escola. Seu objetivo é qualificar o professor de artes por meio de parcerias diversas, reunindo esforços a fim de viabilizar meios e materiais múltiplos ao ensino de arte. Propicia também, condições para formação continuada do professor do ensino básico da rede oficial de ensino.

A Rede Arte na Escola, está presente em mais de 20 estados brasileiros, desenvolvendo suas ações através dos programas Educação Continuada, Midiateca e Prêmio Escola Cidadã.

Lucimar Bello, juntamente com Moema Rebouças e Anamélia Buoro, é uma das responsáveis pelas teorias e conceitos que originaram o material Arte.Br, distribuído a todas as regiões do País onde atua a Arte na

Escola.

Aqui em Florianópolis, Lucimar Bello pretende fazer exercícios de leitura de obras de arte a partir do conteúdo do kit arte.br, e de outras obras de artistas contemporâneos brasileiros e estrangeiros. Fará também um exercício a partir das experiências dos professores locais em trabalhar com arte na sala de aula,e, a seguir, a partir das provocações que os professores sentem diante do material arte.br. Num terceiro momento, em trabalhos de grupo, os participantes serão ouvidos e haverá uma síntese enquanto “caminhos possíveis”, em que as teorias e os conceitos serão entrelaçados com as possibilidades das escolas e dos professores participantes.

Quem é Lucimar Bello:

Lucimar Bello, colaboradora do Instituto Arte na Escola, é artista plástica e pesquisadora, graduada na Escola de Belas Artes pela UFMG, em Belo Horizonte. Realizou mestrado em 1998 no Curso de Artes

Plásticas da ECA-Escola de Comunicação e Arte da USP, com o trabalho “Tempos & Espaços vitais. Artes Plásticas e Arte-Educação; uma trajetória pessoal”. Na mesma escola, em 1993, realizou o doutorado com a tese “Por que se esconde a violeta? Isto não é uma concepção nem de desenho, nem pós-moderna, nem tautológica”, com orientação da conceituada arte-educadora brasileira Ana Mãe Barbosa. Em 2001, realizou o pós-doutorado na PUC de São Paulo, que resultou no livro “Noemia Varela e a arte” publicado pela Editora

C/Arte, de Belo Horizonte.

Como artista plástica, já participou de diversas exposições individuais e coletivas em São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, e em cidades da Argentina, Espanha e Japão. Já recebeu prêmios em gravura, pintura e prêmio bolsa de pesquisa em arte.

Entre os seus livros publicados destacam-se “Por que se esconde a

violeta? Isto não é uma concepção de desenho, nem pós-moderna, nem

tautológica” (Edufu, 1995); “Noemia Varela e a arte na educação” e, ” Desenhando e construindo a cidade no cerrado”, publicado em 2002 também pela Edufu.

Com diversos cursos ministrados, livros e artigos publicados, atou como coordenadora de cursos e departamentos de arte em universidades brasileiras e, como vice-presidente da FAEB – Federação de

Arte-Educadores do Brasil, 1994-96, e, como representante da América Latina no Conselho Mundial da InSEA – Comitê de Pesquisa – International Society for Education through Art, 1996-1999.

Aposentada do Curso de Artes da Universidade Federal de Uberlândia-MG, Lucimar é pesquisadora voluntária no Curso de Comunicação e Semiótica da PUC de São Paulo.

Linhas de Pesquisa nas quais atua: Fundamentos teóricos e metodológicos do Ensino de Artes Plásticas, Poéticas Visuais e Artes Plásticas.

Mais informações sobre a artista e pesquisadora poderão ser encontradas no site www.lucimarbello.com.br

Quem é Elaine Schmidlin:

Elaine Schmidlin é arte educadora e professora de Fundamentos da Arte Educação do Curso de Pedagogia da UFSC. É mestre em arte Educação pela UFPR, com o tema “A Arte nas Séries Iniciais”, tema em que

possui artigos publicados. Natural de Joinville, está radicada em Florianópolis onde atua há quatro anos.

Neste seminário apresentará orientações para desenvolvimento de projetos em sala de aula, para encaminhamento a órgãos financiadores e, principalmente, para concorrerem ao Prêmio Escola Cidadã.

Esse Seminário é uma realização do Pólo UFSC da Rede Arte na Escola (parceria entre o Departamento Artístico Cultural-PRCE e o Colégio de Aplicação-CED da UFSC) com apoio da Secretaria da Educação e

do Desporto do Estado de Santa Catarina.

Mais informações pelo fone/fax (48) 331-9348 e 331-9447 e pelo e-mail artenaescola@dac.ufsc.br

Fonte: DAC-PRCE-UFSC

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PROGRAMA

DIA 28 (QUINTA-FEIRA)

Mostra de Vídeo (Videoteca Arte na Escola)

Hora:13h30min

Arte br : pressupostos conceituais, estéticos e estésicos

Profª.Dra. Lucimar Bello Frange Hora:14h

Apropriação de Arte br

Profª.Dra. Lucimar Bello Frange Hora:16h

Exercícios e pressupostos a partir do arte br

Profª.Dra. Lucimar Bello Frange Hora:18h30min

Dia 29 (SEXTA-FEIRA)

Apresentações e discussões a partir do arte br

Profª.Dra. Lucimar Bello Frange Hora: 8h30min

Relatos de experiências sobre ensino de arte

Professores da Rede Pública de Ensino Hora:13h30min

Orientações para desenvolvimento de projetos

Prof.ª Elaine Schmidlin Hora:15h

Propostas para os próximos encontros

Hora:16h30 min

Avaliação às 17h

Realização: Instituto Arte Na Escola

Pólo UFSC Arte Na Escola

Universidade Federal de Santa Catarina

Pró-Reitoria de Cultura e Extensão

Departamento Artístico Cultural

Colégio de Aplicação da UFSC – CED

Secretaria da Educação e do Desporto de Santa Catarina

UFSC aplica teste de proficiência em português para estrangeiros

27/10/2004 17:03

O exame, chamado Celpe-Bras, é realizado duas vezes por ano pelo MEC, em abril e em outubro. Ele é necessário para todo estrangeiro que deseja cursar graduação, pós-graduação ou trabalhar com registro profissional no Brasil.

O teste é dividido em duas partes. A primeira, coletiva e escrita, avalia a compreensão oral e a capacidade de produção de textos, sendo que a segunda consiste em uma entrevista com o candidato.

Na UFSC, o exame será aplicado nesta quarta e quinta. A primeira fase é nesta quarta, na sala 200 do prédio A do Centro de Comunicação e Expressão (CCE) e a segunda, na quinta, na sala 008 do prédio B do mesmo Centro.

O primeiro Celpe-Bras ocorreu em 1998 e apenas cinco instituições de ensino superior a aplicaram. Agora, a prova pode ser feita no Brasil em 18 universidades federais e, no exterior, em 29 órgãos ligados a embaixadas brasileiras.

As inscrições terminaram em setembro. O estrangeiro que deseja o certificado precisa esperar o próximo exame, que deve acontecer em abril de 2005, com as inscrições terminando em março. A taxa é de R$ 90, paga para a instituição que aplica a prova. Quando o teste é realizado fora do país, o valor pode ser alterado.

Nesta edição, 1.787 pessoas se inscreveram, a maioria proveniente da América Latina. Vinte e seis delas escolheram fazer a prova na UFSC. Mas, segundo a professora Susana Fontes, coordenadora do Celpe-Bras na universidade e uma das avaliadoras, duas pessoas não entraram em contato para marcar o horário da prova oral, reduzindo o número para 24.

Intermediário, Intermediário Superior, Avançado e Avançado Superior podem ser os níveis atingidos por um candidato no teste. Vale lembrar que a avaliação não pretende medir o conhecimento gramatical da pessoa e sim sua capacidade de usar o português no cotidiano.

Para mais informações: :http://www.mec.gov.br/sesu/celpe/default.shtm

Fonte: Site Unaberta/ por Rodrigo Dalmonico

Parabéns pelo dia do Servidor Público

27/10/2004 16:53

Neste dia 28 de outubro a Administração da UFSC reconhece o papel relevante dos servidores técnico-administrativos e docentes da instituição e agradece a contribuição de cada um na

construção diária de uma Universidade verdadeiramente pública, plural, integradora e envolvida com a sociedade. Nossa crença é de que um serviço público de qualidade passa,fundamentalmente, pelas pessoas, seus valores, esforços, diferenças e princípios. E reitera que a vontade de um é a vontade de todos na direção de uma sociedade mais humana e justa.

Parabéns pelo dia do Servidor Público

Administração Central da UFSC

UFSC é contemplada em Edital pioneiro que beneficia projetos de extensão.

27/10/2004 16:35

Saiu o resultado do Edital CT-Agro /MCT/MDA/CNPq que tinha como objetivo apoiar a execução de projetos de extensão e disponibilização de tecnologias apropriadas à agricultura familiar. Em todo o país foram aprovados 97 projetos.

O edital envolvendo grupos de Extensão foi uma conquista do Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas e foi o primeiro que beneficia projetos de extensão.

Os projetos foram elaborados por grupos de Extensão autorizados pela Pró Reitoria de Cultura e Extensão. A UFSC teve contemplado o Projeto Melhoramento Genético Participativo a partir de Variedade Local de Milho procedente do Extremo Oeste de Santa Catarina, coordenado pela Professora Juliana Bernardi Ogliari do Departamento de Fitotecnia do Centro de Ciências Agrárias. Os parceiros da UFSC no referido projeto são: Associação de Pequenos Agricultores Produtores de Milho Orgânico e Derivados – ASSO, o Sindicato dos Trabalhadores na Agricultura Familiar de Anchieta – SINTRAF e a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina – EPAGRI.

Informações: Pró-Reitora de Cultura e Extensão – Professora Eunice Sueli Nodari telefones: 331 8304 e 331 9344

Fonte: PRCE

Vestibular UFSC: Curso de Cinema estréia em 2005

27/10/2004 10:26

A maior novidade no Vestibular da UFSC, o Curso de Graduação em Cinema com habilitação em Teoria, Crítica e Roterização é o segundo curso mais concorrido no vestibular da UFSC, atrás apenas de Medicina. Foram 746 inscritos na primeira opção, e 1004 na segunda opção, resultando num índice de 24,87 candidatos por vaga. O curso inicia sua primeira turma, única e com 30 alunos, no primeiro semestre do ano que vem e será o primeiro curso de Cinema numa universidade pública de Santa Catarina – e surge para atender uma demanda que há muito existia na UFSC.

A inesperada procura pelo novo curso é, segundo o professor de Cinema e Presidente do Colegiado professor Mauro Pommer, resultado de dois fatores principais: a demanda reprimida pela ausência do curso e o sucesso do cinema nacional. “Durante muito tempo um curso de Cinema foi necessário, para dar conta da produção regional. É natural que exista uma grande demanda, que tende a diminuir e se estabilizar depois, afirma Pommer. E com a produção brasileira ascendendo novamente – com 20% da audiência dos cinemas voltada para a produção nacional e filmes brasileiros indicados para festivais como Cannes e o Oscar – a crença no cinema nacional se afirma a cada dia. “Nosso curso de Cinema demorou a surgir, mas vem no momento certo”, afirma Pommer.

O clima favorável no âmbito nacional também encontra, em menor escala, ressonância no cenário regional e local, como por meio do apoio dos editais da Fundação Catarinense de Cultura. Florianópolis já é um pólo considerável de produção de cinema. Daí a necessidade de um espaço na Universidade Federal onde isso possa ser elaborado, e enriquecido pela ênfase em teoria e crítica que o curso terá”, diz a professora Gilka Girardello, também envolvida com o novo curso.

As aulas serão ministradas em turno integral, com as disciplinas obrigatórias e optativas distribuídas pelas manhãs e tardes.

Na primeira fase, os alunos terão as disciplinas Expressão Escrita I, Teoria da Literatura, História do Cinema I, Linguagem Cinematográfica e Fotografia. No total, serão oito semestres, totalizando 2.400 horas-aula. Todas as aulas serão dadas no Centro de Comunicação e Expressão (CCE), com as salas de aula, a princípio, compartilhadas com os cursos de Letras e Design. Uma adaptação, com conquista de novos laboratórios e equipamentos é algo que levará alguns anos e dependerá de mais verbas do governo. “Até lá, a estrutura dará conta das primeiras aulas.

Pommer diz que há bons exemplos de sucesso nesse sentido. “Nosso curso de Jornalismo, hoje considerado ‘instituição paradigmática’ começou com quatro professores e umas máquinas usadas”, diz, ao lembrar que o projeto inicial seria o de criar um curso eminentemente prático, de produção – objetivo impossibilitado pela falta de verbas, necessárias em grande quantidade num curso caro como o de Cinema. Mas aos poucos, com a consolidação do curso teórico, o “horizonte” apontará para um curso onde se possa produzir filmes de grande qualidade.

“Com a era do novo Cinema Digital cada vez mais presente, produzir filmes ficará mais barato”, afirma Pommer. Claro que será preciso gastar com a criação de ilhas de edição não-linear, formadas por computadores potentes, mas será possível transpor o mítico obstáculo da película – filme 35 mm, necessário para a alta qualidade do cinema e que tem de ser importada, em dólar. “Nosso horizonte é, dentro de alguns anos, poder estar produzindo filmes de caráter não só regional, como nacional”, diz Pommer.

Currículo do curso de Cinema

1ª Fase

EXPRESSÃO ESCRITA I

TEORIA DA LITERATURA

HISTÓRIA DO CINEMA

LINGUAGEM CINEMATOGRÁFICA

FOTOGRAFIA

2ª Fase

EXPRESSÃO ESCRITA II

CINEMA E LITERATURA I

MONTAGEM CINEMATOGRÁFICA

FOTOGRAFIA CINEMATOGRÁFICA

HISTÓRIA DO CINEMA II

3ª Fase

NARRATIVA CINEMATOGRÁFICA

CINEMA E LITERATURA BRASILEIRA I

ESTUDOS CULTURAIS

DRAMATURGIA

HISTÓRIA DA ARTE

4ª Fase

GÊNEROS CINEMATOGRÁFICOS

TEORIA DO ROTEIRO I

CINEMA DOCUMENTÁRIO

TEORIA DO CINEMA I

OPTATIVA

5ª Fase

TEORIA DO ROTEIRO II

CINEMA E TEORIAS DO SUJEITO

CINEMA BRASILEIRO

TEORIA DO CINEMA II

OPTATIVA

6ª Fase

ANÁLISE FÍLMICA I

ANÁLISE DOS MEIOS ÁUDIO VISUAIS

ARGUMENTO CINEMATOGRÁFICO

OPTATIVA

OPTATIVA

7ª Fase

ROTEIRO

PRODUÇÃO AUDIOVISUAL

TÉCNICAS DE PROJETOS

OPTATIVA

OPTATIVA

8ª Fase

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

A Secretaria do novo Curso começa a funcionar 3 de novembro Telefone: 331 6543

Por Willian Vieira/bolsista de jornalismo da Agecom

Mustache Maia e seus amigos do blues nesta quarta no Projeto 12:30

26/10/2004 10:32

O palco da Concha Acústica vai vibrar nesta quarta-feira, 27 de outubro, ao som de um dos ritmos mais clássicos da cena musical norte-americana: o blues. O Projeto 12:30 traz o compositor e baixista Mustache Maia e seus amigos do blues com um repertório próprio e totalmente influenciado pelos grandes nomes do gênero: B. B. King, Albert King, Freddie King, Buddy Guy, Muddy Waters, Willie Dixon, entre outros. Além de Mustache Maia, também fazem parte da banda o tecladista Roberto Petracca, o guitarrista Alex Arroyo e o baterista Pé Lopes.

Mustache Maia nasceu em Porto Alegre, onde morou até 2000 quando, depois de uma turnê em Florianópolis, decidiu mudar-se para a capital catarinense com a família em busca de uma melhor qualidade de vida. A carreira musical de Mustache Maia no blues começou há 16 anos com a antológica – pelo menos para os amantes do gênero – banda gaúcha “Ecos do Mississipi”. Com o fim da banda em 1990, Mustache juntou alguns músicos de renome para desenvolver um novo trabalho: a “blues band” (depois rebatizada de “Old Friend’s blues”), com a qual participou de shows, festivais e turnês pelo Rio Grande do Sul.

Ainda com a Old Friend’s Blues, Mustache classifica a música “Nego Blues” – de sua autoria – para o I Festival de Música de Porto Alegre, o que rendeu a gravação de um CD lançado em 1998. No ano seguinte, a banda grava um CD ao vivo no Bar Opinião, também em Porto Alegre.

Já em Florianópolis, Mustache foi convidado para ser baixista e vocalista da “Floripa Blues Band” – banda liderada pelo argentino Léo Vazquez -, mas o trabalho não durou muito. O baixista resolveu, então, montar aqui na ilha uma nova versão da banda gaúcha “Old Friend’s Blues”, ao lado de Pé Lopes (bateria) e Armandinho de Floripa (guitarra).

Em agosto de 2001, participou do Tim Blues Festival com a Old Friend’s Blues e também como convidado da Floripa Blues Band. Na última noite de festival, tocou ao lado de “Big Gilson – Big Allanbik” e convidados em um tributo a John Lee Hooker. Em 2002, Mustache monta um novo trabalho: o Projeto Lendas do Blues, onde fazia shows especiais homenageando grandes artistas do ritmo norte-americano.

Em busca de dinamismo e liberdade de criação, Mustache Maia resolve investir numa carreira solo. Seus shows são, no entanto, acompanhados pelos velhos “amigos do blues”: Pé Lopes (que o acompanha há 13 anos), Roberto Petracca e Alex Arroyo.

Recentemente, Mustache lançou dois novos discos: Desculpe-me baby e Living Blues. O primeiro, uma compilação de todos os seus trabalhos gravados em estúdio e, o segundo, o resultado da gravação de dois shows ao vivo. Mustache Maia deverá lançar em breve o disco Mustache Maia e os amigos do blues, que contará com a participação especial de Danny Vincent (guitarra), Maurício Sahady (guitarra), Todd Murphy (trombone), entre outros.

O show começa às 12h30min na Concha Acústica da UFSC, localizada em frente ao prédio do CCE (Básico). A entrada é gratuita e aberta à comunidade em geral.

O Projeto 12:30 é realizado pelo DAC – Departamento Artístico Cultural da UFSC e apresenta semanalmente atrações de cunho cultural, grupos de música, dança e teatro. A agenda do Projeto 12:30 para este ano já está fechada, mas os coordenadores já estão cadastrando as atrações para o ano que vem. Interessados devem entrar em contato pelos telefones (48) 331-9348/ 331-9447 ou por e-mail, enviando mensagem para projeto1230@dac.ufsc.br.

Fonte: Por Silvia Dantas/ bolsista responsável pela Assessoria de Imprensa do Projeto 12:30

Pinturas de Rita Eger na Galeria de Arte da UFSC

26/10/2004 10:12

Abre à visitação do público, nesta terça-feira, dia 26 de outubro, a

exposição individual de pinturas “Entre a luz e a cor”, com obras de

inspiração abstrata e figurativa, da artista plástica catarinense Rita Eger. A exposição poderá ser vista até o dia 12 de novembro, de segunda a sexta-feira das 10h às 18h30min. No dia 10 de novembro, às 20 h, haverá um Encontro com a Artista, na Galeria, aberto a artistas, estudantes e interessados em artes visuais.

Ao todo, a exposição apresenta 17 trabalhos, incluindo um díptico e um tríptico, com dimensões que variam de 70 cm a 1,50m. As obras têm cores vivas, com traços abstratos inspirados no geometrismo, no gestual e até no figurativo, em que a artista se utiliza das técnicas acrílica e mista sobre textura. Esta exposição também contém uma série de telas de 60 x 80 retratando mulheres. “Todo o meu trabalho teve como fundamentação o uso de acrílico sobre textura”, diz a artista.



Rita Eger é natural de Itajaí – SC e é mestre em Matemática pela

Universidade Federal de Santa Catarina. Sempre interessada pelas artes, freqüentou cursos de Aquarela, Acrílico, Técnicas Mistas, Textura e Materiais, com Ana Reys, Lever Freitas e Smith. Nesta exposição, primeira individual na Galeria de Arte da UFSC, Rita revela momentos vividos de sua pesquisa na pintura desde 1997. Desde 1998 a artista já realizou uma dezena de exposições coletivas em espaços culturais da UFSC, no Centro Cultural Brasil-Espanha e na Assembléia Legislativa do Estado, ambos em Florianópolis.

No dia 10 de novembro, às 20 h, haverá um “Encontro com a Artista”

cujo objetivo é possibilitar que o artista que expõe na universidade

possa fazer uma comunicação do seu trabalho para a comunidade

universitária, artistas e professores de arte da rede pública de ensino.

Nesses encontros o artista tem a oportunidade de falar sobre o processo criativo da sua obra, o que envolve o conceito teórico e as técnicas utilizadas na produção de uma obra de arte. Nessa aproximação entre o artista e a comunidade também são relatadas experiências de vida do artista, desde a sua formação, processos de pesquisa, produção e difusão dos trabalhos. “O encontro é uma oportunidade para socializar o conhecimento que é produzido nos ateliês e na academia” enfatizam os coordenadores do projeto da Galeria de Arte da UFSC.

Texto sobre a obra de Rita Eger, por Yara Bianchini pintora e professora de artes visuais na UFSC:

“Sua pintura, nascida da expressividade da cor e da gestualidade, vai do sensível ao expressivo, da lógica da forma ao informal, revelando

símbolos e signos cheios de sentidos. Trata-se de uma pintura

extremamente dinâmica, que instiga o observador atento a olhar, compor e depurar imagens.

Surpreende pela variedade de técnicas e fusão perfeita de materiais que vão da terra aos grãos, da pedra ao pó de mármore, criando relevos, texturas, volumes.

Uma profusão de formas fragmentadas, figuras indiferentes, colocando-nos no limiar do corpo, momento de reflexão, contraponto entre razão e emoção.”

Esta exposição na Galeria de Arte é uma realização do Departamento

Artístico Cultural, vinculado à Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da UFSC.

Contato: Galeria: (48) 331-9683

Fonte: DAC/UFSC

Expansão e autonomia universitária estão na pauta da reunião dos reitores com Lula

26/10/2004 10:06

Pela segunda vez (a primeira foi em agosto do ano passado) desde que tomou posse na Presidência da República, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai receber em audiência os dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes).

O encontro será nesta quarta-feira, 27, às 10h, na sala

de audiências do Palácio do Planalto, quando os reitores e diretores

estarão acompanhados do ministro da Educação, Tarso Genro.

Reunido na última terça-feira, 19, em Brasília, o Conselho Pleno da

Associação Nacional dos Dirigentes de Instituições Federais de Ensino

Superior (Andifes), discutiu os principais temas que serão abordados na reunião com o presidente. Durante o encontro com Lula os dirigentes das Ifes, por meio do pronunciamento da reitora Ana Lúcia Gazzola, presidente da Andifes, pretendem reforçar a importância da implementação da autonomia universitária e de um financiamento apropriado às instituições. Entre os princípios que norteiam a proposta da Andifes para a restruturação da Educação Superior está a concepção da Educação Superior como política de Estado, definindo, assim, o principal caminho para o país alcançar o desenvolvimento sustentável. A esse respeito, reitora Ana Lúcia Gazzola lembrará ao presidente Lula o papel das universidades públicas como responsáveis pela quase totalidade da pesquisa cientifica que se realiza no país e sua participação destacada na formação da competência

científico-tecnológica instalada no Brasil.

Reforma universitária

Entre as demandas que serão apresentadas ao presidente Lula está a

proposta da Andifes para a Reforma Universitária, divulgada em junho deste ano e entregue ao ministro da Educação, Tarso Genro. Um dos principais pontos da proposta é a autonomia universitária, já que, para a Andifes, não há como se pensar qualquer projeto de reforma do ensino superior sem garantir autonomia para as Ifes.

“Nossa proposta, aceita pelo Ministro, é que o governo trate a questão da autonomia em várias etapas, e que em novembro não leve ao Congresso uma lei orgânica, mas um instrumento legal que elimine todos os entraves normativos, restaurando, assim, um patamar de autonomia de gestão”, diz Ana Lúcia Gazzola.

Ela afirma que há controles centrais desnecessários, em leis e

regulamentações muitas vezes contraditórias e que dificultam o cotidiano das Ifes. “Por mais irônico que pareça, após a promulgação da Constituição de 1988, que definiu o preceito da autonomia universitária, passamos a ter menos autonomia do que antes, devido ao grande número de leis infra-constitucionais que representam um enorme obstáculo ao princípio da autonomia consagrado na Carta Magna”, completa a presidente da Andifes.

Momento histórico

A reunião com o presidente Lula, em 5 de agosto de 2003, foi um fato

histórico para a universidade pública brasileira, em que, pela primeira vez, o conjunto dos dirigentes das Ifes era recebido por um presidente da República. “Pela primeira vez, tivemos uma reunião de caráter político entre o nosso sistema e o Presidente da República”, relembra a reitora Ana Lúcia Gazzola. Esse segundo encontro, com os dirigentes das 54 Ifes, é considerado fruto do primeiro, quando o presidente acatou a sugestão da Andifes de realizar

uma reunião a cada ano com os reitores e diretores das instituições.

Fonte: Assessoria de Comunicação da Andifes

e-mail: ascom@andifes.org.br

Notícias do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior

25/10/2004 16:56

Diversos Seminários têm sido realizados para discutir e capacitar os responsáveis pela implantação do Sistema:

Os Pró-reitores de administração e planejamento das instituições federais de educação superior estiveram reunidos nos dias 13 e 14 de outubro de 2004, em Brasília, para discutir a realização do Censo da Educação Superior de 2004. Também participaram do encontro, que reuniu cerca de 150 pessoas, os pesquisadores institucionais, responsáveis pelo preenchimento do questionário eletrônico pela Internet. O objetivo da reunião foi debater e acolher sugestões para o aperfeiçoamento do censo, que é realizado anualmente pelo INEP. A UFSC esteve representada por Mário Kobus, Pró-Reitor de Orçamento, Administração e Finanças e por Sérgio Roberto Pinto da Luz, Pesquisador Institucional e Coordenador do Programa Integrado de Planejamento.

Nos dias 18, 19 e 20 de outubro de 2004, em Florianópolis, o INEP e a Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (CONAES) promoveram o IV Seminário da Auto-Avaliação Institucional com o objetivo de capacitar, implantar e operacionalizar o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES). Participaram cerca de 400 coordenadores das Comissões Próprias de Avaliação (CPAs) das instituições de educação superior da Região Sul. A UFSC foi representada pela Coordenadora da Comissão Própria de Avaliação – CPA, Aluizia Aparecida Cadori e, por mais cinco integrantes: Cláudio José Amante, Darci Odílio Trebien, Joice Regina da Costa Santana da Lapa, Silvia Modesto Nassar e por Márcio André Marcelino. O objetivo do seminário foi apresentar o roteiro de auto-avaliação nos aspectos conceituais, técnicos e operacionais.

Nos dias 21 e 22 de outubro de 2004, em Brasília, representantes de todas as instituições federais de educação superior participaram do seminário de capacitação para a implantação e operacionalização do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES). A UFSC esteve representada pela Profª Araci Hack Catapan, Diretora do Departamento de Ensino de Graduação, pela profª Bernadete Passold (CSE), pela profª Carmen Suzane Comitre Gimenez (CFM) e por Roseli Zen Cerny integrante da CPA.

Saiba mais sobre a CPA da UFSC:

A Pró-Reitoria de Ensino de Graduação promoveu o primeiro encontro para a constituição da Comissão Própria de Avaliação, segundo o Sistema de Avaliação da Educação Superior – SINAES, no dia 14 de junho. No primeiro encontro foram divulgadas a LEI nº10.861/04 e algumas informações sobre o SINAES. Nessa ocasião ficou constituída a Comissão Própria de Avaliação – CPA, por indicação entre os pares presentes. Todos os participantes desse primeiro encontro constituirão as Comissões Setoriais de Avaliação -CSA em seus respectivos centros.

A CPA constituída pela Portaria nº453/GR/2004 congrega os representantes:

Marcos Laffin – Pró-Reitor de Ensino de Graduação – Docente

Araci Hack Catapan -Diretora do Departamento de Ensino de Graduação -Docente

Cláudio José Amante – CCS/STM – Docente

Silvia Modesto Nassar – CTC/INE – Docente

Joaquim Felipe de Jesus – CDS/DEF – Docente

Darci Odílio Paul Trebien – CCA/ENR – Docente

Méricles Thadeu Moretti – CFM/MTM – Docente

Aluizia Aparecida Cadori – Coordenadora da Comissão Própria de Avaliação – Técnico-Administrativo

Joice Regina da Costa Santana da Lapa CCE – Técnico-Administrativo

Ricardo Tadeu Dias CCJ – Técnico-Administrativo

Roberto Gonzaga CCB – Técnico-Administrativo

Roseli Zen Cerny CED – Técnico-Administrativo

Márcio André Marcelino CCS – Discente

Lucilene Sander CFH – Discente

Paulo Thomas Refosco CSE – Discente

Regina Panceri PROMENOR – Representante da Sociedade Civil organizada.

Informações: Araci Hack Catapan – Diretora do Departamento de Ensino de Graduação-DEG/PREG – hack@reitoria.ufsc.br e

Aluizia Aparecida Cadori – Coordenadora da Comissão Própria de Avaliação -PREG – aluizia@reitoria.ufsc.br

Tel 331 8307 e 331 9915

Equipe de Basquete da UFSC é vice-campeã da 8ª Taça FCB

25/10/2004 16:14

A equipe de Basquete da UFSC ficou com o 2º lugar na 8ª Taça Federação Catarinense de Basketball (FCB).

A campeã foi a equipe APAB Concórdia, que venceu o jogo contra o CDS/UFSC com o placar de 78 x 83, domingopela manhã no Ginásio do Colégio Catarinense. A equipe da UFSC não realizou um bom jogo. Com um baixo aproveitamento nos arremessos de média e longa distância, a UFSC foi vencida pelo consistente jogo apresentado pela equipe de

Concórdia.No primeiro quarto, usando muito os contra – ataques, Concórdia conseguiu uma vantagem de 10 pontos, que não

foi mais possível de ser tirada pela UFSC. Em alguns momentos do jogo a UFSC encostava no placar, mas em função de algumas desatenções e um pouco de falta de sorte, nunca esteve liderando no marcador. O time de Concórdia, com um conjunto bem formado e em fase de preparação para os Jogos Abertos mereceu a vitória.

Na primeira rodada, sexta pela noite no Ginásio 2 da UFSC, a equipe da casa venceu o Unificado/Tubarões/FME de

Balneário Camboriú de 80 X 39. E no sábado, no Ginásio da AABB, a UFSC ganhou de 88 x 82 do Playaz de Florianópolis.

Os resultados :

22/10 – Sexta – Playaz 50 x 70 Apab/Concórdia

22/10 – Sexta – CDS/UFSC 80 x 39 Unificado/Tubarões

23/10 – Sábado – Apab/Concórdia 96 x 58 Unificado/Tubarões

23/10 – Sábado – Playaz 82 x 86 CDS/UFSC

24/10 – Domingo- Unificado Tubarões 52 x 51 Playaz

24/10 – Domingo – CDS/UFSC 78 x 83 Apab/Concórdia.

Fonte: Paulo Marcelo Soares de Macedo/CDS

Curso gratuito de Orientação a Vestibulandos

25/10/2004 16:00

Buscando reduzir essa ansiedade no período antes e durante o Vestibular, o Laboratório de Informação e Orientação Profissional (Liop) do curso de Psicologia da UFSC criou grupos gratuitos de Orientação ao Vestibulando. Esses grupos trabalham o lado psicológico dos jovens através de troca de experiências e em atividades coletivas ou individuais. São de quatro a seis encontros com duração de 2h30min onde os participantes discutem questões como o significado do vestibular; a influência de pais, amigos e professores; as dificuldades na realização da prova; concorrência; métodos de organização dos estudos; autoconhecimento e técnicas de relaxamento.

Neste mês, novas turmas de apoio a vestibulandos estão sendo organizadas pelo Liop. Serão oferecidos cursos no Serviço de Atendimento Psicológico (Sapsi) da UFSC, em frente ao Centro de Convivência, ou nas escolas e pré-vestibulares, caso seja solicitado pelas instituições. As inscrições vão até o dia 29 de outubro e podem ser feitas no Sapsi. O curso será semanal e tem início na primeira semana de novembro.

Esse trabalho é um projeto de pesquisa e extensão do Laboratório que atende à comunidade ao mesmo tempo em que avalia e aperfeiçoa as técnicas utilizadas. A coordenação é da professora Dulce Helena Penna Soares.

Os dados obtidos nas pesquisas da UFSC mostram que esses grupos de

orientação psicológica funcionam na redução efetiva na ansiedade entre os participantes. Por exemplo: num grupo de sete moças entre 17 e 22 anos que fariam o vestibular da Udesc, a média de ansiedade caiu de 50,1 para 43,2 entre o primeiro e o último encontro. Esse resultado inclusive fica abaixo da média dos estudantes secundaristas brasileiros. Além disso, as pesquisas apontam para uma ressignificação do Vestibular, onde o jovem vai percebendo que o sucesso ou o fracasso dependem de todo um contexto e, assim,

culpabiliza-se em menor grau e passa a enfrentar melhor uma reprovação.

Os telefones para mais informações são (48) 331-8213 e 331-9402.

Fonte:Felipe Bäch/ Emy Lunardi – Assessoria Liop

Telefone: (48) 9113-2649

www.liop.ufsc.br

Fundação Logosófica promove exposição de livros e painéis

25/10/2004 15:53

O Setor Juvenil da Fundação Logosófica de Florianópolis está realizando uma exposição de livros na Biblioteca Central da

UFSC nos dias 25, 26 e 27 de outubro de 2004 das 10h às 19h.

Nestes dias acontecem as seguintes atividades:

25 (segunda) – Painel: a herança de si mesmo – 18h30min

Local: BU – sala Harry Laus

26 (terça-feira)- Painel: o que é necessário para triunfar – 18h15min

Local: BU – auditório Elke Hering.

27(quarta-feira) – Reunião para jovens – ampliado a vida pelo conhecimento Local: BU – sala Harry Laus – 12h30min

Painel: o significado de “seja você mesmo” – 18h

Local: BU – sala Henrique da Silva Fontes

Fonte: organização do evento

Curso de Biblioteconomia completa 31 anos

25/10/2004 15:35

O Curso de Biblioteconomia do Centro de Ciências da Educação (CED)UFSC está completando 31 anos de existência. Para comemorar esta data será realizada, dia 27/10, às 18h 30min, no auditório do Centro de Convivência, uma palestra sobre o tema ” O perfil do Centro de Ciências da Educação” a qual será proferida pelo Professor Francisco das Chagas de Souza.

Após a palestra será apresentado o Projeto Político Pedagógico do Curso de Biblioteconomia, com a proposta do novo currículo.

Fonte CCOM/CED

Brasil, olhe para o céu! Venha à UFSC observar o eclipse da Lua.

25/10/2004 12:16

Como extensão da Semana Nacional de Tecnologia e aproveitando a data em que está previsto um eclipse lunar, o Governo Federal, através do Ministério da Ciência e Tecnologia, está promovendo o Brasil, olhe para o céu! As atividades na UFSC acontecem na noite de 27 de outubro. Toda a programação é gratuita.

Em noite prevista para eclipse total da Lua, o Grupo de Estudos de Astronomia (GEA) realiza palestra sobre o Eclipse da Lua, no Planetário da UFSC, às 21h, e o Grupo de Astrofísica da UFSC convida para sessão especial do “De olho no céu de Floripa” com observação do eclipse, no novo Observatório Astronômico da UFSC. O eclipse deve acontecer em torno das 23h. Em caso de chuva a programação será suspensa.

O objetivo é difundir as atividades do GEA, além de convidar as pessoas para participarem de cursos e palestras. O Grupo, formado por astrônomos amadores que se dedicam à pesquisa, ensino e divulgação da Astronomia, ministra cursos e palestras semanais, que ocorrem às sextas-feiras às 20h.

Nos meses de março e setembro, o Grupo também promove um curso de introdução à Astronomia com duração de duas semanas onde os participantes aprendem conceitos fundamentais da área e discutem os métodos utilizados na pesquisa científica. “Nós queremos despertar na comunidade o interesse pela ciência, em especial a astronomia”, explica a coordenadora do Planetário da UFSC, Edna Maria Esteves da Silva.

O novo Observatório contará com equipamentos e telescópios para pesquisas e atendimento ao público. O destaque é um telescópio robótico, que funciona automaticamente durante as 24 horas por dia. O Observatório também passará a abrigar o projeto De Olho no Céu de Floripa que há quatro anos é realizado pelo Grupo de Astrofísica da UFSC nos jardins internos do CFM, todas as quartas-feiras, após o pôr-do-sol.

Mais informações pelo telefone 331 9241 (Planetário – com Edna)

e 331 9069 ramal 226 ( professores Kanaan e Roberto Cid)

Por Alita Diana e Gutieres Baron

Evento discute os resíduos e seus problemas

25/10/2004 10:33

Começa nesta quarta-feira (27) a sexta edição do Seminário de Engenharia Sanitária e Ambiental (Semesam), promovido pela Empresa Junior de Engenharia Sanitária e Ambiental da Universidade Federal de Santa Catarina (Ejesam/UFSC). Este ano, o tema do evento são os resíduos sólidos e as estratégias e oportunidades voltadas à sustentabilidade. As discussões serão realizadas no Centro de Cultura e Eventos da UFSC, até o dia 30.

Aterros sanitários, reciclagem de pneus, contaminação do aqüífero guarani e legislação ambiental foram alguns dos assuntos escolhidos para abastecer a programação do Semesam. Em minicursos os participantes terão a oportunidade de aprender sobre o aproveitamento de água da chuva, desastres naturais, gerenciamento de resíduos sólidos e licenciamento ambiental. Ainda há vagas.

Conforme a Pesquisa Nacional de Saneamento Básico realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (PNSB-IBGE) em 2000, 90% da população brasileira têm água potável e 45% coleta e tratamento de esgoto. Os resíduos sólidos são os que têm menos cobertura: apenas 25% dos 45 milhões de toneladas de lixo produzidos no País têm um destino correto.

Segundo o coordenador de marketing da Ejesam, Tito Augusto Gehring, a proposta do tema surgiu a partir de uma pesquisa realizada no seminário do ano passado. “A maioria das pessoas votou pela discussão dos resíduos sólidos e nós optamos por convidar professores e profissionais da indústria que dêem um outro enfoque sobre o tema”, explica. Os alunos do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental da UFSC, de acordo com ele, só têm contato com essa área nas últimas fases. “Por isso cerca de 50% do seminário é temático.”

Nesse sentido, ocorrerão, por exemplo, palestras sobre alternativas de recuperação dos resíduos sólidos gerados na fabricação de pranchas de surf, a recuperação do rio Tietê (São Paulo) e os impactos dos resíduos na vida marinha.

Além das palestras, também farão parte do evento as apresentações de cases empresarias e de trabalhos técnicos desenvolvidos pelos participantes.

Fonte: Núcleo de Comunicação do CTC/Por Amanda Miranda e Carla Cabral

Informações :ejesam@ens.ufsc.br ou telefone (48) 331-7751

Programação do evento em :http://www.semesam.ufsc.br

Conheça também o Departamento de Engenharia Sanitária e ambiental, visitando o site www.ens.ufsc.br

UFSC lança a Revista Papo sobre Ciência nesta terça-feira

22/10/2004 18:16

foto Paulo Noronha/Agecom

foto Paulo Noronha/Agecom

Nesta terça-feira, dia 26, na Sala dos Conselhos, andar térreo da Reitoria da UFSC, às 17h, será lançada a Revista Papo sobre Ciência. A revista é o produto de um projeto de extensão, de alfabetização científica, desenvolvido pela Agência de Comunicação da UFSC, que através de encontros com pesquisadores proporcionou, durante dois anos (2002 e 2003), a jornalistas, estudantes de jornalismo e pessoas interessadas, uma visão geral sobre temas instigantes e atuais da ciência e uma maior aproximação entre o público e os cientistas.

foto Paulo Noronha/Agecom

foto Paulo Noronha/Agecom



A revista, rica em ilustrações, publicada com o apoio da Pró-Reitoria de Pesquisa da UFSC, expande para o público o resultado de seis desses encontros, estimulando o interesse de jovens e adultos sobre os temas:

Biodiversidade – peixes de água doce – trata de como mesmo contando com a maior diversidade de peixes de água doce do mundo, a América do Sul enfrenta desafios para o desenvolvimento da piscicultura de espécies nativas. O pesquisador convidado foi o professor Evoy Zaniboni Filho do Departamento de Aqüicultura, do Centro de Ciências Agrárias da UFSC.

Fitoterapia – Natural mas nem tanto… Além de apresentar noções gerais sobre o processo de desenvolvimento de medicamentos a partir de plantas, as pesquisadoras convidadas: professora Thereza Christina Monteiro de Lima Nogueira do Departamento de Farmacologia e Mareni Rocha Farias, do Departamento de Ciências Farmacêuticas, fizeram um alerta para o uso indiscriminado de “produtos naturais”.

Biotecnologia/ Genoma- Códigos da Vida – Temas como clonagem, seqüenciamento, DNA, gene, genoma foram abordados pelos pesquisadores Edmundo Grisard e Mário Steindel, ambos do Departamento de Microbiologia e Parasitologia.

Inteligência Artificial – humanizando a máquina? – O desejo do homem de criar máquinas inteligentes, conquistas e desafios nesse campo foram os temas do encontro, que teve como convidado o professor Guilherme Bittencourt, pesquisador do Departamento de Automação.

Astrofísica – decifrando o universo – A mais antiga das ciências e também área em que os cientistas brasileiros mais têm publicado. O encontro foi com os astrofísicos Raymundo Baptista e Antônio Kanaan , ambos do Departamento de Física.

Povos indígenas – culturas oprimidas – Para o pesquisador convidado o antropólogo Silvio Coelho, o conhecimento sobre as populações indígenas provoca a reflexão sobre as desigualdades e incongruências da nossa sociedade.

O projeto foi coordenado pelos jornalistas Áureo Mafra de Moraes e Arley Reis.

Para saber mais sobre o Projeto:http://www.papociencia.ufsc.br

Nova direção do CCE é eleita

22/10/2004 17:27

Viviane Heberle - foto Paulo Noronha/Agecom

Viviane Heberle - foto Paulo Noronha/Agecom

Depois de vencer a eleição para Diretoria do Centro de Comunicação e Expressão (CCE), ocorrida na quarta-feira, dia 20, a professora Viviane Maria Heberle afirmou que a sua primeira atitude como diretora será conversar com todas as secretarias, departamentos e centros acadêmicos do CCE para colher sugestões e saber quais são suas necessidades e reivindicações.

“Nós queremos construir em conjunto. As prioridades da nossa administração serão decididas por cada segmento do nosso Centro”, explica Viviane.

A nova administração também pretende dar um apoio maior aos cursos noturnos, incentivando a realização de mais eventos à noite, por exemplo, além de dar continuidade aos projetos que já existem, como o “Um Dedo de Prosa”, que todo o mês traz autores catarinenses à universidade para conversar com os alunos. “Não queremos rupturas com as coisas boas que estão sendo produzidas no centro”.

Viviane lembrou que o CCE possui três cursos entre os mais procurados no Vestibular 2005 da UFSC (Cinema, Jornalismo e Design) e três cursos de pós-graduação em letras com conceito 5 na Capes (Letras-Inglês, Linguística e Literatura). “Nós vamos continuar dando apoio necessário para manter o nível de qualidade de nossos cursos”, garante Viviane.

A diretora eleita também agradeceu o apoio dos estudantes, que foi decisivo para sua vitória, e fez um balanço positivo das eleição que, segundo ela, transcorreram sem animosidades e com bastante respeito entre as chapas.

Viviane Heberle, que é professora do Departamento de Línguas e Literatura Estrangeiras e do Programa de Pós-Graduação em Letras/Inglês e Literatura Correspondente (PPGI), é doutora em Letras pela UFSC, com pós-doutorado na Universidade de Sidney, Austrália. A vice-diretora eleita Lúcia Maria Nassib Olímpio é professora do Departamento de Língua e Literatura Vernáculas com mestrado em Letras pela UFSC.

Lucia Olímpio - foto Paulo Noronha

Lucia Olímpio - foto Paulo Noronha



A eleição para a diretoria do CCE, ocorrida no dia 20, teve duas chapas concorrentes: “CCE por excelência”, composta pelos professores David Lemos (EGR) e Dário Pagel (LLE) e a chapa “Integração e Qualidade”, formada pelas professoras Viviane Heberle e Lúcia Maria Nassib Olímpio. Cada segmento da universidade – professores, alunos e servidores – teve 1/3 dos votos, o que classifica uma eleição paritária.

É a primeira vez que esse método é utilizado para a eleição da diretoria do Centro e, por esse motivo, o resultado ainda precisa passar pela aprovação do Conselho da Unidade (CCE), e cabe ao Reitor homologar a nova diretoria. A posse será dia 27 de dezembro.

Por Gutieres Baron/bolsista de jornalismo da Agecom

Atividade lúdico-computacional no departamento de Matemática

22/10/2004 17:04

O projeto de extensão Explorando a Interdisciplinaridade dos Conteúdos de Álgebra Linear e Geometria Analítica realiza a última apresentação deste ano, dia 26/10, às 16h no Laboratório de Informática, CCM2 – ao lado da coordenadoria do Departamento de Matemática ( atrás do ponto de ônibus – em frente ao CED).

São 30 vagas. A atividade é gratuita e os participantes recebem certificado. Desde 2002, o projeto trabalha com alunos e professores do ensino médio realizando atividades expositivas de conteúdos matemáticos em linguagem lúdico-computacionais.

As atividades desta apresentação incluem criação de fractais tridimensionais – figuras geométricas elaboradas – e uma simulação lúdica do processo básico de criptografia, utilizado em sistemas de segurança usando apenas conteúdos da teoria de matrizes. Para esta última apresentação, o público alvo é formado por todos aqueles que se interessem ou tenham vontade de conhecer as aplicações da matemática, incluindo alunos e professores do ensino médio e graduação. As vagas são restritas a 30 pessoas. O objetivo é mostrar as atividades desenvolvidas pelo projeto e o material produzido pelos dois bolsistas da matemática, que deu a base para seus trabalhos de conclusão de curso. Eles desenvolveram usando o software Delphi, programas criados para que os alunos do ensino médio compreendessem a interdisciplinariedade entre matemática, outras disciplinas e assuntos do cotidiano.

Uma nuvem, montanhas e até um brocolis, exemplos de fractais formados pela natureza, são mostrados para que os alunos visualizem a matemática na natureza. Por exemplo, problemas de fluxo de trânsito nas vias públicas foi um dos programas desenvolvidos pelo projeto que incluem a álgebra linear. “No final de nossas apresentações, os alunos comentaram que aqueles assuntos considerados chatos, tipo sistemas lineares, são legais quando visto dessa forma” comenta o bolsista Alex Deni, aluno formando de matemática e professor de matemática do ensino fundamental.

A coordenadora do projeto Dra. Sonia Palomino Bean acredita que o principal objetivo do programa foi atingido. “Os alunos perceberam que existe uma ponte entre a comunidade e a universidade em projetos de extensão como esse.”

Durante os dois anos de apresentação, o projeto recebeu as escolas Getúlio Vargas Roda-Peão de Palhoça, o Instituto de Estadual de Educação, Autonomia e o colégio de Aplicação da UFSC,. Cada escola recebeu duas apresentações para turmas de 30 alunos. Nelas ocorreu a integração de conceitos matemáticos abstratos como retas, planos, cônicas, matrizes, determinantes, vindos do concreto e real.

As atividades do projeto foram apresentadas, em setembro, no XXVII Congresso Nacional de Matemática Aplicada e Computacional (XXVII CNMAC).

As inscrições para a apresentação podem ser feitas na Coordenadoria do curso de Matemática, telefone 331-9652.

Mais informações do projeto Explorando à Interdisciplinaridade dos Conteúdos de Álgebra Linear e Geometria Analítica e os software desenvolvidos podem ser obtidas no site: www.mtm.ufsc.br/~palomino/projetoextensao/Frame1.htm

Coordenadora: Sonia Palomino Bean 331 9558 ramal 4207

Inscrições com Silvia 331 9652

Por Anderson Porto/bolsista de Jornalismo da Agecom

Centro de Ciências da Educação da UFSC tem mais um projeto aprovado no MEC

21/10/2004 18:28

O Programa de Apoio à Extensão Universitária voltado às Políticas Públicas – Proext 2004 da SESU/Mec aprovou e financiará mais um projeto de extensão do CED voltado à comunidade.

O projeto, no valor de 30 mil reais, denominado Processos de Educação de Jovens e Adultos e Formação Docente: Autoria e Qualificação de Materiais Didático-Pedagógicos situa-se em continuidade ao projeto – Elaboração de materiais didático-pedagógicos para a Educação de Jovens e Adultos (EJA) para as séries Iniciais/Fases I e II”, desenvolvido desde o ano 2001, por meio de encontros mensais de formação continuada com professores da Rede Municipal de São José com o propósito de desenvolver um material coerente com as especificidades da EJA.

A professora Vânia Beatriz Monteiro, coordenadora do projeto, fala que “Parte do pressuposto da função social da universidade pública como instituição educadora que, com o acúmulo de conhecimentos deve incrementar o sistema educativo com sistematicidade naquelas áreas com maior demanda e potencial efeito multiplicador de ações. Nesse sentido, o projeto busca contribuir na formação de um corpo docente que pense as especificidades dos alunos de EJA, assim como visualizar os professores como autores dos seus materiais didáticos pedagógicos, a difusão de materiais educativos da EJA e maior interação entre universidade e sociedade”. Além da Professora Vânia, integram a equipe de trabalho a Professora Maria Hermínia Lage Fernandes Laffin – Pesquisadora do projeto, o Grupo SAPECA do Colégio de Aplicação do CED/UFSC, a Professora Maria Clarete Borges de Andrade – Co- responsável pelo acompanhamento e avaliação do projeto, a Professora Joseane Pinto De Arruda que ministrará os encontros de formação continuada, a Professora Teresinha Idalina Bravo que fará o acompanhamento em encontros de formação continuada e mais a equipe técnica da Secretaria Municipal de Educação e Cultura de São José/SC.

Fonte: CCOM/CED/UFSC

UFSC na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia

21/10/2004 18:02

foto Jones Bastos/Agecom

foto Jones Bastos/Agecom

A Semana Nacional da Ciência e Tecnologia foi estabelecida por decreto presidencial com a finalidade de promover a divulgação científica e tecnológica. Neste ano, a Semana ocorre de 18 a 24 de outubro. A UFSC promoveu, em setembro, a 4ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão, a maior mostra científica desenvolvida no Estado. A SEPEX recebeu, este ano, a visita de cerca de 40 mil pessoas, dentre elas, 80 escolas do interior do Estado e da Grande Florianópolis.

A UFSC tendo já realizado um evento de tão grande porte, já agendado desde o ano passado, mas não deixando passar em branco a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, promoveu no dia 19 de outubro o UFSC – DIVULGANDO E POPULARIZANDO A CIÊNCIA, no Largo da Alfândega, no Centro de Florianópolis. Duas lonas foram armadas ocupando um espaço de 200 m², atividades de pesquisa e extensão, que já participaram da SEPEX foram expostas das 10h às 19h para a população, com entrada franca.

Projetos pioneiros como softwares livres para Infodesign e valorização da identidade visual de projetos agrícolas, desenvolvidos pelo Departamento de Design, prevenção de câncer bucal, agricultura hidropônica, projetos inéditos desenvolvidos pela Psicologia como a Neurobica (neologismo criado para definir algo que associa a parte neural do sistema nervoso com a aeróbica – isto é um exercício mental), projetos do observatório astronômico e planetário da UFSC, projetos do Labidex (laboratório de instrumentação, demonstração e exploração) que trazem a física para o dia-a-dia, projetos que trabalham com conceitos matemáticos, Centro de informações toxicológicas, foram algumas das atrações da mostra científica. Estiveram também expostas as maquetes das Fortalezas da Ilha de Santa Catarina do Projeto Fortalezas da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão.

Durante todo o dia professores alunos e as Pró-Reitoras Eunice Sueli Nodari (Cultura e Extensão) e Thereza Christina Monteiro de Lima Nogueira (Pesquisa) estavam presentes para explicar os projetos e esclarecer dúvidas sobre eles.

foto Jones Bastos/Agecom

foto Jones Bastos/Agecom



Aproximadamente 5 mil pessoas visitaram pela tenda da UFSC. Segundo a pró-reitora Thereza Nogueira, a Praça da Alfândega foi uma excelente escolha pois é ponto de passagem de estudantes, trabalhadores, aposentados, e pessoas que no dia-a-dia têm pouco contato com a ciência. “No começo as pessoas estavam tímidas, achavam que a mostra era só para estudantes. Mas logo começaram a se aproximar e se interessaram muito pelos projetos”, conta.

No livro de registros da mostra, muitas pessoas elogiaram a iniciativa da UFSC e pediam para o evento ocorrer mais vezes. Os visitantes também solicitaram que nas próximas edições as mostras sejam descentralizadas.

Entre os projetos expostos estavam o do Departamento de Enfermagem que passava vídeos sobre parto normal e sobre fisiologia e mecanismo do parto. No estande podia-se receber orientação e simulação do parto normal, cuidados necessários para a puérpera e recém-nascido, foi feita a distribuição de camisinhas e orientação sobre o uso. Também era verificada a pressão de pessoas, com registro de idade e procedência das mesmas. A maior procura foi por parte de idosos. Estava sendo divulgado o Grupo de gestantes ou casais grávidos – um projeto do departamento de Enfermagem da UFSC em conjunto com os profissionais da maternidade do Hospital Universitário. O grupo se reúne na ala C do HU . Para freqüentar é só agendar. As gestantes devem estar entre o terceiro e o oitavo mês de gravidez, informou a professora Vitória Gregório, do departamento de Enfermagem que permaneceu no estande atendendo os visitantes. As alunas que trabalhavam no estande eram da disciplina de enfermagem obstétrica e formandas de Enfermagem que trabalham com mulheres e crianças em seus trabalhos de conclusão de curso.

Na tenda também foi montado um aparelho do laboratório de Neurociência que capta o estímulo elétrico do cérebro e envia para a pele. Segundo um dos responsáveis pelo projeto, o mestrando Valdeci Foza, quanto mais tensa a pessoa estiver, mais estímulos o cérebro vai enviar. O nível de concentração é indicado por um ícone que aparece na tela do computador conectado ao aparelho.

Foram distribuídos 500 exemplares da Revista Papo sobre Ciência – um projeto de alfabetização científica desenvolvido pela Agência de Comunicação da UFSC, que através de encontros com pesquisadores proporcionou, durante dois anos, a jornalistas, estudantes de jornalismo e pessoas interessadas, uma visão geral sobre temas instigantes e atuais da ciência. A revista, publicada com o apoio da Pró-Reitoria de Pesquisa da UFSC, expande para o público o resultado de seis desses encontros, estimulando o interesse de jovens e adultos sobre os temas: Biodiversidade – peixes de água doce, Fitoterapia, Biotecnologia/ Genoma- Códigos da Vida, Inteligência Artificial – humanizando a máquina?, Astrofísica – decifrando o universo e Povos indígenas – culturas oprimidas.

Outra publicação distribuída foi a revista Tecnologia & Sociedade – Pesquisas com enfoque social – edição especial, produzida pelo Núcleo de Comunicação do Centro Tecnológico da UFSC, sobre pesquisas realizadas no CTC, dividas nas seções: Vida, Energia, Informação, Natureza, Trabalho e Renda, Cidadania e Educação, Arte e versão em inglês dos principais artigos.

Por Alita Diana/ jornalista coordenadora da Agecom e Gutieres Baron/bolsista de jornalismo – colaborou Natalia Dutra/ bolsista de jornalismo da UFSC Tv

UFSC está entre as 16 Universidades de Pesquisa do Brasil.

21/10/2004 16:26

Universidades de pesquisa no Brasil, artigo de Roberto Leal Lobo e Silva Filho – publicado no Folha de São Paulo em 20/9/2004.

Nem todas as instituições de ensino superior (IES) são Universidades. Nem todas as Universidades são Universidades de pesquisa. Nem toda a universidade de pesquisa realiza-a de forma intensa.

Essa é a classificação de instituições de ensino superior feita pela

Carnegie Foundation for the Advancement of Teaching, fundação americana muito conceituada, e que é utilizada pelas estatísticas oficiais sobre o ensino americano do National Center for Education Statistics.

As Universidades que fazem pesquisa de forma mais abrangente, na

classificação da fundação americana, são denominadas `extensive researchuniversities`, entre as quais, em 2000, situavam-se 151 instituições, sendo 102 públicas e 49 privadas sem fins lucrativos.

Para atingir o status máximo de universidade de pesquisa extensiva

(entendida como uma instituição que, além de realizar a pesquisa intensa,transborda/ transfere-a, também intensamente, por meio de sua produção e formação de recursos humanos no doutoramento), a IES tem que demonstrar, por critérios concretos e quantitativos, que realiza pesquisa científica como foco fundamental e muito bem desenvolvido, apresentando pelo menos 15 programas de doutorado e realizando ao menos 50 defesas de tese anualmente nesses programas.

Utilizando os mesmos critérios da Carnegie Foundation e os dados

gentilmente fornecidos pela Capes, foi possível identificar as instituições de ensino superior brasileiras que preencheriam os pré-requisitos da fundação americana.

Fizemos esse levantamento em dois momentos, a partir dos cursos

reconhecidos e avaliados como satisfatórios pela Capes (nota igual ou

superior a 3), compreendendo os resultados separados por cinco anos, de 1998 e de 2003.

No primeiro levantamento, a USP liderava, com 156 áreas de doutorado e

1.431 defesas de tese, em 1998, seguida pela UFRJ (Universidade Federal do RJ), com 51 áreas de doutorado e 397 teses, depois a Unicamp e a Unesp,seguida de três Universidades federais -Unifesp, UFRGS e UFMG-, completando a lista a PUC-RJ, com 16 áreas e 84 teses.

Verificou-se, em 2003, um grande crescimento do número de instituições que satisfaziam aos critérios de Universidades de pesquisa extensiva, que passaram de oito para 16, quase todas Universidades públicas, com exceção das PUCs do Rio e de SP.

A USP continuou mantendo quase o triplo de áreas de doutorado e produção de teses que a UFRJ em 2003, passando para 188 áreas e 2.104 teses, contra 66 e 643, respectivamente, da UFRJ. Algumas Universidades que estavam na primeira lista subiram, como a Unesp, para terceiro, vindo a UFRGS logo em seguida.

A Unicamp obteve o quinto maior número de áreas, apesar de ser a segunda em número de teses (738), seguida da UFMG, da Unifesp e da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), que não estava na primeira lista, mas em 2003 chegou entre as oito Universidades com maior número de áreas de pesquisa (30).

A partir daí, a lista inclui, além da PUC-RJ, sete outras Universidades que só atingiram os critérios da Carnegie Foundation em 2003, sendo seis federais e uma PUC. Pela ordem: UnB, UFPR, UFSC, PUC-RJ, UFF, UFV, UFBA e PUC-SP – que possuía em 2003 exatamente as 15 áreas necessárias, com 313 defesas de tese.

Além do número de Universidades de pesquisa extensiva ter crescido, houve uma nítida descentralização geográfica desse tipo de IES. Enquanto, em 1998, sete das oito Universidades situavam-se na região Sudeste e uma na região Sul, em 2003 dez situavam-se no Sudeste, a região Sul passou a ter três representantes, aparecendo o Nordeste com duas e o Centro-Oeste com uma IES.

Os números de 2003 reforçam o crescimento verificado de mais de 50% da participação brasileira na produção de artigos científicos em revistas indexadas, tendo aproximadamente dobrado o número das publicações científicas e o de doutores formados.

Nos EUA, as Universidades de pesquisa do tipo extensivo correspondem a 3,5% das IES que oferecem diplomas de graduação de quatro ou mais anos, enquanto no Brasil essa proporção é de 1%. No Brasil, tomando a mesma proporção que há nos EUA, poderíamos ter 56 instituições desse tipo, no universo de 1.584 IES (dados do Inep referentes a 2002).

O percentual de alunos matriculados nessas instituições é, no entanto, bem maior lá- são 14% do total de matrículas nos EUA e 10% no Brasil.Esses dados nos mostram que nem todas as IES num país podem se dedicar intensamente às atividades de pesquisa.

No entanto é muito importante que uma pequena parcela das instituições de ensino superior tenha a pesquisa como seu principal foco, a fim de assegurar a produção sistematizada do conhecimento e a formação de cientistas, bem como abrigar os grupos de pesquisa produtivos, que é a missão das Universidades de pesquisa extensiva.

Outra conclusão importante é a de que, apesar das dificuldades por que passam nossas IES, tanto públicas quanto privadas, a consolidação da pesquisa e da pós-graduação é uma realidade, principalmente no setor público -e, nele, no sistema federal de ensino e no sistema estadual paulista.

Roberto Leal Lobo e Silva Filho, doutor em física pela Universidade Purdue (EUA), é diretor da Lobo & Associados Consultoria. Foi reitor da USP (1990-93) e da Universidade de Mogi das Cruzes (1996-99).

Informações na UFSC – Pró-Reitora de Pesquisa – Professora Thereza Christina Monteiro de Lima Nogueira telefone: 331 8314

NDI e Colégio de Aplicação da UFSC abrem inscrições para sorteio de vagas para novos alunos

21/10/2004 14:30

O Núcleo de Desenvolvimento Infantil do CED/UFSC recebe de 3 a 5 de novembro, das 8h às 11h3min0 e das 14h às 17h30min, em sua secretaria, as inscrições dos interessados em concorrer ao sorteio das 53 vagas para crianças de 3 meses a 6 anos e sete meses.

Estas vagas são por grupo etário e destinadas a filhos de servidores docentes (6 vagas) , técnico-administrativos (31 vagas) e estudantes (16 vagas) ligados a UFSC. O sorteio acontece dia 10/11/2004 às 15 horas no Auditório do NDI. Para inscrição é necessário apresentar comprovante de vínculo com a UFSC (xerox do espelho de matrícula para Alunos e xerox do contracheque para Docentes e Técnico-Administrativos), xerox da certidão de nascimento da criança, comprovando a filiação na forma da lei e comprovante de pagamento da taxa de inscrição, paga na agência do Campus (BANCO DO BRASIL).

COLÉGIO DE APLICAÇÃO da UFSC

O Colégio de Aplicação da UFSC também está abrindo inscrições para sorteio de vagas para a 1ª série de Ensino Fundamental (60 vagas, sendo três para portadores de necessidades especiais)

Inscrições de 9 a 11 de novembro na Secretaria do Colégio de Aplicação das 8h às 11h30min e das 14h às 18h

Sorteio: 17 de novembro, no auditório do Colégio de Aplicação às 16h30min.

Matrículas: 22 e 23 de novembro na Secretaria do Colégio de Aplicação das 8h às 111h30min e das 14h às 18h.

Validade do sorteio: até o final do 2º trimestre de 2005.

Demais séries do ensino fundamental e médio (havendo vagas)

Inscrições 10 e 11 de fevereiro de 2005 na Secretaria do Colégio de Aplicação das 8h às 11h30min e das 14h às 18h

Sorteio: 15 de fevereiro, no auditório do Colégio de Aplicação às 16h30min.

Matrículas: 16 e 17 de fevereiro na Secretaria do Colégio de Aplicação das 8h às 111h30min e das 14h às 18h.

Validade do sorteio: até o final do 2º trimestre de 2005.

Edital completo:

http://www.ca.ufsc.br/edital/edital_2005.htm/

VII Encontro Nacional de Educação Ambiental em Áreas de Manguezais

21/10/2004 12:37

O Departamento de Ecologia e Zoologia da UFSC é o responsável, pela organização do VII Encontro Nacional de Educação Ambiental em Áreas de Manguezais e I Encontro Interamericano de Educação Ambiental em Áreas de Manguezais que acontecem de 24 a 31 de outubro, em São Francisco do Sul. A presidente dos Encontros é a professora Clarice M. N. Panitz do ECZ/CCB/UFSC.

A proposta é trazer o resgate do saber popular para o intercâmbio de experiências sobre a utilização dos mangues. As inscrições já estão abertas para diretores e técnicos do Instituto Brasileiro de Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), do Ministério do Meio Ambiente e de ONGs, como também para cientistas e professores universitários de todo país.

A organização do evento pretende trazer índios, pescadores, catadores de caranguejo, de berbigão, apicultores e desfiadeiras de siri. Além disso, haverá exposição dos artesanatos de bananeira, de taboa, de olho de peixe e presença dos pesquisadores de cada país das Américas, que tem manguezal, como Cuba, México e Caribe.

A escolha de São Francisco, como sede do evento, não foi por acaso. A cidade, situada a 226 km da capital, possui uma das maiores áreas de manguezais do estado de Santa Catarina, 167km2, além de 1400 famílias que vivem da pesca artesanal neste tipo de vegetação.

As informações sobre o prazo e preço das inscrições estarão disponibilizadas em www.VII-eneaam.ufsc.br

A promoção tem o apoio de entidades como o Ibama, Prefeitura Municipal de São Francisco, Museu Nacional do Mar, Casa da Família do Mar, entre outros.

Os manguezais brasileiros abrangem 9,8 mil km2 do território do país e se estendem do Cabo Orange (AP) ao município de Laguna (SC). São importantes berçários para diversas espécies, provendo-lhes nutrientes e os regenerando, mas que, segundo pesquisa recente do geólogo do Ibama, Zanoni Ferreira, estão ameaçados. O Estudo apontou diversas causas da destruição dos mangues destacando, entre elas, a ocupação dos terrenos por indústrias, seguida de poluição por efluentes químicos ou derivados de petróleo, loteamentos imobiliários, depósitos de lixo, desmatamento e o desvio de cursos d’água doce.

A destruição ou danificação de áreas de preservação permanente, como os manguezais, suas flores e faunas podem resultar em multa de até

R$ 50 milhões. O ecossistema está protegido por quatro legislações: Lei 4.771/65 (Código Florestal), Lei 6.938/81 (Política Nacional de Meio Ambiente), e Decreto 9.605/99, que regulamenta a lei 7.679/88 (de Crimes Ambientais).

Para mais informações, os telefones da organização do VII ENEAAM são (48) 331- 6916 e 331-9672 (fax) ou pelos endereços eletrônicos:

http://www.VII-eneam.ufsc.br/

ou eneaam@ccb.ufsc.br.

Por Alexandra Alencar/ bolsista de jornalismo

UFSC premiou Destaques da Iniciação Científica nesta sexta-feira

21/10/2004 11:58

O Departamento de Apoio à Pesquisa, ligado à Pró-Reitoria de Pesquisa da UFSC, entregou o prêmio Destaques da Iniciação Científica a seis jovens pesquisadores, nesta sexta-feira, 22/10. A premiação reconhece os melhores projetos apresentados durante o 14º Seminário de Iniciação Científica, realizado em setembro desse ano na UFSC.

A cerimônia de entrega dos prêmios aconteceu às 9h, na Sala dos Conselhos, no andar térreo da Reitoria. Os alunos premiados representarão a UFSC na 12ª Jornada Nacional de Iniciação Científica, que acontece durante a 57ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), programada para o período julho de 2005 na Universidade Estadual do Ceará. Para participação no evento os estudantes contarão com apoio financeiro do Departamento de Apoio à Pesquisa.

Este ano, foram escolhidos seis destaques ao invés de nove, como nos anos anteriores. Segundo a Pró-Reitora de Pesquisa Professora Thereza Christina Monteiro de Lima Nogueira, o número foi diminuído para igualar as exposições de painéis e as apresentações orais. Nos anos anteriores eram escolhidos 6 projetos expostos na forma de painéis e 3 em apresentações orais. “Nós achamos que não tinha o porquê de privilegiar os painéis e então decidimos equilibrar premiando três projetos de cada”, explica a pró-reitora.

O 14º Seminário de Iniciação Científica ocorreu nos dias 23 e 24 de setembro no Centro de Cultura e Eventos da UFSC, paralelamente à Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão – SEPEX. No seminário, onde foram expostos 506 painéis e feitas 19 apresentações orais, a UFSC divulgou os resultados de dois programas de bolsas de iniciação científica: o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic/CNPq) e o Programa de Bolsas de Iniciação Científica (BIB/UFSC). O seminário foi acompanhado por representantes do CNPq e professores da UFSC, responsáveis pela avaliação dos projetos.

Estudantes, seus orientadores e autoridades/ Jones Bastos

Estudantes, seus orientadores e autoridades/ Jones Bastos



Destaques da Iniciação Científica 2004

Ciências Exatas e da Terra

Fernanda Cristina Silva Ferreira – Química com “Estudo fitoquímico de averrhoa carambola monitorado por bioensaios simples”.

Clebson Abati Graeff – Física com “Métodos variacionais aplicados à solução de problemas de muitos corpos”.

Ciências Humanas e Sociais

Maria Leonor Paes Cavalcanti Farias – Direito com “A Aplicabilidade do princípio da precaução no caso dos transgênicos”.

Anderson Felisberto Dias- Administração com “O efeito da terceirização no potencial de flexibilidade das organizações”.

Ciências da Vida

Elaine Cristina Stolf- Fitotecnia com “Caracterização genética e agronômica da população segregante de porta-enxertos de macieira”.

Janayna Hammes de Almeida- Microbiologia e Parasitologia com “Transfecção de cepas de Trypanosoma Rangeli com formas lineares de plasmídeo Ptex-Gfpmut e análise da estabilidade e transfeção in vitro e in vivo”.

A professora Thereza Nogueira, em sua fala aos premiados, lembrou que “fazer ciência é aprender a manter olhos e ouvidos bem abertos e, em determinado momento voar sozinho, mas para isso formar grupos”. Encerrou citando Delacroix: “Primeiro seja um artesão, antes de ser um gênio”.

Para os alunos o projeto e a premiação foram muito importantes.

Para Anderson Felisberto Dias ” O projeto de iniciação científica me possibilitou aproveitar a estrutura oferecida pela universidade, me proporcionando o amadurecimento acadêmico. Dessa forma tive aproximação com a pós-graduação que pretendo cursar”. Para Maria Leonor: ” Com o trabalho de iniciação científica pude aprofundar o estudo em certas legislações. A Universidade facilitou, também, com a ajuda de custo e passagens em viagens para congressos e seminários”.

Para Janaína o prêmio ratificou o que seu orientador dizia ” Que é preciso perserverar e que se colhem bons frutos mesmo errando”, já que seu trabalho teve que ser refeito varias vezes e as respostas nem sempre eram as esperadas.

Por Gutieres Baron/ bolsista de jornalismo da Agecom – colaboraram Alita Diana e Anderson Porto