Seminário discute fim do contrato de saúde suplementar firmado com a Unimed
A Assistência à Saúde Suplementar foi tema do seminário que aconteceu no dia 21 de fevereiro, no auditório Garapuvu, Centro de Cultura e Eventos da UFSC. O evento expôs o trabalho da Comissão de Assistência à Saúde Suplementar, instituída pelo Gabinete da Reitoria em novembro de 2012, e foi organizado pela Secretaria de Gestão de Pessoas (Segesp) e seu Departamento de Atenção à Saúde (DAS). “É um momento muito importante de discussão para que possamos tomar a melhor decisão em prol da saúde e bem-estar dos nossos servidores”, disse Beatriz Paiva, reitora em exercício, na abertura do seminário.
O atual contrato de prestação de serviço de saúde suplementar, firmado entre a UFSC e a Unimed Grande Florianópolis, termina em 30 de junho deste ano. Este contrato foi assinado em 2008 e, por questões legais, não pode mais ser renovado (por lei, o contrato deve durar dois anos e pode ser renovado pelo mesmo período de tempo mais um ano). De acordo com a Secretária de Gestão de Pessoas, Neiva Aparecida Gasparetto, a maior preocupação da comunidade interna, desde que a Comissão começou a divulgar suas ações, é em relação ao fim do plano de saúde na UFSC. “O que acaba é o contrato com a Unimed. Nossas políticas de promoção à saúde e à segurança do trabalho, não”, afirmou a Secretária.
A realização de licitação para um novo convênio é obrigatória e acontecerá. A intenção é que, ao término do contrato em vigor, já exista um licitante vencedor, para que não haja problemas de continuidade nos serviços para os servidores. Caso isso não aconteça, há a possibilidade de prorrogação do contrato atual. Na próxima etapa do programa, quando um novo plano for contratado, professores temporários não serão contemplados. A perspectiva da Secretaria é que o plano de saúde da UFSC, que é individual e facultativo, tenha 15 mil usuários até o fim de 2013.
A Comissão conclui que a modalidade que atende mais aos interesses da comunidade interna é o contrato com operadoras e que, ao invés de quatro, o ideal seria oferecer oito tipos de planos. De acordo com análise feita com servidores de todas as faixas etárias, foi possível perceber que o tipo mais caro de plano oferecido é o mais aderido. “O que significa que os servidores se preocupam com a qualidade do serviço, além do preço”, afirmou o Chefe da Divisão de Saúde Suplementar, Paulo Eduardo Botelho. Outra conclusão foi a necessidade de presença mais efetiva da operadora contratada na Universidade.
A Comissão é constituída por representantes da Segesp, Apufsc/Sindical, Andes, Sintufsc e Assessoria Jurídica. O objetivo é avaliar a política de assistência à saúde dos servidores da UFSC, levantar alternativas e apresentar continuidade e melhoria ao plano. O foco, neste momento, é o Plano de Saúde Suplementar. A UFSC foi a primeira universidade do Brasil a oferecer um plano como este aos seus servidores.
Com a proposta de tornar o processo participativo e transparente, foram abertos dois canais de comunicação, a partir dos quais servidores e seus dependentes podem encaminhar suas críticas e sugestões para a Comissão: www.saudesuplementar.ufsc.br, site onde consta toda a legislação pertinente à saúde suplementar no serviço público federal e as ações que estão sendo realizadas pela própria Comissão; e comissaosaude@contato.ufsc.br, email para que os interessados possam encaminhar suas sugestões.
Mais informações na Divisão de Saúde Suplementar, pelo telefone 3721-2630.
Isadora Ruschel / Estagiária de Jornalismo /Agecom
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