Projeto 12:30 Acústico recebe os projetos de extensão Madrigal e Orquestra de Câmara da UFSC

07/06/2010 16:47

Madrigal da UFSC

Madrigal da UFSC

O Projeto 12:30 Acústico desta quinta-feira, dia 10/6, recebe os projetos de extensão Madrigal da UFSC e Orquestra de Câmara da UFSC. O espetáculo será no Teatro da UFSC, às 12h30mim. Gratuito e aberto à comunidade.

Os projetos iniciaram em 2009 e têm por objetivo fomentar e difundir a música vocal e instrumental, proporcionando aos músicos em potencial, que fazem parte dos cursos de graduação da UFSC, um espaço para desenvolverem seus potenciais artístico-musicais. Além disso, visam divulgar a música erudita e popular, através de apresentações, e com isso incentivar a formação e a cultura local.

O Madrigal da UFSC é composto por quatro naipes vocais: soprano, contralto, tenor e baixo. A Orquestra de Câmara é composta por violinos, violas, violoncelo e contrabaixo. Os trabalhos do Madrigal e da Orquestra de Câmara são coordenados por Miriam Moritz, regente do Coral da UFSC desde 2004.

Sobre a regente Miriam Moritz

Miriam Moritz formou-se em música pela Udesc em 1987, onde estudou flauta transversal, canto e canto coral. Em 2003, concluiu pós-graduação em musicoterapia pela Unisul. Foi nomeada Regente do Coral da UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina, após concurso público realizado em fevereiro e março de 2004, dando início às suas atividades em maio do mesmo ano. Desenvolveu os Projetos “Reconstruindo a Escuta do usuário de Implante Coclear”, com equipe multidisciplinar, e “Canto para Comunidade”, do Projeto Caeira 21.

Além da regência do Coral, desenvolve os seguintes Projetos de Extensão na UFSC: “Música para Pessoas com doença de Parkinson”, dirigido à comunidade e à Associação Parkinson de Santa Catarina, “Orquestra de Câmara da UFSC”, “Madrigal da UFSC” e “Iniciação ao Canto em Grupo”.

Projeto 12:30

O Projeto 12:30 é realizado pelo Departamento Artístico Cultural (DAC), vinculado à Secretaria de Cultura e Arte da UFSC, e apresenta semanalmente atrações de cunho cultural de música, dança e teatro. As apresentações acontecem todas as quartas-feiras, ao ar livre, na Concha Acústica, e, quinzenalmente, às quintas-feiras, no Projeto 12:30 Acústico, no Teatro da UFSC.

Artistas e grupos interessados em se apresentar no projeto dentro do campus da UFSC devem entrar em contato com o DAC através dos telefones (48) 3721-9348 / 3721-9447 ou por e-mail, enviando mensagem para projeto1230@dac.ufsc.br.

Serviço:

O QUÊ: Show com Madrigal da UFSC e Orquestra de Câmara da UFSC

QUANDO: Dia 10 de junho, quinta-feira, às 12h30min.

ONDE: Projeto 12:30 Acústico, no Teatro da UFSC, em Florianópolis.

QUANTO: Gratuito, aberto à comunidade.

CONTATO: projeto1230@dac.ufsc.br, (48) 3721-9348 ou 3721-9447

Fonte: Stephanie Pereira – Acadêmica de Jornalismo, Assessoria de Imprensa do Projeto 12:30: DAC: SeCArte: UFSC, com material institucional e da Banda.

Vale Abraão de Manoel de Oliveira será exibido nesta terça na UFSC

07/06/2010 16:18

Vale Abrãao - de Manoel de Oliveira

Vale Abrãao - de Manoel de Oliveira

Acontece nesta terça-feira, dia 8/6, no Teatro da UFSC, a sessão do filme “Vale Abraão” (1993) que integra a mostra “Grandes Diretores – Manoel de Oliveira”, premiado diretor português, homenageado no Festival de Cinema de Cannes, em 2008.

A mostra é uma atividade de caráter didático-cultural, realizada pelo Departamento Artístico Cultural da UFSC, e vai até 30 de novembro deste ano. As exibições são feitas sempre às terças-feiras, às 12h, seguidas ou antecedidas de eventuais debates. As sessões serão interrompidas para o recesso escolar, IV FITA, 14º FAM e feriados. A mostra tem entrada gratuita e é aberta à comunidade.

A exibição será a partir de DVD, utilizando projetor de alta resolução e uma tela apropriada para projeção e equipamentos especialmente instalados para esse fim no teatro da universidade. Os filmes dessa mostra fazem parte da coleção “Grandes Autores – Manoel de Oliveira”, contendo os DVDs e um livro, editada pela Lusomundo Audiovisuais.

Acesse no site do DAC:

www.dac.ufsc.br

o link do blog onde estão publicados os nomes e as sinopses de todos os filmes da mostra.

Sobre o filme Vale Abraão (1993)

Ema é uma mulher de beleza ameaçadora. Para o marido, Carlos – com quem casou sem amor – “um rosto como o seu pode justificar a vida de um homem”. O gosto do luxo, as ilusões que assume, o desejo que inspira aos homens, vale-lhe o epíteto de “A Bovarinha”. Conhecerá três amantes, mas esses amores sucessivos não conseguem suster um crescente sentimento de desilusão, que a leva a se definir como “um estado de alma em balouço”. Ema morrerá – acidentalmente? Quem sabe? – num dia de sol radioso, depois de se ter vestido como se fosse para ir a um baile.

A partir do romance Vale Abraão de Agustina Bessa-Luís

Duração: 210 min

Elenco: Leonor Silveira, Luís Miguel Cintra, Cecile Sanz de Alba

Festival de Cannes 1993 – Menção Especial da Quinzena dos Realizadores

Organização da mostra

A mostra no Teatro da UFSC é organizada por Zeca Nunes Pires e Camila Casseano Damazio, numa realização do Departamento Artístico Cultural, da Secretaria de Cultura e Arte/UFSC, com o apoio da Pró-Reitoria de Infraestrutura da UFSC.

SERVIÇO

O QUÊ: Apresentação do filme Vale Abraão” (1993), da Mostra de cinema Grandes Diretores – Manoel de Oliveira.

QUANDO: Dia 8 de Junho , terça-feira, às 12h.

A mostra acontece até 30 de novembro de 2010, em todas as terças-feiras às 12 horas, seguida ou antecedida de eventuais debates. As datas das sessões serão interrompidas para o recesso escolar, IV FITA, 14º FAM e feriados.

ONDE: Teatro da UFSC, ao lado da Igrejinha, Praça Santos Dumont, Trindade, Florianópolis-SC

QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade

CONTATO: Departamento Artístico Cultural – DAC (48) 3721-9348 e 3721-9447 ou www.dac.ufsc.br e dac@dac.ufsc.br

Fonte: José Wilson O. Fontenele, Acadêmico de Jornalismo da UFSC – Assessoria de Imprensa do DAC – SECARTE – UFSC, com material da coleção de DVDs e dos organizadores da mostra.

Ano Internacional da Química é oficialmente aberto no Brasil

07/06/2010 14:59

Foi realizada durante a 33ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química, de 28 a 31 de maio, a abertura oficial no Brasil do Ano Internacional da Química. O AIQ será comemorado em 2011, em homenagem aos 100 anos da concessão do Prêmio Nobel de Química à Marie Curie (1867-1934).

O Ano Internacional da Química foi declarado pela Organização das Nações Unidas (ONU) e será organizado internacionalmente pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e pela União Internacional de Química Pura e Aplicada (IUPAC).

O objetivo é celebrar as contribuições da química para o bem-estar da humanidade. Este campo é fundamental para a compreensão do mundo e do cosmos. As transformações moleculares são centrais para a produção de alimentos, medicina, combustíveis e inúmeros produtos manufaturados e naturais.

No continente americano, várias associações, como a American Chemical Society, a Federação Latino-Americana de Sociedades/Associações de Química e a Sociedade Brasileira de Química já estão envolvidas na promoção de atividades voltadas à popularização dessa área do conhecimento.

Na Assembléia Geral da 33ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química foi empossado o novo presidente eleito para o biênio 2010-2012, o professor César Zucco, do Departamento de Química da UFSC, diretor de Pesquisa Científica e Tecnológica da Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina (Fapesc).

Também foi designada a nova Diretoria Nacional, o Conselho Consultivo e os Secretários Regionais. Pela Secretaria de Santa Catarina foram empossados os professores Nito A. Debacher-UFSC (secretário), Jair Juarez João-Unisul (vice-secretário) e Hugo Galhardo-UFSC (tesoureiro).

A 34ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química, em 2011, será realizada em Florianópolis, de 25 a 28 de maio, no Costão do Santinho. O evento será organizado conjuntamente pela SBQ e uma comissão do Departamento de Química da UFSC. Várias ações serão planejadas para divulgar a contribuição da ciência Química para o bem-estar da humanidade.

Mais informações sobre o Ano Internacional da Química:

www.unesco.org/science

www.sbq.org.br/

http://noticias.bol.uol.com.br/ciencia/2010/05/29/pressao-por-pesquisa-aplicada-estrangula-a-ciencia-diz-nobel.jhtm

http://boletim.sbq.org.br/n7.php

http://www.sbppc.org.br/site/index.php?option=com_content&task=view&id=413&Itemid=26

http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=71194

http://www.agencia.fapesp.br/materia/12253/noticias/reuniao-da-sbq-prepara-ano-internacional-da-quimica.htm

Mais informações na UFSC com o professor Nito A Debacher /

Tel (48) 3721-6846 R206 / debacher@qmc.ufsc.br

Evento discute situação das doenças tropicais e controle das epidemias no Brasil

07/06/2010 13:51

Panorama da Influenza H1N1 no Sul do Brasil; situação da dengue em Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná; expansão das leishmanioses no Sul do Brasil; coinfecções HIV/hepatites, doenças do viajante. Estes são alguns dos temas que serão debatidos no II Encontro Catarinense de Medicina Tropical Joaquim Alves Ferreira Neto. O evento marca também os 100 anos da descoberta da doença de Chagas e será realizado no Hotel Cambirela, em Florianópolis, no período de 11 a 13 de agosto. As inscrições estão abertas.

Os temas da programação foram propostos em conjunto por pesquisadores e administradores da área de saúde, levando em conta a importância e atualidade regional. O evento vai reunir especialistas nas áreas de medicina tropical e gestão em saúde, gestores estaduais e municipais, estudantes de graduação e de pós-graduação.

A promoção é da Regional de Santa Catarina da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical e da Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina, com apoio da UFSC, SUS e Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina.

Mais informações: http://www.proto.ufsc.br/sbmt/index.htm / e-mail: sbmt.sc@gmail.com

Na UFSC: Laboratório de Protozoologia / fone (48) 3721-5164

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

<programação:

quarta-feira / 11/08

13h30min– Redes de Pesquisa em Doenças Tropicais no Sul do Brasil

Sociedade Brasileira de Medicina

19h30min: Conferência 1

Papel da Pesquisa e do Ensino da Medicina Tropical nos Desafios para o

Controle e Diagnose de Doenças Endêmicas

Palestrante: Pedro Tauil (UNB/DF)

Moderador: Bruno Rodolfo Schlemper Jr (UNOESC/DIVE/SES/SC)

quinta-feira / 12/08

8h30min Conferência 2

Políticas Governamentais para o Controle de Endemias/Epidemias

Palestrante: Eduardo Hage (SVS/MS/DF)

Moderador: Edmundo Carlos Grisard

10h Mesa-Redonda 1

História das Doenças Tropicais no Sul do Brasil

Doença de Chagas – Dr. Mário Steindel (UFSC/SC)

Malária – Dr. Pedro Tauil (UNB/DF)

Filariose Linfática – Dr. Bruno R. Schlemper Jr. (UNOESC/DIVE/SES/SC)

Esquistossomose – Dra. Marília Siriani de Almeida (FIOCRUZ/UFSC/SC)

Coordenador: Dr. Nelson Grisard (UFSC/SC)

10h Mesa-Redonda 2

Doenças Tropicais e Meio Ambiente

Alterações Ambientais e Doenças Tropicais – Fernando de Ávila Pires

(UFSC/SC)

Hantavirose – Sonia Mara Raboni (ICC/PR)

Leptospirose – Oswaldo Vitorino de Oliveira (UFSC/SC)

Febre Amarela – Alessandro Pecego (SVS/MS)

Coordenador: Alcides Milton da Silva (UFSC/SC)

14h15 Mesa-Redonda 3

Dengue na Região Sul do Brasil: Padrão Epidemiológico, Diagnóstico e

Perspectivas de Controle Vetorial

Diagnóstico Laboratorial da Dengue – Juliano Bordignon (ICC/PR)

Situação da Dengue em Santa Catarina – Suzana Zeccer (DIVE/SES/SC)

Panorama da Dengue no Estado do Rio Grande do Sul – Laura Londero Cruz,

(CVS/SES/RS)

Epidemiologia da Dengue no Estado do Paraná – José Lúcio dos Santos

(SVS/PR)

Coordenador: Alex Onacli Moreira Fabrin (CCZ/FLN)

14h15 Mesa-Redonda 4

Acidentes por Animais Peçonhentos

Experiência do SES Paraná no controle de escorpiões – Emanuel Marques

da Silva (SES/CIT/PR)

Aspectos clínico-epidemiológicos e tratamento de acidentes causados pela

aranha marron – Marlene Entres (HC/PR)

Papel dos Centros de Informação Toxicológica no suporte ao diagnóstico e

tratamento dos acidentes por animais peçonhentos – Dra. Marlene Zannin

(CIT/UFSC/SC)

Aspectos clínico-epidemiológicos e tratamento do acidente Botrópico – Maria da

Graça Bolsinha Marques (CVS/CIT/RS)

Coordenador: Margarete Grando (DVS/SES/SC)

17h Conferência 3

Panorama da Pandemia de Influenza H1N1 no Sul do Brasil

Palestrante: Luis Antônio da Silva (DIVE/SES/SC)

Moderador: Dr. André Bafica (UFSC/SC)

Sexta-feira – 13/0

8h30min Conferência 4

Doenças do Viajante: Regulamento Sanitário Internacional

Palestrante: Maria Aparecida Shikanai-Yasuda (USP/SP Presidente da SBMT)

Moderador: Dr. Fernando Dias de Ávila Pires (FIOCRUZ/UFSC/SC)

10h Mesa-Redonda 5

Expansão das Leishmanioses no Sul do Brasil: Vetores, Epidemiologia,

Diagnóstico e Controle

Aspectos Epidemiológicos da LTA em Santa Catarina – Maria Ernestina

Makowieck (DIVE/SES/SC)

Coinfecção HIV/Leishmania Clínica, Diagnóstico e Tratamento – Marise

da Silva Mattos (HNR-SC/FIOCRUZ-RJ)

Leishmaniose Visceral no Rio Grande do Sul – Dr. Celso dos Anjos

(CVS/SES/RS)

Situação Epidemiológica da LTA no Paraná – Enéas Cordeiro de Souza Filho

(SES/PR)

Coordenador: Eida Maria França (DIVE/SES/SC)

10h Mesa-Redonda 6

Zoonoses Emergentes e Re-emergentes: Epidemiologia, Diagnóstico,

Tratamento e Controle

Cenário atual do complexo teníase/cisticercose e a notificação obrigatória no

Paraná – Natal Jataí de Camargo (SES/PR)

Condutas diagnósticas e terapêuticas da epilepsia na NCC – Paulo T.

Bittencourt (HU/UFSC/SC)

Epidemiologia e diagnóstico da Hidatidose na Região Sul do Brasil – Arnaldo

Zaha (UFRGS/RS)

Situação Epidemiológica e Controle da Raiva no Sul do Brasil. Alda Rodolfo da

Silva (DIVE/SES/SC)

Coordenador: Suzana Zeccer (DIVE/SES/SC)

14h15min Mesa-Redonda 7

Coinfecções HIV/Hepatites: Epidemiologia, Tratamento e Perspectiva Vacinal

Situação Epidemiológica e Tratamento atual do HIV/AIDS – Dr. Luis Gustavo

Escada Ferreira (HRSJ/SC)

Perspectivas de vacina para o HIV – Dirceu Grecco (UFMG/MG)

Situação epidemiológica das hepatites no Sul do Brasil – Rosalie Knoll

(UNIVALI/SMS/Itajaí/SC)

Acesso ao Diagnóstico e Tratamento das Hepatites virais – Fábio Gaudenzi

(DIVE/HNR)

Coordenador: Aguinaldo Roberto Pinto (UFSC/SC)

14h15 Mesa-Redonda 8

Tuberculose e outras micobacterioses de importância médica: Diagnóstico,

Resistência e Tratamento

Panorama da Tuberculose no Brasil – Draurio Barreira (SVS/MS)

Perspectiva da Tuberculose Multi-Resistente – Sérgio Mendonça

(DIVE/SES/FURB)

Micobactérias não Tuberculosas na Região Sul do Brasil – Maria Luiza

Bazzo (UFSC/SC)

Pesquisa da Tuberculose em Santa Catarina – André Báfica (UFSC/SC)

Coordenador: Elma Fiord da Cruz (DIVE/SES/SC)

17 Conferência de Encerramento

Biotecnologia em Saúde: impacto no controle das doenças tropicais

Palestrante: Samuel Goldenberg (ICC/PR)

Mediador: Álvaro José Romanha

MEC destaca conquistas no ensino obrigatório

07/06/2010 13:28

Agenda inclui debates sobre o bulling nas escolas

Agenda inclui debates sobre o <i>bulling</i> nas escolas

O ensino obrigatório dos quatro aos 17 anos foi o tema da palestra de abertura do I Seminário de Educação da Undime Região Sul. A Secretária de Educação Básica do MEC, Maria do Pillar Lacerda de Almeida e Silva, representando o Ministro da Educação Fernando Haddad, falou das novas conquistas da educação brasileira possibilitadas pela emenda constitucional nº 59, que prevê a obrigatoriedade da matrícula dos quatro aos 17 anos e amplia a rede pública educacional.

O ano de 2016 é o prazo limite para que todos os municípios atendam à faixa etária obrigatória, estipulada pela emenda criada em 2009. Os municípios terão que adaptar-se estruturalmente para atender à educação infantil de forma apropriada, com professores capacitados para atuarem nesse segmento. “Isto significa um trabalho e um esforço enormes dos prefeitos e secretários municipais, porque contempla crianças de quatro e cinco anos é diferente de atender as de 15 e 17”, explica Maria do Pillar.

Maria do Pillar citou como exemplo o sistema educacional alemão para falar da necessidade de inclusão de uma maioria a quem até então era negado o direito básico à educação.

O encontro, que segue até 8 de junho no Centro de Cultura e Eventos da UFSC, conta com a presença de cerca de 600 secretários municipais de educação de toda a Região Sul do Brasil e é uma realização da Undime/SC – União dos Dirigentes Municipais de Educação – com apoio da Undime/RS e Undime/PR.

Além do ensino obrigatório, serão tratados temas como alimentação escolar, as diretrizes da educação infantil, transporte escolar, o Plano Nacional de Educação e bulling na escola.

Mais informações no site www.undime-sc.org.br, ou pelo telefone 48-3251-6129.

Por Felipe Luiz da Costa – Bolsista de Jornalismo na Agecom

Foto:Paulo Roberto Noronha/Agecom

UFSC constrói centro avançado de petróleo, gás e energia no Sapiens Parque

02/06/2010 18:01

Expectativa é de finalização até dezembro

Expectativa é de finalização até dezembro

A Universidade Federal de Santa Catarina UFSC está implantando no Sapiens Parque, no Norte da Ilha, o Instituto do Petróleo, Gás e Energia (INPetro). O avançado centro de pesquisa e desenvolvimento atuará em projetos, prestação de serviços e formação de recursos humanos.

Apresentado no final de 2009, o instituto é resultado da parceria entre a UFSC e a Petrobras e soma investimentos de R$ 32 milhões. A expectativa é de que a construção seja finalizada em dezembro deste ano e o INPetro entre em operação em março de 2011. Até o final do segundo ano, espera-se gerar cerca de 150 empregos e, em longo prazo, contratar 500 pessoas e envolver cerca de 300 pesquisadores.

Focado nas áreas do petróleo, gás e energia, o instituto tem a intenção de consolidar as pesquisas na área, trazendo visibilidade nacional e internacional para a UFSC e Santa Catarina. Também criará em seu entorno oportunidades para que empresas de base tecnológica sejam constituídas para explorar as aplicações em desenvolvimento.

A iniciativa está sendo viabilizada através de termo de cooperação entre a Fundação de Ensino e Engenharia de Santa Catarina (Feesc), UFSC e Petrobras, com recursos disciplinados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O coordenador de implantação, professor Armando Albertazzi Gonçalves, deixa claro que embora os recursos para a construção tenham vindo da Petrobras, o INPetro será um instituto da UFSC, com autonomia para decidir que projetos contratará.

Reconhecimento

A UFSC é a uma das universidades do país que mais recebe recursos da Petrobras, parceria que se fortalecerá com a instalação do INPetro. A estatal, que está sempre buscando cooperação com grupos de pesquisa capazes de responder à altura suas demandas, pois sabe que para desenvolver pesquisas de elevado nível são necessários recursos, laboratoriais e humanos, e que isto depende de alto investimento. “O fato da UFSC ter sido bem contemplada com recursos da Petrobras é fruto do reconhecimento de médio e longo prazo, da competência e seriedade de muitos grupos de pesquisa que por aqui atuam”, reconhece Albertazzi.

Para o coordenador, o INPetro permitirá a ampliação da quantidade, da qualidade e da abrangência das pesquisas que se faz na universidade. A operacionalização de laboratórios equipados e as instalações permitirão abrigar, com qualidade, pesquisadores em quantidade suficiente para atender a uma demanda que deve naturalmente se ampliar.

Segundo Albertazzi, uma das maiores contribuições do INPetro será o desenvolvimento da cultura de trabalho multidisciplinar e em equipe. “Ele funcionará como um ponto de convergência, aproximando vários grupos que atuam em áreas distintas que se complementam, permitindo que projetos de maior amplitude e impacto possam ser desenvolvidos”.

Sete grupos dos departamentos de Engenharia Mecânica, Automação e Sistemas e Química da UFSC participam de sua implantação e trabalharão juntos, reunindo competências complementares essenciais no desenvolvimento de projetos avançados.

Estão envolvidos o Laboratório de Metrologia e Automatização; Laboratório de Soldagem; Laboratório de Simulação Numérica em Mecânica dos Fluidos e Transferência de Calor; Laboratório de Controle e Automação; Laboratório de Combustão e Engenharia de Sistemas Térmicos e o Laboratório de Corrosão.

De acordo com o coordenador, dificilmente um projeto de engenharia pode ser bem resolvido se o foco da solução ficar restrito a uma área delimitada por um domínio especializado.

“Soluções muito mais ricas, e de maior impacto, podem ser encontradas se grupos com formações e culturas diferentes trabalharem de forma coordenada e integrada. Poderemos atuar com desafios muito maiores e de grande impacto para o país e para o mundo”, esclarece Albertazzi. Para ele, essa é uma forma de trabalho que deve ser valorizada no INPetro, facilitada pela proximidade física.

Além disso, para o coordenador, é necessário fortalecer a capacidade de trabalho em grupo. “Estamos cientes que este é o nosso maior desafio. As equipes que estarão reunidas no instituto são experientes. Certamente aprenderam o que funciona bem e o que não funciona em pesquisa. Ao inaugurar um novo instituto temos uma chance de levar conosco aquilo que consideramos bom e ‘barrar’ o que já percebemos que não funciona. Não queremos perder a oportunidade de começar bem para poder preservar a cultura do que é bom”, destaca Albertazzi.

A UFSC no Sapiens Parque

No início, foi considerada a ideia o implantar o INPetro no Campus da UFSC na Trindade. No entanto, como o complexo é amplo (8.800 metros quadrados de área construída), não foi encontrado um terreno amplo o suficiente.

Em função dos problemas logísticos decorrentes da distância de 24 km do parque ao campus da Trindade, a construção na área doada à UFSC trouxe um posicionamento contrário de alguns grupos da universidade. No entanto, segundo Albertazzi, esta dificuldade será amenizada com a disponibilização pelo Sapiens Parque de um transporte regular entre universidade e o instituto.

Nas conversas com os dirigentes do Sapiens Parque, o reitor Alvaro Prata conquistou a doação de uma área no parque com potencial construtivo de 250 mil metros quadrados, para abrigar futuras unidades avançadas de pesquisa da UFSC. O INPetro é a primeira, mas já há uma segunda em desenvolvimento: o Instituto de Fármacos.

“Em breve, o INPetro estará cercado por vizinhos de alto nível, contribuindo para a criação de uma aura de alta tecnologia, que é uma das componentes perseguidas na concepção do Sapiens Parque”, antecipa.

Para Albertazzi, a construção nesse local tem dois outros aspectos positivos que devem ser destacados: a possibilidade de expansão e a criação de empresas. “A disponibilidade de área física para a construção de novas unidades, por exemplo, motivadas por demandas específicas do pré-sal, é uma possibilidade para a qual não devemos fechar as portas. Não pretendemos ampliar o INPetro a curto prazo, mas do futuro, ninguém sabe”, afirma.

O outro elemento importante para o coordenador é estar no ambiente propício para a criação de novas empresas de base tecnológica. “O Sapiens Parque tem naturalmente essa vocação. A proximidade do INPetro certamente será mutuamente benéfica”, lembra o coordenador.

Segundo ele, a expectativa é motivar e dar apoio a alunos para constituírem novas empresas de base tecnológica a partir dos trabalhos que desenvolvam no INPetro.

“Este processo se afina com o modelo de trabalho da Petrobras, fortemente baseado na terceirização. Uma nova tecnologia desenvolvida no âmbito de um projeto de pesquisa pode se tornar a âncora para a criação de uma nova empresa, envolvendo os alunos, que irá licenciar e explorar comercialmente um produto na forma de prestação de serviços ou fornecimento de novos equipamentos. É uma mão dupla que favorece os dois lados.”, comemora o professor.

Mais informações: Telefone: (48) 3239-2030 / albertazzi@labmetro.ufsc.br

Por Natália Izidoro / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Saiba Mais:

Espaço físico

Concebidos com elevados padrões de eficiência energética, os “prédios verdes” têm como características o aproveitamento da ventilação e insolação natural e o reaproveitamento da água da chuva.

Serão quase 9 mil metros quadrados divididos em uma área principal de laboratórios leves, que não envolvem a movimentação de equipamentos de grande porte, e outra de laboratórios pesados. Cerca de 520 metros quadrados estão reservados para laboratórios multidisciplinares, uma biblioteca especializada, um auditório e salas de reunião e de trabalho para acomodação de 50 pesquisadores permanentes e cerca de 120 temporários (alunos de graduação e pós-graduação).

O prédio de laboratórios leves terá quatro andares e um ático. Serão abrigados 20 laboratórios, dentre eles os de instrumentação, visão computacional, sensores ópticos, corrosão, combustão, escoamento, automação, sensores inteligentes e robótica. Já o prédio de laboratórios pesados abrigará dez salas, para ensaios de dutos, soldagem robotizada, soldagem a laser e uma grande área para projetos multidisciplinares.

Será também montado um tanque experimental, para desenvolvimento de um sistema de visão submarina para monitorar estruturas e auxiliar no reparo de cascos de navios. Estão ainda previstos três poços secos com 120 metros de profundidade, para testar técnicas de bombeamento de petróleo.

Livro divulga trabalho com kit de sementes crioulas adotado por agricultores de Santa Catarina

02/06/2010 17:56

A capa do livro e agricultores parceiros da iniciativa

A capa do livro e agricultores parceiros da iniciativa

Um livro que está em fase final de edição vai compartilhar a experiência de produção e distribuição de sementes crioulas de espécies como feijão, arroz e milho entre famílias de agricultores de Santa Catarina. ´Kit Diversidade – Estratégias para Segurança Alimentar e Valorização das Sementes Locais` conta como nasceu a proposta, como a ideia foi viabilizada e que resultados foram alcançados. Traz também depoimentos de agricultores que participam da iniciativa e uma discussão sobre a legislação que trata das sementes crioulas no país.

“O livro se dirige aos agricultores em primeiro lugar, mostrando a importância da organização deles, pois esse trabalho só foi possível porque eles quiseram. Depois a políticos, como um documento que tem argumentos para formulação de políticas públicas”, explica o professor do Departamento de Fitotecnia do Centro de Ciências Agrárias da UFSC, integrante do Núcleo e Estudos em Agrobiodiversidade (NEABio), Antonio Carlos Alves. Ele divide a organização da publicação com Adriano Canci (técnico facilitador do Programa Microbacias 2 da Epagri, também coordenador do Instituto de Agrobiodiversidade) e Clístenes Antônio Guadagnin, (doutorando do Programa de Pós-Graduação em Sistemas de Produção Agrícola Familiar da Universidade Federal de Pelotas, também extensionista da Epagri de Guraraciaba).

O kit

O projeto kit diversidade foi implantado e continua sendo desenvolvido no município de Guaraciaba, localizado no extremo oeste de Santa Catarina. Um dos objetivos é melhorar as condições de vida dos agricultores da região. A implantação aconteceu a partir de necessidades levantadas junto às famílias e foi incentivada por diagnóstico realizado em 2005, a partir do projeto Microbacias 2. Esse levantamento revelou dados sobre a agricultura familiar em Santa Catarina que preocuparam: 75% dos agricultores haviam deixado de cultivar arroz e 50% não plantavam mais feijão para o seu consumo.

Na mesma época, durante um curso de agroecologia oferecido pelo Núcleo e Estudos em Agrobiodiversidade da UFSC, as famílias ouviram o relato de um caso interessante do Nepal (Ásia), onde comunidades e técnicos desenvolviam um trabalho de resgate de sementes e conhecimentos locais para consumo dos agricultores, chamado de kit diversidade. Inspirado nessa experiência, nasceu o Kit diversidade de Guaraciaba.

O Kit é uma caixa com pacotes de sementes. A composição foi definida em encontros com os agricultores, de acordo com suas preferências e a disponibilidade das plantas. As sementes são produzidas pelos próprios agricultores que ainda possuem variedades locais e conhecimento sobre seu cultivo.

A seleção levou em conta aspectos como importância alimentar e vontade das famílias de trabalhar com determinada espécie ou variedade. Em alguns casos pesaram características positivas da planta, como produtividade, resistência, simplicidade de cultivo e armazenamento, adaptação às condições locais e aos métodos simples de seleção, e a possibilidade de cultivar sem venenos.

A proposta foi implementada em reuniões do projeto Microbacias 2, desenvolvido em processo participativo com os agricultores. O kit foi discutido e colocado em prática numa parceria entre UFSC, extensionistas da Epagri, técnicos do Microbacias 2 e agricultores. O trabalho contou com o apoio de estudantes de graduação e de pós-graduação, professores e pesquisadores do Centro de Ciências Agrárias da UFSC que integram o Núcleo e Estudos em Agrobiodiversidade (NEABio).

Resultados

A publicação mostra que a partir da implantação do kit diversidade o percentual de agricultores que recorria ao mercado para obtenção de arroz baixou de 75% para 42%. Para o feijão a redução foi de 50% para 23%. A avaliação do projeto demonstra também que o impacto dessa mudança representa, no mínimo, 30% da renda bruta da maioria das famílias.

“Muitas famílias voltaram a cultivar alimentos que tinham deixado de lado há mais de 20 anos. O kit também resgatou hábitos alimentares saudáveis que haviam sido perdidos, como o consumo da fava e da ervilha”, lembram os organizadores do livro. Produzir comida em abundância e com qualidade está voltando a ser prioridade para muitos agricultores, destacam na edição.

A experiência também foi importante na aproximação entre o conhecimento acadêmico e das comunidades. A publicação destaca que as famílias de agricultores detêm conhecimentos sobre as sementes, as etapas e componentes do processo produtivo. Esses conhecimentos normalmente são aperfeiçoados a cada safra e na troca entre redes familiares e comunitárias de sementes e de saberes. Para os participantes da iniciativa, o kit fortalece essas redes comunitárias, sem desprezar o apoio da universidade.

“A busca da superação da falsa dicotomia estabelecida

entre o moderno e o tradicional e entre o conhecimento informal dos agricultores e o conhecimento formal acadêmico também pode ser verificada no projeto do kit diversidade”, destaca o professor Antonio Carlos Alves.

Soberania alimentar

“O kit diversidade envolve agroecologia, autosuficiência na produção de alimentos pelos agricultores, segurança alimentar e o resgate da auto-estima dos agricultores”, complementa o pesquisador. O projeto também cria oportunidades para discussões sobre a segurança e a soberania alimentar, a valorização da região e o desenvolvimento sustentável.

Segundo Alves, o cultivo de diferentes espécies vegetais e cultivares manejadas pelos agricultores é essencial para a conservação e ampliação da agrobiodiversidade. Também favorece a preservação do equilíbrio natural entre os inimigos naturais e os agentes causadores de danos às culturas. A distribuição e troca de sementes entre as famílias serve também de estímulo à manutenção e ampliação das relações sociais nas comunidades.

Mas, salientam os editores, os dados levantados nas avaliações e os depoimentos das famílias agricultoras revelam também que

a iniciativa deve ser associada a políticas para a agricultura familiar. “Conservar a agrobiodiversidade em posse dos agricultores

familiares servindo a estes e ao povo urbano pela oferta de

alimentos de qualidade é muito mais que lutar pelas sementes

crioulas e, certamente, vai além da promissora experiência do

kit diversidade”, alertam. Quando o livro estiver concluído, será comercializado e a renda revertida para os agricultores que participaram do trabalho.

Mais informações com o professor Antonio Carlos Alves, e-mail: alves@cca.ufsc.br / Telefone: (48) 3721-5323

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Saiba Mais:

O meio rural de Santa Catarina

De acordo com o levantamento do IBGE (1997) (Censo Agropecuário 1995/96), o estado de Santa Catarina conta com cerca de 203 mil estabelecimentos agropecuários, que correspondem a aproximadamente 4% do total de estabelecimentos no Brasil. O Estado caracteriza-se pelo predomínio da agricultura familiar. De acordo com os critérios de classificação do Pronaf, em 2002 a agricultura familiar catarinense representava um universo de cerca de 180 mil famílias, envolvendo mais de 90% da população rural.

A estrutura fundiária do Estado é caracterizada pelo predomínio de pequenas propriedades rurais, com 18% dos estabelecimentos com área inferior a 5 ha, 47% entre 5 e 20 ha, 24% entre 20 e 50 ha, 6% entre 50 e 100 ha e apenas 4% com áreas maiores que 100 há. Embora a agricultura familiar catarinense ocupe apenas 41% da área rural, é responsável por mais de 70% da produção agrícola e pesqueira do estado.

Causas de abandono dos cultivos

Nas reuniões comunitárias para implantação do kit diversidade foram discutidos os motivos que levaram as famílias a deixaram de cultivar variedades mantidas basicamente para a alimentação de autoconsumo.

Entre eles estão:

– diminuição do tamanho das famílias pelo abandono da atividade agrícola;

– dedicação a atividades produtivas de maior expressão econômica como a cultura do fumo e a expansão da bovinocultura de leite;

– perda de determinadas variedades em função de adversidades climáticas;

– possibilidade de aquisição de produtos nos mercados locais

– diminuição das trocas de sementes entre as famílias

Variedade genética

O trabalho com o kit mostrou também a diversidade genética existente entre as 34 principais espécies vegetais crioulas cultivadas para a alimentação pelas famílias rurais do oeste catarinense. Entre estas espécies há mais de 200 variedades locais diferentes, mantidas pelos agricultores familiares. São cerca de 150 variedades de milho, incluindo o milho pipoca; 50 de arroz, em torno de 120 de feijão, centenas de mandioca e dezenas de hortaliças.

Cores

As variedades possuem diferentes tamanhos, cores e sabores. Há o milho roxo, branco, amarelo, laranja, multicolorido e rajado. O arroz preto, vermelho, branco e creme; o feijão mouro, preto, vermelho, branco e verde. Favas com vagens compridas e curtas; ervilhas beges e verdes, lisas e rugosas. Há espécies e variedades cultivadas somente pelos agricultores, sem similares no mercado, como o tradicional porongo, utilizado para fabricação da cuia para o chimarrão, e a esponja, utilizada para lavar louça e tomar banho.

Sabor especial

São espécies e variedades selecionadas e mantidas pelas famílias ao longo de gerações, por apresentarem sabor especial, por tradição mantida ao longo do tempo, por herança repassada através de gerações, para reduzir os custos de manutenção da propriedade. Por não serem transgênicas e serem saudáveis devido ao modo como são produzidas

Restrições a sementes crioulas

A publicação que divulga a experiência com o kit diversidade também reserva espaço para discutir os entraves que a legislação brasileira impõe para a produção de sementes de variedades crioulas. Um dos capítulos traz análises sobre a atual legislação de sementes e mudas no Brasil e seus impactos.

O material destaca dificuldades para a atuação da agricultura familiar em relação à aplicabilidade da Lei de Sementes e Mudas (Lei 10.711/03), de 2003. Uma delas é que sua formulação está em boa parte baseada nas atividades das grandes empresas

do setor agrícola-industrial e no mercado das commodities, o

que gera problemas quanto ao uso de sementes crioulas.

Entre eles:

– Recusa de acesso ao seguro agrícola, pois o mesmo exige que as sementes utilizadas estejam cadastradas no Zoneamento

Agrícola de Risco Climático do MAPA o que só é possível para cultivares registradas no Registro Nacional de Cultivares;

– Em caso de optar pelo Registro Nacional de Cultivares, o formulário pressupõe um alto nível de uniformidade genética, que não existe nas variedades crioulas;

– Proibição da comercialização de sementes produzidas por organização de agricultores da agricultura familiar;

Além de abordar o assunto, a publicação traz sugestões para superação dos impasses legais.

Fonte: Publicação ´Kit Diversidade – Estratégias para Segurança Alimentar e Valorização das Sementes Locais`

Cursos de Antropologia e Museologia promovem conferências na segunda

02/06/2010 17:31

Na próxima segunda-feira, 07/06, os cursos de Antropologia e Museologia da UFSC vão promover duas conferências no auditório do Museu Universitário Oswaldo Rodrigues Cabral. Os professores convidados para as conferências são da Università di Roma La Sapienza.

No campo da Antropologia, o professor Alberto Sobrero discute o tema “Experiência Antropológica em Cabo Verde”. A segunda palestra trata sobre “As temporalidades nos museus” e vai ser ministrada pelo professor Vicenzo Padiglione. O evento começa às 14h e é promovido pelos Departamentos de Antropologia e História.

Alberto Sobrero é antropólogo e lançou em 1996 o livro “Hora de Bai. Antropologia e literatura de Cabo Verde”. Na conferência, abordará as experiências pessoais do período em que trabalhou no país, no âmbito de projetos de cooperação e desenvolvimento. O evento é gratuito e aberto ao público. As inscrições podem ser realizadas no local.

Mais informações através do telefone 3721-5364, ramal 23, do departamento de Antropologia.

Por Claudia Mebs Nunes/ Bolsista de Jornalismo na Agecom

Quarta edição do Congresso de Direito de Autor e Interesse Público será realizada na UFSC

02/06/2010 16:32

A UFSC sedia de 27 a 29 de setembro o IV Congresso de Direito de Autor e Interesse Público. A promoção é do Programa de Pós-Graduação em Direito da UFSC, por intermédio de seu Grupo de Estudos de Direito de Autor e Informação. O encontro será realizado no auditório do Centro Sócio-Econômico (CSE) e este ano será dedicado à análise das questões relacionadas ao Domínio Público e Sociedade da Informação.

Nesta edição o congresso tem novamente o apoio do Ministério da Cultura. “O evento será realizado de forma integrada com o Fórum Nacional de Direito Autoral, lançado pelo Ministério da Cultura, e que representa um importante passo para a retomada da presença do Estado na formulação de políticas públicas para um tema cada vez mais contemporâneo e estratégico num contexto de ambiente digital e convergência tecnológica”, explica o professor do Departamento de Direito da UFSC, Marcos Wachowicz, um dos integrantes do comitê científico do evento.

O encontro segue a linha de trabalho de outras iniciativas já realizadas pela UFSC e Escola de Direito de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV). O objetivo é estimular uma abordagem crítica e profunda sobre o Direito da Propriedade Intelectual, a partir de análises dos interesses públicos e econômicos relacionados ao Direito de Autor e as novas dimensões do domínio público na Sociedade da Informação.

Mais informações: gedai.ufsc@gmail.com / http://www.direitoautoral.ufsc.br

Prêmios de 10 mil reais valorizam trabalhos científicos e jornalísticos sobre biodiversidade

02/06/2010 16:23

Com inscrições prorrogadas até 14 de julho, o Prêmio Valorização da Biodiversidade de Santa Catarina vai premiar reportagens impressas e publicações científicas de pesquisadores, professores e alunos de pós-graduação sobre plantas nativas do Estado e temas correlatos.

Para cada uma das três categorias (detalhas ao final), haverá três prêmios, totalizando nove premiados. Os primeiros colocados de cada categoria receberão R$10 mil, além de passagens Florianópolis-Rio de Janeiro (ida e volta) para visitarem o Sítio de Roberto Burle Marx. Os trabalhos ganhadores integrarão uma coletânea impressa.

A avaliação dos trabalhos apresentados será feita por consultores ad hoc e coordenada por uma comissão interinstitucional vinculada ao Projeto ACORDE Plantas Nativas, do qual participam Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina (Fapesc), Secretaria de Planejamento, da Educação, da Agricultura e do Desenvolvimento Econômico Sustentável, Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), Fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina (Fatma), Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), Instituto Consultor Social, Polícia Ambiental e Secretarias de Desenvolvimento Regional.

Com uma sigla baseada no lema Ação Conjunta de Revitalização e

Desenvolvimento, o ACORDE já promoveu o plantio de mudas em 170 escolas públicas e prevê outras ações institucionais, como a edição (ou reedição) de livros científicos sobre plantas nativas catarinenses.

Contextualização

O ano de 2010 foi declarado pela Organização das Nações Unidas como o Ano Internacional da Biodiversidade, com o propósito de aumentar a consciência pública sobre a importância da preservação da biodiversidade, por meio de ações internacionais, regionais e locais.

Neste sentido, o Governo de Santa Catarina manifestou interesse em estabelecer uma política pública destinada a promover o estudo, o cultivo, o plantio e a valorização de plantas nativas no meio ambiente urbano e rural do Estado, mediante o Decreto Estadual nº 2.634, de 21 de setembro de 2009. Em janeiro de 2010, a Lei nº 15.079 oficializou o Prêmio Valorização da Biodiversidade de Santa Catarina, que neste ano contempla artigos científicos e matérias publicadas em mídia impressa. Nas próximas edições, pretende-se premiar notícias veiculadas em meios eletrônicos.

Categorias

Cada candidato poderá inscrever apenas um trabalho em uma das categorias seguintes:

I – Categoria Roberto Miguel Klein – trabalho de pesquisa científica, monografia ou reportagem jornalística voltados à ecologia, biodiversidade, preservação ou conservação de plantas nativas do estado de Santa Catarina.

II – Categoria Raulino Reitz – trabalho de pesquisa científica, monografia ou reportagem jornalística voltados à recuperação e à conservação de matas ciliares e da vegetação atrelada a recursos hídricos.

III – Categoria Burle Marx – trabalho de pesquisa científica, monografia ou reportagem jornalística nas áreas de conservação da biodiversidade urbana e do paisagismo ecológico.

Para saber mais sobre esta Chamada Pública, ligue para a bióloga Márcia Patrícia Hoeltgebaum no (48) 3215-1210 ou envie e-mail para marcia@fapesc.sc.gov.br .

Por Heloisa Dallanhol / Assessoria de Comunicação da Fapesc

Estreias na TV UFSC: programa sobre Betinho e entrevista com professor Sérgio Medeiros

02/06/2010 15:32

Neste sábado (5), às 20h, a TV UFSC traz o Eu faço parte dessa história inédito, com Nelson Grisard, professor aposentado do Curso de Medicina da UFSC, que foi o segundo diretor do Hospital Universitário (1980 a 1984). No Memória UFSC, domingo (6), às 21h, você assiste ao programa que mostra a homenagem feita à Herbert José de Sousa (Betinho), que em 1994, na Praça da Cidadania, deu uma aula magna e recebeu o titulo de Doutor Honoris Causa. Na série Cinema Catarinense desse sábado (5), às 23h, a TV UFSC exibe o filme “Manhã”, de Zeca Pires. O vídeo faz uma releitura do poema “A

Morte do Leiteiro”, de Carlos Drummond de Andrade.

Na semana do dia 7 de junho, o convidado do UFSC Entrevista é Sérgio Medeiros, mestre e doutor em Teoria Literária e Literatura Comparada, diretor executivo da editora da UFSC, foi finalista do Prêmio Jabuti em 2008 e é um dos finalistas do Prêmio Portugal Telecom de Literatura 2010. No programa, que vai ao ar na quinta (10), às 19h30min, Medeiros fala sobre o processo de criação de seus livros, seus autores preferidos e as pesquisas que realiza, como as cosmogonias amerindias. Na terça (08), às 21h, acompanhe o vídeo “Zé Diabo – A História de Um Artista Autodidata”, no Primeiro Plano. O documentário da jornalista Clarissa Mazon Miranda conta a história e o processo de produção do escultor conhecido como Zé Diabo, por

ser muito bom na arte de esculpir em pedra.

Na quarta (02), às 20h, na Sessão Cinema, não perca o filme “Aurora”, de F. W. Murnau. A obra conta a história de um fazendeiro que, seduzido por uma moça da cidade, tenta afogar sua mulher, mas desiste no último momento. Ela foge para a cidade, mas ele a segue, se apaixona novamente pela esposa e tenta conquistar o seu amor. O filme recebeu três Oscar em 1929 e em 1967 foi escolhido pela revista

Cahiers du Cinéma como “a maior obra-prima da história do cinema”.

Durante a programação você acompanha os boletins do Universidade Já, que fazem a cobertura dos eventos dos 50 anos da UFSC, além de outros temas e fatos de interesse da comunidade.

Mais informações sobre os programas e a grade completa você confere no site www.tv.ufsc.br. Acesse! E não esqueça de acompanhar tudo no canal 15 da NET.

Marina Veshagem / TV UFSC

UFSC sedia 14º Florianópolis Audiovisual Mercosul

02/06/2010 13:59

Florianópolis torna-se a capital audiovisual do Mercosul, de 11 a 18 de junho, com o 14º Florianópolis Audiovisual Mercosul – FAM2010, pela segunda vez sediado na Universidade Federal de Santa Catarina.

O evento é uma realização da Associação Cultural Panvision, com patrocínio da Petrobras, por meio da Lei Rouanet, e do Funcultural do governo do Estado de Santa Catarina, com apoio do Fundo Nacional de Cultura, Secretaria do Audiovisual, Ministério da Cultura, BRDE, Estúdios Mega, Estúdios Quanta, Kodak e Canal Brasil. São apoiadores institucionais as universidades UFSC e UDESC, e a Prefeitura de Florianópolis – Fundação Franklin Cascaes.

Há 14 anos consecutivos o FAM oferece ao público catarinense uma extensa programação de cinema com entrada franca e se consagrou como uma referência no debate das políticas do setor, discutidas no Fórum Audiovisual Mercosul. Este ano, além das mostras competitivas e do Extra-FAM, não-competitiva, serão exibidas quatro mostras convidadas e haverá uma série de eventos paralelos.

O principal destaque do festival, a Mostra de Longas Mercosul exibirá oito longa-metragens. As sessões serão sempre às 21h no Auditório Garapuvu, o palco principal, com 1.400 lugares. A mostra abre o FAM, dia 11, com a exibição de Cabeça a Prêmio, que marca a estreia do ator Marco Ricca na direção. Outras duas produções nacionais serão exibidas: Hotel Atlântico, de Susana Amaral, que teve cenas rodadas em Florianópolis, e Muamba, do catarinense Chico Faganello, vencedor do edital da Cinemateca Catarinense – Fundação Catarinense de Cultura em 2007.

Dos outros cinco longa-metragens, três são argentinos: La mosca en la ceniza, de Gabriela David; La invención de la carne, de Santiago Loza; e Mentiras piadosas, de Diego Sabanés. Completam a lista o longa chileno Ilusiones ópticas, de Cristián Jiménez, e o uruguaio Mal dia para pescar, de Álvaro Brechner.

Antes da exibição dos longas, serão prestadas três homenagens especiais, aos 80 anos da produtora brasileira Cinédia, com a presença de Alice Gonzaga, diretora da companhia, a Esdras Rubim, criador do Festival de Gramado e primeiro presidente do Fórum dos Festivais, e ao Funcine, o Fundo Municipal de Cinema de Florianópolis.

Ao todo, o festival exibe mais de 140 produções brasileiras, de 12 Estados e Distrito Federal e da Argentina, Chile, Paraguai, Colômbia, Uruguai, Cuba e Espanha. Esta edição teve o maior número de inscritos da história do FAM, 551, de 14 países.

Nas mostras competitivas, serão exibidas 28 produções na Mostra de Curtas Mercosul 35 mm, 36 na Mostra de Vídeos, 21 na Mostra Infanto-juvenil, além de 16 na Extra-FAM, não-competitiva.

Além do Auditório Garapuvu, haverá sessões no auditório da Reitoria e Departamento Artístico Cultural (DAC).

Mostras convidadas

Mostra Outros Olhares: Antologia EICTV

A Mostra Outros Olhares: Antologia EICTV, inédita no Brasil, será outro grande destaque desta edição. Trata-se de uma seleção de 12 dos melhores curtas-metragens produzidos nos últimos 23 anos da famosa Escuela Internacional de Cine y Televisión de San António de Los Baños, de Cuba. Pepi Gonçalvez, coordenadora da cátedra de produção da escola, estará presente para apresentar os filmes.

Mostra Universitária

Para prestigiar as produções de escolas de cinema catarinenses, a Mostra Universitária vai apresentar filmes produzidos por alunos de cinema da UFSC e Unisul.

Cinédia 80 Anos

Uma das primeiras produtoras cinematográficas do país e pioneira na industrialização do setor, a Cinédia completa oito décadas de fundação este ano. Para celebrar a trajetória deste patrimônio do cinema e da cultura brasileira, o FAM2010 realiza a Mostra Comemorativa Cinédia 80 anos, que vai exibir três dentre os maiores sucessos de bilheteria da Cinédia e do cinema brasileiro, O Ébrio, O Samba da Vida e 24 Horas de Sonho, com cópias restauradas e recuperadas pela produtora.

CINEFoot

E como o FAM ocorre junto com a Copa do Mundo, haverá uma Mostra Paralela sobre Futebol, o CINEFoot, com quatro curtas relacionados com o mundo do futebol.

Fórum Audiovisual Mercosul

Uma outra característica do FAM desde sua primeira edição, o Fórum Audiovisual Mercosul abrirá diversos espaços de debates de caráter político, econômico e cultural. O Seminário de Cinema e Televisão do Mercosul, de 12 a 17 de junho, sempre às 15 horas e com transmissão ao vivo pela internet, terá seis painéis, com os temas espaço dos festivais na difusão dos cinema nacionais, TV pública e cultural do Mercosul, políticas institucionais para o audiovisual, distribuição da produção audiovisual e expansão das salas de exibição, indústria audiovisual e os novos arranjos da economia digital.

O Fórum já consolidou seu espaço na agenda do audiovisual latino-americano. Foi fundamental para a criação do Fórum de Autoridades Cinematográficas e Audiovisuais dos Países do Mercosul, Bolívia e Chile, o chamado “Mercosul Audiovisual”, que reúne as autoridades responsáveis pela política cinematográfica na região. No Fórum também surgiu a iniciativa de criação da Recam, a Reunião Especializada de Autoridades Cinematográficas e Audiovisuais do Mercosul.

Na programação haverá também lançamento de livros. A pesquisadora Alessandra Meleiro, que participa de um dos painéis do Fórum e coordena o Centro de Análise do Cinema e do Audiovisual (CENA), lança no dia 14, às 18 horas, três livros da coleção Indústria Cinematográfica e Audiovisual Brasileira, organizada por ela, com os títulos Cinema e Políticas de Estado: da Embrafilme a Ancine, Cinema e Economia Política (vol. II) e Cinema e Mercado.

Também dentro das atividades do Fórum está o I Encontro de Film Commissions da América Latina, realizado no Hotel Maria do Mar, no Saco Grande, de 11 a 13 de junho. Reunirá comissões de representantes de instituições públicas e privadas responsáveis pela criação de normas e procedimentos referentes à produção audiovisual. Para o encontro estão confirmadas participações de representantes do México, Panamá, Peru, Colômbia, Chile, Argentina e Uruguai, além de representantes das Film Commissions brasileiras, da Filmbrazil (Divisão internacional da APRO que reúne produtoras de publicidade focadas no Mercado Internacional), do Cinema do Brasil (Divisão Internacional do SIAESP que reúne produtoras de Cinema com foco no Mercado Internacional de produção), da Agência Nacional de Cinema (Ancine) e da Divisão de Promoção do Audiovisual do Ministério das Relações Exteriores.

Eventos paralelos

Como nos anos anteriores, o FAM oferece espaços gratuitos de formação e troca com profissionais renomados do audiovisual. Serão oferecidos dois cursos, um de Direção de Fotografia, Câmera e Iluminação Cinematográfica com Pedro Pablo Lazzarini e uma oficina sobre a técnica de animação Flip Book, com Marão, presidente da Associação Brasileira de Cinema de Animação.

E para animar o hall do Centro de Eventos da UFSC, o FAM em parceria com a ONG Arte Movimenta selecionou grupos catarinenses de música instrumental, em diversos estilos como chorinho, MPB e música erudito, que se apresentarão às 18h30 e 20h30, nos intervalos das mostras.

Assessoria de Imprensa 14º FAM

55 48 3721 4985

Beth Bieging 55 48 9901 9752

Coordenação e Cerimoniais

Aderbal Rosa Filho 55 48 9127 9166

Foruns e Extra-Forum(Film Commission)

Dorva Rezende 55 48 9114 4442

Mostras Competitivas/Site e blog

Barbara Pettres 5548 9926 6429

Mostras Competitivas/ Homenagens/Cinedia/Mostra Cuba/

Gabriela Rovai 55 48 99539353

Mostra Competitiva Infanto-Juvenil e Eventos paralelos

Vera Maria 55 48 9971 0400

Mostra Extra-Fam/ Homenagens/Credenciamentos

http://www.audiovisualmercosul.com.br .

http://audiovisualmercosul.blogspot.com.

http://twitter.com/famcinema

Festival Internacional de Teatro de Animação chega à quarta edição em junho

02/06/2010 13:42

Com mais de 40 apresentações de 15 grupos da Bélgica, Espanha, França, Alemanha, Peru, Chile e de vários estados brasileiros, ocorre de 20 a 27 de junho, em Florianópolis, Criciúma e Joinville, o 4º Fita Floripa – Festival Internacional de Teatro de Animação. O encontro reúne espetáculos para crianças e adultos, oficinas e exposições, além de artistas da América Latina e Europa.

A Cia Pelmànec, da Espanha, especializada em teatro de bonecos, é um dos destaques internacionais com a peça Don Juan, Memória amarga de Mi. No espetáculo, ao contrário da maioria das versões do mítico galanteador, este Don Juan tem idade avançada. Ao final da vida, enfermo e sob os cuidados de um frade, ele revisita suas memórias.

Do Chile, vem a companhia Teatro Viaje Inmóvel, com El Último Heredero, uma história que fala de casamentos arranjados, guerras e vinganças. Transcorre na época colonial e é protagonizada por uma família que vive em uma fazenda e esconde um segredo que vai despertar no meio de uma guerra civil.

Um dos representantes do Brasil é o grupo paulistano Cia Truks Teatro de Bonecos, com Cidade Azul. O enredo fala de como nasce, cresce e se fortalece uma comovente amizade entre duas crianças de realidades diferentes: um menino de rua e uma menina de classe média perdida pelas ruas.

O Fita Floripa surgiu em 2007 para ampliar o acesso a espetáculos de teatro de boneco e animação no país e divulgar suas diferentes linguagens para o público. A idealizadora é a professora de artes cênicas Sassá Moretti, que via a necessidade de um grande festival também para que os alunos vissem de perto as inúmeras técnicas de manipulação e o trabalho minucioso de reconhecidos grupos de teatro.

Oficinas, debates e exposições – O festival ocupa praticamente todos os espaços culturais de Florianópolis: Centro de Cultura, Igrejinha, Concha Acústica e Teatro da UFSC, Udesc, Teatro da Ubro, Teatro Álvaro de Carvalho e Centro de Criatividade em Arte. Também sediam espetáculos os Jardins do Palácio Cruz e Sousa, Largo da Alfândega, Hospital Infantil e Casa de Repouso Irmãos Joaquim, além das apresentações de Criciúma e Joinville.

Durante o festival ocorre a Mesa de Conversa, com o tema A Dramaturgia do Objeto, com a participação de atores, diretores, professores e críticos. O debate visa discutir o corpo como objeto na peça Women´s, do Grupo (E)xperiência Subterrânea, e o boneco como personagem autônomo na montagem A Galinha Degolada, da Companhia de Teatro Persona.

Para a edição deste ano estão programadas três oficinas gratuitas de 20 horas cada uma: Dramaturgia criativa para títeres e objetos com Maurício Kartun (Argentina), Teatro de Sombras com Alexandre Fávero da Cia. Teatro Lumbra de Animação (Rio Grande do Sul) e Introdução ao Teatro de Animação com o Grupo Sobrevento (São Paulo). Uma oficina permanente sobre construção de bonecos com materiais recicláveis, também gratuita, será oferecida a estudantes das séries iniciais do ensino fundamental.

Outra atividade do Festival é a exposição de bonecos, com o objetivo de exibir as variantes da linguagem do teatro de animação e aproximar o público de conteúdos e materiais específicos do gênero.

O QUÊ: 4º Fita Floripa – Festival Internacional de Teatro de Animação.

QUANDO: De 20 a 27 de junho.

ONDE: UFSC, UDESC, Teatro SESC, Teatro da Ubro, Teatro Álvaro de Carvalho, Centro de Criatividade em Arte, Jardins do Palácio Cruz e Sousa, Largo da Alfândega, Hospital Infantil e Casa de Repouso Irmãos Joaquim.

Fonte: Fifo Lima – (48) 3721-7848, 4141-2116, 9146-0251

Editora da UFSC publica obra inédita de Mallarmé no Brasil

02/06/2010 13:00

Ele representa para a literatura moderna e contemporânea o que Cézanne representa para a pintura. A obra do francês Stéphane Mallarmé marcou as artes e o pensamento vanguardista do século XX, a ponto de Michel Foucault dizer que esse “pequeno professor de inglês”, nascido em 1842, iniciou a literatura propriamente dita.

´Divagações`, o livro de ensaios com a exposição mais completa e radical do seu pensamento e o único realmente organizado por Mallarmé, reúne uma preciosa coleção de textos de classificação indefinível que são um enigma de tão profundos e belos. E é essa obra emblemática e monumental, pela primeira vez traduzida para o português e publicada no Brasil graças ao desafio hercúleo de Fernando Scheibe, que a Editora da UFSC, agora sob a direção de Sérgio Medeiros, escolheu para ser o carro-chefe de sua nova política gráfica e editorial com a qual pretende alcançar um padrão de excelência nacional e internacional.

Fruto de uma pesquisa de seis anos de pós-doutoramento de Scheibe na Faculdade de Educação da Unicamp, sob a supervisão do professor Joaquim Brasil Fontes e bolsa da Fapesp, a tradução permite que se revisitem hoje as ideias e as posições estéticas de Mallarmé. Autor considerado um divisor de águas entre a literatura romântica e moderna, o poeta-inventor é, no entanto, tradicionalmente refém de alusões genéricas ou fetichizadas. Em sua apresentação, o tradutor dialoga com a apresentação do autor no original: “Publicado na França em 1897, pouco tempo antes da morte do poeta, ´Divagações` reúne textos ´em prosa´ escritos por Mallarmé ao longo de toda sua vida.

(…) Embora seja uma grande bricolagem, um grande pasearse aqui e acolá ao longo de mais de trinta anos, “as Divagações aparentes tratam um tema, de pensamento único”. Qual?”, pergunta Scheibe. E ele mesmo responde: “As possibilidades políticas da poesia.”

Na aguardada tradução do “rodopio de textos” classificado pelo apêndice de Joaquim Fontes como monstruoso, na acepção grega de maravilha, unem-se poemas em prosa que o autor chama de “Anedotas ou poemas”. Fazem parte da coletânea ainda o resumo de uma novela fantástica inglesa; divagações sobre Wagner, Baudelaire e Poe, crônicas teatrais nominadas de “Rabiscado no teatro”; as seções “Quanto ao Livro”, “O mistério das letras” e “Grandes fatos diversos”, onde coloca em prática um jornalismo que “anote os acontecimentos sob a luz própria ao sonho”. Humor, poesia, filosofia, refinamento literário, erudição e uma agudez de espírito arrebatadores marcam esse compêndio onde as orações parecem mais aforismos, ao mesmo tempo densos e leves.

Frequentemente citado como o poeta de “Um lance de dados” ou “O virgem, o vivaz e o belo hoje”, Mallarmé teve sua prosa raramente considerada, embora seja “parte fundamental da formulação do trabalho do autor, tanto por ajudar a dar-lhe sentido quanto por dar corpo e estilo singulares a seu projeto de ‘poesia crítica’”, como assinala Marcos Siscar, em outra resenha que consta do apêndice da edição. Ora usado como fetiche do experimentalismo, ora acusado de hermetismo e esteticismo sem consciência política na recepção crítica de sua obra no século XX, Divagações desautoriza essas apropriações rasas. Siscar cita Henri Meschonnic: “Reler Mallarmé, sua prosa reflexiva, é um alívio depois de tantas glosas, porque seu jorro, seu gestual, permite-nos ouvir a inteligência e esta mistura tão própria de humor e ironia”, aos quais se acrescenta “uma inteligência da sociedade e do político”.

Pensadores como Walter Benjamin, Foucault, Derrida, Deleuze reconhecidos vanguardistas que construíram obras emblemáticas a partir da transformação do legado intelectual de outros autores. “Mas Mallarmé, assim como Baudelaire, Rimbaud e Nietzsche, figuram entre os profetas, porque anunciaram um tempo sem matéria antecedente, praticamente criando sua matéria-prima”, analisa o entusiasmado editor Sérgio Medeiros, finalista do Prêmio Portugal Telecom de Literatura.

Em 12 de julho a editora vai brindar os cinéfilos com o lançamento dos Ensaios Críticos de Rogério Sganzerla, o genial cineasta catarinense, diretor de O Bandido da Luz Vermelha. O pacote-presente denominado “Edifício Rogério”, patrocinado pelo Itaú Cultural e Pró-Reitoria de Pós Graduação, que inclui dois volumes de reflexão e crítica e será lançado em São Paulo com a participação de Gilberto Gil. Mallarmé, o abre-alas dessa reformulação ética e estética foi eleito como referência fundamental por grandes artistas e críticos brasileiros a exemplo de Augusto e Haroldo de Campos e Mário Faustino e inspira a obra de pensadores como Jacques Derrida, Alain Badiou, além de Foucault e tantos outros.

O namoro com Divagações começou quando a tradução ainda estava sendo gestada pelo jovem doutorando de Literatura da UFSC, que empreendeu um desafio evitado até por grandes especialistas e herdeiros da obra de Mallarmé. “Eu disse a Fernando Scheibe que quando concluísse o livro eu o ajudaria a encontrar editor”, conta. Ao assumir a direção da Editora da UFSC junto à Secretaria de Cultura e Arte, em março deste ano, foi Scheibe o primeiro autor contatado por Medeiros para estrear um projeto editorial que inclui traduções inéditas e arranjos novos de ensaios de Jean-Luc Nancy, Linda Hutcheon, Pierre Bourdieu, León Portilla, Mario Perniola, entre outros nomes internacionais que cederam direitos autorais para a editora catarinense. Todos primam por uma qualidade de edição, capa, revisão e diagramação impecável em papel pólen e paginação vertical. Nada mais justo do que eleger como estrela-guia dessa constelação o autor de textos – ou seriam versos ao ritmo da leitura? – que encerram uma vida feita da espera pelo encantamento da palavra literária, tomada pelo esforço silencioso de construir um livro em que a linguagem se integrasse perfeitamente ao objeto e com esse propósito reinventou o próprio livro:

“Agora mesmo, em abandono de gesto, com a lassidão que causa o mau tempo desesperando uma após outra tarde, fiz recair, sem uma curiosidade, mas parece-lhe ter lido a tudo eis já vinte anos, o afilado de multicores pérolas que a chuva folheia ainda, ao reluzir das brochuras na biblioteca. Muita obra, sob os vidrilhos da cortina, alinhará sua própria cintilação: gosto como no céu maduro, contra a vidraça, de seguir luzires de tempestade.” Fragmento de “Crise do Verso”, de Stéphane Mallarmé.

Divagações – Stéphane Mallarmé

Tradução e apresentação de Fernando Scheibe

Florianópolis: Editora da UFSC/Secretaria de Cultura e Arte, 2010

270 páginas

R$ 41,00

Por Raquel Wandelli / Jornalista na SeCarte/UFSC

Contatos: 9911-0524, raquelwandelli@reitoria.ufsc.br ou www.secarte.ufsc.br

Biblioteca Universitária inaugura autoatendimento e capacita usuários de outras instituições

02/06/2010 12:48

A Biblioteca Universitária (BU) agora apresenta um novo serviço. Com o autoatendimento, projeto que entra em funcionamento a partir da segunda, 07/06, os empréstimos e as devoluções das obras podem ser feitas pelos próprios alunos em máquinas que serão colocadas na biblioteca, sendo preciso apenas digitar os números da matrícula e da senha.

A Universidade Feral de Santa Catarina também tem destaque no uso do novo Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal do Nível Superior (Capes) do MEC – novo.periodicos.capes.gov.br. A UFSC foi considerada um modelo de capacitação nacional aos usuários do portal pela Capes, que elabora uma agenda e solicita bibliotecários da Universidade para auxiliar outras instituições brasileiras no uso do novo portal.

No mês de maio a Universidade do Pará foi auxiliada pelos funcionários da UFSC e a próxima será a Unioeste, de Cascavel. “As técnicas apuradas de nossos bibliotecários os tornam aptos para capacitar nossos usuários e outros, dos demais estados. São créditos para a Universidade”, destaca João Oscar do Espírito Santo, da Divisão de Assistência aos Usuários (DAU) da BU.

O portal, agora mais completo, faz uma busca integrada e simultânea abrangendo todas as áreas do conhecimento. Com um acervo de quase 22 mil revistas e jornais científicos do mundo, se tornou um grande auxílio aos pesquisadores. Além disso, ele contempla 130 bases de dados, seis bases de patentes e abriga 308 instituições da área de pesquisa e inovação.

Inaugurado e desenvolvido em parceria com a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) há nove anos e patrimônio da Comunidade Científica, o portal Capes tem como vantagens principais a democratização do acesso à informação, a facilidade do acesso a conhecimento atualizado e a inserção internacional do conhecimento científico.

Por Natália Izidoro / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Centro de Eventos da UFSC reunirá secretários de Educação dos três estados do Sul

02/06/2010 11:55

Os Desafios da Educação Municipal, as Diretrizes da Educação Infantil e do Ensino Fundamental serão temas das palestras do I Seminário de Educação da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) Região Sul, que reunirá em Florianópolis cerca de 600 profissionais da educação dos três estados do Sul. O Evento ocorre no auditório do Centro de Eventos da UFSC, nos dias 7 e 8 de junho, e as inscrições podem ser feitas até esta quinta, 3/06.

O seminário tem como objetivo discutir os caminhos da educação pública municipal, com vistas à conquista de mais recursos e melhorias para o ensino público para a Região Sul do País.

Segundo o Presidente da Undime/SC e Secretário Municipal de Educação de Florianópolis, Rodolfo Joaquim Pinto da Luz, a realização desse Seminário representa um grande avanço para os gestores da Educação da Região Sul, já que “eventos como esse contribuem de forma significativa para a formação e qualificação de todos aqueles que estão envolvidos na reformulação da Educação Básica no Brasil”.

Mais informações: www.undime-sc.org.br, ou (48)3251-6129.

<fonte: Assessoria de Comunicação Undime/SC

Grupo de Gestão Interdisciplinar está em fase de implantação

02/06/2010 11:41

Os coordenadores dos cursos de graduação e pós-graduação que têm conteúdos e objetivos interdisciplinares se reuniram no último dia 21 de maio, sexta-feira, no Gabinete do Reitor para formar o Grupo de Gestão da Interdisciplinaridade (GGI). Eles foram convocados pelo reitor da UFSC, Alvaro Toubes Prata, a partir da solicitação do professor do Departamento de Sociologia e Ciência Política Hector Ricardo Leis, para a reunião constitutiva do grupo. O principal objetivo do GGI é desenvolver a integração entre áreas de estudo nos campos do ensino, pesquisa e extensão.

A ideia é formar um órgão autônomo para coordenar e incentivar a criação de atividades interdisciplinares desenvolvidas na UFSC. Ele pretende trabalhar em várias frentes, criando condições para melhor inserção desses cursos e programas na universidade, e promovendo atividades de integração como as Jornadas Interdisciplinares.

Estiveram na reunião os coordenadores dos cursos de Oceanografia, Relações Internacionais e de pós-graduação em Agroecossistemas, Ecologia, Educação Científica e Tecnológica, Enfermagem, Engenharia Ambiental, Engenharia e Gestão e conhecimento e Saúde Coletiva. Outros nomes serão propostos pelo GGI nos próximos encontros. Os cursos e programas de vocação interdisciplinar que não forem convocados poderão solicitar a sua participação no grupo.

Héctor Leis tem produção científica no ramo da Interdisciplinaridade nas Ciências Humanas. Justifica a iniciativa citando a forma como são coordenadas as ações interdisciplinares na universidade. “Existe hoje na UFSC uma densidade de atividades de caráter interdisciplinar que trabalham de forma isolada umas das outras”, explica. Para Hector, as universidades federais foram estruturadas para abrigar apenas cursos de graduação orientados pelo mercado de trabalho. A estrutura na época giraria em torno de departamentos disciplinares. “A abertura progressiva da ciência contemporânea para questões interdisciplinares teve um impacto direto dentro das universidades. A pesquisa ganhou importância no ambiente acadêmico”, explica.

Na UFSC, isso fez com que o número de cursos e programas com essas características se multiplicasse. Mas essa mudança não foi acompanhada de uma reforma estrutural, o que gera obstáculos aos professores que querem realizar projetos em parceria com outros departamentos. Hector diz que o Grupo de Gestão Interdisciplinar não tem respostas prontas para essa reforma, mas pode contribuir criando um novo consenso acadêmico onde a interdisciplinaridade tenha um papel reconhecido.

A implantação do GGI está acontecendo por etapas. Uma parte do trabalho, voltada ao fortalecimento dos cursos e programas interdisciplinares, vai funcionar de forma mais rápida. Já o trabalho orientado à integração e criação de novas atividades deverá ter uma evolução mais lenta. A próxima reunião será no dia 25 de junho, no Gabinete do Reitor.

Por Ingrid Fagundez/bolsista de Jornalismo na Agecom

Alunos da Engenharia Sanitária e Ambiental da UFSC visitam aterro sanitário

02/06/2010 11:38

Na última quinta-feira, 28/06, alunos do curso de Engenharia Sanitária e Ambiental da UFSC visitaram o aterro sanitário da Proactiva, localizado em Biguaçu. A empresa, especializada em gestão integral de água e resíduos, oferece todos os anos visitas guiadas ao seu Parque de Gerenciamento de Resíduos. O objetivo é o de demonstrar o processo de destinação final do lixo da Grande Florianópolis para universitários, estudantes e comunidade em geral. As visitas são realizadas todas as quintas-feiras pela manhã, em período letivo.

Os alunos vieram acompanhados da doutoranda do curso, Iracema Maia, que ressaltou o valor da visita para o aprendizado dos graduandos. “Esse tipo de atividade é importante para os alunos entrarem em contato com a prática e entenderem como se aplica a teoria”, diz Maia.

A engenheira sanitarista e ambiental Fernanda Vanhoni, responsável por acompanhar os visitantes e mostrar os caminhos que o lixo percorre dentro do parque, afirmou que a visita abordou diversos temas vistos em sala de aula como normas técnicas para construção e operação de aterro sanitário, critérios técnicos, econômicos, sociais e ambientais relacionado às questões do lixo, diferença entre aterro sanitário, aterro controlado e lixão.

Vanhosi, que há sete anos realiza esse trabalho no aterro, diz que “as visitas cumprem um papel socioambiental que a Proactiva faz questão de manter, disponibilizando equipe técnica e espaço físico para levar um pouco de conhecimento ambiental para a sociedade”. Escolas, universidades, instituições e demais interessados em participar do projeto podem entrar em contato a empresa pelo email: comunicação@proactiva-sc.com.br e agendar sua visita.

Conheça mais sobre os projetos educacionais da Proactiva através do site: www.proactiva.com.br

Por Mariana Chiré // Nucom- CTC

Atividades acadêmicas podem ser suspensas em função de concurso

02/06/2010 11:04

A Administração da UFSC comunica que em decorrência dos concursos públicos que serão realizados de 7 a 19 de junho no campus de Florianópolis, as atividades acadêmicas poderão ser suspensas a critério da direção de cada Centro de Ensino.

Para os Centros que suspenderem as aulas nesse período, por decisão do Conselho Universitário (Cun), em sessão realizada 25 de maio, o calendário acadêmico poderá ser flexibilizado para a reposição das aulas.

Para saber sobre o funcionamento é necessário se comunicar com o Centro.

O maior concurso público da história da UFSC

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) está mobilizada no maior concurso público da sua história para contratação de professores. Abrangendo 171 campos de conhecimento, a instituição oferece 209 vagas para o magistério superior, suprindo as demandas do Campus de Florianópolis e dos três campi criados no interior do Estado (Joinville, Curitibanos e Araranguá). Simultaneamente foi aberto edital complementar para o Colégio de Aplicação (35 vagas) e para o Núcleo de Desenvolvimento Infantil (sete).

Considerada no momento a principal prioridade da Universidade, o reitor Alvaro Prata e o vice-reitor Carlos Alberto Justo da Silva (Paraná) convocaram toda a equipe a se engajar e a se comprometer com a viabilização dos concursos. Para tanto, além do envolvimento dos seus setores, o pró-reitor de Desenvolvimento Humano e Social (PRHDS), Luiz Henrique Vieira Silva, e a pró-reitora de Ensino de Graduação, Yara Maria Rauh Muller, realizaram diversas reuniões com diretores de Centro, assistentes de direção e chefes de Departamento. “O objetivo foi mostrar a importância fundamental do concurso para assegurar as vagas abertas e melhorar a qualidade do ensino”, frisou Luiz Henrique.

As vagas foram autorizadas pelo Ministério da Educação em resolução publicada pelo Diário Oficial de 22 de março. Em função dos prazos exíguos impostos pela legislação eleitoral, a diretora do Departamento de Desenvolvimento e Potencialização de Pessoas (DDPP), Elza Meinert, liderou todo um processo de adaptação da resolução, que recebeu tratamento de excepcionalidade com aval do Conselho Universitário. “O esforço foi integrado e exigiu muita dedicação e responsabilidade de toda equipe”, sublinhou. Regras cumpridas e aberto em tempo hábil, a homologação ocorrerá até 2 de julho deste ano.

O pró-reitor Luiz Henrique ressaltou a participação direta do reitor, que “praticamente colocou a Instituição a serviço do concurso público”, considerado, hoje, prioridade máxima para a Administração Central. Destacou ainda o empenho da Vice-Reitoria, da PREG, dos diretores de Centro, dos chefes de Departamento e da Procuradoria Geral junto à UFSC. “Um trabalho com tal grau de complexidade só é possível com muita colaboração e cooperação”, lembrou.

Das 209 vagas, 11 são para o Campus de Araranguá, dez para Joinville e quatro para Curitibanos. As demais destinam-se ao Campus da Trindade, em Florianópolis, distribuídas nas 11 unidades de ensino, pesquisa e extensão.

Os editais podem ser conferidos nos seguintes endereços:

Edital nº 20/DDPP/2010 e a retificação no Edital nº 23/DDPP/2010.

Edital Nº 22/DDPP/2010

Telefones dos Centros de Ensino:

CCA – 3721- 5404

CCB – 3721- 9587

CCE – 3721- 9351

CCJ – 3721- 9372

CCS – 3721- 9525

CDS – 3721- 9217

CED – 3721- 9336

CFH – 3721- 9339

CFM – 3721- 9317

CSE – 3721- 9755

CTC – 3721- 9343

Por Alita Diana/ Jornalista da Agecom

Foto: Paulo Noronha/Agecom

´Vira-latas: Os verdadeiros cães de raça` acontece na próxima segunda

01/06/2010 19:37

Workshop faz parte de projeto que tem livro e documentário

Workshop faz parte de projeto que tem livro e documentário

Provocar a reflexão e instigar a criação de projetos sociais são objetivos do workshop ´Vira-latas: Os verdadeiros cães de raça` que acontece na segunda, 07/06, às 18h30, no Auditório da Reitoria. A entrada é gratuita e aberta à comunidade.

Ministrado pelo publicitário paulista Tiago Ferigoli, o workshop não trata só da problemática dos animais de rua. “Na verdade, é uma aula sobre inovação, comunicação e marketing para o Terceiro Setor, voltada a profissionais e estudantes da área”, explica.

O evento faz parte de projeto que inclui livro – com fotos de cães de rua, retratados por Tiago durante dois anos -, documentário – versão audiovisual do livro, com estreia prevista para dezembro – e website. Para o publicitário, “esses cães não podem ser vistos de forma isolada, afinal ´vira-lata` não é uma raça, e sim a condição em que eles se encontram, seja porque nasceram na rua ou porque foram abandonados”. Tiago ainda aponta, através de seu trabalho, a causa e a solução para um problema que é de todos. “O projeto ´Vira-latas` foi pensado a partir da nossa relação com os animais: o homem é o responsável pelo abandono e ao mesmo tempo o único que pode resgatá-los dessa condição”, finaliza.

Mais informações no blog Mãe de Cachorro ou pelo telefone 8405-2223.

TV UFSC exibe nova programação semanal

01/06/2010 15:48

O UFSC Entrevista inédito de quinta (3/6), às 19h30, recebe Adriana

Barotto, coordenadora clínica do Centro de Informações Toxicológicas de Santa Catarina. Ela explica sobre a importância do centro, que é o único do estado, e fala também sobre ações integradas junto à Universidade, que visam melhorar o atendimento e a prevenção de intoxicações. Às 21h, acompanhe no Primeiro Plano o vídeo “Vento

Sul”, grande reportagem dos jornalistas Caio Salles e Mellyssa Mól. Eles acompanharam um grupo de jovens praticando parapente nas cidades de Gaspar e Santo Amaro da Imperatriz. O vídeo combina informações sobre as cidades com a prática do esporte em campeonatos.

Na terça (1º/6), o Tome Ciência discute a produtividade e a qualidade do que plantamos e colocamos em nossa mesa. Para isso, fala da trajetória da agricultura no país e da história do conhecimento e da pesquisa científica nessa área. Na quarta (2/6), às 20h, seguimos com Fritz Lang na Sessão Cinema. “M., o vampiro de Düsseldorf” é o primeiro filme falado do diretor e foi rodado na época de ascensão do nazismo na Alemanha, quando o cinema alemão entrava em decadência. Conta a história da busca pelo homem que estava cometendo assassinatos em série na cidade de Düsseldorf. Para realizar a obra, Lang estudou casos policiais, técnicas modernas de investigação de crimes e chegou até a se internar num hospital psiquiátrico para documentar aspectos da psiquiatria criminal.

Você pode assistir a toda a programação da TV UFSC no canal 15 da NET.

Mais informações pelo telefone (48) 3952-1942 e no endereço www.tv.ufsc.br.

Por Marina Veshagem/Bolsista de Jornalismo na TV UFSC

Projeto 12:30 apresenta a Banda OZ 8

31/05/2010 16:52

Banda OZ  8

Banda OZ 8

A banda OZ 8 é formada pela extinta GUANDMA, banda embrionária em São Paulo que em 2000 trazia Robson Guga (guitarra e vocal) e Andréia de Lima (bateria). Em 2002, os dois músicos mudaram-se para Florianópolis, completando a formação com Thiago Michel (baixo).

O repertório é composto por músicas próprias em vários estilos como o funk, jazz, passando pelo rock, reggae, heavy metal e MPB. A banda também toca músicas gravadas por Jimi Hendrix, Red Hot Chili Peppers e The Doors. Em 2004, o grupo participou do Projeto 12:30, realizado na Concha Acústica da Universidade Federal de Santa Catarina, e do I Primafestival Rocktronic, que teve lugar em Jaraguá do Sul, no mesmo estado.

Músicas próprias: Mais rápido que a vida (Guga de Lima), Pensando (Guga de Lima), Nuvem Mulher (Guga de Lima), Instrumental 2 (Guga de Lima), Verdade entre Aspas (Guga de Lima), Beijando a Flor (Guga de Lima)

Projeto 12:30

O Projeto 12:30 é realizado pelo Departamento Artístico Cultural (DAC), vinculado à Secretaria de Cultura e Arte (SeCArte) da UFSC e apresenta semanalmente atrações de cunho cultural, grupos de música, dança e teatro, nas versões ao ar livre na Concha Acústica e na versão acústico, quinzenalmente, no Teatro da UFSC.

Criado em 1986, foi a partir de 1993 que os shows passaram a ser realizados semanalmente na praça central do campus, a Praça da Cidadania. A cada ano, em cerca de 60 shows, mais de 300 artistas se apresentam para um público estimado em 20 mil pessoas. Em 1999, o Projeto gravou um CD com composições próprias de 12 grupos locais e neste ano teve aprovado seu projeto para captação de recursos e gravação de um novo CD. O trabalho deverá privilegiar o formato acústico.

Inscrições Abertas

Artistas interessados em se apresentar no projeto dentro do campus da UFSC devem entrar em contato com o DAC através dos telefones (48) 3721-9348 ou 3721-9447 ou ainda pelo e-mail projeto1230@dac.ufsc.br. Mais informações: www.dac.ufsc.br

Serviço:

O QUÊ: Show com OZ8

QUANDO: Dia 2 de junho, quarta-feira , às 12h30min.

ONDE: Projeto 12:30 na Concha Acústica da UFSC, em Florianópolis.

QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade.

CONTATO Projeto: projeto1230@dac.ufsc.br e (48) 3721-9348 ou 3721-9447. Visite www.dac.ufsc.br.

Fonte: Stephanie Pereira – Acadêmica de Jornalismo, Assessoria de Imprensa do Projeto 12:30: DAC: SeCArte: UFSC, com material institucional e dos músicos.

Professores da Universidade Federal do Maranhão visitam a UFSC

31/05/2010 16:33

Reunião UFSC/UFMA  - fotos acervo UNA-SUS

Reunião UFSC/UFMA - fotos acervo UNA-SUS

Uma equipe de professores da UFMA (Universidade Federal do Maranhão) conheceu na sexta-feira, 21 de maio, o funcionamento do Curso de Especialização em Saúde da Família (Modalidade a Distância) na UFSC, oferecido pelo Departamento de Saúde Pública/UFSC e que está em andamento desde março deste ano. O UnA-Sus/UFSC, integra o projeto Universidade Aberta do Sistema Único de Saúde (UNA-SUS), tem como objetivo capacitar médicos, enfermeiros e dentistas para trabalhar com o Programa Saúde da Família, através de encontros presenciais, atividades em fóruns online e acesso a vídeos, textos e imagens relativas ao conteúdo.

O Curso de Especialização em Saúde da Família (modalidade a distância) da Universidade Federal de Santa Catarina se propõe a discutir a realidade da saúde em regiões específicas do Estado e atender às necessidades de formação e educação permanente do Sistema Único de Saúde (SUS). “Acredito que o maior ganho com o projeto seja colocar os profissionais em contato com a realidade de sua área de abrangência ”, explica a professora Elza Berger Salema Coelho, coordenadora do UnA-SUS na UFSC. A inovação do curso da UFSC está no oferecimento de conteúdos divididos em três eixos sequenciais que contemplam módulos variados e a contextualização da realidade dos alunos, por meio de leituras, discussões em fóruns online e exercícios de fixação.

Buscar parceiras e modelos

A intenção dos professores da UFMA é observar de perto as instalações do projeto na UFSC e adaptar à realidade do Maranhão os métodos que já vem sendo aplicados em Santa Catarina. “Nosso curso será um pouco diferente em relação à grade de disciplinas, pois são realidades distintas, mas acaba sendo bem parecido na proposta e nos objetivos”, explicam os professores Sofiane Labidi, Ana Amélia Figueiredo de Olveira e Ademir da Rosa Martins, da Universidade Federal do Maranhão.

As aulas na UFMA têm início previsto para agosto, e o curso em Santa Catarina já está em funcionamento desde março deste ano. “Está sendo muito útil observar o desenvolvimento dos módulos da UFSC, para depois aplicarmos com mais eficiência algumas técnicas parecidas na UFMA”, explica a professora Ana Emília de Oliveira durante a visita de sexta-feira. “Definitivamente, o UnA-SUS na UFSC é um dos mais avançados no País. Ficamos impressionados com a qualidade do material produzido pelas equipes”.

Como todo o material usado pela UFSC foi produzido especificamente para o curso catarinense, está sendo planejado um acordo entre as duas universidades, o que proporcionaria um intercâmbio de conteúdo e informações de grande valor para as duas instituições. O curso acontece até setembro do ano que vem, e após essa data, todo o conteúdo produzido pela equipe será disponibilizado online.

O Una-Sus/UFSC

O curso iníciou com a primeira turma em março, com 560 alunos matriculados em 4 polos regionais. A segunda turma começa em agosto e deve contar com 500 profissionais divididos nas três categorias profissionais em 5 pólos em Santa Catarina. Os polos são: Grande Florianópolis, Foz do Itajaí, Planalto Norte, Nordeste, Vale do Itajaí, Sul, Planalto Serrano, Meio Oeste e Extremo Oeste.

Fonte: Una-Sus/UFSC

Seminário ´Grupos negros, interetnicidad horizontal y género` acontece nesta terça

31/05/2010 15:53

Acontece nesta terça, 1/6, às 16h30, o seminário “Grupos negros, interetnicidad horizontal y género”, com a professora e antropóloga Anne Marie Losonczy.

O objetivo do seminário é discutir pesquisas sobre questões de gênero e relações inter-étnicas em duas comunidades tradicionais da região costeira da Colômbia. O evento é promovido pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade de Santa Catarina (UFSC), através do Núcleo de Identidades de Gênero e Subjetividades (NIGS) e do Núcleo de Estudos sobre Identidades e Relações inter-étnicas (NUER), com apoio do Instituto Brasil Plural.

O seminário é aberto ao público e vai ser realizado na sala 111, do Departamento de Antropologia da UFSC. Anne Marie Losonczy é antropóloga francesa, diretora de estudos na École Pratique des Hautes Études (EPHE), de Paris, e professora da ULB, de Bruxelas. Suas principais pesquisas se baseiam em duas áreas geográficas: na Hungria, após o período soviético, e na Colômbia. No seminário, a palestra será realizada em espanhol.

Mais informações através do email antropos@cfh.ufsc.br ou pelo telefone (48) 37219714, do programa de Pós-Graduação em Antropologia.

Por Claudia Mebs Nunes/ Bolsista de Jornalismo na Agecom