A ciência da superação: como a pesquisa acadêmica na UFSC enfrenta os baixos investimentos e maior burocracia
Redução de verbas, congelamento de valores de bolsas de estudos, aumento da burocracia. Não tem sido fácil a vida do pesquisador brasileiro nos últimos anos. São cada vez maiores as dificuldades, mas eles não desistem. “Apenas por meio da pesquisa científica é possível promover inovações para o desenvolvimento tecnológico, com potencial de impacto direto na produtividade e competitividade da indústria nacional, assim como nos demais pilares de sustentabilidade, meio-ambiente e bem-estar do trabalhador. Ou seja, não se trata apenas de quantidade de empregos, mas também de qualidade dos empregos”, ressalta o professor Régis Henrique Gonçalves e Silva, do Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). “A pesquisa científica é fundamental para a solução de problemas e gargalos de uma nação em constante transformação, como o Brasil. A pesquisa científica é um caminho para gerar riquezas e melhorias da nossa sociedade”, acrescenta André Báfica, professor do Departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia da UFSC com pós-doutorado no National Institutes of Health, dos Estados Unidos.
Um levantamento feito em 2017 pelo Conselho Nacional das Fundações de Apoio às Instituições de Ensino Superior e Institutos de Pesquisa (Confies) revelou que os cientistas gastam, em média, mais de 30% do tempo de estudo com a gestão dos projetos. “É natural que haja mecanismos de controle e supervisão, mas por aqui eles são demasiadamente numerosos e morosos nas suas análises”, afirma Ricardo Rüther, professor do Departamento de Engenharia Civil da UFSC com pós-doutorado em Sistemas Solares Fotovoltaicos na Alemanha e na Austrália. “Isso engessa sobremaneira a capacidade dos pesquisadores de serem ágeis e atenderem rapidamente às demandas da sociedade e da indústria”, lamenta Rüther, que em 2019 foi reconhecido com Prêmio Conquista por Ação – Em memória de Christopher A. Weeks”, concedido pela International Solar Energy Society (Ises).
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