Censo Escolar pesquisará os estudantes negros

25/03/2004 17:44

A inclusão do quesito cor deverá ser uma novidade no questionário do Censo Escolar do próximo ano. O Ministério da Educação, em parceria com pesquisadores, militantes do movimento negro e instituições do governo ligadas aos direitos humanos, vai desencadear uma série de ações que visam conhecer a realidade dos estudantes negros matriculados no sistema de ensino brasileiro.

Atualmente, o Ministério coleta os dados sobre cor nas avaliações de desempenho de estudante e no programa Brasil Alfabetizado, mas, em grande parte dos estabelecimentos de ensino, não existem essas estatísticas. Antes da inclusão desse item no Censo, o Inep atuará em duas frentes para ampliar a coleta dos dados. A primeira é o trabalho de mobilização junto às escolas para identificar, de forma eficiente e adequada, o aluno segundo a cor durante o processo de matrícula. Outra é pela aprovação do Projeto de Lei que torna obrigatória a inclusão do quesito cor/raça, mediante autodeclaração do estudante ou de seu responsável, nas fichas de matrícula e nos dados cadastrais das instituições de educação básica e superior.

Os critérios de declaração deverão seguir os padrões adotados pelo IBGE, que utiliza quatro faixas: branca, parda, negra, indígena e amarela. A coleta de informações por cor será mais uma ferramenta na definição de políticas de promoção da igualdade. Hoje, o censo já levanta a situação educacional por área de localização, gênero e tipo de necessidade especial, que são indicadores de eqüidade.

Fonte: Informativo Inep

Setor de Hemodiálise do HU recebe equipamentos novos

25/03/2004 16:58

A Associação Amigos do Hospital Universitário faz a entrega nesta quinta, às 16h, no quarto andar do hospital, concluindo o Projeto de Humanização da Unidade de Tratamento Dialítico (UTD) do Hospital Universitário.

Na ocasião entrega equipamentos como cadeiras e persianas. O setor de hemodiálise do hospital foi totalmente reformado e está pronto para atender com conforto e tecnologia de ponta.

O custo do projeto foi de cerca de R$ 80 mil. O dinheiro foi arrecadado com a realização de Bazares Beneficentes, do Brechó que a Associação mantém e de doações. Informações pelo telefone 331-8042.

UFSC divulga 4ª chamada do vestibular 2004

24/03/2004 15:54

O Departamento de Administração Escolar (DAE) da Universidade Federal de Santa Catarina está divulgando a quarta chamada de classificados no vestibular 2004, para realizarem matrículas até 26 de março, no DAE.

Física Felipe Crispim de Jesus

Direito Diogo Antunes de Souza Rangel

Farmácia Luisa Caser Silva

Eng. Civil Denise Regina Horn Gonçalves

Artur Antonio Del Pra

Maria Fernanda S. Spernau

Moisés Marino Prado Fernandes

Eng. Elétrica Wanderson Diego de Melo Torres

Nairon Henrique Nache Hakamada

Daniel Pini Bouabsi

Bárbara de Franco Tobar

Lucas Poersch

Arq. e Urbanismo Bettina Tosin

Thiago Patrício da Silveira

Ciência da Comp. Carolina Bacarim Pavan

André Machado Coelho

Bruno Felipe da Silva

Vitor Antonio Pelizza Jr

Diego Vitti

Flávio Ademar Arioli Filho

Eng. San. e Amb. Júlia Costa Silva

Eng. Prod. Eletr. Ernesto de Freitas M. Júnior

Fábio Nunes Lima

Sarah Roberta Alvarez Sampaio

Thiago Silveira

Eng. Prod. Mec. Rodrigo Pereira Gregory

Vinícius Moçaiber Cardoso Cury

Camila Tigussa Sato

Sérgio R. Finger Dutra Filho

Felipe Nussli Álvares

Marines Domingues Cordeiro

Alunos remanejados e já matriculados devem comparecer junto à secretaria de seus cursos para iniciarem as aulas

Direito Not. João José Melo Pioner

Farmácia Elenara Rieger

Eng. Civil Paula Espíndola Lunardelli

Eng. Elétrica Thais Alessandra Brunetta

Arq. e Urbanismo Marlon Pscheidt

Ciênc. da Computação Leonardo de Souza Brasil

José Raupp da Rosa Júnior

Thiago Nunes Cechetto

Felipe C. Veloso Sussuara

Eng. de Prod. Eletr. Walter Hugo N.X. da Silva

Eng. de Prod. Mec. Lucas Dantas Freire

Mateus Germano S. Tessmer

Eng. Química Anelise Knoblauch

Eng de Aqüicultura Lucas Marques da Cunha

Thiaqo de Freitas

Fabíola Santiago Pedrotti

Administração Camila Thiago

Ciências Econômicas Líber Alves San Martin

Jorge Barbato Neto

Biblioteconomia Marcelo Melo Goulart

Jornalismo Tatiana das Neves Leme

Informações 331 6553

Andifes divulga posição sobre o programa do MEC Universidade para Todos

24/03/2004 15:31

A Andifes acaba de divulgar a sua posição com relação ao Programa Universidade Para Todos , do Ministério da Educação, que deve ser regulamentado nos próximo dias por meio de uma Medida Provisória. Lançado ainda em fevereiro, o programa prevê a criação de vagas públicas nas universidades particulares, isentando de tributos federais as instituições que disponibilizarem um percentual de suas vagas ao MEC. O texto foi uma deliberação da última reunião do Conselho Pleno da Andifes, realizada no dia 18 de março, em Brasília.

Os dirigentes das 54 instituições federais de ensino superior, distribuídas entre todos os Estados da Federação, estão reunidos desde segunda-feira (22) em Belém, no Pará, onde discutem o Projeto Acadêmico: currículos, avaliação e responsabilidade social.

Leia a seguir a íntegra do documento, que foi enviado ao Ministro da Educação, Tarso Genro:

Pela expansão da educação superior

Pela valorização da educação superior como bem público

A Associação Nacional de Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (ANDIFES) reafirma sua Proposta de Expansão e Modernização do Sistema Público Federal de Educação Superior, apresentada em agosto de 2003 ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como forma de atendimento da legítima demanda da sociedade pela ampliação qualificada das oportunidades de acesso à educação superior, e manifesta-se contrária à implementação do programa de `compra de vagas` anunciado pelo Ministério da Educação:

1. Em todas as partes do mundo, a riqueza econômica e cultural das nações depende do valor de sua educação superior. A educação superior é bem público, não está a serviço das elites econômicas, não beneficia somente aquele que obtém um diploma. Por isso, ao formar professores, pesquisadores e profissionais das mais diversas áreas, ao produzir e divulgar o conhecimento, ao abrigar e desenvolver as ciências, as tecnologias, as humanidades e as artes, ao contribuir para o incremento das riquezas materiais e das identidades culturais, a educação superior revela-se absolutamente estratégica para a independência econômica e cultural das nações.

2. Hoje, mais do que nunca, a educação superior é estratégica para um país como o Brasil, que precisa crescer e gerar empregos, para uma nação que quer afirmar a sua soberania e identidade tornando-se mais justa e menos desigual.

3. O sistema público de educação superior brasileiro é obra republicana, não pertence a governos ou a grupos – a sociedade brasileira é portadora do seu destino. Nos últimos anos, apesar da diminuição de nossos recursos para custeio e investimento, apesar da redução dos nossos quadros docentes e técnico-administrativos, levamos adiante nossa missão com firmeza e responsabilidade.

Como demonstram todos os indicadores, somos referência de qualidade, no âmbito do ensino e da pesquisa, para o conjunto da educação superior brasileira. Mais do que isso, enfrentando discursos e práticas que questionam a presença do Estado em quase toda e qualquer esfera da vida social, contrariando opiniões que, por princípio, duvidam da capacidade dos servidores públicos, crescemos em todas as direções. Formamos um número maior de estudantes de graduação, duplicamos a oferta de vagas em nossos cursos noturnos. Fizemos isso, e muito mais, sem abrir mão de nosso compromisso com a qualidade.

4. Entretanto, hoje, apesar dos nossos esforços, apesar do crescimento da oferta de matrículas por parte do setor privado (instituições confessionais, comunitárias, empresariais e outros provedores), apenas 9% da população brasileira com idade entre 18 e 24 anos tem acesso à educação superior, quando sabemos que essa taxa passa de 50% em alguns países. Portanto, o Brasil precisa ampliar, e muito, as oportunidades de acesso à educação superior.

5. Alguns mitos sobre a educação pública superior tem sido derrubados. Como mostram diferentes analistas e pesquisadores, o custo para a formação de um estudante por nossas instituições não é maior do que o praticado pelos estabelecimentos do setor privado. Como mostram os mesmos estudos, nossas instituições, ao contrário de abrigar `estudantes ricos` ou `privilegiados`, de fato representam a única possibilidade de acesso à educação superior e de formação qualificada para milhões de brasileiros. Porém, se já realizamos muito, queremos e podemos fazer muito mais. Por isso, no dia 5 de agosto de 2003, nós, dirigentes das 54 instituições federais de ensino superior, apresentamos ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, uma proposta de expansão e modernização do sistema que, entre outras metas, aponta para a duplicação do número de nossos estudantes de graduação. A íntegra desta proposta – até hoje não respondida pelo governo – foi amplamente divulgada junto à opinião pública e tem sido debatida pela ANDIFES, dentro e fora das universidades, com ministros e outras autoridades governamentais, com parlamentares, sindicatos, associações profissionais e empresarias e com outras tantas entidades.

6. Sabemos que o Brasil passa por dificuldades, sabemos que, nos últimos anos, o Estado brasileiro perdeu capacidade de investimento, reconhecemos que o atual governo não é responsável por esta situação – mas não aceitamos que isto justifique o prolongamento de políticas pautadas pela desvalorização da instituição educacional pública e de seus servidores, que têm resultado na crescente desqualificação e mercantilização de um bem público absolutamente estratégico para o desenvolvimento do nosso país e para a promoção da inclusão social duradoura. Sem dúvida, faz-se absolutamente necessária a expansão da educação superior, não para favorecer esta ou aquela instituição, este ou aquele setor, mas para ampliar os horizontes de milhões de brasileiros, para oferecer-lhes a oportunidade de contribuir de maneira ainda mais pertinente e qualificada para o desenvolvimento do país – esta é nossa convicção.

Entretanto, também é nossa convicção de que a melhor, a mais eficiente e eficaz, a mais generosa, a mais pertinente e promissora ação que se pode empreender hoje no Brasil nessa direção, é o investimento na instituição de educação superior republicana – pública, laica e gratuita.

7. O Estado brasileiro despende hoje mais recursos com o Programa de Financiamento Estudantil (FIES) do que com o custeio de suas 54 instituições federais de ensino superior. Por outro lado, lembramos que há anos nossa legislação obriga as instituições filantrópicas a destinar 20% de suas vagas a estudantes carentes. Esta legislação está sendo obedecida? Em caso afirmativo, a sociedade conhece os critérios de distribuição destas vagas? A qualidade dos cursos oferecidos por estas instituições corresponde ao investimento público realizado? Os cursos das instituições públicas são permanentemente avaliados, pelos organismos competentes e pela sociedade. A gestão de nossos recursos financeiros é igualmente submetida, regularmente, ao controle da sociedade, do Tribunal de Contas da União, do Ministério Público e de outros órgãos. Enquanto isso, o destino dos recursos que subsidiam instituições privadas, através da renúncia fiscal e outros meios, é pouco transparente para a sociedade, que quase nada sabe sobre o emprego de um dinheiro que, investido nas instituições públicas, poderia impulsionar nossos programas de expansão e modernização.

Enfim, de maneira pouco coerente, os governos têm alegado a escassez de recursos para justificar a redução dos investimentos nas instituições públicas, porém, ao mesmo tempo, praticam a renúncia fiscal em nome da expansão do acesso, que, em muitos casos, realiza-se com o sacrifício da qualidade e sem o necessário controle da sociedade.

8. Os excluídos da educação superior brasileira não querem apenas uma oportunidade de acesso à graduação: o que de fato querem, é a igualdade de oportunidade para a obtenção de formação superior qualificada. E esta condição, como mostram os números e a experiência histórica, é oferecida pelo sistema público de educação superior. O que garante a inclusão social duradoura não é a simples (e absolutamente necessária) expansão da oferta de vagas, mas a qualidade e a pertinência da formação. O poder público não pode patrocinar a oferta de oportunidades desiguais de acesso a educação superior. Aos pobres, negros, pardos, índios e a tantos outros setores excluídos da educação superior, deve-se oferecer oportunidade igual de formação qualificada, o que se faz através do fortalecimento da educação pública e da ampliação da oportunidade de acesso republicano – `pela porta da frente` – à formação superior.

9. Nada sabemos, oficialmente, sobre o programa `Universidade para Todos`. Contudo, a julgar pelo debate que transita na opinião pública, manifestamos nossa contrariedade à proposta de compra de vagas ociosas no setor privado, chamando a atenção das comunidades acadêmicas, da sociedade e do governo, para o grave significado de uma iniciativa que, no contexto atual, certamente se fará em detrimento do fortalecimento das instituições públicas de ensino superior, e que – e isto nos parece ainda mais grave – promete ser implementada por medida provisória. Por sua natureza, este não é um assunto para decisões apressadas. Lembramos à comunidade acadêmica e à sociedade que esta proposta, ainda não conhecida na sua forma final, não consta do programa apresentado à nação pelo atual governo.

10. Finalmente, fazemos um chamamento a todos, para que, dentro e fora das universidades, participemos de maneira ativa e serena do debate em curso sobre os rumos da educação superior no Brasil – afinal, como já dissemos e aqui reafirmamos, a sociedade é a portadora do destino da educação pública.

Deliberação do Conselho Pleno da Andifes,

em reunião realizada em Brasília, no dia 18 de março de 2004

Andifes debate currículos, avaliação e responsabilidade social em encontro em Belém

24/03/2004 12:49

A atual proposta de avaliação institucional, a democratização do acesso ao ensino superior, a estrutura curricular e sua adequação às especificidades regionais foram os temas predominantes nas discussões no primeiro dia do terceiro Seminário sobre Reforma Universitária, promovido em Belém pela Andifes. O evento é realizado pela UFPA e Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA). Participam quatrocentas pessoas, entre pessoal técnico-administrativo, discentes e docentes das ies e ifes locais e nacionais.

A educadora Maria Helena Guimarães, da Unicamp, ex-presidente do Inep, não pôde comparecer devido a compromissos urgentes em São Paulo. Com isso, a coordenação do evento optou por realizar uma única mesa-redonda unindo os temas `Avaliação do Ensino Superior` e `Reforma curricular e responsabilidade social`.

O professor Hélgio Trindade (UFRGS), um dos participantes da mesa, apresentou pontos diferenciais do Sinaes comparado ao antigo modelo de avaliação, que tinha como enfoque principal o Provão. Ex-reitor e professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Hélgio participou da Comissão Especial de Avaliação da Educação Superior (CEA), instalada na gestão do ex-ministro Cristovam Buarque, para coordenar as mudanças no Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior, criado por meio de Medida Provisória, que inclui a substituição do Provão.

A reitora Margarida Salomão, da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), iniciou sua explanação afirmando que `a maior responsabilidade social tem que ser a do Estado em sustentar e manter a universidade pública no Brasil`. Em seguida, apresentou os principais desafios das universidades em relação à construção curricular e à responsabilidade social. A professora disse que ` mais do que mudança de currículos, o grande desafio inicial é o de ampliar e democratizar o acesso ao ensino superior contemplando a sócio-diversidade`.

A educadora Josenilda Maués, do Centro de Educação da UFPA, lembrou que, de forma geral, os currículos não contemplam as feições regionais e `ainda reafirmam uma visão instrumentalista da educação`.

À tarde foram realizadas Oficinas de Trabalho com todos os participantes, que estiveram divididos entre as discussões sobre O trabalho de conclusão de curso, como prática de responsabilidade social; A extensão no currículo e na carga horária das disciplinas é um exercício imediato de cidadania; e Avaliação externa e auto-avaliação institucional; e Avaliação docente: da titulação ao desempenho no magistério. Os resultados serão conhecidos hoje.

Informações da Assessoria de Comunicação da UFPA

Processos ecológicos da floresta e legislação que regulamenta o uso de remanescentes florestais em estudo na UFSC

22/03/2004 15:56

Santa Catarina é um dos estados com os maiores remanescentes da Mata Atlântica do Brasil, com cerca de 18% da área original. Apesar disso, os agricultores das regiões onde se encontram esses remanescentes afirmam que não podem utilizar esses recursos de uma maneira sustentável e responsabilizam a legislação florestal brasileira pela redução de suas atividades agrícolas.

Esta foi uma das conclusões do trabalho de mestrado do engenheiro agrônomo Alexandre Siminski, que integra o Núcleo de Pesquisas em Florestas Tropicais da UFSC. Em seu trabalho, o agrônomo levantou dados sobre os remanescentes florestais e realizou entrevistas com agricultores da Região de São Pedro de Alcântara, litoral de Santa Catarina, e verificou que em 65% das propriedades houve redução da área de plantio nos últimos 15 anos.

Esse trabalho é parte de uma linha de pesquisa, que está sendo coordenada pelo professor do Departamento de Fitotecnia da UFSC, Alfredo Fantini, sobre a importância das florestas secundárias como reservas de biodiversidade e como fonte de produtos capazes de promover o desenvolvimento regional sustentável. “A dissertação traz importantes contribuições para as discussões sobre processos ecológicos da floresta, sobre a legislação que regulamenta o uso dos remanescentes florestais e sobre a percepção e intenção dos agricultores frente aos recursos presentes em suas propriedades” explica Fantini.

Devido à grande destruição florestal ocorrida nas últimas décadas, a legislação restringiu a utilização de florestas primárias e criou áreas de reserva legal nas propriedades. O Decreto Federal 750, de 1993, proíbe o corte, a exploração e a derrubada da vegetação original (primária) ou nos estágios avançado e médio da regeneração (vegetação secundária) da Mata Atlântica. Os produtores rurais se dizem fortemente prejudicados pela resolução, alegando que ela comprometeu a continuidade do sistema produtivo da região, intensificando o processo de êxodo rural. “De fato a legislação é muito rígida e dificulta a utilização sustentável dos recursos naturais por parte do produtor. Este enfoque da legislação em alguns aspectos pode ser até mesmo ser prejudicial ao meio ambiente. Por exemplo, os agricultores não plantam mais pinheiros araucárias, pois sabem que não poderão cortá-los quando crescerem” conta Fantini.

O início da exploração da Mata Atlântica em Santa Catarina foi caracterizado pela extração predatória de espécies madeireiras. Durante este período, a floresta era vista como um impedimento à colonização e ao uso da terra pela agricultura. Num segundo momento, a floresta dentro das propriedades agrícolas passou a fazer parte do ciclo de cultivo, através da agricultura de pousio. Neste sistema, a floresta é derrubada e o solo é ocupado por culturas anuais, até o declínio da sua fertilidade natural. O solo é então deixado em repouso até que tenha novamente condições de suportar um novo cultivo. Essa forma de exploração do solo ainda é muito utilizada em todas as regiões do mundo.

Mas no litoral de Santa Catarina, o sistema de agricultura de pousio pode estar sendo abandonado. A conseqüência imediata da confirmação desta hipótese é que a área florestal em algumas microbacias da região estaria aumentando, ao contrário do que é verificado em outras áreas. “Por isso mesmo, a sua verificação é importante. Mais do isso, porém, é importante verificar as causas que levaram ao abandono da produção pelos agricultores e compreender este processo para traçar estratégias de uso e de conservação destes recursos” explica Fantini.

De acordo com os pesquisadores, o abandono das florestas como parte integrante do meio produtivo em pequenas propriedades no litoral de Santa Catarina e o conseqüente aumento da área de cobertura florestal foram causados pelo êxodo rural; pela interrupção voluntária do uso do sistema de cultivo de pousio, motivada pela opção por culturas que requerem tratamentos culturais intensos, mas que exigem uma pequena área de plantio; e pelo abandono compulsório do sistema desse sistema, imposto pela legislação vigente.

A Resolução Nº 4 de 1994 do Conselho Nacional do Meio Ambiente estabeleceu os parâmetros de definição dos estádios sussecionais da Mata Atlântica para Santa Catarina. Esses parâmetros devem ser observados mesmo que a derrubada da vegetação tenha como objetivo a implantação de lavoura, como o produtor fazia tradicionalmente. “É indiscutível que essa resolução veio a contribuir para aumentar a probabilidade da conservação dos remanescentes florestais na Mata Atlântica. Entretanto, ela vai comprometer definitivamente a prática do sistema de pousio, uma vez que o impedimento de supressão da vegetação em estágio médio e avançado de sucessão pode inviabilizar o rodízio de áreas disponíveis para lavouras em pequenas propriedades“ conclui Fantini.

Segundo os pesquisadores, há uma carência de normas adequadas de conservação e uso desses recursos naturais. Além da importância ecológica, econômica e social das formações florestais secundárias como recursos capazes de promover o desenvolvimento local e a conservação ambiental, os resultados do estudo demonstram que todo este potencial não está sendo utilizado.

Mais informações com o professor Alfredo Fantini pelo telefone 331-5320 ou afantini@cca.ufsc.br

Por Gutieres Baron/bolsista de jornalismo da Agecom

Novo método para medir poluição de rios lagoas e mares utlizado na Lagoa da Conceição

22/03/2004 15:42

Um novo método para medir a poluição de rios, lagoas e mares foi utilizado pelo técnico do Departamento de Engenharia Química da UFSC, Nilton César Pereira, para avaliar a qualidade das águas da Lagoa da Conceição, em Florianópolis. O método utiliza animais aquáticos, como o berbigão, para diagnosticar a poluição do ambiente, através de testes que revelam a quantidade de antioxidantes e Radicais Livres de Oxigênio (RLO) existentes nesses animais. São os chamados biomarcadores de estresse oxidativo, que começam a ser bastante empregados no diagnóstico e monitoramento ambientais de águas poluídas.

De acordo com os resultados dos testes, os organismos que habitam a Lagoa da Conceição possuem um alto nível de radicais livres e metais pesados como chumbo, cromo, níquel e cobre. “Isso comprova que a Lagoa está poluída, ao contrário do que dizem os testes tradicionais, que avaliam apenas a água e não os organismos que nela vivem” explica Pereira.

O maior perigo é que a Lagoa da Conceição é um importante ponto de pesca, e a maioria dos peixes, berbigões e mariscos estão contaminados. De acordo com Pereira, as principais causas da poluição da lagoa são a urbanização, despejo de lixo nas águas, desmatamento da vegetação das margens e o grande fluxo de automóveis que emitem fumaça e desgastam pneus.

Os RLO são moléculas instáveis e transitórias que buscam estabilidade em outras moléculas, átomos ou compostos íntegros dos organismos. Alteram estruturas fundamentais, acelerando o envelhecimento e causando inúmeras doenças. A produção de RLO está relacionada ao próprio metabolismo do organismo e à utilização do oxigênio. A respiração é sua principal fonte, mas o processo natural de produção de RLO é acelerado pela poluição.

Segundo Pereira, existem dois tipos de poluição: a crônica e a aguda. A poluição aguda é aquela que mata rapidamente os seres que habitam o local poluído. Já a poluição crônica é aquela que vai contaminando os organismos aos poucos, provocando doenças e reduzindo a qualidade de vida do local. “Às vezes a água não está suficientemente poluída para matar as espécies naquele momento, mas as substâncias poluentes são cumulativas e provocam graves doenças nos organismos. É o que ocorre na Lagoa da Conceição” explica Pereira. Os testes tradicionais de controle da qualidade da água, segundo Pereira, avaliam apenas a poluição aguda e não a poluição crônica, que é tão nociva quanto. Já esse novo método é bastante eficaz para medir a poluição crônica.

Mais informações pelo telefone (48) 331 9448 ramal 250

Por: Gutieres Baron/ bolsista de jornalismo da Agecom

Secretário de Ensino Superior participa de workshop de Matemática na UFSC

22/03/2004 15:30

O Secretário de Ensino Superior (SESU) do Ministério da Educação, Nelson Maculan, ex-reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro, disse, na UFSC, que não haverá reforma universitária sem recursos. “Reforma só no papel não adianta”, argumenta.

Maculan esteve nesta segunda (22) no Campus para participar de um workshop de Matemática, sua área acadêmica de origem, e se encontrou com o professor Rodolfo Joaquim Pinto da Luz e dirigentes da universidade. Embora já tivesse vindo outras vezes, ressaltou que nunca havia feito uma visita formal ao reitor.

Na lista de prioridades, Maculan lembrou que, primeiro lugar, gostaria de refazer o orçamento das universidades federais, sem esquecer a preocupação com questões como condições de trabalho e salários dos servidores técnico- administrativos e docentes. “As áreas públicas perderam muito poder no ensino superior e é preciso recuperar isso”.

Reiterou a necessidade de autonomia do MEC, acrescentando que existe uma cultura de dificuldade de compreensão sobre o papel da universidade, da importância de se fazer ensino, pesquisa e extensão. “Uma cultura de tempos colloridos e da qual até hoje não conseguimos nos livrar”.

Para Maculan, as universidades federais e estaduais deveriam ser o marco, o modelo, para as outras chegarem no mesmo nível. Acredita que é essencial intensificar o diálogo para se chegar a um consenso e que a universidade federal tem ser gratuita, de qualidade, com autonomia e orçamento global.

Monólogo , sem preconceito de uma cachorra volta ao Teatro da UFSC neste fim de semana

19/03/2004 11:46

O Grupo Pesquisa Teatro Novo, da UFSC, retorna com a sua produção “Mónólogo, sem preconceito, de uma cachorra”, adaptação teatral do romance de Harry Laus.

A peça está novamente em cartaz no Teatro da UFSC , nos dias 19, 20 e 21 de março, de sexta a domingo, sempre às 21 horas.

A peça seguirá depois para o Festival de Teatro de Curitiba, lá se apresentando no Teatro Cultura.

Apesar de trazer o nome Monólogo, dez atores estarão em cena para representarem, numa adaptação teatral, o romance de Harry Laus.

A personagem principal é uma cachorra Dálmata, representada pela atriz Sheila Kostin, que narra momentos de sua vida com o escritor, nos idos dos anos 70 no Bairro de Bom Abrigo.

Naquela década,Harry com Sálvio de Oliveira criaram o Centro de Artes de Bom Abrigo. As dificuldades, os conflitos, o momento político de ditadura militar, tudo visto sob a ótica da personagem Lady Águia, e trazido à cena através do Metateatro, com atores que constroem a cenografia e seus personagens de coro aos olhos do

público.

Nas cenas, a peça trata de vários episódios lá nascidos, todos vistos pelos olhos da Cachorra, que não tem de fato nenhum preconceito….

Segundo a diretora e produtora Carmen Fossari: “Trata-se de uma montagem que valoriza o gestual mínimo dos atores, sendo que o foco narrativo vai sendo construído junto com os elementos cenográficos, aos olhos do público.

Todo o elenco permanece durante todo o espetáculo no palco, quando não está atuando, assiste à peça. Uma interessante montagem, aliás, a oitava montagem do Grupo Pesquisa com textos de Harry Laus

e com certeza mais uma, a somar as mais de 50 montagens do grupo, que também atua com Teatro de Bonecos e Teatro de Rua”.

A direção do espetáculo e adaptação teatral é da diretora Carmen Fossari

No elenco: Sheila Kostin, Ivana Fossari, João batista de Souza, Luiz Carlos Conti, Nei Perin, Marcelo Leal, Antonia Oliveira, Ivana Dihlmann, Ivan Rodrigues , Maria Helena Balthazar e Carlos Kostin.

Realização: Grupo Pesquisa Teatro Novo.

Promoção: Departamento Artístico Cultural, Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da UFSC.

Preço Promocional a R$ 5,00.

Turmas de Escolas Públicas, gratuito mediante contato prévio com a

direção do espetáculo. Contatos: Telefones: 331 9348 e 9971 7066

SOBRE O GRUPO:

O Gruo Pesquisa teatro Novo (GPTN) foi criado em 1976 e desde então atua, ininterruptamente, à frente da comunidade catarinense, trabalhando com espetáculos de Teatro de Rua, Bonecos, e encenações em casas de espetáculos. O grupo tem um currículo invejável pelas montagens realizadas e prêmios conquistados nos diversos festivais dos quais já participou, em nível estadual, nacional e internacional.

Com estas participações trouxe ao Brasil o I Entepola (Encontro de Teatro Popular Latino Americano) realizado em Florianópolis em

1996. A partir de 1995, o grupo passou a integrar o CLATP – Circuito Latino-Americano de Teatro Popular.

Neste sentido, o GPTN já realizou oficinas no México, Paraguai e Chile, e recebeu oficineiros do Peru,Argentina, Chile e Uruguai.O Grupo Pesquisa gestionou no ano de 1979, projeto junto ao INACEN (Instituto Nacional de Artes Cênicas (RJ) que resultou na criação do Teatro da UFSC. Já fez oito temporadas teatrais pelo Chile e anda esteve atuando com seu repertório em Porto Rico, Argentina, Paraguai e México.

Desde a sua criação o Grupo Pesquisa tem a direção artística de Carmen Fossari. Ao todo, são mais de 50 espetáculos dos diversos gêneros teatrais.

UFPA e UFRA realizam o terceiro seminário da Andifes sobre Reforma Universitária

19/03/2004 09:43

Depois do Sul e Sudeste, é a vez do Norte sediar os debates regionais que a Andifes está promovendo sobre a Reforma Universitária. A Universidade Federal do Pará e a Universidade Federal Rural da Amazônia realizam o terceiro seminário com o tema Projeto Acadêmico das Universidades: Currículos, Avaliação e Responsabilidade Social. O evento será aberto pela presidente da Andifes, reitora Wrana Panizzi, e pelos reitores da UFPA, Alex Bolonha Fiuza de Mello, e da UFRA, Manoel Malheiros Tourinho, na próxima segunda-feira às 18h, na Sala dos Conselhos da UFPA, prédio da Reitoria em Belém.

No dia 23, às 08h30, no Hotel Sagres (Av. Governador José Malcher, 2927), acontece a mesa redonda sobre Avaliação do Ensino Superior, com a Professora Maria Helena Guimarães, da Unicamp, ex-presidente do Inep na gestão do ex-ministro da Educação Paulo Renato Souza e o Professor Hélgio Trindade, ex-reitor da UFRGS.

Em seguida, às 10h30, o tema em discussão será Reforma Curricular e Responsabilidade Social, e as debatedoras são a Professora Margarida Salomão, reitora da UFJF e a Professora Josenilda Maués, da UFPA.

À tarde serão realizadas Oficinas de Trabalho sobre O trabalho de conclusão de curso, como prática de responsabilidade social; A extensão no currículo e na carga horária das disciplinas é um exercício imediato de cidadania; Avaliação externa e auto-avaliação institucional; e Avaliação docente: da titulação ao desempenho no magistério. Os resultados serão conhecidos no dia seguinte (24/03), a partir das 8h, antes da plenária de encerramento.

Confira o calendário dos próximos seminários:

Nordeste

Universidade Federal da Paraíba

5 e 6 de abril

Autonomia, financiamento e gestão

Centro-Oeste

Universidade Federal de Goiás

26 e 27 de abril

Carreiras e relações de trabalho

Informações: Assessoria da Andifes

Secretário da SESU participa da reunião do Conselho Pleno da Andifes

18/03/2004 19:32

Ao abrir a 59ª Reunião do Conselho Pleno da Andifes, em Brasília,

hoje, 18, a presidente da Associação, reitora Wrana Panizzi, deu as

boas-vindas ao secretário de Educação Superior, Nelson Maculan, que fez uma breve exposição aos cerca de 35 dirigentes das instituições federais de ensino superior (IFES), que estavam no auditório, sobre a atuação do MEC junto ao ensino público superior.

Ele mostrou-se aberto ao diálogo e ciente das questões emergenciais

apresentadas pela Andifes ao MEC, garantindo que será dado o devido

encaminhamento a cada um dos diversos itens relacionados, que abrangem

basicamente o quadro funcional, a execução financeira, o orçamento e a

gestão das IFES. Na última terça-feira (16), a Diretoria da Andifes

retomou o assunto – que havia sido exposto ao MEC em um ofício encaminhado pela Andifes no início de fevereiro – em uma reunião com o secretário Executivo do MEC, Fernando Haddad. O resultado do encontro foi satisfatório, segundo relatou a presidente da Andifes, uma vez que Haddad demonstrou o seu interesse efetivo sobre as especificidades das IFES, garantindo uma resposta às reivindicações apresentadas até o dia 25 de março.

Maculan disse que o MEC criará uma comissão para elaborar a matriz de

orçamento das IFES, corrigindo, inclusive, qualquer erro que tenha sido registrado anteriormente na distribuição das verbas. Ao deixar a reunião, o secretário da SESU registrou sua grande satisfação por estar na Andifes e convidou cada um dos dirigentes a intensificar o diálogo com o a Secretaria.

Outro assunto colocado em pauta foi o Decreto nº. 4992, que prevê o

empenho dos recursos do orçamento até o dia 31 de março, o que vem

causando um grande desconforto entre as IFES. A partir de sua publicação, no início de fevereiro, a Andifes apresentou ao MEC as dificuldades das instituições em empenhar recursos agora, comprometendo o orçamento do ano inteiro com as despesas fixas, como água, luz e telefone. O secretário Executivo do MEC disse na terça-feira, segundo a presidente da Andifes, que priorizará a ampliação do orçamento, buscando junto à área econômica do Governo um reforço à Emenda Andifes – que está prevista em R$ 55 milhões para 2004. Depois ele verificará a possibilidade de abrir alguma exceção no Decreto.

Vagas públicas nas particulares

A criação de vagas públicas nas universidades particulares, dentro

do programa Universidade para Todos do MEC, também entrou na pauta da

reunião do Conselho Pleno. De comum acordo, os dirigentes posicionaram-se contra essa medida do Governo e a Andifes deve apresentar em breve um manifesto sobre o tema.

Informações: Assessoria de Comunicação Andifes

UFSC sedia IV Encontro de Museus Luso-Brasileiros

18/03/2004 13:06

A Universidade Federal de Santa Catarina irá sediar o quarto Encontro de Museus Luso-Brasileiros, de 22 a 24 de março de 2004, no auditório da Reitoria. O encontro, que tem como objetivo preservar e divulgar a cultura portuguesa que predomina na área litorânea do Sul do Brasil, é uma oportunidade para trabalhadores de Museus e pesquisadores da cultura portuguesa e açoriana obterem contatos com especialistas do tema. Nas três edições anteriores, o encontro foi realizado no Rio Grande do Sul e este ano o Estado de Santa Catarina foi escolhido para sediar o evento.

A conferência de abertura será realizada pelo professor Maduro Dias, que foi responsável pelo processo de tombamento junto a Unesco da cidade portuguesa de Angra do Heroísmo como Patrimônio Mundial, e durante muito tempo foi o responsável pela conservação deste patrimônio.

Também participarão o especialista em Cultura Imaterial, Dr. José Reinaldo dos Santos Gonçalves, da Universidade Federal do Rio de Janeiro; Dr. Mario Chagas do Museu da Republica do Rio de Janeiro, conhecedor da museologia brasileira; e Dra. Elizabete Tamanini do Instituto Superior e Centro Educacional Luterano de Joinville (IELUSC), doutora em Museus e Turismo. Haverá um painel com representantes do Estado de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná discutindo problema e soluções em seus museus.

Paralelamente ao evento haverá demonstração e venda de produtos artesanais da herança açoriana como renda de bilro, cerâmica figurativa e utilitária, bordado em crivo e flores em escama de peixe. Também serão realizadas duas exposições fotográficas: uma de alunos do Senac e outra do Açor-Festa da Cultura Açoriana de Santa Catarina. A realização do evento é do Núcleo de Estudos Açorianos da UFSC, Núcleo de Estudos Museológico da UFSC e Museu Universitário da UFSC.

Mais informações 331 8821 ou 331 9225 com Francisco ou Peninha.

Abertas as inscrições para o Projeto Engenheiro Empreendedor

18/03/2004 11:47

Estão abertas desde 15/3 as inscrições para estudantes dos cursos de Engenharias, Arquitetura e Urbanismo, Sistemas de Informação da UFSC para a edição 2004.1 do Projeto Engenheiro Empreendedor.

O curso de Empreendedorismo Tecnológico é gratuito e será

ministrado a distância, em um ambiente de aprendizado na Internet, desenvolvido pelo Laboratório de Ensino a Distância (LED) da UFSC. No ambiente virtual, os alunos têm acesso ao material didático e interagem com o professor e as tutoras As aulas iniciam em 12 de abril. Ao final do curso, os três melhores projetos serão premiados pela coordenação do projeto.

O curso é realizado desde setembro de 1999 e, em sete edições, já capacitou 3.875 alunos de graduação no Brasil, Bolívia e Peru. Graças ao interesse constante dos estudantes pelo empreendedorismo na área tecnológica, esta será a terceira edição consecutiva do projeto. A expectativa dos organizadores é de que este curso seja tão procurado

quanto o anterior, em que 476 alunos se inscreveram.

O principal objetivo do curso é incentivar o espírito empreendedor nos alunos e fazer com que eles adotem uma postura mais crítica em relação à vida e ao futuro profissional. De acordo com a coordenadora executiva do programa, Carla Cabral, ser empreendedor é acima de tudo ter atitude: “As pessoas não nascem empreendedoras, mas tomam uma

atitude empreendedora quando sabem onde querem chegar e lutam para conquistar seus objetivos”. Carla observa que o fato do curso ser a distância é um aspecto mencionado pelos alunos como interessante e atrativo, pois a maioria deles não teria como se matricular se as aulas fossem presenciais. “É uma experiência que nos ensina muito sobre aprender e ensinar”, comenta.

Ao final de aproximadamente um mês e meio de curso, os alunos apresentam uma proposta de plano de negócio para algum produto ou serviço. O plano contém a descrição do produto ou serviço, indica o público-alvo e revela as características que podem ser consideradas uma inovação no mercado.

Na última edição do projeto, a primeira colocação ficou com a equipe Factus, que apresentou uma proposta para construção de casas com baixo custo, aproveitando resíduos como cinzas de carvão, casca de arroz e garrafas PET (Poli-Tereftalato Etileno). O segundo lugar

ficou com a equipe Odonpar, que propôs o uso de parafusos de osso bovino na fixação de enxerto ósseo odontológico.

A reciclagem de pneus para o uso na construção civil e pavimentação asfáltica deu à equipe GranPneu a terceira colocação. O primeiro lugar recebeu um premio de R$ 500 e as outras duas equipes, R$ 250 cada uma.

Inscrições até 2 de abril, pelo site www.ctc.ufsc.br/empreendedor

Informações 231 4484 e 331 9339.

Para saber mais sobre o projeto:www.ctc.ufsc.br/empreendedor

Fonte: Núcleo de Comunicação CTC

Andifes e MCT dialogam sobre recursos destinados à pesquisa no País

17/03/2004 16:17

Em defesa do desenvolvimento da ciência e tecnologia, dentro de um projeto de nação, a Andifes foi até o Ministério da Ciência e Tecnologia, ontem (16/03), para uma reunião com o ministro Eduardo Campos. Participaram do encontro a Diretoria da Andifes, composta pela presidente reitora Wrana Panizzi, vice-presidente, reitor José Fernandes de Lima, e pelos reitores Cícero Mauro Fialho Rodrigues (UFF) e Jonas Pereira de Souza Filho (UFAC); os reitores da UFSC, Rodolfo Joaquim Pinto da Luz, e da UFSCar, Oswaldo Baptista Duarte Filho, e o secretário Executivo da Andifes, Gustavo Balduino.

A Andifes ressaltou que a política de C&T, assim como a política nacional de Educação voltada ao ensino superior, devem estar em consonância com o projeto de desenvolvimento do País. A entidade reiterou sua posição – manifestada por meio de um ofício encaminhado ao ex-ministro Roberto Amaral – com relação à descentralização dos recursos para investimento em pesquisa. “Somos à favor da extinção das desigualdades regionais de investimentos em ciência e tecnologia, o que requer a desconcentração dos recursos e da geração do conhecimento. São fatores imprescindíveis para que o país obtenha um padrão de desenvolvimento socialmente justo e politicamente soberano”, disse a presidente da Andifes.

A importância dos Fundos Setoriais para a ampliação da pesquisa no país também foi outro assunto abordado pela Andifes. A Associação defende que a aplicação dos recursos atenda às prioridades institucionais, contemplando projetos originários das universidades e não de grupos de pesquisa ou pesquisadores isolados. As instituições, segundo a Andifes, podem avaliar as potencialidades locais, agregando maior eqüidade e racionalização do uso dos recursos públicos. A aplicação desses recursos também deve ter continuidade, na opinião da Associação, ou seja, a verba determinada deve ser repassada sem descontinuidade, para não prejudicar as estruturas que estão sendo montadas para desenvolver os projetos de pesquisa.

“Defendemos uma Política de Ciência e Tecnologia que contemple o desenvolvimento das regiões menos favorecidas, como uma forma eficiente de desenvolvimento do país”, afirmou o vice-presidente da Andifes.

A transparência nos critérios adotados para a distribuição dos recursos e a avaliação dos resultados também foram defendidos pela Diretoria da Andifes, para que se obtenha maior retorno dos investimentos em Ciência e Tecnologia, ponto que obteve plena concordância do ministro Eduardo Campos.

Em resposta, o ministro da C&T solicitou um documento, elencando todas as sugestões apresentadas e disse que essa interlocução entre o MCT e a Andifes é importante para o Governo e deve ser permanente. A Andifes já está elaborando sua proposta sobre Ciência e Tecnologia, que deve ser entregue em breve ao Ministério.

Informações: Assessoria da Andifes

Centro de Desportos e DAAD promovem Encontro de ex-bolsistas do DAAD em Florianópolis de 18 a 21 de março

16/03/2004 17:44

De 18 a 21 de março de 2004 ocorrerá o “Encontro de ex-bolsistas do DAAD (Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico”

da área de Educação Física” no Ingleses Praia Hotel de Ingleses, Florianópolis.

Este encontro reunirá todos os ex-bolsistas da

área de Educação Física e áreas afins como a Medicina do Esporte, por ex. para discutir e apresentar trabalhos sobre os

programas de intercâmbio científico e acadêmico do Brasil com a Alemanha.

Na noite de abertura haverá uma confraternização do DAAD-Rio de Janeiro com todos os ex-bolsistas desta instituição para

o estado de Santa Catarina, ou seja, estarão participando os ex-bolsistas de todas as áreas do conhecimento com as quais o

DAAD promoveu intercâmbio.

Informações kunz@cds.ufsc.br ou pelo 9983 1159.

Disciplina oferecida por professores da UFSC prepara formando para o mercado

16/03/2004 17:19

Como se comportar em entrevistas, construir o currículo e planejar a carreira profissional é o que os formandos da UFSC estão aprendendo na disciplina Orientação e Planejamento de Carreira. Nascida de uma parceria entre a Pró Reitoria de Ensino de Graduação e o Laboratório de Informação e Orientação Profissional (LIOP), a disciplina optativa é direcionada a formandos de qualquer curso de Graduação.

Na disciplina os alunos são estimulados a refletir sobre as transformações no mundo do trabalho e exigências na vida pessoal e profissional; identificar valores, interesses, habilidades e prioridades individuais; desenvolver missão e meta profissionais a partir da realidade pessoal e profissional; além de obterem noções de empreendedorismo.

A disciplina se caracteriza como um processo teórico e prático onde cada aluno será estimulado a reflexão, autoconhecimento e busca de respostas próprias às suas questões profissionais. As aulas contam, entre outras coisas, com atividades práticas em sala, discussões participativas, reflexões individuais e viagens de estudo.

As atividades práticas são apoiadas pela Central de Carreiras e pela Pró-Reitoria de Ensino de Graduação, através da sua Coordenadoria Geral de Estágios. Todos os conteúdos e atividades são planejados para atender aos alunos de diferentes cursos de maneira equilibrada.

Para este semestre estão disponíveis seis turmas, com 20 vagas em cada uma e carga horária de duas horas semanais. Os alunos interessados devem efetuar a matrícula da disciplina PSI 5910 pelo site www.ufsc.br/cagr no período de ajustes.

Mais informações 331 9301 com o professor Romeu ou professora Jaqueline

Seminário Preparatório para o 5º Congresso Nacional de Educação acontece nestas quinta e sexta-feiras

16/03/2004 17:14

O Seminário Preparatório para o 5° Congresso Nacional de Educação será realizado nos dias 18 e 19 de março, no auditório do Centro de Ciências da Educação da UFSC. O evento, que está sendo organizado pela Associação dos Professores da UFSC, Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação e pelo Programa de Pós-Graduação em Educação CED/UFSC, e com apoio de várias entidades, tem como objetivo promover discussões sobre o tema “A Reforma Universitária e a Universidade que Queremos”.

O 5° Congresso Nacional de Educação será realizado nos dias 2 a 5 de maio do corrente ano, na Universidade Federal de Pernambuco, em Recife. O congresso é realizado desde 1996, época em que reuniu mais de 5.000 educadores e elaborou uma proposta alternativa de Plano Nacional de Educação (PNE) em relação àquela que acabou aprovada pelo Governo. A realização do 5° CONED tem como principal objetivo avaliar as políticas educacionais implementadas nos âmbitos federal, estadual e municipal, tendo como referência o PNE.

O ponto de partida dessa discussão são as propostas construídas pelas entidades acadêmico-científicas, sindicais, estudantis e dos movimentos populares da sociedade civil nos fóruns estaduais e que compõem, atualmente o Fórum Nacional em Defesa da Escola Pública.

Mais informações 234 5216 e www.apufsc.ufsc.br

Livro sobre Pastoreio Racional tem lançamento nesta quarta às 19h no Café dos Araças.

16/03/2004 17:07

Mais lucro para os produtores de carne e leite, com utilização de pastos sob proteção ambiental, a partir do uso inesgotável de energia solar. Esse é o tema do livro “Pastoreio Racional Voisin – Tecnologia Agroecológica para o 3º Milênio”, escrito pelo professor da Pós-Graduação em Agroecossistemas da UFSC, Luiz Carlos Pinheiro Machado. O lançamento da obra será no próximo dia 17 , às 19h, no Café dos Araçás, na Lagoa da Conceição.

O livro, de 350 páginas ilustrados com fotos coloridas e preto e branco, trata de padrões divergentes da Agronomia convencional. A estrutura da obra é composta por 12 capítulos que se inter-relacionam, a partir de fundamentos gerais, constatando os principais problemas e as alternativas para superá-los, através de uma cultura realmente agroecológica.

A questão do consumo da água, por exemplo, era realizada com a condução do animal até a fonte, gerando desperdício. No livro, o autor propõe que se criem, através de sistema hidráulico, bebedouros para cada parcela do rebanho.

No prefácio, o autor justifica o tema da publicação selecionando os maiores países produtores de carne e leite à base de pasto, com custos menores, sem contaminação ambiental e que utilizam a energia solar como principal insumo.

O termo Voisin, incorporado ao título da publicação, é em homenagem ao sábio francês de mesmo nome, responsável pelas quatro leis universais do pastoreio racional. As quatro leis baseiam-se no tempo gasto com repouso, ocupação, rendimento máximo e regular das produções de carne e de leite.

A obra é acima de tudo, o resultado de implementação de sucesso durante 40 anos, desse sistema em países como Brasil, Nicarágua e Cuba, dentre outros.

O professor e autor do livro, Luiz Carlos Pinheiro Machado formou-se como engenheiro agrônomo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e posteriormente obteve seu doutorado em Agronomia, na mesma instituição. Hoje, além das aulas na pós-graduação da UFSC e coordenação do Núcleo de Pesquisa e Extensão em Pastoreio Racional Voisin do Departamento de Zootecnia e Desenvolvimento Rural da UFSC, o autor da obra é presidente do Instituto André Voisin, em Porto Alegre, o que possibilitou um enriquecimento fundamental para obra.

Além desta publicação, o professor tem em seu currículo outros livros, como Os suínos; Manejo da alimentação de suínos; As raças de suínos; La Ganaderia en América Latina, co-autor, FAO; Manual do leiteiro, dentre outros.

Para saber mais sobre autor e obra: professor, Luiz Carlos Pinheiro Machado 99734297 , e-mail lcpm@cca.ufsc.br

ou pelo site do livro: www.pastoreioracionalvoisin.com.br

Por Alexandra Alencar/bolsista da Agecom

Projeto Nossa Antropologia inicia nesta quinta no auditório do CFH às 18h30min

16/03/2004 16:59

O primeiro encontro, nesta quinta dia 18/03 apresentará as pesquisas realizadas no Museu Universitário, nas áreas de museologia (Hermes Graipel), etnologia indígena (Dorothea Darella) e arqueologia (Tereza Forsari).

O projeto visa contribuir para a integração entre a pós-graduação e a graduação, proporcionando ocasiões de intercâmbio, nas quais egressos, docentes e visitantes do PPGAS apresentarão resultados de suas pesquisas e procurarão recuperar aspectos da história da Antropologia em Santa Catarina.

O projeto é voltado para alunos de graduação em Ciências Sociais e em cursos com disciplinas de Antropologia, estando também aberto para a comunidade em geral.

LOCAL: Auditório do CFH

HORÁRIO: 18h30min

Encontros previstos no primeiro semestre de 2004:

– 18/3 – Pesquisas Realizadas no Museu Universitário – Museologia, Etnologia Indígena e Arqueologia

– Palestrantes: Dorothea Post Darella, Tereza Domitila Forsari, Hermes Graipel

1º/4 – As alunas de Marcel Mauss

Apresentação do filme escolhido para o encerramento do 23eme Bilan du Film Etnographique, no Museu do Homem, em Paris (19/3/2004)

– Discussão com as autoras, as professora e antropólogas Miriam Grossi e Carmen Rial

– 15/4 – Pesquisas sobre a Ilha de Santa Catarina

– Palestrantes: Flávia Mattos Mota e Eugênio Pacele Lacerda

– Debatedor: Rafael de Menezes Bastos

– 29/4 – a definir

– 13/5 – a definir

– 3/6 – a definir

– 24/6 – a definir

Professores da UFSC recebe homenagem especial da Câmara de Vereadores de Florianópolis

16/03/2004 11:43

A Câmara de Vereadores de Florianópolis realizou, na noite desta segunda-feira, 15, Sessão Especial para entrega da medalha “João David Ferreira Lima”, a 23 personalidades ligadas à educação superior em Santa Catarina.

Entre os homenageados estiveram vários professores da UFSC. Um deles foi o ex-Reitor Caspar Stemmer. Também receberam medalha os professores Lúcio Botelho, atual vice e Reitor eleito, Ariovaldo Bolzan atual Diretor do CTC e vice-Reitor eleito, o pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação Álvaro Prata e o Chefe do Departamento de Administração Maurício Pereira.

O Reitor da UFSC, Rodolfo Joaquim Pinto da Luz, acabou surpreendido por uma homenagem especial. Ao final da sessão, recebu um troféu de todos os vereadores presentes, pelos relevantes serviços prestados ao longo de três mandatos à frente da Reitoria da UFSC.

Em seu discurso, o Reitor foi modesto: “a homenagem é indevida a mim, mas sem dúvida devida à Universidade”, disse. O professor Rodolfo deixa a Reitoria no dia 10 de maio.

Planalto adia indicação de novos integrantes do Conselho Nacional de Educação

16/03/2004 11:24

A escolha dos novos integrantes da Câmara de Educação Superior do CNE (Conselho Nacional de Educação) é apontada como o motivo para o adiamento da divulgação dos nomes, prevista inicialmente para a sexta passada. O mandato de seis membros da Câmara de Educação Básica e seis de ensino superior terminou no sábado. São 24 conselheiros ao todo. Os novos nomes para a educação básica já estariam definidos.

Segundo o jornal Folha de São Paulo, a lista enviada pelo Ministério da Educação ao Palácio do Planalto para o ensino superior não incluiría o nome do ex-reitor da Universidade Federal do Maranhão Aldy Mello de Araújo. Ele seria uma indicação do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). Sarney tem colaborado para evitar abertura de CPI no Congresso para apurar o caso Waldomiro Diniz.

Araújo confirma que é amigo da família Sarney, mas ressalta que a indicação foi da Associação Nacional dos Centros Universitários. O nome de Araújo consta entre os 41 candidatos das entidades para as vagas da Câmara de Educação Superior. Outros 53 foram indicados para o ensino básico.

A partir dessa lista, o ministro Tarso Genro (Educação) escolheu 12 nomes e encaminhou ao Planalto. Até a conclusão desta edição, o resultado não havia saído. O MEC só vai se manifestar após a assinatura do presidente Lula. Tarso teria encaminhado ainda, segundo a Folha apurou, o nome do reitor da Universidade Federal do Pará, Alex Fiúza de Mello, que não consta na lista. A reportagem não conseguiu falar com ele.

O governo pode escolher nome fora da lista, desde que não represente mais de 50% dos novos conselheiros. A professora da USP Marilena Chauí, indicada para a Câmara de Educação Básica, teria sido incluída na superior. O conselho assessora o MEC em suas decisões e no cumprimento das metas do Plano Nacional de Educação.

Informações: Folha de São Paulo, enviadas pela assessoria da Andifes

Presidente Lula analisa os 12 nomes que deverão ser anunciados nesta 2ª feira para o Conselho Nacional de Educação

15/03/2004 11:14

Dois ex-ministros da Educação, um deles do regime militar, e pelo menos três representantes de São Paulo deverão fazer parte da nova composição do Conselho Nacional de Educação. O mandato de 12 dos 24 conselheiros termina hoje e as nomeações deverão ser feitas na segunda-feira pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A lista dos 12 nomes sugeridos pelo Ministério da Educação (MEC), após intensas negociações políticas e pressões de todos os lados, estava ontem com Lula, que poderia ainda fazer alterações de última hora.

O ex-ministro Eduardo Portella, titular da pasta de Educação durante o governo do general João Figueiredo (1979- 1985), deverá ser nomeado para a Câmara de Educação Superior, juntamente com a filósofa Marilena Chauí, o reitor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Antonio Carlos Ronca, e o ex-secretário-executivo do Ministério da Ciência e Tecnologia – na tumultuada gestão do ex-ministro Roberto Amaral -, Antônio César Russi Callegari, todos eles de São Paulo. Os outros dois nomes mais cotados ontem para a câmara superior eram o do reitor da Universidade Federal do Pará, Alex Fiúza de Mello, que não foi indicado por sua entidade, a Andifes (associação de reitores das federais), e o físico Paulo Monteiro Barone.

O conselho é órgão auxiliar do MEC que opina sobre a criação de universidades e centros universitários e pode recomendar o fechamento de cursos. Por isso mesmo, a disputa foi mais intensa para a câmara superior.

Para a Câmara de Educação Básica, deverá ser nomeado o ex-ministro Murílio Hingel, do governo Itamar Franco (1992- 1994). Além dele, os mais cotados eram a professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul Maria Beatriz Luce, a ex-reitora da Universidade Católica de Goiás Clélia Brandão Alvarenga Craveiro e o presidente da União Nacional de Dirigentes Municipais de Educação, Adeum Sauer. Havia indefinição quanto às outras vagas.

Entidades do setor indicaram 41 nomes para a câmara superior e 53 para a câmara básica. Das 12 vagas, pelo menos seis devem obrigatoriamente ser escolhidas pelo presidente dentro dessa lista. Marilena Chauí, uma ardorosa defensora da integridade do governo Lula no caso de corrupção envolvendo o ex-assessor da Casa Civil Waldomiro Diniz, foi indicada para a câmara básica, mas ontem tudo indicava que ela iria para a câmara superior. Os mandatos são de quatro anos e podem ser renovados uma vez.

Informações do jornal O Estado de São Paulo, enviadas pela assessoria da Andifes

A Coordenadoria do Centro de Desportos da UFSC oferece Curso Gratuito de Práticas Corporais da Maturidade

12/03/2004 18:09

A Coordenadoria de Extensão do Centro de Desportos da UFSC abriu inscrições para um curso gratuito de alongamento e de exercícios respiratórios para homens e mulheres a partir de 45 anos e portadores de necessidades especiais.

São oferecidas 25 vagas e as inscrições podem ser feitas até o dia 19 de março. As aulas serão ministradas nas segundas e sextas-feiras das 16 às 17h , na Sala de Dança do Bloco do CDS.

O curso faz parte do projeto de pesquisa Práticas Corporais da Maturidade, que promove a experimentação de diferentes práticas corporais que visam uma maior amplitude e liberdade dos movimentos, a redução dos níveis de estresse, melhoria na tonicidade muscular além de propostas de sensibilização e consciência corporal.

Informações e inscrições na Coordenadoria de Extensão do CDS ou pelo telefone 331 8561

Andifes lança a quinta edição do Prêmio Andifes de Jornalismo

12/03/2004 16:01

A Andifes abre as inscrições para a quinta edição do Prêmio Andifes de Jornalismo , que podem ser feitas até o dia 12 de abril, aceitando matérias publicadas no período de 1/1/2003 até 31/12/2003. Desta vez, o Prêmio está dividido nas categorias Ensino Superior e Ensino Básico, que abrange Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio. O vencedor em cada uma das duas categorias receberá duas passagens aéreas de ida e volta para qualquer capital brasileira.

A importância da mídia impressa na divulgação de notícias da área de Educação foi o principal ponto para a criação do Prêmio Andifes de Jornalismo , em 1999, valorizando o trabalho realizado pelos veículos de comunicação e seus profissionais, por meio da publicação de matérias sobre o tema.

A iniciativa premia anualmente, os autores das melhores reportagens ou série de reportagens sobre Educação, publicadas em jornais ou revistas brasileiros, não produzidas pelas Instituições Federais de Ensino Superior (IFES).

Cabe ressaltar que no ano de 2003, a imprensa dispensou especial atenção à educação brasileira. Ao mesmo tempo em que abordaram os problemas enfrentados pelas universidades e escolas – como a falta de dinheiro e a violência -, as publicações apresentaram grandes exemplos do que tem sido feito para elevar a qualidade do ensino no Brasil, aspecto fundamental para consolidar a educação como área estratégica para o desenvolvimento do país.

No ano de 2002, o Prêmio Andifes de Jornalismo foi concedido às jornalistas Fernanda da Escóssia, da Folha de São Paulo, na categoria Ensino Fundamental; e Renata Cafardo, do jornal O Estado de São Paulo, em Ensino Superior. A Comissão julgadora é formada por profissionais e especialistas da área.

Outras informações e ficha de inscrição podem ser obtidas no endereço eletrônico: http://www.andifes.org.br/premio.php

Informações: Assessoria da Andifes

Inauguração e lançamento de livro marcam passagem dos 42 anos de implantação da UFSC

12/03/2004 15:41

O Reitor da UFSC, Rodolfo Joaquim Pinto da Luz, inaugurou na manhã desta sexta-feira o novo prédio do Centro Sócio-Econômico, onde irão funcionar os programas de pós-graduação do Centro. Na obra foram investidos cerca de 720 mil reais. Estiveram presentes à cerimônia, o Vice-Reitor, o Diretor do Centro e ex-dirigentes da instituição.

Às 16 horas acontece o lançamento do livro do arquiteto Luiz Gama Lobo d’Eça “São José – Um Pedaço do Universo Cidades – Inovar para Sobreviver”.

A UFSC foi implantada em 12 de março de 1962. Dois anos antes havia sido criada, no governo do presidente Juscelino Kubitschek.