UFSC na Mídia: professora da UFSC fala sobre letalidade do veneno da cobra Coral
A professora de Patologia e Toxicologia, Marlene Zannin, atualmente aposentada da UFSC, explicou ao Portal NDMais como funcionam os efeitos do veneno da Micrurus corallinus, espécie de cobra coral verdadeira cujo veneno é considerado o mais letal do Brasil, pela velocidade que se espalha pela corrente sanguínea e a gravidade dos danos causados ao sistema nervoso. A professora atuou no Departamento de Patologia do Centro de Ciências da Saúde da UFSC e no Centro de Informação e Assistência Toxicológica de Santa Catarina (CIATox/SC) até sua aposentadoria.
De acordo com a professora Marlene, “o veneno da M. corallinus tem atividade neurotóxica e age na junção neuromuscular de nervos motores”. “Sua ação principal é pré-sináptica, impedindo a liberação do neurotransmissor Acetilcolina (hormônio relacionado diretamente com a regulação da memória, do aprendizado e do sono)”, acrescentou.
Marlene explicou que os sintomas normalmente começam nos músculos mais próximos do tronco e evoluem para o diafragma. O quadro mais grave é a paralisia respiratória. Se o paciente chega a este quadro, precisará de suporte avançado em UTI para respirar com ajuda de respiradores.
A reportagem também inclui informações sobre como diferenciar as cobras corais venenosas das que não são peçonhentas, conhecidas como “corais falsas”, além de informações sobre onde encontrar o antiveneno.
Confira a matéria completa.
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