Nova arma contra a dengue: UFSC inicia testes com drone para combate a focos

22/06/2018 17:17

Na manhã desta quinta-feira, 21 de junho, os integrantes da Comissão de Combate à Dengue da UFSC testaram um novo instrumento para prevenir a proliferação do mosquito Aedes aegypti: um drone. O equipamento, de uso da Secretaria de Segurança Institucional da UFSC (SSI), permite observar possíveis focos de reprodução do mosquito em telhados e demais coberturas de prédios na universidade, tornando o processo mais ágil e seguro aos membros da comissão, que atualmente têm de subir nas coberturas para realizar a verificação.

A vistoria por drone realizada no dia 21 teve caráter experimental e o equipamento sobrevoou alguns prédios do Centro Tecnológico (CTC), permitindo a visualização de telhados, calhas e outros locais passíveis de poças d’água acumulada.

O uso de drone no combate ao Aedes aegypti

Por meio das imagens aéreas capturadas neste primeiro teste foi possível identificar locais com águas paradas na cobertura do prédio da Arquitetura, bem como calhas com necessidades de limpeza da Engenharia Sanitária e Ambiental, demonstrando a confiabilidade das imagens e a viabilidade do uso de drone para esta atividade.

A intenção agora é realizar esse tipo de vistoria semanalmente, uma vez que os ovos do mosquito eclodem em 7 dias após depositados em água parada. Carlos Pinto, integrante da comissão, ressalta que o trabalho de fiscalização e vistoria deve ser realizado o ano inteiro, não somente no verão, período o qual se intensificam os casos de identificação de focos.

O desafio de prevenir a proliferação de uma série de males transmissíveis pela simples picada de um mosquito que pode se reproduzir muito rapidamente em pequenas porções de água parada é imenso. Atualmente a Comissão de Combate à Dengue tem divulgado ações educativas que permitem à comunidade universitária fazer denúncias. Há áreas, no entanto, que não são visíveis a todos. Desses locais, as coberturas dos prédios são particularmente necessários de vistoria, pois acumulam águas das chuvas.

Segundo Fernanda Scheidt, também membro da comissão, essas vistorias realizadas nos telhados e topos dos prédios ainda são feitas pessoalmente pela própria equipe, o que dificulta o trabalho de fiscalização e aumenta, inclusive, os riscos de acidentes. Nesse sentido, o uso de drone assegura agilidade e atende ao cronograma de vistoria semanal, além de garantir a segurança dos membros da comissão que não precisariam mais subir em locais potencialmente perigosos.

Como ajudar?

A Comissão de Combate à Dengue da UFSC solicita e recebe denúncias por parte da comunidade acadêmica, por meio do e-mail evitedengue@contato.ufsc.br, ou pelo ramal 4202, da Coordenadoria de Gestão Ambiental da UFSC (CGA).

Mais informações em:  www.evitedengue.ufsc.br

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