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Divulga UFSC – 29/09/2021 – Edição 1739
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Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) | www.divulga.ufsc.br – 29/09/2021 – Edição 1736Conselho Universitário aprova realização de Vestibular presencial da UFSC em janeiro de 2022 O Conselho Universitário (CUn/UFSC) deu aval para que a Comissão Permanente do Vestibular (Coperve) organize um vestibular presencial para ingresso aos cursos de graduação da UFSC no ano letivo de 2022. Os conselheiros referendaram a Resolução Normativa 93/2021 da Câmara de Graduação (CGRAD), que prevê a realização do vestibular nos dias 29 e 30 de janeiro de 2022 para preenchimento de 4.549 vagas em 98 cursos. A Coperve deverá lançar o edital do concurso em meados de outubro e as inscrições estarão abertas de 18 de outubro a 19 de novembro. Continue a leitura » ».
Afinal, o que a UFSC tem feito durante a pandemia de Covid-19? As ações da UFSC durante a pandemia de Covid-19 são destaque em um novo vídeo, elaborado pela Agência de Comunicação da UFSC. O vídeo foi lançado nesta terça-feira, dia 28 de setembro, e está disponível no YouTube e nas redes sociais oficiais da Universidade. Continue a leitura>>.
UFSC divulga novas chamadas de candidatos para ingresso em 2021 A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) divulga quatro editais com novas chamadas de candidatos para ingresso em 2021. Orientações sobre matrícula estão disponíveis nos editais e na página do Departamento de Administração Escolar (DAE). Continue a leitura>>.
Gestão
Pré-Fase 2: confira os procedimentos para receber as máscaras PFF2
O Departamento de Atenção à Saúde (DAS/Prodegesp) comunicou às unidades administrativas e acadêmicas a respeito dos procedimentos para a retirada de máscaras PFF2 para os setores. O Ofício Circular foi enviado na terça-feira, 28 de setembro. O Departamento entregará 10 máscaras PFF2 por pessoa, para servidores docentes e técnicos-administrativos. Antes de retirar as máscaras, as chefias das unidades deverão informar ao DAS o número de servidores que irão realizar atividades presenciais na UFSC durante a Pré-Fase 2, por meio do SPA. Continue a leitura>>.
Pesquisa busca mapear a comunidade Trans da UFSC
Desde final de julho foi iniciado o Grupo de Trabalho (GT) de Políticas Trans, instituído pela Portaria nº 048/SAAD/2021, com o objetivo de estudar e propor a política de ações afirmativas para pessoas transexuais, travestis, transgêneros e pessoas não-binarias, nos cursos de graduação, pós-graduação e servidoras/es técnico-administrativos, professoras/es e terceirizadas/os/es. Como parte da proposta de fundamentação da política, o GT está promovendo um questionário com o objetivo de mapear a Comunidade Trans da UFSC. Até o dia 30 de setembro você pode responder pelo link.
Ensino
Matrículas do segundo semestre letivo de 2021 começam nesta quinta-feira, 30 de setembro
Começa nesta quinta-feira, 30 de setembro, a 1° etapa de matrículas do segundo semestre letivo de 2021. O período é para renovação de matrícula, on-line, para os veteranos e para os ingressantes por transferências e retornos sob a orientação das coordenadorias de cursos, referente ao segundo semestre letivo de 2021. Também serão feitos os ajustes de matrículas dos calouros do segundo semestre letivo de 2021, com orientação das coordenadorias de cursos. Mais informações: dae@contato.ufsc.br.
Inscrições abertas para pré-seleção de alunos de graduação para Erasmus+ Sapienza Università di Roma
Estão abertas as inscrições, até o dia 30 de setembro, para o Programa de Mobilidade para Graduação Erasmus + UFSC – Sapienza, conforme o Edital 18 SINTER 2021 Sapienza Graduação. O objetivo do Edital é pré-selecionar estudantes de graduação da UFSC para a seleção da Sapienza Università di Roma. A decisão final caberá exclusivamente à Sapienza Università di Roma. Dentre as oito vagas totais disponíveis nesta pré-seleção, duas serão reservadas para estudantes com o cadastro socioeconômico aprovado pela PRAE que apresentem comprovante. Acesse o edital aqui.
Pesquisa
Laboratório da UFSC lança guia dos anfíbios de Florianópolis
O Laboratório de Ecologia de Anfíbios e Répteis (Lear/UFSC) produziu um guia dos anfíbios de Florianópolis. O cartaz, que pode ser impresso em gráficas no tamanho A2 (420 x 594mm), apresenta 33 espécies de anfíbios anuros (sapos, rãs e pererecas) registrados na Ilha de Santa Catarina. O material reúne fotos e nomes científicos e populares das espécies, além de mostrar aquelas ameaçadas de extinção. O cartaz está disponível para download (em pdf) no repositório da UFSC. Para mais informações sobre anfíbios e répteis de Santa Catarina, acesse o site herpetologia.ufsc.br.
Pesquisadores da UFSC e do HU são coautores de artigo reconhecido pelo livro de recordes Guinness
Pesquisadores do Hospital Universitário (HU) e da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) participam de uma pesquisa científica internacional que originou um artigo reconhecido pelo livro de recordes Guinness como a publicação científica revisada por pares com maior número de autores já publicada até o momento. O artigo SARS-CoV-2 vaccination modelling for safe surgery to save lives: data from an international prospective cohort study, (Modelagem de vacinação SARS-Cov-2 para cirurgia segura para salvar vidas: dados de um estudo internacional de coorte prospectiva) publicado no British Journal of Surgery (BJS) teve coautoria de mais 15 mil especialistas. Continue a leitura>>.
Extensão
Laboratório de Moluscos Marinhos comunica a disponibilidade de sementes de ostras excedentes para comercialização
O Laboratório de Moluscos Marinhos (LMM), do Departamento de Aquicultura do Centro de Ciências Agrárias (CCA/UFSC), comunica a disponibilidade de sementes de ostras do pacífico excedentes produzidas por sua unidade de pesquisa, extensão e ensino, situado na Estação de Maricultura Professor Elpídio Beltrame, na Barra da Lagoa, Florianópolis (SC). Encontra-se disponível para venda um lote de 1.960.000 sementes diploides de ostras do pacífico ao valor de R$ 26,00 o milheiro. O valor do milheiro é baseado no histórico de custos do Laboratório de Moluscos Marinhos e no preço praticado por laboratório privado em Santa Catarina. Mais informações pelo e-mail c.blacher@ufsc.br.
Lançado segundo episódio do tour virtual da Fortaleza de Santo Antônio de Ratones
A Fortaleza de Santo Antônio de Ratones também teve função fundamental para a preservação da saúde pública. A fortificação foi utilizada como hospital, no século XIX, para tratamento de pacientes e controle de epidemias, como a do cólera. Na década de 1990, trabalhos de arqueologia revelaram ossadas humanas enterradas em covas rasas, o que sugere pressa nesses sepultamentos para evitar novos contágios. O assunto é tema do segundo episódio do tour virtual da Fortaleza de Santo Antônio de Ratones, criado pelos alunos do Curso Técnico em Guia de Turismo do Campus Florianópolis-Continente do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) em parceria com a Coordenadoria das Fortalezas da Ilha de Santa Catarina (CFISC). Continue a leitura>>.
Projeto do curso de Museologia ‘9INHA NÃO!’ lança episódio de podcast
A exposição virtual 9INHA NÃO!, do curso de Museologia da UFSC, lançou seu segundo episódio de podcast, com o tema “Legislação que protege as crianças”. A atividade tem a participação de Helen Crystine Corrêa Sanches, promotora de justiça do Ministério Público de Santa Catarina, que fala sobre as leis que protegem a infância. O episódio de podcast está disponível no Spotify.
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Água abundante e floresta regenerada serão preservadas com criação de Refúgio de Vida Silvestre em São Chico

A abundância hídrica e a riqueza de espécies na floresta do Distrito do Saí reforçam aquilo que os pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina já reconheciam a partir da literatura e de outros trabalhos na localidade: é necessário promover a conservação da biodiversidade e potencializar o turismo sustentável na região. A criação de um Refúgio de Vida Silvestre irá possibilitar que a Mata Atlântica permaneça protegida, o que garante, também, água de qualidade e outros benefícios às comunidades.“A garantia da preservação da floresta confere um papel importante de conexão das pessoas com a natureza, de entrarem na mata e se sentirem confortáveis. A mata promove uma sensação muito agradável: sensação térmica, estética, de andar numa floresta e conseguir enxergar flores, aves, insetos. Para esse turismo mais voltado para o desfrute do meio ambiente é importante que a mata esteja muito bem preservada”, explica o professor Pedro Fiaschi, do departamento de Botânica.
A mata do Distrito do Saí, segundo Fiaschi, tem características que chamam a atenção. A área é coberta por Mata Atlântica em estágio avançado de regeneração. “Temos nesta região árvores altas e com diâmetro grande, além de estruturação em vários níveis: desde as árvores muito grandes, até as camadas inferiores. São vários extratos de floresta com indício de que estão em estado avançado de regeneração”, explica. Além disso, há também trechos que podem ser matas primárias – ou seja, que nunca sofreram impacto e preservam suas características originais desde antes mesmo da chegada da espécie humana.
Segundo o relatório de 2020 da SOS Mata Atlântica, esse bioma abrange cerca de 15% do território do Brasil, o que equivale a 17 estados. Além disso, é o lar de 72% da população, abrigando três dos maiores centros urbanos do continente sul-americano. Os dados sobre seu desmatamento também chamam a atenção: de 2018 para 2019, foram 14.502 hectares – ou 14 mil campos de futebol suprimidos, ameaçando sua rica biodiversidade.
No Distrito do Saí, no entanto, o relatório dos pesquisadores da UFSC indica uma área relativamente preservada, o que aumenta a relevância de medidas de conservação. De acordo com o professor, muitas áreas da Mata Atlântica sofreram impacto da ação humana ao longo do processo de ocupação urbana, o que é menos evidente na região do Saí. “Tudo isso sugere que essa região deva ser preservada. Uma floresta muito bem conservada vai ter uma quantidade de espécies muito maior e vai abrigar também muitas espécies de animais. Quanto mais espécies houver na flora, mais rica será a fauna associada”.
Esses indícios, entretanto, não sugerem que não tenha havido impactos da ação humana na floresta nativa. De acordo com o pesquisador, é possível que tenha existido, na localidade, um histórico de corte raso em alguns trechos, com a remoção da floresta, e também a remoção seletiva de algumas espécies, tais como jequetibá e canela-preta. Assim, ainda que a floresta seja considerada em estágio avançado de regeneração e seja rica em espécies, há outras regiões, mesmo em Santa Catarina, que se encontram em melhor estado de conservação, especialmente aquelas localizadas em regiões mais íngremes, cujo acesso à ação humana é dificultado.
Riqueza florística
O jequetibá é uma árvore de tronco largo, grande e vistosa, dessas que são impossíveis de não se reparar. Por isso, é difícil que passem despercebidas mesmo por olhos leigos. No trabalho de campo da UFSC, um aluno do professor Pedro Fiaschi identificou um indivíduo jovem. “Ele coletou um ramo e nos mostrou. É possível que haja mais pela floresta, mas esse que identificamos é um indivíduo jovem”, explica. A espécie é considerada ameaçada de extinção, mas pode ser encontrada no Distrito do Saí.
Segundo o professor, essa espécie não é encontrada em outras regiões do estado. Em Florianópolis, por exemplo, não há registro de jequetibás. Isso ocorre porque as florestas mais ao norte, no caso da Mata Atlântica, costumam ter registros de espécies que não ocorrem em áreas mais ao sul do estado. O Distrito do Saí, portanto, tem mais esse diferencial: por estar no Litoral Norte, vai apresentar algumas espécies características de uma região com chuvas mais abundantes e clima um pouco menos sazonal que o de Florianópolis, por exemplo. Este foi um ponto destacado pela equipe que fez o levantamento no relatório do projeto: as florestas do Distrito do Saí caracterizam- se como importantes componentes florísticos do estado por conta dessa característica, “contribuindo para a riqueza biológica de Santa Catarina e proporcionando habitat para uma fauna silvestre igualmente biodiversa”, tal como consta no relatório.
Para os pesquisadores, a existência de muitas espécies de bromélias, samambaias e outras epífitas na região do Distrito do Saí não surpreende. Essas espécies são comuns na Mata Atlântica e muitas não são encontradas em outros biomas brasileiros.”Sobre as bromélias, quando você vai a uma floresta e olha para cima das árvores, observa muitas espécies crescendo sobre o tronco das árvores, o que não surpreende em florestas bem estruturadas situadas em morros, com árvores de grande porte e penetração de luz sob vários ângulos”, resume.
De acordo com o professor, a beleza dessas plantas pode ser um atrativo para os turistas, já que elas atraem também muitas espécies de aves e outros polinizadores. “Como muitas outras plantas, as bromélias têm muita interação com polinizadores, que são muito importantes para sua reprodução, enquanto outras plantas dependem de animais para a dispersão das suas sementes, o que é essencial para a manutenção da floresta, já que permite o repovoamento de outras áreas”.
Já as samambaias também aparecem como parte do relatório do projeto. Algumas espécies são mais raras e conhecidas em poucas localidades. “No Distrito do Saí identificamos muitas espécies de samambaias, muito mais do que acharíamos em Florianópolis, por exemplo. Elas são um grupo que está associados a florestas úmidas e geralmente ocorrem onde há muitos corpos de água e chuvas bem distribuídas ao longo do ano”, explica.
A formação florestal, portanto, destaca-se na paisagem do Distrito do Saí. De acordo com o levantamento da equipe do professor Orlando Ferretti, mais de 90% do solo da região estudada tem essa composição – e apenas 1,14% seria floresta exótica, plantada. “A gente já imaginava que o Distrito é uma região importantíssima do ponto de vista da biodiversidade. Claro que dentro dele há áreas que sofreram modificação recente, por conta de ocupações que estão mais a margem. Inclusive, a área de entorno da unidade de conservação registra que a ocupação urbana está encostando no polígono”, explica.
Essa biodiversidade, segundo aponta o professor, é tributária também das formações da Serra do Mar, cadeia montanhosa composta por inúmeras reservas. A vegetação da região, explica ele, foi transformada pelo menos há cerca de 50 anos, com o corte seletivo em alguns lugares. “Mesmo assim, a gente percebe que está no estado de regeneração bem interessante, com topos de morro e encostas bastante recuperadas, o que também dá qualidade para a água da região, em mais de 150 pontos de nascente”.
Água
A relação da floresta com a água também diz muito sobre a qualidade de uma e de outra. De acordo com o relatório 2020 da ONG SOS Mata Atlântica, o bioma fornece água para mais de 60% da população brasileira. Não é diferente no Litoral Norte de Santa Catarina e particularmente em São Francisco do Sul. O próprio nome do projeto da UFSC, Nascentes do Saí, remete à característica hidrológica da região.
De acordo com o professor Nei Kavaguichi Leite, do Departamento de Ecologia e Zoologia, é possível recorrer ao ciclo da água para entender o papel da floresta com relação a esse aspecto. Uma das imagens ilustrativas do fenômeno é quando parte da água da chuva fica retida na copa das árvores, o que faz com que o solo a absorva de uma forma mais lenta, recarregando aquíferos que alimentam os rios. A falta de cobertura florestal, por outro lado, acelera este processo e faz com que o solo fique rapidamente saturado de água. “Isso gera um alto escoamento superficial que pode acarretar em um rápido aumento do nível dos rios e riachos, com consequente inundação, ou mesmo resultar em assoreamento devido ao aporte de grande quantidade de sedimento nos cursos d`água”.
O estudo da equipe de hidrologia do projeto abrangeu nove bacias hidrográficas, com o interesse em compreender a disponibilidade hídrica nessas áreas, verificando também sua distribuição e abundância. Outro ponto importante a ser considerado é que essas águas são responsáveis por parte do abastecimento dos municípios de São Francisco do Sul e Itapoá, garantindo qualidade de vida à população. Cinco dos oito pontos de captação da empresa Águas de São Francisco estão na região.
Conforme o relatório, as bacias hidrográficas analisadas têm área de aproximadamente 26,7 km2, com monitoramento realizado pela equipe de hidrologia cobrindo cerca de 77% da área de estudo, em um total aproximado de 57 nascentes. As nascentes são o ponto por onde começa um curso de água e estão localizadas nas regiões mais altas.
A abundância hídrica do Distrito do Saí também foi corroborada pelo alto índice de chuvas, com uma média anual de 2.363 mm, acima da que é registrada em Santa Catarina, que é de 1.506 mm. Também se destacaram, na análise, a extensa cobertura de mata nativa, o que assegura a urgência de medidas de conservação. “Tem riachos que estão em regiões com certo grau de antropização, mas um aspecto bastante relevante é a manutenção das matas ciliares, que margeiam os rios. São matas que servem de refúgio para a biodiversidade, garantem a estabilidade dos barrancos e controlam a água que chega nos riachos. Em muitos desses riachos que estudamos, as matas ciliares disponibilizam alimentos para muitas espécies e servem também de recreação”, pontua Nei.
O professor lembra, ainda, que a manutenção dessas matas e da floresta, de um modo geral, também são medidas preventivas para deslizamentos ocasionados pelo forte índice pluviométrico. “A falta de cobertura vegetal pode acarretar em erosão e até mesmo assoreamento de riachos. Em locais com pequenas modificações, como a queda de uma árvore, em algum momento, já se detecta esse fenômeno. Mudar completamente as características da região pode gerar um impacto bem grande”, pondera.
O alerta também surge do professor Orlando Ferretti. Segundo ele, apesar da grande biodiversidade e da grande quantidade de florestas, a área apresenta riscos de deslizamento caso a floresta não seja conservada e não se torne alvo de políticas ambientais. “Quando se percebe o tipo de solo que existe lá, suscetível a riscos geológicos, e também a quantidade de chuva, pode-se falar até em um risco mais imediato, já que a área urbana está crescendo”.
Leia mais nesta quinta-feira, 30/09
Amanda Miranda/Jornalista da Agecom
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Termina nesta sexta-feira prazo para preencher Avaliação de Desempenho dos TAEs
Termina nesta nesta sexta-feira, 1º de outubro, o período de Avaliação de Desempenho dos TAEs, etapa 2021. Servidores técnico-administrativos em Educação (TAEs) e suas chefias devem preencher os formulários on-line, que estão disponíveis desde o início do mês.A avaliação é realizada por meio do Sistema Gestor de Avaliação de Desempenho (Sigad). Para essa edição, que ocorre nos moldes dos anos anteriores, será considerado o período de 2 de setembro de 2020 a 1º de setembro de 2021, conforme descrito na Portaria Normativa nº 404/2021/GR, que dispõe sobre o processo. De acordo com a Lei nº 11.091/2005, para ter direito à progressão por mérito profissional – mudança para o padrão de vencimento imediatamente subsequente – o servidor deve apresentar resultado fixado em Programa de Avaliação de Desempenho.
A iniciativa anual é da Pró-Reitoria de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas (Prodegesp) da UFSC, por meio da Coordenadoria de Avaliação e Desenvolvimento na Carreira (CADC) do Departamento de Desenvolvimento de Pessoas (DDP).
É de responsabilidade da chefia imediata dar suporte à realização da avaliação para aqueles que não tiverem acesso à internet ou enfrentarem dificuldades para fazer a avaliação. Também é atribuição do gestor promover a comunicação e interação com a equipe e proporcionar o feedback, conforme orientações no Manual criado pela CADC.
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Conselho Universitário inicia debates sobre eleições para a Reitoria
O Conselho Universitário (CUn) da UFSC, em sessão extraordinária nesta terça-feira, 28 de setembro, começou a definir os critérios para a próxima consulta informal à comunidade universitária quanto à escolha dos ocupantes da Reitoria para o período entre 2022 e 2026. A sessão foi agendada após solicitação de 25 conselheiros e posterior manifestação do reitor Ubaldo Cesar Balthazar.
O relator do processo, conselheiro Luiz Alberton ressaltou, em seu parecer, que “ A competência para a realização de consulta informal junto à comunidade universitária, cabe às entidades que representam os servidores docentes, servidores técnicos-administrativos e discentes da UFSC”, portanto sugeriu que o Conselho não se envolvesse em orientações específicas sobre a consulta.
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Revista Katálysis publica nova edição com o tema ‘Terra, Território e América Latina’
A Revista Katálysis, editada pelo pelo curso de graduação e pelo programa de pós-graduação em Serviço Social da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), divulga seu terceiro número de 2021. Com o tema “Terra, Território e América Latina”, a edição conta com 13 artigos temáticos e 4 de temas livres.A revista, de periodicidade quadrimestral, é classificada como A1 pelo Qualis/Capes e disponibiliza gratuitamente todo seu conteúdo. Os artigos da publicação estão disponíveis na página da revista e na plataforma Scielo.
Mais informações pelo e-mail revistakatalysis@gmail.com
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Conselho Universitário aprova realização de Vestibular presencial da UFSC em janeiro de 2022
O Conselho Universitário (CUn) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) deu aval para que a Comissão Permanente do Vestibular (Coperve) organize um vestibular presencial para ingresso aos cursos de graduação da UFSC no ano letivo de 2022. Os conselheiros referendaram a Resolução Normativa 93/2021 da Câmara de Graduação (CGRAD), que prevê a realização do vestibular nos dias 29 e 30 de janeiro de 2022 para preenchimento de 4.549 vagas em 98 cursos. A Coperve deverá lançar o edital do concurso em meados de outubro e as inscrições estarão abertas de 18 de outubro a 19 de novembro.
Conforme a Resolução, as provas do Vestibular UFSC 2022 serão realizadas nas cidades de Florianópolis (e municípios da Grande Florianópolis), Araranguá, Blumenau, Brusque, Caçador, Balneário Camboriú, Canoinhas, Chapecó, Concórdia, Criciúma, Curitibanos, Itajaí, Jaraguá do Sul, Joaçaba, Joinville, Lages, Rio do Sul, São Miguel do Oeste e Tubarão.
Poderão participar do Vestibular candidatos que já tenham concluído o Ensino Médio ou equivalente ou que venham a concluí-lo até a data de matrícula na UFSC. A exemplo de anos anteriores, também poderão participar os chamados “candidatos por experiência”, que não concorrerão à classificação.
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Seminário Memória e Museologia LGBT + Resistência ocorre de 19 a 22 de outubro
Entre os dias 19 e 22 de outubro a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) sedia três eventos na área de Museologia: o “Seminário Memória e Museologia LGBT + Resistência”, o “IV Seminário Museus e Resistência” e o “III Seminário Museus, Memória e Museologia LGBT.” Os seminários são promovidos pelo curso de Museologia da UFSC, pelo Museu de Arqueologia e Etnologia (MArquE/UFSC), pelo Museu Victor Meirelles, por integrantes da Rede LGBT+ de Memória e Museologia Social e pela equipe da Revista Memória LGBT+.O objetivo dos eventos é discutir e produzir conhecimento atualizado sobre museus, memória e Museologia quando em conexão com populações com identidade de gênero e sexualidade dissidentes da matriz branca e cisheterossexual. As atividades contarão com a presença de pessoas que se posicionam contra o racismo e LGBTfobia por meio de reconhecida produção intelectual, artística, ativista e atuação profissional no campo da Museologia LGBT+.
As inscrições devem ser feitas na página dos eventos. O certificado, de 24 horas, será expedido para as pessoas que participarem de no mínimo 75% das atividades.
Os seminários serão transmitidos pelo canal YouTube da Museologia UFSC e o link será enviado por e-mail aos participantes que fizerem a inscrição na plataforma.
A programação completa está disponível aqui.
Para se inscrever, acesse aqui.
Mais informações nas seguintes páginas no Instagram: MuseologiaUFSC e MArquEUFSC
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Afinal, o que a UFSC tem feito durante a pandemia de Covid-19?
As ações da UFSC durante a pandemia de Covid-19 são destaque em um novo vídeo, elaborado pela Agência de Comunicação da UFSC. O vídeo foi lançado nesta terça-feira, dia 28 de setembro, e está disponível no YouTube e nas redes sociais oficiais da Universidade.
Quais foram as principais pesquisas que surgiram desde março de 2020?
Como a UFSC atua na linha de frente no combate à pandemia por meio do Hospital Universitário e como parceira da vacinação?
Como a UFSC se adaptou para oferecer seu currículo de forma não presencial?
Como a UFSC se prepara para as próximas etapas de retomada?
Clique no vídeo e veja as respostas para essas e demais perguntas:
Assista também:
UFSC Explica – Pandemias
Professor da UFSC fala sobre as vacinas contra o Coronavírus
UFSC: com Ciência, pela Vida -
Laboratório de Moluscos Marinhos comunica a disponibilidade de sementes de ostras excedentes para comercialização
O Laboratório de Moluscos Marinhos (LMM), do Departamento de Aquicultura do Centro de Ciências Agrárias (CCA/UFSC), comunica a disponibilidade de sementes de ostras do pacífico excedentes produzidas por sua unidade de pesquisa, extensão e ensino, situado na Estação de Maricultura Professor Elpídio Beltrame, na Barra da Lagoa, Florianópolis (SC).
Encontra-se disponível para venda um lote de 1.960.000 sementes diploides de ostras do pacífico ao valor de R$ 26,00 o milheiro. O valor do milheiro é baseado no histórico de custos do Laboratório de Moluscos Marinhos e no preço praticado por laboratório privado em Santa Catarina.
Mais informações pelo e-mail c.blacher@ufsc.br
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UFSC divulga novas chamadas de vestibulares anteriores, ENEM, SISU e vagas suplementares
A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) divulga quatro editais com novas chamadas de candidatos para ingresso em 2021.
O Edital nº 23 é referente à 6ª chamada Processo Seletivo UFSC 2021 – Vagas Suplementares para Negros, Indígenas e Quilombolas. Disponível aqui.
O Edital nº 24 é referente à 7ª chamada SISU-UFSC 2021. Disponível aqui.
O Edital nº 25 é referentes à 2ª chamada Processo Seletivo UFSC 2021.2 – ENEM. Disponível aqui.
O Edital nº 26 é referente à 2ª chamada Processo Seletivo UFSC 2021.2 – Vestibulares Anteriores. Disponível aqui.
Orientações sobre matrícula estão disponíveis nos editais e na página do Departamento de Administração Escolar (DAE). Acesse aqui.
Para mais informações ou esclarecimento de dúvidas, entrar em contato pelo e-mail dae@contato.ufsc.br
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Divulga UFSC – 28/09/2021 – Edição 1738
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Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) | www.divulga.ufsc.br – 28/09/2021 – Edição 1738Comissão de avaliação para implantação do curso de Medicina visita a UFSC Curitibanos A Comissão de Acompanhamento e Monitoramento das Escolas Médicas (Camem) esteve no Campus de Curitibanos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) de quarta a sábado da última semana, de 22 a 25 de setembro. A comissão avalia a possibilidade de implantação de um curso de Medicina. Durante a semana, estiveram também no campus a vice-reitora Cátia Carvalho Pinto e o pró-reitor de Graduação, Daniel Vasconcelos. Os dias foram reservados para reuniões e vistorias, juntamente com a direção do campus e autoridades municipais. A visita da comissão à universidade que pretende abrir um novo curso de Medicina é parte do protocolo para a autorização de funcionamento dos cursos em todo o Brasil. Continue a leitura » ».
UFSC divulga resultado do processo seletivo de transferências e retornos O Departamento de Administração Escolar (DAE/UFSC) publicou o resultado do processo seletivo de transferências e retornos para 2021-2. Os candidatos classificados devem realizar matrícula online de 30 de setembro a 4 de outubro. Dúvidas sobre o resultado e orientações sobre a matrícula devem ser tratadas diretamente com a coordenadoria do respectivo curso. A relação dos aprovados e lista com os e-mails dos cursos estão disponíveis no edital.
UFSC faz seleção interna para edital da Fapesc em apoio ao empreendedorismo A Secretaria de Inovação (SINOVA/UFSC) publicou o Edital 13-2021, para seleção de propostas para a Chamada Pública FAPESC nº 39/2021 – Programa de Apoio ao Empreendedorismo Universitário Inovador no estado de Santa Catarina. A comunidade acadêmica pode apresentar propostas, até o dia 6/10, de Programas de Ensino, voltados ao desenvolvimento do Empreendedorismo Universitário. Continue a leitura>>.
Ensino
UFSC terá processo seletivo simplificado para contratar professor substituto do NDI
O DDP/PRODEGESP publicou o Edital nº 79/2021/DDP, com a abertura de Processo Seletivo Simplificado para contratação de Professor Substituto por tempo determinado. Há uma vaga para atuação como Professor Substituto do Ensino Básico no Núcleo de Desenvolvimento Infantil (NDI/CED) em Florianópolis. A inscrição deverá ser realizada até o dia 1 de outubro. Mais informações.
UFSC abre processo seletivo para vaga de professor substituto no Centro de Ciências Agrárias
A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) abriu processo seletivo para vaga de professor substituto no departamento de Ciência e Tecnologia de Alimentos (CAL) do Centro de Ciências Agrárias (CCA), no Campus Florianópolis. Será uma vaga com carga horária de 20 horas semanais. As inscrições vão até o dia 1º de outubro. Acesse o Edital n°79/2021/DDP . Mais informações.
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Coletivo Mulheres na Engenharia promove roda de conversa sobre a universidade
O Coletivo Mulheres na Engenharia promove nesta quarta-feira, 29 de setembro, às 19h, a Roda de Conversa Pensando a Universidade, com a participação da professora Luciana Frigo e da psicóloga educacional e técnica administrativa em educação Camilla Ferreira. O evento faz parte do programa de boas vindas e será realizado virtualmente. As inscrições devem ser realizadas no formulário. Continue a leitura>>.
Projeto do Centro de Desportos promove oficina on-line de dança afro
O projeto de extensão Práticas Corporais, do Centro de Desportos (CDS/UFSC), promove na próxima quarta-feira, 29 de setembro, a oficina Dança Afro (Mandeng), com a professora Keli Barreto. O evento será on-line e gratuito, com transmissão pelo link https://meet.google.com/zwf-vknf-rdc. Mais informações pelo WhatsApp (48) 9 9905-1691.
Comitê de Atenção Psicossocial da UFSC Araranguá promove palestra sobre prevenção ao suicídio
O Comitê de Atenção Psicossocial da UFSC Araranguá promove, nesta quarta-feira, 29 de setembro, 18h, via Google Meet, a palestra do Centro de Valorização da Vida (CVV) intitulada Setembro Amarelo– O CCV e a prevenção ao suicídio. A palestra será ministrada por voluntária do CVV e terá como temas a campanha do Setembro Amarelo, o CVV e seu papel na prevenção ao suicídio. O evento é aberto também à comunidade externa. As inscrições devem ser feitas no formulário. O objetivo da palestra é a prevenção por meio da educação, considerando que saber quais as principais causas e as formas de ajudar pode ser o primeiro passo para reduzir as taxas de suicídio. Continue a leitura>>.
Partilhas Universitárias: confira a programação desta semana
O Setor de Psicologia Educacional (CoAEs/Prae) promove nesta semana duas rodas de conversa Partilhas Universitárias para estudantes da graduação. A primeira ocorre nesta quarta-feira, 29 de setembro, às 14h, com tema livre a ser definido colaborativamente com os participantes no início da atividade. Já a segunda está agendada para quinta-feira, 30 de setembro, às 10h, com o tema Assédio Moral na UFSC. As Partilhas Universitárias não são palestras, mas são um espaço coletivo de acolhimento, escuta, diálogo, trocas de experiências e estratégias entre estudantes, com a mediação de profissionais do Setor de Psicologia Educacional. Para se inscrever, basta acessar o link https://bit.ly/3h54Drn. Mais informações: psicologia.prae@contato.ufsc.br.
Gestão
Nova direção do Centro de Ciências da Educação toma posse
O Centro de Ciências da Educação (CED/UFSC) está sob nova direção. As professoras Joana Célia dos Passos e Larissa Moreira Ferreira tomaram posse como diretora e vice-diretora, respectivamente, em cerimônia on-line na última segunda-feira, 27 de setembro. O mandato das docentes vai até 2025. Ambas foram eleitas pela comunidade do centro com a Chapa “Resiste CED”, que recebeu um total de 355 votos de professores, técnicos e estudantes. A votação ocorreu no dia 9 de setembro. Continue a leitura » ».
Escola de Gestores promove palestra sobre “Instrução Normativa Nº 65/2020 – Programa de Gestão”
A próxima palestra da Escola de Gestores da UFSC será realizada nesta quinta-feira, 30 de setembro, às 15h, com o tema “Instrução Normativa Nº 65/2020 – Programa de Gestão”. O evento é destinado aos servidores docentes e técnico-administrativos ocupantes de cargo de gestão. Interessados em obter certificado de participação devem realizar as inscrições até dia 28 de setembro. A transmissão será pelo canal no youtube: https://youtu.be/o66qqOoqSXA . Mais informações: dicc.ddp@contato.ufsc.br.
Pesquisa
UFSC e comunidade de São Francisco do Sul sugerem criação de Refúgio de Vida Silvestre no Distrito do Saí
A região escolhida é cheia de características atrativas: com espécies diversificadas e água em abundância, deve se tornar a primeira unidade de conservação da parte continental de São Francisco do Sul, por recomendação de um extenso trabalho que uniu a ciência e as comunidades do Distrito do Saí. A parceria começou após a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) ser contratada pela Prefeitura de São Francisco do Sul para estudar a região. Os recursos vieram como parte de uma multa recolhida pelo Ministério Público Federal e foram aplicados para que se analisasse as características para a criação de uma unidade de conservação municipal, em um polígono previamente estabelecido. O estudo resultou em um relatório com mais de 700 páginas, que recomenda a área para ser um Refúgio de Vida Silvestre. O Projeto Nascentes do Saí traça uma imagem panorâmica e também o raio-x de um lugar repleto de particularidades. Continue a leitura> ..
Cultura
Banda UmQuarto participa do talk show do Projeto 12:30
O Projeto 12:30 realiza na próxima quarta-feira, 29 de setembro, mais uma edição do Talk Show 12:30. A entrevista com a banda UmQuarto será transmitida pelo canal do Youtube do projeto, às 12h30. Na atividade, será possível conhecer a trajetória da banda e dos artistas, assim como as produções recentes e os lançamentos previstos para 2021. O evento faz parte do novo formato do Projeto 12:30 e, junto da Live 12:30, compõe as atividades quinzenais oferecidas em meio à pandemia, como forma de adaptação das apresentações aos meios virtuais . Continue a leitura » ».
Comunidade
Redução de doadores de córneas faz equipe do HU gerar alerta de incentivo e conscientização
Com um total de 500 pessoas na lista de espera em todo o Estado e uma significativa redução no número de doadores, a Comissão Hospitalar de Transplantes (CHT) do Hospital Universitário (HU-UFSC/Ebserh) aproveita o Dia Nacional de Doação de Órgãos (27/09) para fazer um alerta sobre a necessidade de incentivo à doação, conscientização das famílias de potenciais doadores e dos profissionais de saúde para promover e incentivar a doação de córneas, com a meta de zerar a fila de espera. Continue a leitura>>.
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UFSC abre processo seletivo para vaga de professor substituto no Centro de Ciências Agrárias
A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) abriu processo seletivo para vaga de professor substituto no departamento de Ciência e Tecnologia de Alimentos (CAL) do Centro de Ciências Agrárias (CCA), no Campus Florianópolis. Será uma vaga com carga horária de 20 horas semanais. As inscrições vão até as 17h do dia 1º de outubro.
> Acesse o Edital n°79/2021/DDP
Os requisitos para a vaga são: Doutorado em Ciência de Alimentos ou Ciência e Tecnologia de Alimentos ou Tecnologia de Alimentos ou Microbiologia de Alimentos ou Engenharia de Alimentos ou Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia ou Microbiologia Industrial e de Alimentos ou Biotecnologia ou Ciências. O tema para prova didática será: Fisiologia, multiplicação e inibição de bactérias patogênicas e deteriorantes de importância em alimentos e métodos analíticos tradicionais e alternativos de análise microbiológica de alimentos.
Mais informações em concursos.ufsc.br/editais-de-professor-substituto-de-2021.
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Pré-Fase 2: confira os procedimentos para receber as máscaras PFF2
O Departamento de Atenção à Saúde da Pró-Reitoria de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas (DAS/Prodegesp) comunicou às unidades administrativas e acadêmicas a respeito dos procedimentos para a retirada de máscaras PFF2 para os setores. O Ofício Circular foi enviado na terça-feira, 28 de setembro.
O Departamento entregará 10 máscaras PFF2 por pessoa, para servidores docentes e técnicos-administrativos. Antes de retirar as máscaras, as chefias das unidades deverão informar ao DAS o número de servidores que irão realizar atividades presenciais na UFSC durante a Pré-Fase 2, por meio do SPA. Será necessário encaminhar o Plano de Trabalho do setor, com o dimensionamento das equipes.
Cada unidade deverá, ainda, designar um servidor ou servidora para retirar as máscaras junto ao DAS, no campus Florianópolis, demais campi receberão as orientações específicas. Será necessário informar o nome e telefone de contato ou e-mail para agendamento da retirada das máscaras. O DAS entrará em contato para agendar após receber o dimensionamento.
A entrega aos servidores nas unidades será realizada conforme Plano de Trabalho e mediante assinatura de cada pessoa da Ficha de Entrega de EPI (clique para baixar o arquivo .DOCX), que posteriormente deverá ser anexada ao processo, também pelo SPA.
Outros itens necessários para dotar as unidades de infraestrutura contra a Covid-19 deverão ser solicitados diretamente ao Departamento de Compras (DCOM/Proad), conforme o Guia de Orientações da Pré-fase-2.
>> Como usar as máscaras PFF2?
Dúvidas?
Envie e-mails para epicovid.das@contato.ufsc.brCréditos do vídeo:
Fernanda Lemes Ferreira
Médica do TrabalhoSaimon Reckelberg
Intérprete de LibrasSecretaria de Educação a Distância (SEAD)
Produção e Edição -
Pró-Reitoria de Pós-Graduação prorroga prazo de sugestões para alteração da Resolução Normativa nº 15/CUn/2011
A Pró-Reitoria de Pós-Graduação (PROPG) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) comunicou a prorrogação do prazo de apresentação de propostas de alteração da Resolução Normativa nº 15/CUn/2011, de 13/12/2011, que dispõe sobre a pós-graduação lato sensu, em nível de especialização. Conforme ao acordado no Conselho Universitário (CUn), o documento será remetido para reanálise pela Câmara de Pós-Graduação com as modificações sugeridas, a fim que de retorne para debate e apreciação.
A minuta da proposta encontra-se disponível no site da PROPG, na página “Consulta Pública” (acesse aqui). As sugestões de aperfeiçoamento deverão ser enviadas até 7 de outubro de 2021 para o e-mail propg@contato.ufsc.br.
O texto da minuta da nova Resolução Normativa da pós-graduação lato sensu da UFSC foi submetido ao Conselho Universitário em 29 de junho. Na sessão, conselheiros representantes dos estudantes reivindicaram que o assunto fosse retirado de pauta e reaberto o prazo para debate e apresentação de sugestões, solicitação que foi acatada pelo CUn.
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Partilhas Universitárias: confira a programação desta semana
O Setor de Psicologia Educacional da Coordenadoria de Assistência Estudantil (CoAEs) promove nesta semana duas rodas de conversa Partilhas Universitárias para estudantes da graduação.A primeira ocorre nesta quarta-feira, 29 de setembro, das 14h às 15h30, com tema livre a ser definido colaborativamente com os/as participantes no início da atividade. Já a segunda está agendada para quinta-feira, 30 de setembro, das 10 às 11h30, com o tema Assédio Moral na UFSC.
As Partilhas Universitárias não são palestras, mas são um espaço coletivo de acolhimento, escuta, diálogo, trocas de experiências e estratégias entre estudantes, com a mediação de profissionais do Setor de Psicologia Educacional. Para se inscrever, basta acessar o link https://bit.ly/3h54Drn.
O link de acesso será enviado ao e-mail informado no formulário de inscrição. Solicita-se que os participantes acessem a plataforma on-line com o limite de 15 minutos após o início das rodas de conversa.
Qualquer dúvida, entre em contato com psicologia.prae@contato.ufsc.br.
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Pós-Graduação em Física promove palestra sobre a nova fonte de luz síncrotron brasileira
O programa de Pós-Graduação em Física (PPGFSC) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) realiza nesta sexta-feira, 1 de outubro, às 10h15, o seminário Sirius, o novo síncrotron brasileiro, imagem por raios X e aplicações em fluxo de fluidos em meios porosos para remediação de aquíferos e extração de petróleo. A palestra será ministrada pela Doutora Nathaly Lopes Archilha e vai ser transmitida pelo canal do PPGFSC no Youtube.
> Confira o resumo elaborado pelo palestrante:
Sirius, a nova fonte de luz síncrotron brasileira, é uma instalação aberta que está à disposição da comunidade científica brasileira e internacional, e faz parte do CNPEM, o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais, situado em Campinas, SP. As linhas de luz do Sirius foram projetadas para abrigar instrumentação científica super avançadas, que são capazes de solucionar questões importantes em áreas estratégicas para o desenvolvimento do Brasil. O Sirius pode abrigar até 38 linhas de luz e 14 delas já estão sendo executadas, algumas já estão operacionais e recebendo pesquisadores. Diversas dessas linhas são dedicadas à produção de imagem (2D, 3D, 4D, etc…), e a Mogno, linha coordenada pela palestrante, é capaz de produzir imagens com alta resolução temporal (uma imagem 3D em um segundo) e espacial (entre 100 nm e 55 mm), possibilitando a realização de medidas resolvidas no tempo, mais conhecida como tomografia 4D. Essa técnica permite o estudo de variação estrutural de amostras quando submetidas à pressão, temperatura, tensão, vazão de fluidos, etc. Nesse seminário, serão apresentadas oportunidades de cursos, treinamentos e participação de workshops organizados pelo CNPEM, além de exemplos de experimentos realizados em uma linha de imagem, relacionados à recuperação avançada de petróleo e à remediação de águas subterrâneas.
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UFSC e comunidade de São Francisco do Sul sugerem criação de Refúgio de Vida Silvestre no Distrito do Saí
Por dentro das matas no alto de um morro no Litoral Norte de Santa Catarina, um pequeno caneleiro-bordado está pronto para desbravar um mundo novo. Poderia ser personagem de um desenho animado, mas é uma ave observada pela primeira vez em um Estado onde não costuma ser vista. A região escolhida é cheia de características atrativas: com espécies diversificadas e água em abundância, deve se tornar a primeira unidade de conservação da parte continental de São Francisco do Sul, por recomendação de um extenso trabalho que uniu a ciência e as comunidades do Distrito do Saí.
A parceria começou após a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) ser contratada pela Prefeitura de São Francisco do Sul para estudar a região. Os recursos vieram como parte de uma multa recolhida pelo Ministério Público Federal e foram aplicados para que se analisasse as características para a criação de uma unidade de conservação municipal, em um polígono previamente estabelecido. O estudo resultou em um relatório com mais de 700 páginas, que organiza o conhecimento sobre aspectos como a hidrologia, a geologia, a fauna e a flora da região e ainda apresenta um histórico socioantropológico da área, recomendada para ser um Refúgio de Vida Silvestre.

Caneleiro bordado: espécie foi vista pela primeira vez e indica o quanto a mata pode ter riquezas desconhecidas (Foto: Fernando Farias)
O Projeto Nascentes do Saí traça uma imagem panorâmica e também o raio-x de um lugar repleto de particularidades, que tem urgência na preservação da sua biodiversidade e também pode servir como ponto de turismo ecológico por conta de suas características. O território do Distrito do Saí possui 116 km2, água, floresta e animais em abundância e um patrimônio cultural cheio de histórias. Transformá-lo em unidade de conservação vai contribuir com a proteção e exploração sustentável dos seus encantos turísticos.
“A região de morros do Distrito do Saí nos surpreendeu com a sua riqueza de espécies, tanto de flora, como de fauna. É um remanescente de Mata Atlântica muito importante para o Estado, tendo a sua maior parte em estágio avançado de regeneração, além de ser fundamental para a segurança hídrica do município por causa dos seus mananciais”, explica o professor Rodrigo de Almeida Mohedano, do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental e coordenador do projeto. “Além dessa tomada de informações, de dados, o projeto é pautado em um processo de governança com a comunidade, porque entendemos que essas ações muito verticais, de cima para baixo, não têm muita efetividade. É preciso que a comunidade participe desde o começo”, contextualiza o professor.
De início, não foi um processo fácil, pois, no senso comum, unidades de conservação costumam ser temidas por, em alguns casos, enrijecerem determinadas regras de ocupação. Mas mesmo com uma pandemia imprevista pelo caminho, a equipe conseguiu construir, com base no diálogo, uma proposta e uma minuta de lei para criar o que se denomina Refúgio da Vida Silvestre.
O polígono inicialmente delimitado pela prefeitura transformou-se em uma área maior, de aproximadamente 6.702 hectares, segundo explica o professor Orlando Ferretti, responsável pela caracterização geográfica. O traçado passou a abranger, também, áreas de maiores altitudes, na divisa com Itapoá e Garuva, onde não há ocupação, mas há floresta.
Segundo Ferretti, a proposta de criação de uma unidade no local remonta à década de 1980, quando a Unesco criou o conceito de Reserva da Biosfera, com o objetivo de dar sustentação à preservação dos diferentes biomas espalhados pelo mundo. No Brasil, esse processo se estendeu entre final de 1990 e início de 2000, onde se estabeleceram as possíveis reservas para as áreas de Mata Atlântica. “Foi uma designação muito mais de uma política internacional, de observar nos diferentes biomas quais as áreas que deveriam ser mais cuidadas e ter mais trabalhos científicos e áreas protegidas”, contextualiza.
Hoje, a Reserva da Biosfera da Mata Atlântica (RBMA), a primeira criada no Brasil, passou por diversas ampliações. De acordo com informações da Unesco, ela cobre porções territoriais de vegetação de Mata Atlântica ao longo de 89.687.000 hectares. Isso forma um corredor ecológico por 17 estados, incluindo Santa Catarina. A RBMA é a maior e uma das mais importantes unidades da Rede Mundial da Unesco.
Dentro do próprio bioma de Mata Atlântica, explica o professor, foram criadas inúmeras reservas, parte delas na região Sul – e a mais importante hoje denominada Parque Estadual da Serra do Tabuleiro. “No Norte, há áreas de serra do mar, nas regiões de Joinville, Campo Alegre, Garuva, São Chico. Ali há uma grande indicação da importância e da biodiversidade nessas áreas, balizadas pela Unesco”, comenta. A região de São Francisco do Sul, desde os anos 2000, é reconhecida como altamente importante, mas ainda não tem uma unidade de conservação em sua área continental.
A ideia de criar a primeira unidade de conservação de proteção integral na região tem uma importância adicional: somado às outras áreas protegidas do entorno, esse polígono seria uma espécie de corredor ecológico e garantiria mais trocas genéticas nas populações de animais ou de plantas que vivem em outras reservas. “É importante que haja muita unidade de conservação para que haja conexão entre os diferentes fragmentos, para que as espécies possam circular entre as áreas, tendo essa facilidade para o fluxo genético”, reforça Rodrigo.
O professor Ferretti também reforça a possibilidade de uma nova reserva se agregar a um chamado mosaico de áreas protegidas, que garante uma maior cobertura de proteção legal, com uma intensa variedade de ambientes, tais como serra e planície, por exemplo. Isso possibilita que haja ligação possível com corredores, seja pela água, seja pela terra, fazendo com que os animais façam a passagem de um ponto a outro. “É urgente a criação de unidades também para não isolar esses animais”, pontua.
Unindo saberes
Segundo o professor Rodrigo, o Núcleo de Educação Ambiental (NEAmb) foi um dos vértices de todo esse processo. Além de já ter, no histórico, a execução de um trabalho semelhante, realizado na cidade de Itapema, o NEAmb potencializou conhecimentos multidisciplinares para o estudo. “O nosso diferencial foi trabalhar com as comunidades, empoderar a comunidade com conhecimento e incluí-la no processo, com metodologias de educação ambiental e de governança”.
A proposta de unir os saberes locais da comunidade e os saberes técnicos que a equipe da UFSC propunha fez com o que o projeto Nascentes do Saí fosse um trabalho coletivo. “Não adianta vir alguém de fora, da universidade ou do poder público e impor a criação de uma Unidade de Conservação, pois sem a apropriação desta pela comunidade, ela ficaria apenas no papel”, destaca Luiz Gabriel Catoira Vasconcelos, responsável pela governança. “O conceito de governança que trazemos do professor Daniel Silva é justamente esse: aumentar a capacidade das comunidades de participar da gestão do seu território e seus bens comuns”.
O pesquisador lembra que foi um desafio romper as opiniões pré-estabelecidas, já que muitos moradores identificavam o projeto como uma espécie de inimigo. A falta de confiança no poder público e até mesmo um preconceito com iniciativas ambientais são apontados como duas das possíveis causas desse afastamento inicial. “A efetividade da gestão de bens comuns como as águas, florestas e o meio ambiente equilibrado depende da existência de diálogo e cooperação entre todos atores envolvidos. Do contrário, a competição individualista leva à intensificação da degradação e eventualmente a um colapso irreversível”, aponta.
Justamente por isso, a equipe buscou cultivar e construir relações de confiança. A comunidade foi chamada a participar desde o primeiro momento, em conversas, depois em grupos virtuais, por conta da pandemia, e também nas três audiências públicas executadas para apresentar o que estava sendo coletado e ouvir o que os moradores tinham a dizer. As oficinas de construção participativa da proposta da Unidade de Conservação colocaram em diálogo pessoas com concepções divergentes trabalhando de modo cooperativo.
“Certamente a participação de cada um enriqueceu o processo e contribuiu para a qualidade e legitimidade das decisões tomadas. Mais do que isso, foi um alento de que ainda pode ser possível regenerar a capacidade de diálogo e cooperação em nossa sociedade”, pontua Vasconcelos, que viu a comunidade exercer a autonomia para a proposição da categoria Refúgio de Vida Silvestre, uma recomendação coletiva, que conciliou os saberes técnicos da equipe da UFSC com os interesses e saberes da comunidade. “É claro que também houve os momentos objetivos e metodológicos das oficinas, mas eles foram resultado de meses de escuta, conversa, afeto e perseverança no diálogo, especialmente quando este era mais difícil”.
Proteção também à cultura e às tradições
A comunidade, ativamente participante das decisões sobre a unidade de conservação do Distrito do Saí, também integrou o projeto em outra frente: compartilhando suas memórias, contando suas histórias e apresentando suas práticas, o que permitiu à equipe da UFSC realizar um inventário socioantropológico da região. Para a pesquisadora Elis do Nascimento Silva, coordenadora do estudo, é importante considerar que a criação de uma UC em um território não envolve apenas a proteção do ambiente natural e sua biodiversidade, mas articula-se também com a vida dos povos e comunidades.
“A abordagem sociológica, histórica e antropológica se faz necessária desde o momento inicial do estudo e dos levantamentos dos dados primários e secundários que nos permitem compreender o histórico de ocupação da região, as atividades e práticas produtivas das comunidades que dependem das áreas destinadas à criação da UC e, sobretudo, os vínculos afetivos e modos tradicionais das pessoas interagirem com esses ambientes há algumas gerações”, resume Elis.
Uma das coisas que mais chamou a atenção da equipe foi a riqueza do histórico de ocupação naquela área, desde o período pré-colonial, sinalizada pelos vestígios dos sambaquis, que comprovam que existe a presença humana na região há pelo menos 6.000 anos antes do presente.
Há outros pontos da história que mereceram o registro atento das pesquisadoras da UFSC como parte do esforço de registrar as memórias e os acontecimentos da comunidade: a chegada dos franceses em 1504 e a experiência do Falanstério do Saí em 1842 para implantação de um sistema coletivista de trabalho baseada na livre associação e cooperativismo, por exemplo, também é um momento que diferencia o Distrito do Saí de outras áreas. Outras heranças socioculturais são atribuídas à presença histórica do povo Guarani, dos portugueses, espanhóis, alemães e dos afrodescendentes escravizados.
O reconhecimento e a valorização da pesca artesanal como um importante patrimônio cultural imaterial do Distrito do Saí é outro destaque que a pesquisadora faz ao estudo. De acordo com ela, mesmo com um certo enfraquecimento da prática desta atividade entre as novas gerações, trata-se de uma tradição do lugar que está presente na memória da maioria das famílias. “Relacionada à pesca artesanal, também estão a cultura dos engenhos de farinha e as festividades – tradicionais e contemporâneas – que são celebradas atualmente no Distrito do Saí, como a Festa da Nossa Senhora da Glória e a Festa do Camarão”, pontua.
Para Elis, a existência de uma unidade de conservação no Distrito pode envolver ainda mais a comunidade ao território, sendo capaz de fortalecer a identidade cultural e gerar um sentimento de pertencimento por conta da valorização da biodiversidade por parte do poder público e dos turistas. “Com a criação da UC, prevemos que ela poderá ser mais um atrativo turístico para a região e que, a partir do interesse e organização da comunidade, seus patrimônios culturais materiais e imateriais podem ser melhor geridos e valorizados como potenciais do Distrito do Saí, não só histórico-culturais mas também movimentando ainda mais a economia local”, acrescenta a pesquisadora.
Água abundante e floresta regenerada
A abundância hídrica e a riqueza de espécies na floresta do Distrito do Saí reforçam aquilo que os pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina já reconheciam a partir da literatura e de outros trabalhos na localidade: é necessário promover a conservação da biodiversidade e potencializar o turismo sustentável na região. A criação de um Refúgio de Vida Silvestre irá possibilitar que a Mata Atlântica permaneça protegida, o que garante, também, água de qualidade e outros benefícios às comunidades.
“A garantia da preservação da floresta confere um papel importante de conexão das pessoas com a natureza, de entrarem na mata e se sentirem confortáveis. A mata promove uma sensação muito agradável: sensação térmica, estética, de andar numa floresta e conseguir enxergar flores, aves, insetos. Para esse turismo mais voltado para o desfrute do meio ambiente é importante que a mata esteja muito bem preservada”, explica o professor Pedro Fiaschi, do departamento de Botânica.
A mata do Distrito do Saí, segundo Fiaschi, tem características que chamam a atenção. A área é coberta por Mata Atlântica em estágio avançado de regeneração. “Temos nesta região árvores altas e com diâmetro grande, além de estruturação em vários níveis: desde as árvores muito grandes, até as camadas inferiores. São vários extratos de floresta com indício de que estão em estado avançado de regeneração”, explica. Além disso, há também trechos que podem ser matas primárias – ou seja, que nunca sofreram impacto e preservam suas características originais desde antes mesmo da chegada da espécie humana.
Segundo o relatório de 2020 da SOS Mata Atlântica, esse bioma abrange cerca de 15% do território do Brasil, o que equivale a 17 estados. Além disso, é o lar de 72% da população, abrigando três dos maiores centros urbanos do continente sul-americano. Os dados sobre seu desmatamento também chamam a atenção: de 2018 para 2019, foram 14.502 hectares – ou 14 mil campos de futebol suprimidos, ameaçando sua rica biodiversidade.
No Distrito do Saí, no entanto, o relatório dos pesquisadores da UFSC indica uma área relativamente preservada, o que aumenta a relevância de medidas de conservação. De acordo com o professor, muitas áreas da Mata Atlântica sofreram impacto da ação humana ao longo do processo de ocupação urbana, o que é menos evidente na região do Saí. “Tudo isso sugere que essa região deva ser preservada. Uma floresta muito bem conservada vai ter uma quantidade de espécies muito maior e vai abrigar também muitas espécies de animais. Quanto mais espécies houver na flora, mais rica será a fauna associada”.
Esses indícios, entretanto, não sugerem que não tenha havido impactos da ação humana na floresta nativa. De acordo com o pesquisador, é possível que tenha existido, na localidade, um histórico de corte raso em alguns trechos, com a remoção da floresta, e também a remoção seletiva de algumas espécies, tais como jequetibá e canela-preta. Assim, ainda que a floresta seja considerada em estágio avançado de regeneração e seja rica em espécies, há outras regiões, mesmo em Santa Catarina, que se encontram em melhor estado de conservação, especialmente aquelas localizadas em regiões mais íngremes, cujo acesso à ação humana é dificultado.
Riqueza florística
O jequetibá é uma árvore de tronco largo, grande e vistosa, dessas que são impossíveis de não se reparar. Por isso, é difícil que passem despercebidas mesmo por olhos leigos. No trabalho de campo da UFSC, um aluno do professor Pedro Fiaschi identificou um indivíduo jovem. “Ele coletou um ramo e nos mostrou. É possível que haja mais pela floresta, mas esse que identificamos é um indivíduo jovem”, explica. A espécie é considerada ameaçada de extinção, mas pode ser encontrada no Distrito do Saí.
Segundo o professor, essa espécie não é encontrada em outras regiões do estado. Em Florianópolis, por exemplo, não há registro de jequetibás. Isso ocorre porque as florestas mais ao norte, no caso da Mata Atlântica, costumam ter registros de espécies que não ocorrem em áreas mais ao sul do estado. O Distrito do Saí, portanto, tem mais esse diferencial: por estar no Litoral Norte, vai apresentar algumas espécies características de uma região com chuvas mais abundantes e clima um pouco menos sazonal que o de Florianópolis, por exemplo. Este foi um ponto destacado pela equipe que fez o levantamento no relatório do projeto: as florestas do Distrito do Saí caracterizam- se como importantes componentes florísticos do estado por conta dessa característica, “contribuindo para a riqueza biológica de Santa Catarina e proporcionando habitat para uma fauna silvestre igualmente biodiversa”, tal como consta no relatório.
Para os pesquisadores, a existência de muitas espécies de bromélias, samambaias e outras epífitas na região do Distrito do Saí não surpreende. Essas espécies são comuns na Mata Atlântica e muitas não são encontradas em outros biomas brasileiros.”Sobre as bromélias, quando você vai a uma floresta e olha para cima das árvores, observa muitas espécies crescendo sobre o tronco das árvores, o que não surpreende em florestas bem estruturadas situadas em morros, com árvores de grande porte e penetração de luz sob vários ângulos”, resume.
De acordo com o professor, a beleza dessas plantas pode ser um atrativo para os turistas, já que elas atraem também muitas espécies de aves e outros polinizadores. “Como muitas outras plantas, as bromélias têm muita interação com polinizadores, que são muito importantes para sua reprodução, enquanto outras plantas dependem de animais para a dispersão das suas sementes, o que é essencial para a manutenção da floresta, já que permite o repovoamento de outras áreas”.
Já as samambaias também aparecem como parte do relatório do projeto. Algumas espécies são mais raras e conhecidas em poucas localidades. “No Distrito do Saí identificamos muitas espécies de samambaias, muito mais do que acharíamos em Florianópolis, por exemplo. Elas são um grupo que está associados a florestas úmidas e geralmente ocorrem onde há muitos corpos de água e chuvas bem distribuídas ao longo do ano”, explica.
A formação florestal, portanto, destaca-se na paisagem do Distrito do Saí. De acordo com o levantamento da equipe do professor Orlando Ferretti, mais de 90% do solo da região estudada tem essa composição – e apenas 1,14% seria floresta exótica, plantada. “A gente já imaginava que o Distrito é uma região importantíssima do ponto de vista da biodiversidade. Claro que dentro dele há áreas que sofreram modificação recente, por conta de ocupações que estão mais a margem. Inclusive, a área de entorno da unidade de conservação registra que a ocupação urbana está encostando no polígono”, explica.
Essa biodiversidade, segundo aponta o professor, é tributária também das formações da Serra do Mar, cadeia montanhosa composta por inúmeras reservas. A vegetação da região, explica ele, foi transformada pelo menos há cerca de 50 anos, com o corte seletivo em alguns lugares. “Mesmo assim, a gente percebe que está no estado de regeneração bem interessante, com topos de morro e encostas bastante recuperadas, o que também dá qualidade para a água da região, em mais de 150 pontos de nascente”.
Qualidade da floresta
A relação da floresta com a água também diz muito sobre a qualidade de uma e de outra. De acordo com o relatório 2020 da ONG SOS Mata Atlântica, o bioma fornece água para mais de 60% da população brasileira. Não é diferente no Litoral Norte de Santa Catarina e particularmente em São Francisco do Sul. O próprio nome do projeto da UFSC, Nascentes do Saí, remete à característica hidrológica da região.
De acordo com o professor Nei Kavaguichi Leite, do Departamento de Ecologia e Zoologia, é possível recorrer ao ciclo da água para entender o papel da floresta com relação a esse aspecto. Uma das imagens ilustrativas do fenômeno é quando parte da água da chuva fica retida na copa das árvores, o que faz com que o solo a absorva de uma forma mais lenta, recarregando aquíferos que alimentam os rios. A falta de cobertura florestal, por outro lado, acelera este processo e faz com que o solo fique rapidamente saturado de água. “Isso gera um alto escoamento superficial que pode acarretar em um rápido aumento do nível dos rios e riachos, com consequente inundação, ou mesmo resultar em assoreamento devido ao aporte de grande quantidade de sedimento nos cursos d`água”.
O estudo da equipe de hidrologia do projeto abrangeu nove bacias hidrográficas, com o interesse em compreender a disponibilidade hídrica nessas áreas, verificando também sua distribuição e abundância. Outro ponto importante a ser considerado é que essas águas são responsáveis por parte do abastecimento dos municípios de São Francisco do Sul e Itapoá, garantindo qualidade de vida à população. Cinco dos oito pontos de captação da empresa Águas de São Francisco estão na região.
Conforme o relatório, as bacias hidrográficas analisadas têm área de aproximadamente 26,7 km2, com monitoramento realizado pela equipe de hidrologia cobrindo cerca de 77% da área de estudo, em um total aproximado de 57 nascentes. As nascentes são o ponto por onde começa um curso de água e estão localizadas nas regiões mais altas.
A abundância hídrica do Distrito do Saí também foi corroborada pelo alto índice de chuvas, com uma média anual de 2.363 mm, acima da que é registrada em Santa Catarina, que é de 1.506 mm. Também se destacaram, na análise, a extensa cobertura de mata nativa, o que assegura a urgência de medidas de conservação. “Tem riachos que estão em regiões com certo grau de antropização, mas um aspecto bastante relevante é a manutenção das matas ciliares, que margeiam os rios. São matas que servem de refúgio para a biodiversidade, garantem a estabilidade dos barrancos e controlam a água que chega nos riachos. Em muitos desses riachos que estudamos, as matas ciliares disponibilizam alimentos para muitas espécies e servem também de recreação”, pontua Nei.
O professor lembra, ainda, que a manutenção dessas matas e da floresta, de um modo geral, também são medidas preventivas para deslizamentos ocasionados pelo forte índice pluviométrico. “A falta de cobertura vegetal pode acarretar em erosão e até mesmo assoreamento de riachos. Em locais com pequenas modificações, como a queda de uma árvore, em algum momento, já se detecta esse fenômeno. Mudar completamente as características da região pode gerar um impacto bem grande”, pondera.
O alerta também surge do professor Orlando Ferretti. Segundo ele, apesar da grande biodiversidade e da grande quantidade de florestas, a área apresenta riscos de deslizamento caso a floresta não seja conservada e não se torne alvo de políticas ambientais. “Quando se percebe o tipo de solo que existe lá, suscetível a riscos geológicos, e também a quantidade de chuva, pode-se falar até em um risco mais imediato, já que a área urbana está crescendo”.
Uma ave inédita
Ave bordada com bico robusto, segundo o Wiki Aves, é o significado para a nomenclatura científica do Pachyramphus marginatus, ou apenas “Caneleiro-Bordado”. O pequeno animal, que mede até 14 cm e pesa não mais que 18 gramas, tinha sua distribuição registrada desde Pernambuco até o Paraná, mas em dezembro de 2019 foi visto pela primeira vez ainda mais ao Sul, especificamente na região do Distrito do Saí.
Os ornitólogos que o reconheceram são da equipe da Universidade Federal de Santa Catarina responsável pelo levantamento socioambiental para a criação de uma unidade de conservação em São Francisco do Sul, litoral Norte de Santa Catarina. Primeiro, a equipe identificou o macho. Alguns meses depois, uma fêmea também foi vista pela primeira vez, consolidando a hipótese de que a floresta tem muito a apresentar, inclusive em termos de turismo ecológico.
De acordo com o professor Guilherme Renzo Rocha Brito, do Departamento de Ecologia e Zoologia da UFSC, esses primeiros registros estendem a espécie por cerca de 40 km ao sul de sua área de distribuição conhecida, e embora não seja possível afirmar com toda certeza se outros exemplares já haviam voado mais ao Sul, trata-se de um dado relevante para a compreensão da avifauna do Saí. A equipe identificou pelo menos 252 espécies diferentes na região, de 59 famílias – dados que a elevam como uma das regiões mais ricas do estado.
“É uma das áreas mais ricas de aves da Mata Atlântica do Estado. Dali para baixo começa a diminuir um pouco, por questões climáticas, por conta do frio. Em termos comparativos, é possível que haja números semelhantes nas matas de araucárias, mas desconfio que não chegue muito perto da riqueza que encontramos ali”, explica.
O professor conta que aves são animais de ambientes muito específicos, ou seja, de acordo com o tipo de ambiente é possível encontrar uma comunidade que se adequa somente aquela região. “Num manguezal, por exemplo, você encontra aves que estão somente nesse ambiente. Já nas florestas vai encontrar uma comunidade um pouco diferente. Mas no caso do Distrito do Saí, naquela região há um mosaico de vários tipos”, comenta. Cercada por baía, manguezais, florestas e morros, a área tem pássaros de cores, tipos e padrões diferentes – um registro de biodiversidade e da urgência de conservação.”Pouco mais acima, na divisa do Paraná e de São Paulo, por exemplo, vai haver uma riqueza um pouco maior por ser um núcleo maior de florestas. O que vemos no Saí é um potencial bastante interessante”.
Como as aves são bastante sensíveis a alterações no seu ambiente e muito dependentes de habitat florestal, a riqueza na área também é um indicativo de que as florestas da região do Distrito do Saí sustentam uma comunidade relativamente saudável, inclusive com alto número de endemismos e espécies raras e ameaçadas. Além do Caneleiro-Bordado, a equipe identificou também espécies como o Jaó-do-Sul, da família dos macucos, um animal relativamente grande, que parece uma galinha e é muito caçado, buscado para servir de alimento. Um Curió de vida livre também foi identificado, uma espécie mais rara muito procurada por gaioleiros no passado só encontrada em áreas de vida selvagem preservada e pouco perturbada.
“O recado é que é uma comunidade muito complexa, com muitos agentes e muitos exemplos. E quanto mais complexa a comunidade, mais complexas são as interações, pois para sustentar uma comunidade dessas é preciso um ambiente muito saudável, com muitos recursos. Mais de 50% dessas aves são insetívoras, por exemplo, dependentes de insetos”, ilustra.
Um desdobramento efetivo dessa análise sobre a avifauna foi bastante comentado junto à comunidade do Distrito do Saí, já que essa característica pode levar à criação de projetos turísticos relacionados à observação de pássaros. “O Distrito do Saí é uma das únicas áreas no estado de Santa Catarina com a possibilidade de observação e registro de muitas espécies. Essa beleza cênica fomenta o turismo de natureza”, indica o relatório da UFSC. “A recepção da comunidade quanto a essa possibilidade foi muito boa. Proprietários de pousada, por exemplo, ficaram empolgados com essa questão, pois apareceu como um novo potencial”, reforça o professor.
Exemplo de biodiversidade
A região, segundo o levantamento de fauna, tem uma importância ecológica inegável. De acordo com o professor Selvino Neckel de Oliveira, do Departamento de Ecologia e Zoologia da UFSC, que coordenou o estudo, o primeiro passo para a conservação é o conhecimento da área e do que ela tem de biodiversidade, pois assim é possível avaliar cada espécie e suas características determinadas. “A partir desse dado você consegue ter uma dimensão do estado de conservação, por exemplo, se você está diante de uma espécie que tem distribuição restrita naquela área ou se ela nunca foi registrada naquele ambiente”.
No caso da Mata Atlântica, que foi reduzida a cerca de 7% do que ela já foi originalmente no passado, sua posterior recuperação ocasionou uma paisagem com habitats fragmentados, ou seja, manchas de áreas florestais separadas por cidades ou sistemas agrícolas que isolaram determinadas espécies que, como consequência, podem ser extintas. “Num contexto de fragmentação, mesmo as espécies que conseguem permanecer se tornam inviáveis, pois as populações vão diminuindo, já que não há troca de material genético entre as populações”, explica.
Oliveira explica que é necessário estudar o ambiente, saber o que ele dispõe e avaliar o seu estado de conservação. “Nosso levantamento de fauna mostrou que o Distrito do Saí é um dos lugares mais ricos de espécies da nossa Mata Atlântica, com uma quantidade de espécies muito alta, comparado à unidade de área”, pontua.”E por que esse ambiente é rico? Porque a parte Norte de Santa Catarina é uma região de conexão de fauna e flora que vem do Sudeste/Nordeste brasileiro e da parte Sul do Brasil. Então, temos elementos da fauna e flora do Sul se encontrando com elementos das regiões Sudeste e Nordeste do Brasil.
Um exemplo que a equipe incluiu nas suas análises é o do Veado Bororo, espécie registrada na mata do Distrito do Saí há cerca de dois anos e cuja ocorrência era mais comum na porção da Mata Atlântica da região de São Paulo e dali para o Nordeste. Espécies de anfíbios observadas na floresta também são exemplos de uma região com uma fauna heterogênea, com elementos que tiveram suas origens mais ao sul ou mais ao norte do Saí. “O que ocorre é que o limite de distribuição dessa inúmeras espécies ocorre aqui na na região do Saí”.
O professor lembra que aquilo que a equipe levantou na região é uma pequena amostra, fruto de cerca de 20 dias de campo, por conta do contexto pandêmico. Mesmo assim, observou-se uma grande diversidade. “Imagina se tivesse uma estação de estudo nesse local há 20, 30 anos e a importância que teriam estes registros a longo prazo. Ficamos impressionados, pois em pouco tempo conseguimos comprovar essa biodiversidade”, completa.
Os dados – que no relatório são divididos por grupos (peixes, anfíbios, reptéis, mamíferos, avese insetos dipteros) – não permitem que a equipe lance hipóteses sobre a possível perda de biodiversidade ocasionada pela ação humana, por exemplo. Mas o pesquisador observa que a região tem perdido áreas de floresta, além de ser ameaçada constantemente por obras, como as de ampliação portuária. “O veado, por exemplo, a gente registrou um indivíduo apenas. Será que não havia mais há dez ou cem anos atrás? Ou mesmo o macaco Bugio, que antes era visto com certa frequência e agora praticamente não se vê mais nessa região”.
Para ele, o que mais chama a atenção na fauna do Distrito do Saí é o conjunto da obra, identificado por meio da observação dos elementos da floresta atlântica que estão bem representados em diversos pontos do polígono e que são essenciais para a justificativa de uma unidade de conservação. “São muitos componentes da biodiversidade: o meio físico, com as nascentes com água de boa qualidade, o componente biótico, como árvores imensas; poucas, mas existem, e árvores que produzem muitos frutos para fauna. Os componentes da biodiversidade da Mata Atlântica estão todos ali”.
Amanda Miranda/Jornalista da Agecom/UFSC
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Pró-Reitoria de Graduação realiza 1ª Semana Pedagógica da UFSC entre 19 e 21 de outubro
A Pró-Reitoria de Graduação (Prograd), com o apoio da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (Prae), promoverá, entre os dias 19 e 21 de outubro, 1ª Semana Pedagógica da UFSC – Pensando os desafios do ensino em tempos de pandemia.O evento é voltado para docentes professores e professoras dos cinco campi. A proposta da iniciativa é a formação continuada para professores de todas as áreas e campos dos saberes “com foco nos processos educacionais de ensino-aprendizagem na UFSC, enfatizando os encontros pedagógicos possíveis no contexto da pandemia”.
Para realizar a inscrição, basta preencher o formulário aqui.
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Nova direção do Centro de Ciências da Educação toma posse
O Centro de Ciências da Educação (CED) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) está sob nova direção. As professoras Joana Célia dos Passos e Larissa Moreira Ferreira tomaram posse como diretora e vice-diretora, respectivamente, em cerimônia on-line na última segunda-feira, 27 de setembro. O mandato das docentes vai de 2021 a 2025.
Ambas foram eleitas pela comunidade do centro com a Chapa “Resiste CED”, que recebeu um total de 355 votos de professores, técnicos e estudantes. A votação ocorreu no dia 9 de setembro.
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Pesquisadores da UFSC e do HU são coautores de artigo reconhecido pelo livro de recordes Guinness
Pesquisadores do Hospital Universitário Polydoro Ernani de São Thiago (HU) e da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) participam de uma pesquisa científica internacional que originou um artigo reconhecido pelo livro de recordes Guinness como a publicação científica revisada por pares com maior número de autores já publicada até o momento. O artigo SARS-CoV-2 vaccination modelling for safe surgery to save lives: data from an international prospective cohort study, (Modelagem de vacinação SARS-Cov-2 para cirurgia segura para salvar vidas: dados de um estudo internacional de coorte prospectiva) publicado no British Journal of Surgery (BJS) teve coautoria de mais 15 mil especialistas.
Pela UFSC, participaram os pesquisadores Humberto Fenner Lyra Júnior, professor do Departamento de Cirurgia da UFSC e coordenador do estudo desenvolvido no HU; José Mauro dos Santos e João Carlos Costa de Oliveira, professores do Departamento de Cirurgia da UFSC; o médico Tiago Rafael Onzi e a residente Nathalia Siqueira Julio, do Serviço de Cirurgia do Aparelho Digestivo, além de Marlus Tavares Gerber, médico do Serviço de Coloproctologia do hospital.Esses especialistas atuaram em um estudo colaborativo internacional promovido pelo CovidSurg Collaborative, que é um braço do grupo de pesquisa multicêntrico Global Surg Collaboratives, liderado por especialistas da Universidade de Birmingham, do Reino Unido. O CovidSurg Collaborative é ele próprio considerado um dos maiores projetos de pesquisa colaborativa do mundo: mais de 25 mil cirurgiões trabalharam juntos para coletar dados de 140.727 pacientes em 1.674 hospitais de 116 países, incluindo Austrália, Brasil, China, Índia, Emirados Árabes Unidos, Reino Unido e Estados Unidos.
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Laboratório da UFSC lança guia dos anfíbios de Florianópolis
O Laboratório de Ecologia de Anfíbios e Répteis (Lear) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) produziu um guia dos anfíbios de Florianópolis. O cartaz, que pode ser impresso em gráficas no tamanho A2 (420 x 594mm), apresenta 33 espécies de anfíbios anuros (sapos, rãs e pererecas) registrados na Ilha de Santa Catarina. O material reúne fotos e nomes científico e populares das espécies, além de mostrar aquelas ameaçadas de extinção.
O cartaz está disponível para download (em pdf) no repositório da UFSC. Para mais informações sobre anfíbios e répteis de Santa Catarina, acesse o site herpetologia.ufsc.br.
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Redução de doadores de córneas faz equipe do HU gerar alerta de incentivo e conscientização

A enfermeira Izabelle de Freitas Ferreira integrante da Comissão Hospitalar de Transplantes do HU-UFSC/Ebserh. Foto: Sinval Paulino
Com um total de 500 pessoas na lista de espera em todo o Estado e uma significativa redução no número de doadores, a Comissão Hospitalar de Transplantes (CHT) do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh) aproveita o Dia Nacional de Doação de Órgãos (27/09) para fazer um alerta sobre a necessidade de incentivo à doação, conscientização das famílias de potenciais doadores e dos profissionais de saúde para promover e incentivar a doação de córneas, com a meta de zerar a fila de espera.
De acordo com a enfermeira Izabelle de Freitas Ferreira, integrante da CHT no HU, o ideal seria um total de 50 doadores por mês, mas este número teve uma queda significativa nos últimos meses. Para se ter uma ideia, até o início de 2020, antes da pandemia, não havia fila e os pacientes esperavam cerca de uma ou duas semanas, após a preparação, para o procedimento.
“Atualmente a quantidade de doações que estamos recebendo está suprindo as urgências e somente algumas cirurgias eletivas”, disse Izabelle, acrescentando que atualmente os integrantes da CHT estão trabalhando para aumentar as doações e zerar a fila novamente, de forma que os pacientes esperem no máximo uma semana para receber a córnea.
Izabelle lembra que, atualmente, não é mais necessário a anuência prévia do doador. Hoje, basta que família tome a decisão de fazer a doação. “É essencial mostrar que a doação é um direito da família e que há condições para que este direito possa ser exercido e, neste momento, é preciso reforçar a importância da doação”, esclareceu a enfermeira.
Para isso, a CHT tem pessoas capacitadas para cuidar e acolher as famílias dos potenciais doadores em cada etapa do processo de doação, formada por profissionais com experiência em estratégias de comunicação para lidar com as famílias em situações críticas e, com isso, conseguem ajudar estes familiares, apresentando a possibilidade de doação. “A doação traz ganhos para todos os envolvidos, pois além de trazer uma nova perspectiva para quem está em fila de espera, representa um ato de nobreza das famílias dos doadores”, concluiu.
Unidade de Comunicação do HU
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UFSC terá processo seletivo simplificado para contratar professor substituto do NDI
A Diretora do DDP/PRODEGESP torna público o Edital nº 79/2021/DDP, publicado em Diário Oficial na última sexta-feira, com a abertura de Processo Seletivo Simplificado para contratação de Professor Substituto por tempo determinado. Há uma vaga para atuação como Professor Substituto do Ensino Básico no Núcleo de Desenvolvimento Infantil (NDI/CED) em Florianópolis.
A inscrição deverá ser realizada por e-mail, de 27 de setembro a 1 de outubro, até 17 h, mediante o envio, em formato PDF, da documentação exigida. Em caráter excepcional, em virtude da crise sanitária decorrente da pandemia de COVID-19, as etapas avaliativas do processo seletivo simplificado serão realizadas de modo remoto através da ferramenta de videoconferência Conferência Web.
Mais informações: https://concursos.ufsc.br/2021/09/24/processo-seletivo-simplificado-vagas-para-professor-substituto-do-ensino-basico-e-superior-15/
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UFSC faz seleção interna para edital da Fapesc em apoio ao empreendedorismo universitário
A Secretaria de Inovação (SINOVA) da Universidade Federal de Santa Catarina divulgou, na última sexta-feira, 24 de setembro, o Edital 13-2021, que trata da chama interna para seleção de propostas para o Edital de Chamada Pública FAPESC nº 39/2021 – Programa de Apoio ao Empreendedorismo Universitário Inovador no estado de Santa Catarina. A comunidade acadêmica pode apresentar propostas de Programas de Ensino, voltados ao desenvolvimento do Empreendedorismo Universitário.A chamada tem o objetivo de selecionar cinco propostas de Programa de Ensino, sendo, prioritariamente, uma por campus, voltadas ao desenvolvimento do Empreendedorismo Universitário, em diferentes áreas do conhecimento, capacitando estudantes de graduação, pós-graduação e egressos a identificarem oportunidades de ideias para novos negócios, com ênfase na Economia 4.0, permitindo elaborar planos de negócio inovadores e desenvolver habilidades de gestão, resultando em profissionais capacitados para gerar novos empreendimentos no Estado de Santa Catarina.
Os interessados em participar da seleção interna deverão enviar, até às 23h59min do dia 6 de outubro, a proposta em formato pdf, gerado pelo SIGPEX, para o e-mail sinova@contato.ufsc.br com o assunto “Inscrição – Edital 13-2021-SINOVA”. O resultado da seleção interna será divulgado no dia 11 de outubro.
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Comissão de avaliação para implantação do curso de Medicina visita a UFSC Curitibanos
A Comissão de Acompanhamento e Monitoramento das Escolas Médicas (Camem) esteve no Campus de Curitibanos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) de quarta a sábado da última semana, de 22 a 25 de setembro. A comissão avalia a possibilidade de implantação de um curso de Medicina. Durante a semana, estiveram também no campus a vice-reitora Cátia Carvalho Pinto e o pró-reitor de Graduação, Daniel Vasconcelos. Os dias foram reservados para reuniões e vistorias, juntamente com a direção do campus e autoridades municipais.
A comissão de avaliação é formada pela professora Marcia Hiromi Sakai (Universidade Estadual de Londrina), Marcelo Di Bonifacio (Santa Casa de Misericórdia de Ribeirão Preto) e Luiz Carlos Bodanese (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul). A visita da comissão à universidade que pretende abrir um novo curso de Medicina é parte do protocolo para a autorização de funcionamento dos cursos em todo o Brasil.
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