Colóquio Antropologias em Performance reúne pesquisadores do Brasil, Argentina e Estados Unidos

28/05/2009 13:58

O Grupo de Estudos em Oralidade e Performance (Gesto) da UFSC realiza, no período de 27 a 29 de maio, o colóquio ´Antropologias em Performance`. O evento tem como objetivo debater os vários modos de conceber a performance a partir de uma perspectiva antropológica e suas implicações. O colóquio acontece nos auditórios do Centro de Ciências da Educação (CED) e Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH) da Universidade.

A discussão também quer remeter à importante reflexão sobre como os estudos de performance dialogam criticamente com a própria concepção do que é a antropologia enquanto disciplina, como sua prática é afetada, e como seu referencial teórico é transformado pelas questões advindas dos estudos de performance.

O evento propõe ainda um diálogo em que seja possível refletir sobre a multiplicidade de influências deste campo, e explorar o potencial dos estudos de performance como perspectivas críticas e experimentais para a análise da vida social em todas as suas dimensões.

O colóquio reunirá pesquisadores ligados a diversos núcleos de pesquisa em performance em universidades no Brasil, Argentina e Estados Unidos. O convidado especial deste encontro é Richard Bauman (Professor Emeritus, University of Indiana, EUA), cujos trabalhos nos anos 70 são um dos marcos inaugurais deste campo, e cuja produção contemporânea continua a ter marcante influência nos estudos sobre performance.

Mais informações pelo site www.gesto.ufsc.br, pelo e-mail gestoufsc@gmail.com ou pelo telefone (48) 3721-9714, ramal 26.

Programação

28 de maio (quinta-feira)

Local: Auditório CED

8h30 – Abertura do Colóquio

9h – Palestra: Richard Bauman

(University of Indiana, EUA)

10h30 – 12h30

Mesa: PERFORMANCE E ORALIDADE

Coordenação:

– Rita de Cássia Oenning da Silva (UFSC)

Participantes:

– Luciana Hartmann (UFSM)

– Fernando Fischman (Universidad

de Buenos Aires, Argentina)

– Vânia Z. Cardoso (UFSC)

13h30 – 17h

Mesa: IMAGENS E PERFORMANCE

Coordenação:

– Sônia W. Maluf (UFSC)

Participantes:

– Marco Antônio Gonçalves (UFRJ)

– Ana Rocha e Rafael Devos (UFRGS)

– Scott Head (GESTO)

18h – Palestra: John Dawsey (USP)

20h – Teatro em Performance

29 de maio

Local: Miniauditório do CFH

8h30 – 10h30

Mesa: FESTAS EM PERFORMANCE

Coordenação:

– Antonella Tassinari (UFSC)

Participantes:

– Regina Müller (Unicamp)

– Sérgio Ivan (UFAM)

– José Maria da Silva (UNIFAP)

11h – 13h

Mesa: TEATRO DA PERFORMANCE

Coordenação:

– Dnda. América Larraín (UFSC)

Participantes:

– Giselle Guilhon (UFPA)

– Selma Baptista (UFPR)

– André Carreira (UDESC)

Local: auditório do CFH

14h – Palestra: E. Jean Langdon (UFSC)

15h – 17h

Mesa: MÚSICA E PERFORMANCE

Coordenação:

– Rafael José de Menezes Bastos (UFSC)

Participantes:

– Acácio Piedade (UDESC)

– Deise Lucy Montardo (UFAM)

– Elizabeth Lucas (UFRGS)

17h – Imagens em Performance: Exibição de vídeo

– “Retratos, gestos, vozes e silêncio” – 8 min

Luciana Hartmann

– “Septimazo B-Boy-Bogotá” – 5 min

“Bullerengue: baile cantado” – 5 min

Marcela Pinilla

– “Sistema de Animação” – 1h 30min

Guilherme Ledoux, Alan Langdon

20h – Encerramento

Fonte: Núcleo de Comunicação do Centro de Artes da UDESC

Palestra “Conheça o Observatório Social” será no dia 3

28/05/2009 13:27

O Departamento de Atenção Social e a Saúde, vinculado à Pró-Reitoria de Desenvolvimento Humano e Social, promove no próximo dia 3, às 19h30min, no Centro de Cultura e Eventos, Auditório Garapuvu, a palestra “Conheça o Observatório Social”, com Décio Rui Pialarissi, delegado da Receita Federal de Maringá. Logo em seguida, às 19h50min, acontecerá a encenação da peça “O Auto da Barca do Fisco”, inspirada nas obras “Auto da Barca do Inferno”, de Gil Vicente e “Auto da Compadecida”, de Ariano Suassuna.

Desde abril de 2009 vários representantes de órgãos municipais, estaduais e federais de Santa Catarina reuniram-se para conhecer a proposta do Observatório Social de Maringá, que pode ser implementado em Florianópolis. Para isso, reuniões foram realizadas por representantes da própria UFSC, UDESC, Controladoria Geral da União, Receita Federal, Polícia Federal, Secretarias de Educação do Estado e Município entre outros.

O principal objetivo do projeto Observatório Social está na educação fiscal, contando com diversas atividades com alunos dos diversos níveis de ensino através de concursos (cartazes, monografias, redações etc.); controle dos gastos públicos através do acompanhamento das licitações e compras no âmbito municipal, focando preço, entrega, qualidade e destinação dos produtos.

Os resultados da atuação do Observatório Social de Maringá, que recebeu o prêmio do Ministério da Ciência e Tecnologia como instituição de melhor atuação em Tecnologia Social do Sul do Brasil, mostraram ganhos significativos em termos de economia de gastos e redução de preços, melhoria da qualidade dos produtos licitados, no sentido de prevenir a corrupção e aumentando a confiabilidade na aplicação do dinheiro público. Várias experiências foram relatadas com ações concretas e resultados positivos alcançados, inclusive com mudança de cultura por parte das empresas que ganharam as licitações para cumprirem as cláusulas dos contratos.

Mais informações pelo fone 3721-9611.

Palestra BM&F Bovespa sobre o Programa de Popularização do Tesouro Direto

28/05/2009 13:02

A BM&F Bovespa, em parceria com o Departamento de Ciências Contábeis e a colaboração do Núcleo de Pesquisas em Controladoria e Finanças (NCF), coordenado pelo professor Ernesto Fernando Rodrigues Vicente e o Núcleo de Estudos sobre Trabalho e Ensino em Contabilidade (Netec) coordenado pela professora Maria Denize Henrique Casagrande, apresenta na sexta (29), às 15 e 20 horas, no Auditório do CSE, o Programa de Popularização do Tesouro Direto. O objetivo é o de esclarecer os investidores (experientes ou não) sobre as diversas formas de aplicação de seu capital.

As palestras serão ministradas pelo administrador de empresas formado pela Universidade Estácio de Sá, Carlos Alberto Barboza da Silva, que realizou diversos cursos sobre Mercado de Capitais pelo Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (IBMEC). Também atuou como Diretor Executivo da Interbank Corretora de Título e Valores, Gerente operacional na Corretora Fair, Gerente da Fundação Vale do Rio Doce de Seguridade Social (VALIA), além de exercer atividades relacionadas ao Mercado de Renda Fixa. Atualmente presta serviços como consultor da BM&F Bovespa para divulgação do Programa de Popularização.

Criado pelo Tesouro Nacional, em 2002, em conjunto com a BM&F Bovespa, o Tesouro Direto é um programa que objetiva democratizar o acesso a investimentos em títulos federais, incentivar a formação de poupança de longo prazo e facilitar a propagação das informações sobre a sua administração.

A palestra é aberta ao público acadêmico. Estão sendo disponibilizadas 80 vagas cuja inscrição deve ser feita via Centro Acadêmico de Ciências Contábeis (CACIC) pelo e-mail: cacic@cse.ufsc.br. As 40 vagas restantes serão destinadas às pessoas interessadas em se inscrever na hora da palestra.

Durante o dia 29 (sexta), das 9 às 22 horas, representantes da Bovespa estarão no Hall do CSE para atendimento personalizado e esclarecendo dúvidas.

Fonte: Bárbara Dal Fabbro, Assessoria do CSE

Prorrogadas as inscrições para cursos a distância da Universidade Aberta do Brasil-UFSC

28/05/2009 12:50

Prorrogado até o dia 3 de junho o prazo de inscrição para o vestibular dos cursos oferecidos na modalidade a distância pela UFSC, em parceria com o projeto Universidade Aberta do Brasil – do Ministério da Educação. Os interessados em concorrer a uma das 1.830 vagas devem acessar o site www.vestibular2009ead.ufsc.br e preencher o formulário de inscrição, imprimindo o comprovante e o boleto bancário. A taxa para participar do concurso é de R$ 65.

São oferecidas vagas nos cursos de graduação em Administração Pública, Ciências Biológicas, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas, Física, Letras – Inglês e Matemática, todos gratuitos. Elas se dividem em 22 polos de apoio presencial, sendo 17 em Santa Catarina, três no Rio Grande do Sul, um no Paraná e um no estado de Roraima. Os projetos pedagógicos dos cursos prevêem pelo menos 30% de carga horária em atividades presenciais nos polos, além de aulas na UFSC, pelo menos uma vez ao ano, no curso de Ciências Biológicas, e de práticas laboratoriais, no período de férias acadêmicas, no curso de Física.

O vestibular é destinado a quem já tenha concluído o ensino médio até a data da matrícula, prevista para a segunda quinzena de julho, para ingresso no segundo semestre de 2009. As provas serão realizadas no dia 21 de junho e compostas de 30 questões objetivas e uma redação, sendo que as disciplinas abordadas variam entre os cursos. O local de prova será o polo para o qual o candidato se inscreveu, exceto São José, que tem o vestibular realizado na capital.

Mais informações: ead@ead.ufsc.br e no site www.vestibular2009ead.ufsc.br

Por Júlio Ettore Suriano com informações de Andréia Lubini / Bolsistas de Jornalismo da Agecom

Mosaicos de Rodrigo de Haro serão restaurados na UFSC

28/05/2009 12:44

Rodrigo: intervenção necessária

Rodrigo: intervenção necessária

Foi assinado quarta-feira (27/05), no gabinete do reitor Alvaro Toubes Prata, o contrato que prevê a restauração dos mosaicos externos do prédio da reitoria da UFSC, feitos entre 1995 e 1997 pelo pintor Rodrigo de Haro. Dentro de três meses, 70 metros quadrados da obra, localizada na parte frontal do edifício e na lateral da Sala dos Conselhos e do auditório, estarão recuperados por Rodrigo e pelo artista plástico Idésio Leal, seu assistente. Parte dos mosaicos se soltou e a parede do lado norte, que rachou, precisará ser reformada antes da recolocação do material pelos dois artistas.

Os textos da obra, executada durante as gestões dos reitores Diomário de Queiroz e Rodolfo Pinto da Luz, resumem a história das Américas por meio de relatos de viagens, crônicas pré-colombianas, lendas amazonenses, literatura colonial e poemas de autores contemporâneos. Há excertos de textos do folclorista Câmara Cascudo, dos navegadores/cronistas Francisco Lopes de Gómara e Adelbert Von Chamisso e de escritores brasileiros como Raul Bopp, Pedro Port e Alcides Buss. No lado interno do hall da reitoria, parte de uma parede é dominada por um mosaico com a imagem de Catarina de Alexandria, padroeira dos estudantes e do Estado de Santa Catarina. E, na parede a ser refeita, está a obra “Travessia”, com os traços de Rodrigo de Haro e os seres míticos que predominam em sua obra plástica.

Segundo Rodrigo, a intervenção, além de necessária, é plausível porque “a obra de arte está sempre em aberto”. Ele ainda pretende concluir o projeto original, que previa a colocação de mosaicos nas duas alas superiores e ao redor de todo o edifício. “Pensei em retratar ali a órbita celeste e elementos da ópera ‘O Guarani’”, diz o artista. É importante ressaltar que no hall do prédio há um grande painel e no gabinete do reitor existem duas telas de Martinho de Haro, pai de Rodrigo, que foi um dos mais expressivos pintores modernistas brasileiros.

Os painéis feitos na década passada por Rodrigo de Haro se tornaram uma das atrações da universidade e, para muitos, uma visita obrigatória para quem vem a Florianópolis. É comum pessoas que participam de congressos e outros eventos na UFSC posarem para fotos em frente à reitoria por causa da obra. O trabalho é citado no livro “Mosaicos brasileiros”, de Henrique Gougon, como uma das referências na arte do mosaico no país.

Além do reitor Alvaro Prata, de Rodrigo de Haro e de Idésio Leal, estiveram presentes no ato de assinatura do contrato o vice-reitor Carlos Alberto Justo da Silva, o chefe de gabinete, José Carlos Cunha Petrus, a secretária de Cultura e Arte, Maria de Lourdes Alves Borges, e o diretor do Departamento de Cultura e Eventos, Luiz Roberto Barbosa.

Mais informações na reitoria da UFSC, pelo fone (48) 3721-9596.

Por Paulo Clóvis Schmitz / Jornalista na Agecom

Foto: Jones João Bastos

UFSC sedia congresso internacional sobre interculturalidade

27/05/2009 15:49

Pela primeira vez, a Association pour la Recherche Interculturelle (Aric) vai realizar um evento mundial no hemisfério sul, e a instituição escolhida como sede é a Universidade Federal de Santa Catarina. Está marcado para o período de 29 de junho a 3 de julho de 2009, no Centro de Cultura e Eventos da UFSC, o XII Congresso da Associação para a Pesquisa Intercultural , que deve reunir cerca de 1.300 pessoas de todos os continentes para discutir a interculturalidade e seus vínculos com a educação, a sustentabilidade, a mundialização, a política, a epistemologia, as identidades e as novas tecnologias.

Com o tema “Diálogos interculturais: descolonizar o saber e o poder”, o congresso tem o objetivo de ajudar a “construir outros mundos possíveis”, nos quais “os saberes e as ações superem as relações de subalternidade entre países, entre culturas e entre agentes sociais”. Dentro de sete eixos temáticos serão discutidos, por exemplo, a educação inclusiva, a biodiversidade, a cooperação internacional, os direitos humanos, os saberes fronteiriços, o empreendedorismo, as políticas públicas, a colonialidade e o governo eletrônico.

O atual presidente da Aric é o professor Reinaldo Matias Fleuri, do Centro de Educação da UFSC, eleito no último congresso, realizado em 2007 na Romênia. Ele também preside o Núcleo Mover (Educação Intercultural e Movimentos Sociais), do Centro de Educação (CED).

Eixos temáticos

Interculturalidade e Educação

Interculturalidade e Sustentabilidade

Interculturalidade e Globalização/Mundialização

Interculturalidade e Política

Interculturalidade e Epistemologia

Interculturalidade e Identidades

Interculturalidade e Novas Tecnologias

Mais informações podem ser obtidas no site www.aric2009.ufsc.br/ou pelo telefone (48) 3721-8702, no CED/UFSC.

Por Paulo Clóvis Schmitz / Jornalista na Agecom

UFSC na mídia: Juiz extingue ação contra a universidade no Norte

27/05/2009 11:53

No que depender da Justiça, a UFSC pode seguir com seu projeto do Campus Norte em Joinville. Nesta terça-feira, 26 de maio, o juiz substituto Cláudio Marcelo Schiessl negou todos os pedidos do Ministério Público Federal que questionavam a construção do campus na Curva do Arroz. O MPF também pedia, em liminar, que o vestibular fosse temporariamente cancelado, até que houvesse uma discussão ampla sobre os cursos.

Além de negar o que quatro procuradores pediam como decisão provisória, Schiessl extinguiu a ação. UFSC e União, réus no processo, podem respirar aliviados. Prova alguma há das alegações do MPF, escreveu o juiz.

Segundo Schiessl, a UFSC está fazendo os estudos para resolver problemas como torres de alta tensão e a linha férrea que cortam o terreno doado onde o campus será construído às margens da BR-101. Sobre a seleção do curso, o juiz ressaltou que a universidade tem autonomia para decidir isso.

Fonte: Jornal A Notícia

27 de maio de 2009. | N° 416, ed. Geral

Diretores discutem problemas e jornada de trabalho com Reitoria

27/05/2009 11:45

Unanimidade: melhoria da segurança do campus

Unanimidade: melhoria da segurança do campus

Além da audiência pública e das reuniões com o Sintufsc, a Reitoria e as Pró-Reitorias vêm discutindo questões relacionadas à assiduidade e ao cumprimento da jornada de trabalho com os diretores das Unidades de Ensino e órgãos administrativos. A temática ocupou, por exemplo, boa parte do tempo da reunião realizada no dia 19 no Centro de Ciências Humanas (CFH). Os encontros com a Reitoria vêm sendo realizados com as direções dos Centros em sistema de rodízio, permitindo uma troca de experiências e melhor conhecimento dos problemas do conjunto da universidade.

Embora a polêmica do controle de ponto centralize as discussões, as reuniões tratam também dos principais problemas e desafios de cada Centro. Os diretores relacionam dificuldades com orçamento, deficiências com pessoal e entraves burocráticos. Manifestam igualmente preocupação com o crescente número de afastamentos devido a problemas de saúde.

Os diretores são unânimes em destacar a melhoria da segurança do Campus. Segundo lembrou o reitor Alvaro Prata, as ocorrências têm aumentado nos bairros da região e diminuído na Universidade. Nesta área, o pró-reitor de Infraestrutura, João Batista Furtuoso, ressaltou a integração com a PM, a Polícia Civil e a Polícia Federal.

Quanto ao controle de ponto eletrônico, ficou evidenciada a necessidade do aprofundamento do debate e de ampla divulgação. O assunto tem mobilizado a equipe do pró-reitor de Desenvolvimento Humano e Social, Luiz Henrique da Silva.

Foto: Jones Bastos/ Agecom

Reitor visita Curitibanos e acompanha obras de implantação do campus

27/05/2009 11:08

Com a presença do reitor Alvaro Toubes Prata, terão início segunda-feira, dia 1º de junho, em solenidade marcada para às 10h30, os trabalhos da segunda etapa da construção do prédio do campus da Universidade Federal de Santa Catarina em Curitibanos. Concluída a parte estrutural, com a colocação dos elementos pré-moldados, a nova fase consiste no assentamento das paredes e nos acabamentos, que devem ficar prontos em dezembro, segundo o diretor geral do campus, professor Darci Odílio Paul Trebien. Até lá as aulas, que começam em agosto, serão ministradas nas instalações da Universidade do Contestado (UnC), no período diurno.

Enquanto isso, continuam abertas até o dia 8 de junho as inscrições para o Vestibular Suplementar 2009, que no caso de Curitibanos selecionará 180 candidatos para o curso de Ciências Rurais. Dentro da nova proposta pedagógica adotada nos três novos campi da UFSC (Joinville, Araranguá e Curitibanos), os aprovados no vestibular de 12 a 14 de julho farão três anos no ciclo básico e depois optarão por uma das cinco habilitações oferecidas – Agronomia, Engenharia Florestal, Engenharia Agrícola, Agroindústria e Licenciatura em Ciências Rurais –, que serão cumpridas em mais dois anos.

O edifício onde funcionará o campus fica a 3,5 quilômetros do centro de Curitibanos, numa área de 246 mil metros quadrados, sendo que a área física construída deverá chegar a 4 mil metros. Uma nova área, com 242 mil metros quadrados, próxima ao município de São Cristóvão do Sul, será incorporada ao campus para sediar o futuro Centro de Pesquisa e Extensão. Nos dois casos, há o compromisso da prefeitura de Curitibanos de pavimentar o acesso, facilitando a chegada dos estudantes, professores e funcionários.

Por outro lado, a universidade começa a realizar o processo de seleção de 10 professores adjuntos para o ciclo básico, que devem ter doutorado. Os servidores e técnicos de laboratório serão convocados de acordo com resultado de concurso realizado no último fim de semana e, se necessário, serão chamados os aprovados no concurso que a UFSC fez em 2008, em Florianópolis.

Formação continuada – De acordo com o diretor geral do campus, a escolha do curso e das futuras habilitações levou em conta a vocação do Meio-oeste do Estado para a agricultura, a agropecuária e a exploração dos recursos florestais. “Estas são as atividades econômicas predominantes na região”, explica Darci Paul Trebien, que era lotado no Departamento de Engenharia Rural do Centro de Ciências Agrárias, em Florianópolis. Ainda assim, outros cursos poderão ser criados, dependendo da demanda e do ritmo de consolidação do campus.

Os alunos que cumprirem os três anos da etapa inicial do curso receberão o diploma de bacharel em Ciências Rurais, podendo optar entre buscar uma ocupação no mercado ou dar seguimento aos estudos, nas habilitações oferecidas, de caráter profissionalizante, nas formações tecnológica, científica ou pedagógica. O professor ressalta a importância do ciclo comum a todos os ingressantes:

“Nesse arranjo, o aluno proveniente do ensino médio ingressa no primeiro ciclo e adquire a preparação científica e cultural em disciplinas ligadas às ciências fundamentais. Neste ciclo, o objetivo é antes formar cidadãos aptos a enfrentar desafios complexos da vida pública do que formar técnicos capazes de atender a demandas específicas. Para tanto, deverão ser privilegiados estudos interdisciplinares voltados à formação humanística e científica”.

O professor também explica que “os diversos conteúdos desenvolvidos em disciplinas ligadas às ciências humanas, exatas, da natureza, biológicas e agrárias serão integrados em uma Disciplina Relacional presente em cada fase do curso”. Essa disciplina e as associadas às ciências agrárias trarão orientações para a escolha profissional dos alunos interessados em prosseguir nos estudos do segundo ciclo.

Esse modelo criado pela UFSC para os novos campi, segundo Trebien, tem a vantagem de reduzir a evasão nas universidades federais, que chega a 40%, em média, no Brasil. Com tempo para escolher a melhor habilitação, os estudantes poderão usar a fase inicial dos cursos para conhecer melhor as opções existentes e, por tabela, as características de sua futura profissão.

Mais informações com o professor Darci Odílio Paul Trebien nos telefones (48) 9971-5579 e 8836-2925 e pelo e-mail dtrebien@cca.ufsc.br.

Por Paulo Clóvis Schmitz / Jornalista na Agecom

Adoção do ENEM será feita passo a passo, diz vice-reitor da UFSC

27/05/2009 10:43

Foto: Jones João Bastos

Foto: Jones João Bastos

O vice-reitor da UFSC, Carlos Alberto Justo da Silva, enfatizou, após a reunião de ontem do Conselho Universitário que incluiu na pauta a adoção do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM)pela universidade, que “vamos continuar nos aprofundando mais nas discussões sobre o assunto”.

“Nós reconhecemos o valor do ENEM, mas vamos dar um passo de cada vez, a mudança tem que ser gradual para que não haja tumultos e para que estudantes que já vêm se preparando para o vestibular não se sintam prejudicados. Esta tem que ser uma mudança responsável e dialogada e a partir da experiência nada impede que escolhamos uma opção mais ou menos ampla.”

É a segunda vez que o assunto ENEM entra em pauta no Conselho. Mesmo assim, o professor Carlos Alberto ressalta a importância de se discutir de forma mais abrangente a questão, algo que já está sendo feito, por exemplo, pelos diretores de centro. Foi solicitado também um parecer à procuradoria para verificar as questões legais e o tema deve voltar a ser abordado na próxima reunião.

A UFSC estuda a possibilidade de adotar o exame como percentual da nota final (20%) e nas vagas remanescentes. Segundo o vice-reitor, a adesão facultativa do Enem por parte dos alunos e a escolha da opção percentual da nota foram consideradas, pelas outras universidades, medidas conservadoras.

A possibilidade de agregar a nota do ENEM à pontuação final do concurso só entrará em vigor no final do ano, no vestibular 2010. “Essa mudança está sendo vista de uma forma muito equivocada. Estão discutindo o ENEM com foco no acesso, sendo que a proposta vai além da seleção. Ele valoriza mais a habilidade que a memorização. A UFSC entende que é importante adotar uma medida como essa para sinalizar que está interessada no ensino médio, colaborando para apontar mudanças no ensino”, explica o vice-reitor.

Carlos Alberto ainda acrescenta que o ENEM é um processo mais humanizado “sem aquela pressão de ter que ir bem no vestibular. Serão duas provas por ano e além disso o aluno escolhe a sua melhor nota para a seleção.”

Participaram da reunião o reitor, professor Alvaro Toubes Prata, o vice-reitor, professor Carlos Alberto Justo Silva, representantes das pró-reitorias, dos centros de educação, das câmaras, do corpo docente e discente e do corpo técnico-administrativo.

Mais informações na Pró-Reitoria de Ensino: (48) 3721-8309. Informações junto à vice-reitoria pelo fone 3721-9596.

Por Maria Luiza Gil/Bolsista de Jornalismo da Agecom.

Saiba mais

O parecer aprovado na Câmara de Ensino da UFSC leva em conta como contribuições do Enem para a melhoria do processo de ingresso à universidade:

– O Enem trata-se de um exame claramente mais qualitativo em seu processo de avaliação, privilegiando a capacidade de compreensão de texto e o raciocínio lógico, em lugar da memorização e acumulação temporária e descontextualizada de vários conteúdos.

– Sendo o Enem uma prova menos exaustiva, a ser aplicada mais vezes ao ano, o aspecto da pressão psicológica sobre os estudantes, efeito típico do vestibular, é fortemente reduzido.

– Numa sociedade em que a informação torna-se cada vez mais acessível, o diferencial do cidadão deixa de estar no saber de caráter mais enciclopédico, típico do vestibular tradicional, e passa a ser o desafio de processar a informação transformando-a em conhecimento útil à solução de problemas.

– Sendo o Enem um exame padronizado, em tese, será possível comparar notas de alunos que realizaram as provas em anos diferentes.

– A possibilidade futura de favorecer uma mobilidade nacional é considerada válida, e pode inclusive servir para reduzir as disparidades entre as regiões do país, na medida em que potencialmente favorece a diversidade cultural no ambiente acadêmico.

Sobre o ENEM

– Seguindo orientações do Ministério da Educação, as universidades tiveram quatro opções para usar o novo Enem em seu processo seletivo: 1) como único exame de seleção; 2) como primeira fase; 3) como percentual da nota final ou 4) nas vagas remanescentes.

– Este ano o exame será aplicado nos dias 3 e 4 de outubro. A primeira prova de 2010 deverá ser realizada em março ou abril, já que o exame passará a ser realizado duas vezes ao ano, para atender o calendário das universidades.

– Reestruturado, o Enem passa a ser aplicado com 200 questões (antes eram 63) e as notas não terão validade limitada: um aluno pode usar a nota de 2009 numa seleção de 2011. Se quiser prestar outro Enem, valerá a maior nota. O conteúdo e habilidades exigidos na prova se baseiam no currículo do ensino médio. De acordo com o MEC, o modelo vai priorizar capacidade de raciocínio em detrimento da memorização.

(Fonte: Cotidiano / Folha de São Paulo)

Cineastas de Moçambique falam sobre Aids, pobreza e cultura africana

26/05/2009 18:43

Com o objetivo de ampliar o olhar sobre os problemas socioculturais relacionados à Aids, a UFSC sediou nos dias 18 e 19 de maio o ciclo África Contemporânea. As discussões foram realizadas a partir do cinema produzido em Moçambique. O evento contou com a presença de renomados cineastas moçambicanos, como Isabel Noronha e Camilo de Sousa.

Camilo de Sousa é produtor de cinema em Moçambique e participou da produção de filmes como o premiado Hóspede da Noite, dirigido por Licínio Azevedo, e da Trilogia das Novas Famílias, dirigido por Isabel Noronha.

Isabel Noronha é, além de diretora de cinema, professora da Universidade Politécnica de Moçambique. Em 2008, faturou o prêmio Kuxa-Kanema com a Trilogia das Novas Famílias. O filme foi exibido no ciclo África Contemporânea.

Em um encontro informal, os cineastas receberam a equipe da Agecom e concederam entrevista tratando de temas como a Aids, a visão equivocada que se tem da África e de que maneira o cinema pode interferir no comportamento da sociedade dos países africanos.

Isabel: cinema como forma de conscientizar

Isabel: cinema como forma de conscientizar

Agecom – Isabel, você é conhecida por produzir filmes que tratam de temas como a Aids na África. Como é poder estar em Florianópolis discutindo o tema com pensadores brasileiros?

Isabel Noronha – Este ciclo foi pensado inicialmente a partir da importância da Aids em Moçambique. No entanto, acabou se expandindo e tive a oportunidade de apresentar outros filmes. Muitos tratam da situação de crianças que perderam suas famílias devido à disseminação da epidemia da Aids. A questão da desestruturação familiar é muito evidente e preocupante na África. É importante que o mundo tenha consciência dessa situação e um encontro como esse pode ser um belo começo. Durante as discussões, percebi que as pessoas estão interessadas em entender a África e mudar a concepção de que somos “uma coisa só”. Na verdade somo inúmeros países com inúmeras culturas distintas.

Agecom – Na sua opinião, o que é necessário para conseguir uma mudança na atual situação do continente africano em relação à Aids e à pobreza em geral?

Isabel Noronha – O mais importante é ter consciência das coisas. As pessoas tendem a passar de lado questões importantes e preferem fingir que certas coisas não existem. O cinema é uma forma de assumir uma posição e mostrar que é preciso ter consciência, primeiramente, para poder enfrentar os problemas.

Agecom –A África vem enfrentando o problema da Aids há décadas e parece não haver uma grande mudança na situação. Por isso acontece?

Isabel Noronha – Bom, essa é uma questão importante. Em Moçambique e na África em geral, há todo um discurso de prevenção que vem sendo transportado de outros lugares há uns dez anos, mas que já mostraram não surtir efeitos na contenção do problema. Não se nota uma queda no número de pessoas contaminadas pela doença.

Agecom – E por que discursos que deram certo em outros países não conseguem se mostrar eficientes em Moçambique, por exemplo?

Isabel Noronha – Porque as mensagens não são culturalmente apropriadas às crenças e aos valores das pessoas a que se dirigem. Em termos de pesquisa, é preciso fazer muito mais para perceber quais são os elementos culturais de base que poderiam ser integrados nas mensagens de prevenção e acionados no sentido de buscar a mudança de comportamento da população.

Agecom – Você acha que o continente africano ainda se encontra muito distante de uma melhora na condição de vida, na saúde e, principalmente, na mudança de comportamento da população?

Isabel Noronha – O comportamento não vai ser mudado de uma hora para outra. Por baixo do comportamento, estão atitudes e por baixo das atitudes, estão crenças e valores. É fundamental atuar usando essas crenças e valores que existem em relação à saúde e em relação ao valor da própria vida, que é uma coisa complexa em um país que saiu de uma guerra civil há tão pouco tempo. Digo isso na medida em que muitas pessoas acabam tendo o pensamento de que a morte é inevitável. Pensam que se não morrerem de Aids, morrerão de malária ou alguma outra doença. O valor da vida precisa ser encontrado nas crenças mais profundas e não em slogans e chavões que são trazidos de outros lugares, e podem até ter resultado lá, mas que não se apropriam ao contexto cultural de nosso continente.

Agecom – E de que maneira o cinema pode ajudar a passar essas mensagens de forma apropriada ao contexto cultura?

Isabel Noronha – Penso que o cinema é a melhor forma de passar isso às pessoas, pois não usa apenas de um discurso cognitivo e racional mas, sobretudo, de um discurso emocional. O cinema consegue fazer o casamento dessas duas coisas melhor do que qualquer outro meio. No fundo, não se trata de convencer as pessoas, mas sim tocá-las pelo aspecto humano.

Camilo: as pessoas idealizam uma África que não existe

Camilo: as pessoas idealizam uma África que não existe

Camilo de Sousa

Agecom – Camilo, você já trabalha há um bom tempo com cinema e já participou de vários filmes consagrados. Qual a importância de participar de um evento como este?

Camilo de Sousa – É fundamental haver eventos que tratam de assuntos de extrema relevância na África e no mundo todo. A questão da Aids, por exemplo, precisa ser falada sempre e cada vez mais, e aqui tivemos essa oportunidade.

Agecom – O seu filme foi um dos poucos que não tratavam sobre a Aids em Moçambique. Por que essa diferenciação e qual era o tema principal da sua produção?

Camilo de Sousa – Realmente o meu filme fugiu um pouco da questão da Aids e da pobreza. É um filme que trata das diferentes culturas que existem em meu país. Moçambique é independente desde 1975, e por isso se tornou um país feito de várias nações, com línguas e culturas completamente diferentes. Dentro do país, existem pessoas que não entendem umas às outras. Por exemplo, se eu saio do sul de Moçambique e vou para o norte, preciso de um intérprete, caso contrário não entenderei absolutamente nada. Então o filme é basicamente sobre isso: as diversidades e a busca de uma identidade que está a ser construída.

Agecom – As pessoas tendem a achar que a África é uma só e que todos os países têm os mesmos costumes e tradições. Como analisa essa questão

Camilo de Sousa – Percebi esse pensamento em várias situações. As pessoas idealizam uma África, mas a África real é outra. Onde eu vivo, cada país tem os seus próprios problemas, suas contradições, seus conflitos e suas culturas. Temos que repensar a África, como ela é de verdade. A África contemporânea é bem diferente de séculos atrás e as pessoas precisam entender isso, informando-se de várias formas, e uma delas é através do cinema.

Agecom – E de que forma o cinema auxilia nessa compreensão?

Camilo de Sousa – Ajuda de várias formas. O cinema é a única manifestação da arte que, dialeticamente, engloba todas as outras manifestações artísticas, envolvendo teatro, arquitetura, pintura, escultura, música. Os historiadores e escritores zangam-se comigo quando digo que o trabalho deles é importante, mas que não conseguem chegar àquilo que nós fazemos. Pode-se escrever e falar o que quiser e quantas vezes quiser, mas o cinema mostra as coisas como elas são e por isso alcança maiores expressões.

Por Tiago Pereira/ Bolsista de Jornalismo na Agecom

Fotos: Paulo Noronha/ Agecom

Leia mais sobre o Ciclo África Contemporânea.

´A educação de surdos em uma perspectiva bilíngue` tem lançamento marcado para esta quinta

26/05/2009 16:23

“Fazer leitura e redação é muito difícil […], o surdo tem experiência visual, e pro ouvinte é bem mais fácil aprender Português […]. O surdo não, o surdo é diferente, a experiência dele é visual. As palavras, parece que falta o conceito das palavras. No português é som, e, para o surdo, é experiência visual”. O depoimento da aluna surda faz parte da obra A educação de surdos em uma perspectiva bilíngue – Uma experiência de elaboração de softwares e suas implicações pedagógicas (EdUFSC), e dá uma ideia de como funciona a assimilação da linguagem pelas pessoas que não ouvem.

A obra, organizada por Alejandro Garcia Ramirez e Mara Lúcia Masutti, será lançada na quinta (28/05), às 16h no piso superior da Biblioteca Universitária. O livro aborda o trabalho do Núcleo de Ensino e Pesquisa em Educação de Surdos (NEPES) do Centro Federal de Educação Tecnológica de Santa Catarina (CEFET-SC) que, em parceria com a Univali, desenvolveu softwares utilizados na educação de surdos.

Vidomar Silva Filho, professor do CEFET-SC e doutorando em Linguística, acredita no poder multiplicador da obra. “A apresentação das bases teórico-filosóficas que orientaram o trabalho e a descrição dos recursos tecnológicos empregados certamente servirão para subsidiar iniciativas semelhantes – que são urgentes e muito bem-vindas”.

Em conjunto com “A educação de surdos em uma perspectiva bilíngue”

será lançado também o livro “A política educacional de integração/inclusão – um olhar do egresso surdo”, de Paulo Cesar Machado.

A educação de surdos em uma perspectiva bilíngue – Uma experiência de elaboração de softwares e suas implicações pedagógicas

Alejandro Rafael Garcia Ramirez e Mara Lúcia Masutti (organizadores)

Editora da UFSC (EdUFSC)

101 páginas

Preço: R$ 14,00

Contatos: Mara Masutti – 9911 3092, 3381 2874 ou com Alejandro Ramirez – ramirez@univali.br.

Simpósio Sul de Imunologia discute temas como vacinas, inflamações e doenças infecciosas

26/05/2009 16:15

A UFSC promove nos dias 28 e 29 de maio o II Simpósio Sul de Imunologia. O evento será realizado no Hotel Quinta da Bica D’água, bairro Carvoeira, em Florianópolis, e vai tratar de temas como vacinas, inflamações, doenças infecciosas e interação entre microorganismos e o sistema imunológico humano.

A imunologia é o ramo da biologia e da medicina que estuda o sistema imunológico – aquele que se encarrega de defender o organismo contra bactérias, vírus e tumores, entre outros agentes promotores de doenças. “É importante o acontecimento de um evento regional que trate desse tema, que é tão amplo. A imunologia ainda não é muito estudada e pesquisada, nem mesmo em nossa universidade. É válido chamar atenção para o assunto e colocá-lo em evidência”, destaca Aguinaldo Pinto, professor do Departamento de Microbiologia e Parasitologia da UFSC e um dos organizadores do simpósio.

O objetivo é promover a troca de conhecimentos entre pesquisadores e estudantes de graduação e pós-graduação de universidades catarinenses com profissionais de outros centros de pesquisa, com o intuito de gerar novas idéias, estreitar colaborações e atrair mais recursos para a área em Santa Catarina, além de fortalecer os vínculos entre pesquisadores, profissionais e alunos do estado interessados no tema.

Contando com a participação de pesquisadores da UFSC, USP, Unesc, Fiocruz, UFMG, UEL e PUC/RS, o simpósio terá conferências e mesas-redondas nos períodos da manhã e da tarde. A abertura está prevista para 8h30min do dia 28. A programação pode ser consultada no site www.lia.ufsc.br/simposio2009. São esperados aproximadamente 150 alunos para as palestras e mesas-redondas. “São alunos dos cursos de Biologia, Farmácia e Medicina, principalmente. Mas acho que é interessante para toda a área da saúde”, destaca o professor Aguinaldo.

O evento tem o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico de Santa Catarina (CNPq) e da Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do estado de Santa Catarina (Fapesc).

Mais informações pelo telefone (48) 3721-5206, com os professores Aguinaldo Pinto ou André Báfica, ou pelo e-mail: simposio-imuno@ccb.ufsc.br.

Por Tiago Pereira/Bolsista de Jornalismo na Agecom

Universidade comemora quatro décadas do Woodstock

26/05/2009 15:47

Quarenta anos depois, o maior festival de música de todos os tempos será revivido na Universidade Federal de Santa Catarina. É o UFSCtock!, evento artístico-cultural organizado pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE) em comemoração às quatro décadas de realização do revolucionário festival Woodstock. O UFSCtock! será realizado nos dias 29 e 30 de maio, no campus da Trindade. O evento é gratuito e aberto à comunidade.

O objetivo é dar maior visibilidade ao cenário musical e artístico alternativo, divulgando bandas e projetos locais e nacionais. “A universidade é a vanguarda cultural da cidade. Nós queremos resgatar a cultura em Florianópolis, trazer um público para renovar essa cultura”, afirma o Marino Mondek, membro do diretório.

O evento não contará apenas com apresentações musicais. A comissão organizadora prevê diversas atividades culturais pelo campus. Apresentações de grupos do Curso de Artes Cênicas da UFSC, saraus e exibições circenses também estão na agenda do festival. O DCE ainda pretende refazer a pintura do pavimento da rua em frente ao pátio da Reitoria.

Mais informações pelo site do DCE www.dce.ufsc.br ou pelo telefone (48) 3721-9308

Por Paulo Rocha Azevedo / Bolsista de Jornalismo na Agecom

III Semana Acadêmica de Letras tem início nesta terça-feira

26/05/2009 15:32

A III Semana Acadêmica de Letras foi oficialmente aberta na manhã desta terça-feira (26), em cerimônia realizada no auditório do Centro de Comunicação e Expressão. O evento contou com diversos professores dos cursos de Letras e da universidade. A professora Zilma Gesser Nunes, da comissão organizadora, apresentou os convidados que compuseram a mesa de abertura enfatizando a importância da Semana. “Este evento é fundamental para a troca de conhecimento entre os alunos e professores”.

A mesa foi composta por Adriana Dellagnelo, chefe de departamento do curso de Letras Estrangeiras; Carlos Alberto Justo da Silva, vice-reitor da UFSC; Dalton Barreto, diretor da Pró-reitoria de Assuntos Estudantis; Felício Wessling Margotti, diretor do CCE; Suzana Fontes, coordenadora da área de língua inglesa e Viviane Maria Herberle, representante da Pró-reitoria de Ensino e Graduação e coordenadora do programa de ensino a distância.

A cerimônia contou com a interpretação do hino nacional pela estudante Luiza Wiggers e uma homenagem à professora Rosana Denise Koerich, com a apresentação de saxofone de Josias Ricardo Hack, professor do curso de Cinema. Em seguida, as autoridades presentes parabenizaram a organização do evento, ressaltando a presença dos alunos do programa de ensino a distância e a importância do intercâmbio dos trabalhos de estudantes e professores.

Para o vice-reitor Carlos Alberto Justo da Silva a Semana demonstra bem os três elementos da universidade: ensino, pesquisa e extensão. “É uma atividade de extensão, uma grande experiência na área de pesquisa com o intercâmbio de trabalhos entre docentes e alunos, além de ser importante para o ensino; creio que todos aprenderemos muito”, afirmou.

“O evento é essencial para a união entre os alunos da graduação presencial e os estudantes do ensino a distância. É a união não só do ensino, da pesquisa e da extensão, mas também um intercâmbio entre alunos, docentes e os alunos dos cursos de pós-graduação de Letras”, ressaltou a professora Viviane Heberle.

A III Semana Acadêmica de Letras acontece até a próxima quinta-feira (28), com atividades durante todo o dia, como palestras, mesas de discussão, exposições e exibições de filmes.

Mais informações pelo site www.semanadeletras.cce.ufsc.br ou 3721-9293.

Por Paulo Rocha Azevedo/ Bolsista de Jornalismo na Agecom

Confira a programação

Dia 26/05

Tarde

14h – Exposição – Olhares fotográficos
(fotógrafa: Vanessa Suzane)

Coordenação Stélio Furlan (DLLV/UFSC)

14h às 15h30min – Palestra

Título:

Memórias de práticas de leitura de professores: contribuições para a formação docente

Ana Lúcia Guedes-Pinto (FE/UNICAMP)

Local: Auditório Henrique Fontes

14h às 15h30min – Mesa-redonda

Título: Estudos em multimodalidade em diferentes práticas discursivas

Coordenação: Viviane Herbele (DLLE/UFSC)

Participantes:

Maria Elizabete Villela Santiago (UFSC/Seven) e JL Meurer (DLLE/UFSC)

– Representações verbais e visuais de expectativas de alunos sobre o conhecimento da língua inglesa

Sidnéa Nunes Ferreira (Doutoranda PPGI/UFSC – CNPQ) e Viviane Maria Heberle (DLLE/UFSC – CNPQ)

– Recursos de texto e imagem em propagandas modernas e (pós)modernas: um estudo piloto

Roseli Gonçalves do Nascimento (Profa. da UFSM/Doutoranda PPGI/UFSC – CAPES) e Fábio Alexandre Silva Bezerra (Doutorando PPGI/UFSC – CNPq) –

A relação texto-imagem em anúncios contra a exploração sexual infanto-juvenil

Local: Sala Hassis

14h às 15h30min – Mesa-redonda

Título: Escritores, leitores e (re)leituras do 1900 brasileiro – Entre modernidade e barbárie

Coordenação: Demétrio Panarotto (PGL e professor DLLV/UFSC)

Participantes:

Demétrio Panarotto (PGL e professor DLLV/UFSC)

Marta Eymael Garcia Scherer (PGL/UFSC e UNISUL)

Marcelo Mendes de Souza (PGL/UFSC e UNISUL).

Local: Sala Carlos Drummond de Andrade

16h às 17h30min – Mesa-redonda

Título: As interfaces: prosódia-segmento e prosódia-sintaxe

Coordenação: Izabel Christine Seara (DLLV/UFSC)

Participantes:

Izabel Christine Seara (DLLV/UFSC) – Estudo da prosódia do falar florianopolitano: o SN-sujeito

Adelaide H. P. Silva (UFPR) Interface prosódia-segmento: os róticos

Maria Cristina Figueiredo e Silva (DLLV/UFSC)

– A interface sintaxe-prosódia: o caso da ordem SV

Local: Auditório Henrique Fontes

16h às 17h30min – Mesa-redonda

Título: Fantasma e Acontecimento.

Coordenação: Ana Luiza Andrade (DLLV/UFSC)

Participantes:

Ana Luiza Andrade (DLLV/UFSC)

Vanessa Daniele de Moraes (PGL-UFSC)

Cristiano Moreira (PGL-UFSC)

Rosane Porto (PGL-UFSC)

Helano Jader Ribeiro (PGL-UFSC)

Maria Augusta Nunes (PGL-UFSC)

Artur de Vargas Giorgi (PGL/UFSC)

Local: Sala Carlos Drummond de Andrade

Noite

18h20min – História com Bel Gomes – O nascimento da ilha de Boriquém


(adaptação do texto de Kalman Barsy)

18h30min às 20h – Minicurso/oficina

18h30 às 20h – Palestra

Título: A educação superior brasileira: tendências e desafios

Palestrante: Dilvo Ristoff (DLLE/UFSC)

Local: Auditório Henrique Fontes

20h às 21h – Violão, Voz e Gaitas

com Daniel Duarte (PGL/UFSC),

Gizelle Kaminski Corso (PGL/UFSC)

e Josiele Kaminski Corso Ozelame (PGL/UFSC). (PGL/UFSC)

Dia 27/05

Manhã

8h30min às 10h – Mesa-redonda


Título: Leitura em Língua materna e língua estrangeira

Coordenação: Lêda Maria Braga Tomitch (DLLE/UFSC)

Participantes:

Ana Cláudia de Souza (MEN/UFSC)

– Aprendendo a ler para além dos muros escolares

Celso Henrique Soufen Tumolo (DLLE/UFSC)

– Compreensão leitora e seus níveis essenciais: desafios para os professores

Lêda Maria Braga Tomitch (DLLE/UFSC)

– A aula de leitura em língua estrangeira: foco na compreensão leitora

Local: Auditório Henrique Fontes

8h30min às 10h – Mesa-redonda

Título: Rememorando Harry Laus

Coordenação: Zahidé Lupinacci Muzart (UFSC)

Participantes:

Luísa Cristina dos Santos Fontes (UEPG) – Harry Laus e Joaquim – correspondência inequívoca

Maria Aparecida Borges Vieira (UFSC) – O Santo Mágico: literatura e cinema

Taíza Mara Rauen Moraes (UNIVILLE) – Diários de Harry Laus: intersecção entre vida e obra

Zahidé Lupinacci Muzart (UFSC) – Contos do estranho e do enigma

Local: Sala Carlos Drummond de Andrade

08h30 às 10h – Minicurso/oficina

10h30min às 12h – Mesa-redonda

Título: Línguas como belas paisagens

Coordenação: Maria Aparecida Barbosa (DLLE/UFSC)

Participantes:

Jose Lambert (Univ. Louvain) – Translating Classics

Sérgio Medeiros (DLLV/UFSC)

– A tradução da literatura indígena no contexto pós-moderno

Fernando Coelho (Mestrando da PGET)

– Em busca de uma fundamentação para a tradução de filosofia antiga

Maria Aparecida Barbosa (DLLE/UFSC)

– A tradução de contos da coletânea “Phantasus”, de Ludwig Tieck

Local: Auditório Henrique Fontes

10h30min às 12h – Mesa-redonda

Título: A África de papel

Coordenação: Susan de Oliveira (DLLV/UFSC)

Participantes:

Maria Aparecida Rita Moreira (PGL/ UFSC)

Simone Pereira Schmidt (DLLV/UFSC)

Silvio Marcus de Souza Correa (Departamento de História/UFSC)

Local: Sala Carlos Drummond de Andrade

10h30min às 12h – Mesa-redonda do DLLV

Título: ACC e TCC: desafios acadêmicos

Coordenação: Maria Cristina Figueiredo e Silva (DLLV/UFSC)

Participantes:

Maria Cristina Figueiredo e Silva (DLLV/UFSC)

Mary Cerutti Rizzatti (DLLV/UFSC)

Zilma Gesser Nunes (DLLV/UFSC)

Local: Sala Hassis

10h30min às 12h – Mesa-redonda do DLLE

Título: O currículo de Letras Estrangeiras: implantação e perspectivas

Coordenação: Noêmia Soares (DLLE- Francês/UFSC)

Participantes:

Silvana de Gaspari (DLLE-Italiano/UFSC)

Rosvitha Blume (DLLE-Alemão/UFSC)

Ina Emmel (DLLE- Alemão/UFSC)

Lêda M.B. Tomitch (DLLE-Inglês/UFSC)

Noêmia Soares (DLLE- Francês/UFSC)

Local: Machado de Assis (CCE/BlocoB)

10h30min às 12h – Minicurso/oficina

12h30 – Exibição de curta-metragem:

Documentários sobre escritores brasileiros


Seleção e comentário: Jair Fonseca (DLLV/ UFSC)

Tarde

13h30min às 15h30 – Mesa-redonda


Título: Profissional de Letras e o mercado constituído

Coordenação: Maria Lúcia Vasconcellos (DLLE/UFSC)

Participantes:

Giovanni Secco – Revisor

Ana Kelly Borba da Silva Brustolin (Mestre pela UFSC e Professora de Língua Portuguesa),

Januário Marques de Souza (Professor) e

Sueli Costa (PGLg/UFSC – CNPq) – O professor de LP e o português… “que são muitos”

Ana Kris dos Santos e Kátia Denise Moreira – A importância do Secretário (a) Executivo (a) e

as tendências do mercado de trabalho

Maria Lúcia Vasconcellos (DLLE/UFSC) – A inserção do tradutor no mercado de trabalho: caminhos e possibilidades

Local: Auditório Henrique Fontes

13h30min às 15h30 – Mesa-redonda

Título: Educação a Distância

Coordenação: Roberta Pires de Oliveira (DLLV/UFSC)

Participantes:

Cristina Vargas (Polo Pato Branco)

– O perfil do aluno a distância: conquistas e dificuldades da educação não convencional sob a ótica discente

Josias Ricardo Hack (Cinema/UFSC)

– O papel do tutor no curso de Letras Português na modalidade a distância na UFSC

Marco Antônio Castelli (Aposentado DLLV/UFSC)

– Prática de ensino on line: uma experiência teatral em Literatura Brasileira

Local: Sala Carlos Drumonnd de Andrade

13h30min às 15h30min – Minicurso/oficina

15h50min – História com Bel Gomes – Uma idéia toda azul

(adaptação do texto de Marina Colassanti)

16h às 17h30min – Mesa-redonda

Título: Temas transatlânticos: performances e traduções.

Coordenação: Alai Garcia Diniz (DLLE/UFSC)

Participantes:

Henrique Finco – Roteirização do conto “El y el otro” de Augusto Roa Bastos

Maria de Nazaré Cavalcante de Sousa

– A representação de um lugar: mitos amazônicos e meio de comunicação de massa

Valdir Olivo Júnior – Aspectos literários e fílmicos em Augusto Roa Bastos

Fernando M de Faria – Samuel Beckett: do texto à cena, uma questão de infidelidade.

Alai Diniz – Em performance um romance de Antonio Machado

Local: sala 402 (CCE/Bloco B)

16h às 18h – Mesa-redonda

Título: Profissional de Letras e as novas tecnologias

Coordenação: Izabel Christine Seara (DLLV/UFSC)

Participantes:

Izabel Christine Seara (DLLV/UFSC) – Tecnologias da fala: novos desafios profissionais

Raquel Carolina S. F. D’Ely (PPGI/UFSC) e Donesca Xhafaj (PPGI/UFSC)

– Desafios e oportunidades da tutoria no ensino a distância

Felipe Pacheco (Designer Instrucional)

Maria Emília da Silva – O Profissional de Letras e o Mercado de Games

Local: Auditório Henrique Fontes

16h às 17h30min – Mesa-redonda

Título: A Pós-Graduação em Estudos da Tradução (PGET) na UFSC

Coordenação: Claudia Borges de Faveri (PEGET/UFSC)

Participantes:

Andréia Guerini (PGET/ UFSC) – A história da Pós-Graduação em Estudos da Tradução na UFSC: da criação às publicações

Walter Carlos Costa (PGET/ UFSC) – A PGET e a cooperação nacional e internacional

Marie Helene C. Torres (PGET/ UFSC) – A Tradução e o Ensino a Distância: a Especialização na UFSC

Local: Sala Carlos Drummond de Andrade

16h às 17h30min – Minicurso/oficina

Noite

18h20min – Violão e voz com Ivelã Pereira (Grad. Letras/UFSC)


Músicas: “A poesia me leva” de Fábio de Mello e “Todo homem é bom” de Rodrigo Grecco.

18h30min às 20h – Minicurso/oficina

18h30min às 20h – Mesa-redonda (CALL)

Título: O Movimento Estudantil de Letras – participação e mobilização.

Participantes:

Ruan Mariano de Souza (Coordenador Regional do Sul da Executiva Nacional dos Estudantes de Letras)

Talita Ewald Wuerges (Secretária Regional do Sul de Finanças da EXNEL)

Meirielle Tainara de Souza (Secretária Regional do Sul de Comunicação da EXNEL)

Manuela Gasparotto (Executiva Estadual do Rio Grande do Sul)

Henrique Kusbick Poll (membro do Centro Acadêmico Livre de Letras da UFSC)

Local: Sala Carlos Drummond de Andrade

18h30min às 21h – Primeira noite de tranquilidade, de Valerio Zurlini

Cinema italiano em debate

Andréa Santurbano (DLLE/UFSC)

Local: Auditório Henrique Fontes

20h15min às 21h30min – Mesa-redonda

Título: ACC e TCC: desafios acadêmicos

Coordenação: Maria Cristina Figueiredo e Silva (DLLV/UFSC)

Participantes:

Maria Cristina Figueiredo e Silva (DLLV/UFSC)

Mary Cerutti Rizzatti (DLLV/UFSC)

Zilma Gesser Nunes (DLLV/UFSC)

Local: Sala Hassis

Dia 28/05

Manhã

8h30min às 10h – Mesa-redonda


Título: Arte e Infância

Coordenação: Sérgio Medeiros (DLLV/UFSC)

Participantes:

Márcia Feijó (jornalista e crítica de literatura infantil do “Diário Catarinense”)

– A crítica de livros infantis: depoimento

Chico Fagnello (cineasta)

– O que importa não tem a menor importância num desenho animado de hoje

Dirce Waltrick do Amarante (tradutora de literatura infanto-juvenil)

– O Teatro Infantil e seus impasses

Local: Auditório Henrique Fontes

8h30min às 10h – Grupos Temáticos (GTs)

8h30min às 10h – Exposição de pôster

8h30min às 10h – Minicurso/oficina

10h às 12h – Visitação aos núcleos

10h30min às 12h – Mesa-redonda

Título: Um dedo de prosa

Coordenação: Tânia Regina Ramos (DLLV/UFSC)

Participantes:

Emanuel Medeiros Vieira (escritor)

Maicon Tenfen (escritor)

Carlos Negreiros (escritor)

Local: Auditório Henrique Fontes

10h30min às 12h – Grupos Temáticos (GTs)

10h30min às 12h – Exposição de pôster

10h30min às 12h – Minicurso/oficina

12h30min – Exibição de curta-metragem:

Documentários sobre escritores brasileiros


Seleção e comentário: Jair Fonseca (DLLV/ UFSC)

Tarde

14h às 15h30min – Grupos Temáticos (GTs)

14h às 15h30min – Exposição de pôster

14h às 15h30min – Minicurso/oficina

14h às 16h – Visitação aos núcleos

16h às 17h30min – Mesa-redonda

Título: Considerações sobre registro, gênero textual e contexto

Coordenação: José Luís Meurer (DLLE/UFSC)

Participantes:

José Luiz Meurer (DLLE/UFSC)

– Conhecimento de registro, gênero textual e contexto: um recurso semiótico capacitador

Maria Ester W. Moritz (UNISUL)

– A influência do contexto no texto acadêmico: relato de uma experiência de sala de aula

Adriana Kuerten Dellagnelo – (DLLE/UFSC) e Márcia Gromosky (PPGI/UFSC)

– Texto, contexto e discurso: relações implicacionais

Local: Auditório Henrique Fontes

16h às 17h30min – Mesa-redonda

Título: Leituras críticas, agora

Coordenação: Manoel Ricardo de Lima (PGL/UFSC)

Participantes:

Júlia Studart (poeta e PGL/UFSC) – Cesário Verde, não pertencer

Jorge “Joca” Wolff (escritor e tradutor, professor da UNISUL)

– Ler, não ler O filho eterno

Dorva Rezende (Jornalista e editor de Cultura do Diário Catarinense)

– O Homem Artificial, um caso de ficção científica na poesia brasileira

Manoel Ricardo de Lima (escritor e Pós-Doutorado UFSC/CNPq)

– Mário Faustino, poema e crítica

Local: Sala Carlos Drummond de Andrade

16h às 17h30min – Grupos Temáticos (GTs)

16h às 17h30min – Exposição de pôster

16h às 17h30min – Minicurso/oficina

Noite

18h – Acordeon da Palavra


César Félix e João Tragtenberg

18h às 20h – Lançamento de livros e coquetel.

18h às 20h – Exposição de pôster

18h30min às 20h – Minicurso/oficina

19h – Sarau Boca de Cena

Responsável: Juliana Impaléa. Com poesia, dança, música e teatro.

Local: Auditório Henrique Fontes

Prorrogadas inscrições para cursos a distância da Universidade Aberta do Brasil-UFSC

26/05/2009 15:27

Prorrogado até o dia 3 de junho o prazo de inscrição para o vestibular dos cursos oferecidos na modalidade a distância pela UFSC, em parceria com o projeto Universidade Aberta do Brasil – do Ministério da Educação. Os interessados em concorrer a uma das 1.830 vagas devem acessar o site www.vestibular2009ead.ufsc.br e preencher o formulário de inscrição, imprimindo o comprovante e o boleto bancário. A taxa para participar do concurso é de R$ 65.

São oferecidas vagas nos cursos de graduação em Administração Pública, Ciências Biológicas, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas, Física, Letras – Inglês e Matemática, todos gratuitos. Elas se dividem em 22 polos de apoio presencial, sendo 17 em Santa Catarina, três no Rio Grande do Sul, um no Paraná e um no estado de Roraima. Os projetos pedagógicos dos cursos prevêem pelo menos 30% de carga horária em atividades presenciais nos polos, além de aulas na UFSC, pelo menos uma vez ao ano, no curso de Ciências Biológicas, e de práticas laboratoriais, no período de férias acadêmicas, no curso de Física.

O vestibular é destinado a quem já tenha concluído o ensino médio até a data da matrícula, prevista para a segunda quinzena de julho, para ingresso no segundo semestre de 2009. As provas serão realizadas no dia 21 de junho e compostas de 30 questões objetivas e uma redação, sendo que as disciplinas abordadas variam entre os cursos. O local de prova será o polo para o qual o candidato se inscreveu, exceto São José, que tem o vestibular realizado na capital.

Mais informações: ead@ead.ufsc.br e no site www.vestibular2009ead.ufsc.br

Por Júlio Ettore Suriano com informações de Andréia Lubini / Bolsistas de Jornalismo da Agecom

Colóquio Antropologias em Performance reúne pesquisadores do Brasil, Argentina e Estados Unidos

26/05/2009 15:24

O Grupo de Estudos em Oralidade e Performance (Gesto) da UFSC realiza, no período de 27 a 29 de maio, o colóquio ´Antropologias em Performance`. O evento pretende debater os vários modos de conceber a performance a partir de uma perspectiva antropológica e suas implicações. O colóquio acontece nos auditórios do Centro de Ciências da Educação (CED) e Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH) da Universidade.

A discussão também quer remeter à importante reflexão sobre como os estudos de performance dialogam criticamente com a própria concepção do que é a antropologia enquanto disciplina, como sua prática é afetada, e como seu referencial teórico é transformado pelas questões advindas dos estudos de performance.

O evento propõe ainda um diálogo em que seja possível refletir sobre a multiplicidade de influências deste campo, e explorar o potencial dos estudos de performance como perspectivas críticas e experimentais para a análise da vida social em todas as suas dimensões.

O colóquio reunirá pesquisadores ligados a diversos núcleos de pesquisa em performance em universidades no Brasil, Argentina e Estados Unidos. O convidado especial deste encontro é Richard Bauman (Professor Emeritus, University of Indiana, EUA), cujos trabalhos nos anos 70 são um dos marcos inaugurais deste campo, e cuja produção contemporânea continua a ter marcante influência nos estudos sobre performance.

Mais informações pelo site www.gesto.ufsc.br, pelo e-mail gestoufsc@gmail.com ou pelo telefone (48) 3721-9714, ramal 26.

Programação

27 de maio

Local: LAS – CFH

18h – Abertura

Lançamento de livros e coquetel

19h30 – Espetáculo “Circus Negro” – Grupo ÁQIS (Núcleo de Estudo sobre Processos de Criação Artística da UDESC)

Direção: André Carreira

– Exposição de livros

28 de maio

Local: Auditório CED

8h30 – Abertura do Colóquio

9h – Palestra: Richard Bauman

(University of Indiana, EUA)

10h30 – 12h30

Mesa: PERFORMANCE E ORALIDADE

Coordenação:

– Rita de Cássia Oenning da Silva (UFSC)

Participantes:

– Luciana Hartmann (UFSM)

– Fernando Fischman (Universidad

de Buenos Aires, Argentina)

– Vânia Z. Cardoso (UFSC)

13h30 – 17h

Mesa: IMAGENS E PERFORMANCE

Coordenação:

– Sônia W. Maluf (UFSC)

Participantes:

– Marco Antônio Gonçalves (UFRJ)

– Ana Rocha e Rafael Devos (UFRGS)

– Scott Head (GESTO)

18h – Palestra: John Dawsey (USP)

20h – Teatro em Performance

29 de maio

Local: Miniauditório do CFH

8h30 – 10h30

Mesa: FESTAS EM PERFORMANCE

Coordenação:

– Antonella Tassinari (UFSC)

Participantes:

– Regina Müller (Unicamp)

– Sérgio Ivan (UFAM)

– José Maria da Silva (UNIFAP)

11h – 13h

Mesa: TEATRO DA PERFORMANCE

Coordenação:

– Dnda. América Larraín (UFSC)

Participantes:

– Giselle Guilhon (UFPA)

– Selma Baptista (UFPR)

– André Carreira (UDESC)

Local: auditório do CFH

14h – Palestra: E. Jean Langdon (UFSC)

15h – 17h

Mesa: MÚSICA E PERFORMANCE

Coordenação:

– Rafael José de Menezes Bastos (UFSC)

Participantes:

– Acácio Piedade (UDESC)

– Deise Lucy Montardo (UFAM)

– Elizabeth Lucas (UFRGS)

17h – Imagens em Performance: Exibição de vídeo

– “Retratos, gestos, vozes e silêncio” – 8 min

Luciana Hartmann

– “Septimazo B-Boy-Bogotá” – 5 min

“Bullerengue: baile cantado” – 5 min

Marcela Pinilla

– “Sistema de Animação” – 1h 30min

Guilherme Ledoux, Alan Langdon

20h – Encerramento

Grupo ÁQIS apresenta “Circus Negro”

O Colóquio Antropologias em Performance terá a apresentação do espetáculo de rua em trânsito “Circus Negro”, do grupo ÁQIS (Núcleo de Estudo sobre Processos de Criação Artística da UDESC), sob a coordenação do diretor teatral André Carreira. O evento acontece no dia 27, às 19h30, no Laboratório de Antropologia Social no CFH. Gratuito e aberto ao público.

O grupo já se apresentou no 1º Festival de Teatro de Rua de Porto Alegre e no 14º Encontro Nacional de Teatro de Rua de Angra dos Reis, mas esta será a estreia em Florianópolis, segundo os participantes.

Sinopse:

Um circo visita o centro da cidade. No afã de mostrar toda sua arte, os integrantes do circo acabam revelando ao público toda sua dor. Os diferentes números se sucedem e o mundo do espetáculo se confunde o mundo real. Uma sugestão de que, seja como for, a vida cênica ou real está sempre por um triz.

Ficha Técnica:

Dramaturgia realizada pelo grupo com coordenação de André Felipe, livremente inspirado no texto Circo Negro de Daniel Veronese. Elenco: Adriana Patrícia dos Santos, Ana Luiza Fortes, André Felipe Costa Silva, Heloisa Marina, Gabriela Corrêa Giannetti, Lara Matos, Lígia Ferreira, Naiara Alice Bertoli, Patricia Leandra Barrufi Pinheiro, Tama Ribeiro Gonçalves Jorge, Vicente Concílio e Vinicius Pereira.

Supervisão de Figurino: Mayná Quintana

Técnico: Camila Ribeiro

Concepção Musical – Moreno

Direção: André Carreira

SERVIÇO:

Espetáculo CIRCUS NEGRO

27 de maio, às 19h30, durante o Colóquio Antropologias em Performance da UFSC, no Laboratório de Antropologia Social no CFH.

Informações: www.gesto.ufsc.br nucleoceart@udesc.br

(48) 3321-8350

Fonte: Núcleo de Comunicação do Centro de Artes da UDESC

José Endoença Martins é o convidado do Círculo de Leitura

26/05/2009 13:33

O poeta, contista, romancista e ensaísta José Endoença Martins é o convidado da 43ª edição do Círculo de Leitura, marcada para às 17h desta quinta-feira, dia 28, na Sala Harry Laus da Biblioteca Universitária da UFSC. Também dramaturgo, cronista e professor universitário, ele falará de sua obra e dos livros que o marcaram para estudantes, outros escritores e demais interessados em leitura e literatura em geral. No Círculo, todos expõem suas impressões acerca de livros e autores e fazem comentários sobre o que estão lendo, numa troca enriquecedora de informações que já se tornou tradicional dentro da universidade.

José Endoença Martins tem 14 livros publicados, boa parte deles de poesia, e tem conciliado o ato de escrever com as atividades de professor de literatura inglesa e literatura afro-descendente na Furb, em Blumenau, e na UniAndrade, em Curitiba. Com mestrado e doutorado feitos na UFSC, ele também escreve em revistas acadêmicas, faz palestras e mantém o site www.joseendoencamartins.pro.br, onde publica trechos de suas obras, comentários próprios e de terceiros sobre os livros e ensaios sobre temas como negritude e a produção literária de mulheres negras no Brasil e no mundo.

Entre os livros que publicou estão “Me pagam pra kaput”, “Poelítica”, “O olho da cor”, “Enquanto isso em Dom Casmurro”, “A vizinha de Bell, Drummond e Whitman” e “A cor errada de Shakespeare”. Estudioso da linguagem literária, Martins também criou o “poema minuto”, que define como “forma poética condensada” que “reduz o espaço poético ao mínimo, quebra a sintaxe vérsica e lingüística, sugerindo imagens mentais e gráficas inesperadas”.

Acerca de “A vizinha de Bell…”, que reúne ensaios jocosos sobre Blumenau e figuras marcantes da literatura, o poeta Dennis Radünz escreveu que “… Martins vale-se do truque narrativo para criar uma insinuante personagem para fazer dialogar (ou converter em dialética) toda uma azáfama de referências mais ou menos eruditas que, do contrário, seriam apenas o prazer solitário de seu pensar mordaz”.

Ao falar do “realismo rude e agressivo” do autor em “Me pagam pra kaput”, o crítico Lauro Junkes diz que “o tom predominante é de humor e ironia, atingindo o sarcasmo e o cinismo, porque a dura realidade massacrou qualquer concessão de delicadeza sentimental”.

Outro livro nessa linha é “Enquanto isso em Dom Casmurro”, primeiro texto em prosa do escritor, no qual a protagonista de Machado de Assis (Capitu), cansada da “mesmice” do livro original, atravessa fronteiras e desloca-se para outro texto, transfigurada em uma negra em pleno Vale do Itajaí. Na obra, segundo o crítico Antônio Hohldfeldt, “temos referências explícitas ao racismo brasileiro e, muito especialmente, ao racismo vigente no sul do país, como na região de colonização alemã que é Blumenau, onde decorre a ação”.

O CÍRCULO

Criado pelo poeta Alcides Buss, o Círculo de Leitura é um projeto que permite ao convidado e aos presentes discutirem informalmente sobre os livros que estejam lendo, as leituras do passado e as influências de outros autores sobre o seu trabalho. Escritores e jornalistas como Salim Miguel, Oldemar Olsen Jr., Fábio Bruggemann, Inês Mafra, Mário Pereira, Maicon Tenfen, Cleber Teixeira, Dennis Radünz, Rubens da Cunha, Renato Tapado, Raimundo Caruso, Nei Duclós, Marco Vasques, Zahidé Muzart, João Carlos Mosimann e Mário Prata foram alguns dos participantes das etapas anteriores do projeto.

Contatos com José Endoença Martins podem ser feitos pelos fones (47) 3323-7690 e (41) 3219-4290 e no e-mail endoenca@yahoo.com.

Por Paulo Clóvis Schmitz / Jornalista na Agecom

Desilusão, amor trágico e tourada passeiam pelo universo de João, papéis e outras estórias

26/05/2009 12:35

João, Papéis e outras estórias – contos, 106 p., publicado pela Editora da UFSC, é o lançamento marcado para a próxima quinta-feira, dia 28, às 18 horas, no Centro de Comunicação e Expressão da UFSC, Bloco B, térreo, durante a Semana de Letras. O autor Augusto de Negreiros, participa também no mesmo dia, às 10h30min, no auditório Henrique Fontes, no CCE, da mesa-redonda “Um dedo de prosa” com os escritores Maicon Tenfen, Carlos Negreiros e Emanuel Vieira.

Segundo a professora Tânia Regina de Oliveira Ramos, da UFSC, todas as narrativas revelam, na medida certa, uma procura estética e literária. “Não haverá um leitor e uma leitora que esquecerão as imagens narrativas, as cenas, os enredos, os personagens, as formas romanescas que transitam em cada página, em cada nome próprio, nos lugares que constroem o mapa e as tramas”.

Augusto de Negreiros, sétimo filho de uma família de nove irmãos, nasceu em agosto de 1962 em São Lourenço, sul de Minas Gerais, onde viveu até os 20 anos. De 1982 até 1986, dedicou-se aos estudos teológicos, sendo o primeiro desses anos no Instituto Bíblico Eduardo Lane, na também mineira Patrocínio. Formou-se pastor no Seminário Presbiteriano do Sum em Campinas, São Paulo, e exerceu a função pastoral em Florianópolis de 87 a 89. Os primeiros contos dessa coletânea surgiram em 2003, mas o gosto pela literatura já vem de longe, hábito influenciado pelo pai.

Mais informações na Editora da UFSC pelos fones 3721-9408 ou 3721-9605.

João, Papéis e outras estórias – contos

Augusto de Negreiros

Editora da UFSC

106 p., 20,00

Acadêmicos da UFSC participam de workshop preparatório para o Solar Decathlon Europe

26/05/2009 12:10

Estudantes dos cursos de arquitetura, engenharia civil, engenharia de controle e automação e jornalismo participam essa semana, entre os dias 27 e 29 de maio, de um workshop preparatório para o Solar Decathlon Europe em Madri, na Espanha. Os professores José Kós, do curso de arquitetura, e Roberto Lamberts, coordenador do Laboratório de Eficiência Energética em Edificação (LabEEE) da UFSC também participam do evento.

O Solar Decathlon Europe é uma competição entre universidades do mundo inteiro que vai acontecer em junho de 2010 em Madri. Cada equipe participante é responsável por criar uma casa autossuficiente em energia, que vai ser exposta e avaliada durante o evento.

A UFSC é uma das participantes do Consórcio Brasil, do qual também fazem parte a UFMG, a UFRJ, a UFRGS, a USP e a Unicamp. A equipe vai representar o país com a Casa Solar Flex, protótipo brasileiro de casa autossuficiente que está sendo construído para a competição.

É a primeira vez que o Brasil participa do evento e, durante o workshop, os integrantes do Consórcio vão apresentar o que estão desenvolvendo e tirar dúvidas com os organizadores, além de entrar em contato direto com colaboradores e estudantes de outras universidades que participam do projeto. A equipe também vai conhecer a “Villa Solar”, local onde vai ocorrer a competição no ano que vem.

Mais informações sobre o Consórcio Brasil e a Casa Solar Flex em: http://www.sdbrasil.org/por/index.html

Arte e cultura na universidade

26/05/2009 11:41

No Brasil, nos últimos anos, a economia da cultura avançou significativamente. Apesar de ainda apresentar dados longe do ideal em comparação com outros países no mesmo estágio de desenvolvimento do nosso país, sinais de mudança são visíveis. Além disso, há uma maior democratização tanto na produção artística quanto no acesso ao produto cultural, se é que podemos chamar assim. Evidências desse processo de crescimento podem ser observadas no Campus da UFSC: a dinamização do Departamento Artístico Cultural, a criação dos cursos de cinema e de teatro e a separação da área cultural da extensionista, com o surgimento da Secretaria Cultura e Arte. Os desdobramentos dessas medidas vislumbram dias melhores para a área cultural na atual administração da UFSC. A área artística administrativamente sempre foi um apêndice, muitas vezes incômodo, da área de extensão.

Presente no I Seminário Nacional de Cultura e Extensão, de 20 a 23 de maio, na bela São João Del Rei, pude constatar que a administração do professor Alvaro Prata teve uma atitude inovadora ao criar a Secretaria Cultura e Arte. Das inúmeras Universidades Federais existentes no Brasil, somente a de Santa Catarina e a de Juiz de Fora têm esse perfil. Evidentemente que, num fórum onde a prioridade é a cultura e no qual IFES enviam como representantes pró-reitores de extensão, essa medida nem sempre é bem-vinda, pois há um sentimento menor de perda de poder. Implantada com restrições de alguns, a criação da SeCArte hoje é vista como um avanço mesmo pela Pró-reitoria de Pesquisa e Extensão.

Essa pioneira reforma que deu mais autonomia para a área de cultura, pouco a pouco, será imitada por outras universidades. Não quero dizer aqui que a área de extensão não é importante, pelo contrário, é importantíssima, nem que não se faça extensão no setor cultural. Deve-se fazer cada vez mais extensão cultural-artística. É importante também esse diálogo entre as duas áreas. Só quero constatar que o crescimento da área cultural e artística na economia mundial requer maior atenção dos administradores para esse setor em ampla expansão.

Isso apenas pensando economicamente a cultura, pois a economia é um setor que todo administrador deve entender, sem falar da importância da arte na vida de qualquer ser humano, o que requer sensibilidade. E foi o que o nosso reitor demonstrou.

Zeca Nunes Pires, cineasta e diretor do Departamento Artístico Cultural da /UFSC

UFSC firma parceria com universidade de Angola nas áreas de ensino, pesquisa e extensão

26/05/2009 11:22

UFSC e Angola: parcerias

UFSC e Angola: parcerias

Os reitores Alvaro Toubes Prata, da UFSC, e João Sebastião Teta, da Universidade de Agostinho Neto (UAN), de Luanda, Angola, assinaram convênio estabelecendo parcerias nas áreas de ensino, pesquisa e extensão. A primeira iniciativa já está sendo construída: um Mestrado Interinstitucional em Recursos Genéticos Vegetais.

A UAN é a única instituição de ensino superior pública em Angola, e está implantada em dez das 18 Províncias do País. Lá são ministrados 68 cursos de Licenciatura 18 de Bacharelado e 15 de Mestrado em diversas áreas e distribuídos pelas várias faculdades, institutos e escolas superiores.

Prata foi à Luanda para participar do XIX Encontro da Associação das Universidades de Língua Portuguesa (Aulp). O atual presidente da entidade, reitor Ronaldo Pena (UFMG) coordenou o encontro, que teve como tema “Direito, Cidadania e Desenvolvimento”.

Durante o encontro foram debatidos problemas relacionados com o desenvolvimento da investigação científica, a densificação das redes sociais, questões institucionais relacionadas à transferência dos valores sociais, orientações normativas, assim como as reformas legislativas em curso nos diferentes terrenos onde se inscreve a lusofonia.

Aulp

Fundada em 1986, a Associação das Universidades de Língua Portuguesa reúne hoje mais de 140 instituições de ensino superior e de investigação científica dos nove países que têm o português como única ou uma das suas línguas oficiais: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Macau (região com administração especial da República Popular da China), Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

Consolidada como a vertente acadêmica da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), a Aulp articula as relações entre os espaços acadêmicos e científicos nos diferentes países de língua portuguesa, que representam o terceiro grupo linguístico mais numeroso em termos populacionais (cerca de 220 milhões de pessoas).

Premiação do concurso de cartazes sobre homofobia, lesbofobia e transfobianas escolas será na sexta-feira

26/05/2009 10:32

Foto: Paulo Roberto Noronha/Agecom

Foto: Paulo Roberto Noronha/Agecom

Será realizada nesta sexta-feira (29/5), às 14h, no auditório da Secretaria de Estado da Educação de Florianópolis, a cerimônia de premiação de cartazes sobre homofobia, lesbofobia e transfobia. Serão premiados os três cartazes eleitos pelo júri e pelo voto popular, além de uma menção honrosa e do Prêmio Educadora Destaque em Gênero e Sexualidade a quatro professoras e coordenadoras do NEPRE, que articularam as equipes nas escolas: Rita de Cássia Peres, Márcia Elisa Franco, Edinéia Casanova Nunes e Silene Maria Martins da Cunha.

A primeira edição do concurso de cartazes sobre homofobia, lesbofobia e transfobia nas escolas foi realizada pelo Núcleo de Identidades de Gênero e Subjetividades da Universidade Federal de Santa Catarina e contou com o apoio das Pró-Reitorias de Pesquisa e Extensão e de Pós-Graduação e Instituto de Estudos de Gênero da UFSC, Núcleo de Educação e Prevenção da Grande Florianópolis (Secretaria de Estado da Educação) e do Grupo Gestor do projeto Escola Sem Homofobia.

A iniciativa integra o Papo Sério, um projeto de extensão desenvolvido pelo NIGS que busca discutir os temas de gênero e sexualidades com alunas e alunos da rede pública de educação da Grande Florianópolis.

A primeira edição do concurso envolveu quatro escolas públicas da Grande Florianópolis (EEB Dr. Paulo Fontes, EEB Jurema Cavallazzi, EEB Intendente José Fernandes e EEB Edelfonso Linhares). Foram 19 cartazes recebidos, envolvendo quatro professoras e 97 alunas e alunos da rede pública.

Mais informações no Núcleo de Identidades de Gênero e Subjetividades através do telefone 48 3721 98 90 (ramal 25) ou pelos emails nigsnuc@cfh.ufsc.br ou complex.lipe@gmail.com.

Acesso ao convite oficial: www.nigs.ufsc.br/pdf/convite_amplo.pdf

Acesso ao resultado do concurso: www.nigs.ufsc.br/pdf/Resultado_dos_cartazes.pdf

Emanuel Medeiros Vieira lança Olhos Azuis na Semana de Letras da UFSC

26/05/2009 09:27

Emanuel Medeiros Vieira, escritor catarinense radicado em Brasília, lança nesta quinta-feira, dia 28, às 18 horas, no hall do Centro de Comunicação e Expressão da UFSC– CCE – o romance Olhos Azuis – ao sul do efêmero(Thesaurus Editora/FAC, Brasília, 2009).

Antes, às 10h30min, Medeiros Vieira participa de uma mesa-redonda sobre literatura dentro da programação da III Semana Acadêmica de Letras, promovida pelos estudantes e professores do curso de Letras do CCE/UFSC (no CCE, Bloco B, térreo).

UFSC implanta graduação presencial para formar professores, tradutores e intérpretes da Língua Brasileira de Sinais

26/05/2009 09:02

Na faixa etária de 0 a 4 anos, apenas 2,47% das crianças surdas estão matriculados na creche. Entre 0 e 14 anos, 86,28% estão fora da educação infantil e ensino fundamental. Na faixa de 15 a 17 anos, 96,15% dos jovens que não podem ouvir também não estão matriculados do ensino médio. Dados do IBGE e do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP) mostram também que somente 0,94% dos surdos entre 18 e 24 anos estão matriculados na universidade.

Os dados ressaltam a importância de iniciativas inclusivas, como a formação na Língua Brasileira de Sinais (Libras), a linguagem gestual usada pela maioria dos surdos brasileiros e reconhecida por lei. Pioneira na capacitação nesse campo, a UFSC oferece esse ano, pela primeira vez na modalidade presencial, cursos de graduação em licenciatura e em bacharelado em Letras-Libras.

É a primeira graduação presencial do país direcionada a formar professores, tradutores e intérpretes da Língua Brasileira de Sinais. Mas não é a primeira iniciativa da UFSC nesse campo. O trabalho com pessoas portadoras de problemas auditivos iniciou em 2002, com a oferta de uma disciplina sobre Libras no Curso de Pedagogia. Nessa época começaram também pesquisas sobre a educação de surdos.

A estruturação dos trabalhos e de equipes para o trabalho com essa população permitiu que em 2006 a UFSC implantasse o primeiro curso de licenciatura em Libras da América Latina, na modalidade a distância. Atualmente, com turmas que iniciaram em 2006 e 2008, a UFSC capacita, por meio do ensino a distância, e em parceria com diversas instituições de ensino, 1.400 pessoas surdas em 15 estados, oferecendo tanto a licenciatura como o bacharelado em Libras. A pesquisa também evoluiu. Foram desenvolvidas até 2008, nas pós-graduações em Educação e em Lingüística, 14 dissertações e quatro teses – várias produzidas pelos próprios surdos.

Coordenadora geral do Curso de Letras-Libras, a professora Ronice Müller Quadros lembra que há um considerável o crescimento da demanda social por profissionais capacitados na língua de sinais brasileira. Essa necessidade é tanto uma resposta a ações de inclusão como a um conjunto de leis criadas nos últimos anos. Entre elas, a Lei de Libras, de 2002, que reconhece a língua da comunidade surda brasileira, e a Lei de Acessibilidade, de 2004, que dispõe sobre os direitos de acesso de pessoas com necessidades especiais (como é o caso dos surdos) aos serviços e produtos públicos e privados. Além disso, o decreto nº 5626, de 2005, define um prazo de cinco anos para que o currículo de todos os cursos de licenciatura ofereçam uma disciplina sobre a Língua Brasileira de Sinais.

“Para que os professores em formação pelo menos saibam o que é a Língua Brasileira de Sinais e tenham condições de se organizar para lidar com o estudante surdo em sala de aula”, explica a professora, que em 2002 iniciou suas atividades de ensino com disciplinas voltadas para a Educação de Surdos e Educação Especial.

Segundo Ronice, políticas públicas para a educação de surdos estão sendo estruturadas em vários estados brasileiros, buscando atender diretrizes nacionais para a educação especial. Santa Catarina, por exemplo, tem propostas de implantação de ambientes bilíngues (Português-Libras) em de três escolas de educação básica, além de acompanhamento desse contexto com a participação de professores, estudantes, servidores e familiares.

“A política bilíngue é ambiciosa. Nossa cultura sempre priorizou o português, e até mesmo a adoção de uma língua estrangeira ainda é complicada em muitas escolas. Nesse momento a legislação favorece a Língua Brasileira de Sinais. Na prática, a aplicação é um desafio”, avalia a professora, filha de pais surdos.

Mais informações:

Sobre o Vestibular-Libras: no site www.vestibular2009libras.ufsc.br ou pelo telefone (48) 3721-9200.

Com a professora Ronice: ronice@ced.ufsc.br / (48) 334 8081 e (48) 9981 2711

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Saiba Mais:

Sobre o Vestibular para Licenciatura em Letras-Libras e Bacharelado em Letras-Libras:

-Inscrições até 8 de junho, pela internet, no site http://www.vestibular2009libras.ufsc.br/

– São oferecidas para o segundo semestre de 2009, no campus de Florianópolis, 40 vagas: 20 para a licenciatura, que forma professores, e outras 20 para o bacharelado, direcionado à formação de tradutores e intérpretes.

– Os candidatos devem ter concluído ou estar em vias de concluir o ensino médio e apresentar fluência em Libras.

– O concurso será realizado no dia 5 de julho, das 14h às 18h, em uma única etapa.

– A prova terá 20 questões de conhecimentos gerais, que serão projetadas em Libras, e dez questões em língua portuguesa.

– O vestibular também leva em conta o Programa de Ações Afirmativas implantado pela UFSC. Serão reservadas 20% das vagas de cada curso (licenciatura e bacharelado) para candidatos que tenham cursado integralmente o ensino fundamental e médio em instituições públicas de ensino; 10% das vagas para candidatos autodeclarados negros, que tenham cursado integralmente o ensino fundamental e médio em instituições públicas de ensino e seis vagas para candidatos autodeclarados indígenas.

O edital completo: pode ser acessado em www.vestibular2009libras.ufsc.br/edital/edital_completo.pdf