Servidores e alunos da UFSC foram voluntários nas Olimpíadas e Paralimpíadas

20/09/2016 10:13
De azul o senhor Walmor Battistotti e a frente, o atleta Usain Bolt. Foto: Divulgação

De azul, Walmor Battistotti e à frente, o atleta Usain Bolt.. Foto: Divulgação

As Olimpíadas Rio-2016, que ocorreram entre os dias 5 a 21 de agosto, e as Paralimpíadas, entre 7 a 18 de setembro, foram dois grandes eventos que orgulharam o Brasil. Durante as Olimpíadas, cerca de 1,17 milhão de pessoas passaram pelo Parque Olímpico e as Paralimpíadas quebraram recorde de público com mais de 1,8 milhão, perdendo apenas para Londres em 2012. Para que o evento fosse um sucesso, foi necessária a ajuda de voluntários. Servidores e alunos da UFSC estavam também presentes para colaborar – entre eles o Walmor, a Thayse, o Vinicius e a Fernanda. 

Walmor José Battistotti Filho, técnico-administrativo em Educação do Campus Blumenau,  foi assistente de árbitros de partidas do atletismo e convocado por ser árbitro internacional de atletismo para atuar tanto nas Olimpíadas, quanto nas Paralimpíadas. “É o sonho de todo árbitro trabalhar num evento deste porte, ainda mais no seu país. É sensacional trabalhar junto aos melhores atletas da modalidade de atletismo” disse Walmor, com orgulho de ter acompanhado de perto o maior velocista de todos os tempos, Usain Bolt.

Thayse Neves com colegas nas Olimpíadas Rio 2016 Foto: Divulgação

Thayse Neves com colegas nas Olimpíadas Rio 2016. Foto: Divulgação

Thayse Kiatkoski Neves, secretária executiva da Secretaria de Aperfeiçoamento Institucional (Seai) da UFSC tinha como trabalho fazer a locução dos jogos de hóquei sobre a grama para o estádio, juntamente com o locutor em inglês, fazendo as aberturas e fechamentos diários do estádio, fornecendo avisos gerais e informações sobre os jogos e atividades de entretenimento com a plateia. Thayse é atleta de hóquei sobre a grama há 12 anos, joga pelo Hóquei Clube Desterro de Florianópolis e atuou pela seleção brasileira até 2014.

“Como atleta sempre sonhamos em jogar uma Olimpíada, principalmente em casa. Tentamos a classificação, mas infelizmente não conseguimos. No hóquei não basta ser país-sede para ter a vaga garantida, há outros critérios para participação em Jogos Olímpicos e, infelizmente, não conseguimos alcançá-los. Mas a equipe masculina conseguiu e foi bem emocionante acompanhar os jogos dos meninos lá no Rio” completa.

O irmão de Thayse, Vinicius Kiatkoski Neves, estudante de Engenharia de Controle e Automação, também atuou na área de locução do hóquei. Amante e jogador do Hóquei Clube Desterro e com passagens pela seleção brasileira, Vinicius diz que sempre se emocionava ao ouvir o hino nacional dentro de campo, mas que desta vez era diferente. “Quando peguei o microfone na primeira vez que o Brasil jogou e falei ‘Senhoras e senhores, o hino do Brasil’, e ouvi o estádio inteiro cantando o hino e em seguida a câmera passando o rosto de todos os jogadores com os olhos cheios de lágrimas, não pude deixar de me emocionar junto com eles. Esse pra mim foi o meu momento olímpico”. Vinicius teve a oportunidade de assistir de perto os seus ídolos, sentir o clima olímpico e a importância e grandiosidade do evento.

Vinicius Neves com o jogador Jamie Dwyer, diversas vezes eleito o melhor jogador de hóquei do mundo. Foto: divulgação

Vinicius Neves com o jogador Jamie Dwyer, diversas vezes eleito o melhor jogador de hóquei do mundo. Foto: divulgação

Os irmãos locutores foram selecionados por que entendiam sobre o esporte e falavam inglês, então completaram os pré-requisitos necessários para a vaga.

Fernanda Müller, aluna de Jornalismo e voluntária no Rio 2016

Fernanda Mueller, aluna de Jornalismo e voluntária no Rio 2016

Fernanda Mueller, aluna de Jornalismo da UFSC foi selecionada para ser voluntária na área de imprensa na Arena do Futuro, onde ocorriam os jogos de handebol. Sua função era ser assistente de Tribuna de Imprensa, um local na arquibancada de onde trabalhavam os jornalistas. Ela também atuou em outras funções, pois auxiliava na Zona Mista, local que os atletas dão entrevistas e na sala de trabalho que os jornalistas se encaminhavam para escrever as matérias. Fernanda conta que a ideia de participar surgiu por incentivo de sua mãe. “Eu e minha mãe sempre adoramos as Olimpíadas e quando abriram as inscrições, eu era caloura do curso e me inscrevi para a área de imprensa, que era a área que eu queria atuar. Quando recebi a carta fiquei muito motivada, foi um sonho. O que mais me emocionou? Tudo. Minha primeira emoção foi quando eu já estava no avião e estava chegando ao Rio de Janeiro”, conta Fernanda.

O trabalho e os estudos impediram que todos, menos Walmor, voltassem às Paralimpíadas, mas a resposta é unânime, todos voltariam lá com muito prazer.  E mais do que representando a UFSC e Santa Catarina, eles representaram o povo brasileiro em um evento histórico.

 

Manuella Mariani/Estagiária de Jornalismo/Agecom/UFSC

 

 

 

 

Tags: Jogos Olímpicos Rio 2016Jogos ParalímpicosUFSC