Intercâmbio para integração do Mercosul

12/11/2004 10:23

foto Paulo Noronha/Agecom

foto Paulo Noronha/Agecom

25 professores argentinos que lecionam português em diversas províncias do país estão em Florianópolis até dia 17 num programa que visa capacitar através de vivências que vão além das salas de aula e dos livros.

Cientes que a integração econômica e política no Mercosul somente poderá se apoiar em uma maior integração educacional e cultural e política os Ministros de Educação, Ciência e Tecnologia da Argentina, Daniel Filmus e da Educação, do Brasil, Tarso Genro assinaram uma declaração conjunta, em junho de 2004,em Buenos Aires, para incentivar o ensino do espanhol no Brasil e do português na Argentina, através treinamento dos docentes de cada país para o ensino do espanhol e do português, entre outras propostas. É o primeiro programa, de fato, de cooperação no âmbito da educação.

Em julho de 2004 a primeira turma de professores brasileiros que leciona espanhol, esteve na Argentina se capacitando e passando por vivências que vão além das salas de aula.

Novembro é a vez dos argentinos. Vinte e cinco professores argentinos das províncias de San Juan, Córdoba, Entre Rios , Misiones, Santa Fé, Buenos Aires, Jujuy e Corrientes que lecionam português, como língua estrangeira – em diferentes níveis estão em Florianópolis de 2 a 17 de novembro, fazendo parte deste acordo bilateral de capacitação.

A maioria dos professores já veio várias vezes ao Brasil, mas nunca para participar de atividades de capacitação, se inserir na comunidade, e “ aprender coisas que livros não dão “ diz a professora Azucena Vega, de Córdoba.

As atividades do grupo foram coordenadas pelo professor Gilvam Müller, do Departamento de Língua e Literatura da UFSC, coordenador do IPOL – Instituto de Política Lingüística , que reúne professores de várias instituições do país e que assessora o MEC no Programa MERCOSUL.

O Curso é ancorado na idéia que o mais interessante para que vem a um país são as situações reais com a língua. Assim , segundo o professor Gilvam: “ Acontecem diversas atividades de interação com falantes de diversos registros”. Vários núcleos da UFSC foram chamados para compor o trabalho. O NUPILL (Núcleo de Pesquisas em Informática, Literatura e Lingüística) ministrou uma oficina, o NEP, Núcleo de estudos portugueses, que funciona como a articulação entre o IPOL e a UFSC também participou das atividades.

Os professores participaram do CELSUL – Círculo de Estudos Lingüísticos do Sul, foram recebidos pelo Reitor da UFSC, visitaram as Fortalezas da Ilha de Santa Catarina, vão assistir a um ensaio da Escola de Samba Protegidos da Princesa, a abertura do Festival de Teatro Isnard Azevedo, e a uma Conferência do Ministério da Educação sobre Educação e Raça – política de cotas, entre outras atividades.

foto Paulo Noronha/Agecom

foto Paulo Noronha/Agecom



O grupo argentino é coordenado por Alejandro Asciutto, que trabalha na Divisão de Cooperação Internacional do Ministério da Educação, Ciência e Tecnologia e estuda português na FUNCEB (Fundación Centro de Estudos Brasileiros) – segundo ele “o melhor lugar de Buenos Aires para aprender português” . Infelizmente nem todos pensam como ele e têm esse movimento de não aprender, mas melhorar o português. Assim Alejandro trabalha com técnicos que se expressam fluentemente em francês, inglês, russo, mas não falam português.

Ele também acha que o processo de construção do Mercosul “não pode passar só pelos empresários” e que falta a definição de uma política cultural- educativa que permitisse uma produção conjunta e um intercâmbio de produções. Os problemas nas instituições do Mercosul o deixaram num estado quase de hibernação, ainda há muitas dúvidas sobre o futuro da região. Os países têm dúvida acerca de como se dará o processo e a sociedade civil não tem consciência do que implica o processo”

Por Alita Diana/jornalista coordenadora da Agência de Comunicação

Obra da EdUFSC propõe um novo perfil para a medicina brasileira

12/11/2004 09:34

Do desejo à realidade de ser médico, de autoria de Suely Grosseman e Zuleica Patricio, repensa o ensino e a prática da Medicina. Lançamento nesta quarta, às 18h, no hall do CCS/UFSC.

Os avanços da Medicina e o prestígio da profissão, as limitações, a satisfação. Estes são alguns dos temas que fazem parte do livro Do desejo à realidade de ser médico – A educação e a prática médica como um processo contínuo de construção individual e coletiva, livro de Suely Grosseman e Zuleica Patrício, publicado pela Editora da UFSC(EdUFSC) com apoio da Unicred, Mestrado em Ciências Médicas e Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal de Santa Catarina.

A obra é resultado da tese de doutorado de Grosseman, orientada pela co-autora e fornece, segundo Regina Celes Stella, professora da Escola Paulista de Medicina da USP, não uma contribuição pontual, técnica, à formação do profissional médico, mas, como afirmam as próprias pesquisadoras, uma contribuição social, um estímulo à reflexão sobre a necessidade dos educadores de revisar as práticas de ensino. O lançamento está marcado para dia 17,às 18 horas, no hall do Centro de Ciências da Saúde da UFSC, em Florianópolis.

“Na medicina e em outras áreas que lidam com a saúde do ser humano, temos que resgatar a formação dos estudantes, unindo ciência e arte, e rever nossa atuação e as nossas atitudes perante a ciência, o trabalho, os seres humanos e a vida”, acrescentam Patrício e Grosseman. “Como cidadãos, em especial por pertencer à área da saúde, precisamos incorporar, em nosso trabalho cotidiano, a luta por um sistema de saúde e um sistema social mais justos, mais apropriados para as necessidades do ser humano, participando, mais efetivamente, da melhoria da nossa qualidade de vida”, complementam.

O livro é dividido em quatro capítulos. No primeiro, são apresentados alguns elementos teóricos da literatura sobre a construção social dos desejos humanos. No segundo, é feita uma breve exposição da trajetória da medicina e de ser médico, na sociedade ocidental e no Brasil. O terceiro capítulo apresenta os profissionais que participaram do estudo(os nomes são fictícios) e os temas. Na última parte, Zuleica e Suely fazem uma síntese e refletem sobre os temas, ressaltando a responsabilidade individual e coletiva pela satisfação do médico com esse trabalho.

Elas esperam que o livro surta reflexões não só em médicos, colaborando para melhorar a qualidade de vida deles e de outras pessoas, mas também profissionais de outras áreas que lidam com a saúde, no exercício ou no ensino da profissão; educadores envolvidos nos projetos curriculares e no cotidiano da formação médica; estudantes de Medicina; gente em processo da escolha profissional; políticos e os responsáveis pela qualidade de vida dos brasileiros, principalmente os que elaboram e executam projetos e programas de saúde e educação.

“Estamos passando por um processo de transformações que inclui novas diretrizes curriculares dos cursos de Medicina e mudanças no modelo de assistência pública à saúde da população. As novas diretrizes instituem que as escolas médicas devem educar seus estudantes para torná-los profissionais com formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, capacitando-as a atuar com princípios éticos no processo saúde-doença, nos diferentes níveis de atenção, com ações de promoção de saúde e prevenção, recuperação e reabilitação de doenças, na perspectiva da integralidade da assistência, com responsabilidade social e compromisso com a cidadania. O grande desafio é alcançar uma atitude que integra as descobertas com os avanços tecnológicos, resgatando os princípios éticos e estéticos”, concluem as professoras.

Telefone das autoras: Suely: (48) 225-1737 ou 9960-9721, e Zuleica: (48) 232-1322 ou 9982-8121.

Fonte: Assessoria de imprensa da Edufsc

I Encontro de Matemática Universitária

12/11/2004 09:05

O encontro contara com a participação de alguns professores da

UFSC, e de professores de outras instituições, apresentando

palestras para estudantes de graduação e pós- graduação de todo o

país.

O Encontro será aberto esta sexta, dia 12 (sexta-feira) e se

encerrará no dia 15 (segunda-feira; feriado) pela manhã.

A palestra de abertura será proferida pelo Professor Clóvis Gonzaga, e a do encerramento com o Professor Djairo Guedes de Figueiredo da UNICAMP. As outras palestras serão realizadas no sábado.

Informações www.pet.mtm.ufsc.br onde podem ser encontrados todos os detalhes da programação do Encontro.

Estréia o filme Procuradas

12/11/2004 09:01

A direção é de Zeca Pires do Departamento Artístico Cultural da UFSC e de José Frazão. O segundo longa-metragem produzido em Santa Catarina estréia em 10 salas catarinenses.

O longa-metragem catarinense é distribuído pela Imagem Filmes e entra em Florianópolis (Beira Mar), São José (Itaguaçú), Joinvile (Mueller e Cidade), Blumenau (New Market), Itajaí (Cine Itajaí), Camboriú (Cine Atlântico), Lages (Serra Shopping),Jaraguá do Sul e Brusque.

O filme foi exibido no Festival de Cinema de Gramado – no qual foi um

dos cinco filmes selecionados entre 47 longas nacionais inscritos -, e recentemente na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo.

Produzido pela Mundo Imaginário, o filme é considerado o segundo

longa-metragem catarinense – o primeiro foi “O Preço da Ilusão”

realizado em 1957 -, representa uma fase bastante produtiva do cinema regional e comprova a capacidade de produção do núcleo catarinense ao inserir no cenário nacional um filme Florianopolitano.

“PROCURADAS” foi totalmente rodado em Florianópolis e explora o

belíssimo cenário natural da Ilha sem, contudo, deixar que o mesmo se

sobreponha à trama da ficção policial. Caracterizado como um

pseudo-documentário, o roteiro, assinado por José Frazão, transita entre a realidade e a ficção e aborda a história de garotas de programas de alto padrão.

Na história, dois executivos, um solteiro (Ricardo Busse) e outro casado (Luige Cutulo), resolvem sair num veleiro com duas garotas

de programa. Durante a noite elas desaparecem misteriosamente. As

evidências de um crime deixam um clima de desconfiança entre os dois

amigos. Simultaneamente, uma diretora de documentários (Rita Guedes)

reúne depoimentos de algumas garotas de programas e encontra Viviane

(Larissa Bracher), a irmã de Isa (Paula Burlamarqui) – uma das meninas desaparecidas. Juntas, as duas iniciam uma investigação para tentar localizá-las. O filme finaliza deixando o espectador com uma visão sobre a vida dessas garotas e as contradições afetivas, econômicas e existenciais. Melhor caracterizado com um pseudo-documentário, o filme envolve o espectador numa linha tênue entre realidade e ficção. Com um narrativa tensa e ágil, “Procuradas” conduz o espectador para um final surpreendente.

A fotografia de Antonio Mendes ressalta a praia de Itaguaçu, a criação de ostras no Ribeirão da Ilha, a Ponte Hercílio Luz, a Lagoa da Conceição, cenas aéreas do norte da ilha, o Mercado Público e outros pontos desta bela cidade. O filme foi rodado em beta digital numa forma de diminuir os custos e de enquadrar-se na estética documental pretendida pelos diretores.

A trilha musical, composta, por Tony Costa também traz músicas dos

catarinenses Luiz Meira, Tatiana Coubbett e Marcoliva, Juliana Wosgruas e das bandas Dazaranha e John Bala Jones.

Os diretores José Frazão e Zeca Pires encontraram-se como assistentes de direção de Sylvio Back no longa “Cruz e Sousa , o poeta do Desterro”, rodado em 1998 na capital catarinense. Depois disso, Frazão trabalhou na equipe do curta “Ilha”, de Zeca Pires, também exibido em Gramado e, juntos, dirigiram “Perto do Mar”, um sensível curta sobre um pescador que, antes de morrer, pede para que seu corpo seja jogado no mar.

Zeca Pires é profissinal de cinema e trabalha na UFSC, no

DAC-Departamento Artístico Cultural, vinculado a Pró-Reitoria de Cultura

e Extensão.

Fonte: DAC – PRCE – UFSC, recebido por e-mail da assessoria do filme.

2.1 unnamed text/html 8.20 KB

[Release de Divulgação Artísitco Cultural: DAC: PRCE: UFSC]

“PROCURADAS” ESTRÉIA EM SANTA CATARINA

Profissional de cinema da UFSC atua na direção do filme

“PROCURADAS”, de José Frazão e Zeca Pires (*), estréia em 10 salas catarinenses no próximo dia 12 (sexta-feira). O longa-metragem catarinense é distribuído pela Imagem Filmes e entra em Florianópolis (Beira Mar), São José (Itaguaçú), Joinvile (Mueller e Cidade), Blumenau (New Market), Itajaí (Cine Itajaí), Camboriú (Cine Atlântico), Lages (Serra Shopping),Jaraguá do Sul e Brusque.

O filme foi exibido no Festival de Cinema de Gramado – no qual foi um dos cinco filmes selecionados entre 47 longas nacionais inscritos -, e recentemente na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo.

Produzido pela Mundo Imaginário, o filme é considerado o segundo longa-metragem catarinense – o primeiro foi “O Preço da Ilusão” realizado em 1957 -, representa uma fase bastante produtiva do cinema regional e comprova a capacidade de produção do núcleo catarinense ao inserir no cenário nacional um filme Florianopolitano.

“PROCURADAS” foi totalmente rodado em Florianópolis e explora o belíssimo cenário natural da Ilha sem, contudo, deixar que o mesmo se sobreponha à trama da ficção policial. Caracterizado como um pseudo-documentário, o roteiro, assinado por José Frazão, transita entre a realidade e a ficção e aborda a história de garotas de programas de alto padrão. Na história, dois executivos, um solteiro (Ricardo Busse) e outro casado (Luige Cutulo), resolvem sair num veleiro com duas garotas de programa. Durante a noite elas desaparecem misteriosamente. As evidências de um crime deixam um clima de desconfiança entre os dois amigos. Simultaneamente, uma diretora de documentários (Rita Guedes) reúne depoimentos de algumas garotas de programas e encontra Viviane (Larissa Bracher), a irmã de Isa (Paula Burlamarqui) – uma das meninas desaparecidas. Juntas, as duas iniciam uma investigação para tentar localizá-las. O filme finaliza deixando o espectador com uma visão sobre a vida dessas garotas e as contradições afetivas, econômicas e existenciais. Melhor caracterizado com um pseudo-documentário, o filme envolve o espectador numa linha tênue entre realidade e ficção. Com um narrativa tensa e ágil, “Procuradas” conduz o espectador para um final surpreendente.

Rita Guedes faz sua estréia no cinema como protagonista da história na qual vive a jornalista Angela que dirige um documentário sobre meninas de programas de alto padrão. O filme também é narrado pela câmera da documentarista com os personagens interagindo com a mesma. Paula Burlamarqui incorpora a garota desaparecida Isa e questiona o papel do documentário realizado por Angela num dos momentos mais marcantes de PROCURADAS. Viviane, irmã de Isa, interpretado por Larissa Bracher, é uma pesquisadora de maricultura, um dos cultivos mais difundidos na Ilha de Santa Catarina. O numeroso elenco é composto por atrizes do Rio de Janeiro e de Florianópolis. A atriz e ex-apresentadora do Jornal do Almoço da RBS, Andréa Busato, a modelo e atriz, Cláudia Liz, que vive em Florianópolis, também compõem o elenco de garotas bonitas e talentosas.

A fotografia de Antonio Mendes ressalta a praia de Itaguaçu, a criação de ostras no Ribeirão da Ilha, a Ponte Hercílio Luz, a Lagoa da Conceição, cenas aéreas do norte da ilha, o Mercado Público e outros pontos desta bela cidade. O filme foi rodado em beta digital numa forma de diminuir os custos e de enquadrar-se na estética documental pretendida pelos diretores. O transfer foi realizado pela Teleimage/Casablanca, produtora Associada do filme. Lou Hamad coordenou a equipe da direção de arte, um dos pontos altos do filme. A produção-executiva é da carioca Tereza Brandão e a direção de produção é da cineasta catarinense Maria Emília de Azevedo já premiada no Festival de Cinema de Gramado pela fotografia do seu curta “Roda dos Expostos”. A trilha musical, composta, por Tony Costa também traz músicas dos catarinenses Luiz Meira, Tatiana Coubbett e Marcoliva, Juliana Wosgruas e das bandas Dazaranha e John Bala Jones.

Os diretores José Frazão e Zeca Pires encontraram-se como assistentes de direção de Sylvio Back no longa “Cruz e Sousa , o poeta do Desterro”, rodado em 1998 na capital catarinense. Depois disso, Frazão trabalhou na equipe do curta “Ilha”, de Zeca Pires, também exibido em Gramado e, juntos, dirigiram “Perto do Mar”, um sensível curta sobre um pescador que, antes de morrer, pede para que seu corpo seja jogado no mar. No outono de 2002 rodaram PROCURADAS. Frazão adotou a Ilha de Santa Catarina como residência e a dupla, Zeca e Frazão, já está trabalhando na preparação do próximo longa “A Antropóloga”. Com roteiro de Tabajara Ruas – que já assinou o roteiro dos curtas de Zeca “Manhã” e “Ilha” –, “A Antropóloga” foi vencedor do Edital de estímulo à Produção Catarinense /2002 no valor de R$ 900 mil reais. Problemas com o pagamento do prêmio atrasaram a filmagem que deve ter início no final deste ano. Desta vez o elenco será todo local, com exceção da protagonista. A açoriana que vai à Ilha de Santa Catarina pesquisar a obra bruxólica de cunho popular de Franklin Cascaes e acaba envolvendo-se com um universo estranho e enigmático, será vivido pela atriz portuguesa Maria João, que também deve prestigiar a estréia de PROCURADAS em Gramado.

PROCURADAS contou com o patrocínio, apoio e parceria de muitas empresas e colaboradores. Os produtores ressaltam o grande apoio que receberam de empresas, instituições e pessoas da cidade Florianópolis, que acreditaram na credibilidade, já demonstrada em outros trabalhos, da equipe local e na experiência dos que vieram de outros estados, formando um intercâmbio bastante saudável, segundo os produtores.

Em breve nosso site:

www.mundoimaginariocinema.com

(*) Zeca Pires é profissinal de cinema e trabalha na UFSC, no DAC-Departamento Artístico Cultural, vinculado a Pró-Reitoria de Cultura e Extensão.

Fonte: DAC – PRCE – UFSC, recebido da assessoria do filme.

CTC elege professores Júlio e Edison

11/11/2004 10:06

O professor do departamento de Informática e Estatística (INE) Júlio Szeremeta e o professor de Engenharia Mecânica (EMC) Edison da Rosa são os novos diretor e vice-diretor do Centro Tecnológico da Universidade Federal de Santa Catarina (CTC-UFSC), respectivamente. A eleição ocorreu durante todo o dia de 10 e o resultado oficial foi divulgado por volta das 23h. Ambos foram reeleitos com 90,57 % dos votos válidos e escolhidos por 748 eleitores, entre professores, técnicos administrativos e alunos.

A chapa 1, cujos candidatos eram os professores do INE Carlos Westphall e Arthur Buschbaum, foi votada por 9,43% dos eleitores. No total, foram 148 votos. Trinta e duas pessoas votaram branco ou nulo.

Dos mais de 7600 possíveis eleitores, 928 registraram seus votos. De 143 servidores técnico-administrativos, 112 compareceram às urnas. Quanto aos professores, de 381, 232 votaram. Os alunos obtiveram o menor percentual de votos: dos 7110 estudantes de graduação e de pós-graduação, 584 fizeram sua escolha.

Quanto às eleições para o Conselho Universitário, a chapa vitoriosa foi a chapa 1, com 100 votos (46,73% dos votos válidos). Os professores José Carlos Moreira Bermudez , do departamento de Engenharia Elétrica (EEL) e Paulo Cesar Philippi, do EMC, são os novos representantes do CTC no CUn. A Chapa 2, composta por João Pedro Assumpção Bastos, do EEL e Augusto Humberto Bruciapaglia, do departamento de Automação e Sistemas (DAS), foi escolhida por 95 eleitores (44,39%). Em terceiro lugar ficou a chapa 3, representada por Carlos Becker Westphall e por Arthur Ronald de V. Buchsbaum, ambos do INE, com 19 votos (8,88%). Brancos e nulos somaram 18.

Fonte: Núcleo de Comunicação do CTC/Por Amanda Miranda

Projeto Alfabetização e Liberdade lança Jornal nesta sexta-feira

11/11/2004 08:49

O Projeto Alfabetização e Liberdade: interação entre sujeitos

educadores/as, já na sua segunda edição, e que faz parte do Programa Nacional de Alfabetização na Reforma Agrária (PRONERA), lança dia 12, sexta-feira, às 19 h, no Auditório Valpi Costa, do CED o Jornal Popular.

Este jornal faz parte do programa de ensino do curso de escolarização, que é ministrado, dentro do Projeto, aos alfabetizadores que ainda não concluíram o ensino fundamental. O conteúdo do jornal vem da produção coletiva dos escolarizandos. Ana Paula Vansuita, uma das coordenadoras do Jornal fala “Este lançamento se constitui num momento não só de socialização de conhecimentos, mas também de retomada do direito à educação por estes jovens e

adultos que marcam sua presença através dos movimentos sociais dentro

dessa instituição pública”. A intenção do grupo de coordenação, constituído além da Paula por Simone Soler e Rodrigo José Antônio Beltrame, é anunciar publicamente o exercício de autoria desses educandos que como sujeitos do campo, tornam-se

escritores de um jornal.

Fonte CCOM/CED

Entrevista coletiva e palestra com Günter Wallraff

10/11/2004 16:22

O jornalista e escritor Günter Wallraff concede entrevista coletiva em Florianópolis, aberta a todos os veículos de comunicação, na próxima terça-feira, 16 de novembro, às 15 horas, no Curso de Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina.

Mais tarde, às 19 horas, no auditório da Reitoria da UFSC, com entrada franca, profere palestra sobre a atividade profissional, métodos de investigação jornalística e reportagem, gênero que o consagrou perante o público europeu e em dezenas de países para os quais teve obras traduzidas.

Há 40 anos na profissão e pela primeira vez no Brasil, Wallraff é autor de, entre outros, os livros O Jornalista Indesejável, Cabeça de Turco e Fábrica de Mentiras.

O ponto de partida para suas investigações é viver uma situação para depois contar. Segundo ele, “quem vive e sente alguma coisa em sua própria carne tira conclusões muito mais rápidas e decisivas do que se apenas tivesse escutado ou lido informação a respeito”.

Em sua experiência profissional, Wallraff se fez passar por várias pessoas. Internou-se em clínica para pessoas com problemas mentais; acorrentou-se, como militante político, em praça de Atenas para denunciar a então ditadura grega; viveu a experiência de jornalista “almofadinha” no jornal Bild para denunciar os métodos de manipulação e extorsão praticados pelo jornal (virou o livro Fábrica de Mentiras, traduzido no Brasil); e simulou a condição de imigrante turco na então Alemanha Ocidental para denunciar os maus tratos e a jornada de trabalho de 16 a 24 horas imposta aos subempregados (virou o livro cabeça de Turco, também traduzido aqui). Para Wallraff, a experiência no Bild, tablóide sensacionalsita alemão, demonstrou que o jornal utiliza “o cinismo, a mentira e a falta de respeito com o semelhante da forma mais absoluta possível”.

Com Cabeça de Turco, Wallraff se tornou um dos escritores alemães mais lidos do pós-guerra. Considerado por muitos o livro que deu início ao jornalismo investigativo na Alemanha, o trabalho iniciou em 1983 com o anúncio “Estrangeiro forte procura emprego. Pode ser trabalho pesado, sujo e mal pago”.

Ao longo de sua vida profissional, Wallraff ganhou vários prêmios, foi detido e preso várias vezes e sofreu incontáveis processos judiciais, dos quais geralmente saiu vitorioso.

A promoção é do Departamento de Língua e Literatura Estrangeiras e Curso de Jornalismo da UFSC, do Instituto Goethe de Porto Alegre, da Cátedra FENAJ/UFSC de Jornalismo para a Cidadania e do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Santa Catarina.

Mais informações

Prof.Francisco José Karam(Curso de Jornalismo /UFSC)

fones: 3316595 ou 9126-5546 (celular)

fjkaram@terra.com.br

Prof. Werner (Departamento de Língua e Literatura Estrangeiras/UFSC)

fones: 3319288 ou 3319209

werner@cce.ufsc.br

Bolsas de Estudo na Espanha

10/11/2004 16:10

Foram ofertadas pelo Ministério de Assuntos Exteriores Espanhol, através da Agência Espanhola de Cooperação Internacional – AECI, as “Becas Tordesillas”.

Trata-se de bolsas de estudos pela primeira vez oferecidas especificamente para brasileiros, diplomados ou estudantes do último ano do curso de graduação, para a realização de estudos de Pós – Graduação nas Universidades Espanholas integrantes do Grupo Tordesillas e para práticas em Empresas Espanholas participantes do Programa.

A Bolsa é de 1 ano, a partir de Outubro de 2005 e prorrogável por mais 1 ano.

A dotação é de 1200 Euros mensais, além da isenção de matrícula e o prazo para inscrição vai até 31 de dezembro de 2004.

Maiores detalhes podem ser obtidos no site do Grupo Tordesillas:

www.grupotordesillas.org ou com:

Airton Young

Grupo Tordesillas – Coordenação no Brasil

Av Pasteur, 296 – Urca – Rio de Janeiro

CEP: 22290-240

Tel: 55-21-22757170

E-mail: young@unirio.br

Na UFSC Informações em www.ufsc.br/esai/tordesillas.html

II Encontro Nacional Negros, Negras e Educação

10/11/2004 15:33

II ENCONTRO Nacional NEGROS, NEGRAS E EDUCAÇÃO – educar o Brasil

com raça construindo uma pedagogia multirracial e popular, de 11 a 13 de novembro no Hotel Castelmar, com a participação de

educadores de organizações do movimento social em geral e do movimento negro em específico, bem como de professores, acadêmicos brasileiros e internacionais, representantes de órgãos politico-administrativos de governos estadual e federal e artistas.

O evento contará com atividades diversas entre mesas de debate, apresentação de trabalhos em formato de pôsteres e comunicações e atividades artístico-culturais.Destacando-se a presença da cineasta e

antropóloga do USA, Sheila Walker – especialista em diápora africana, que ja está na cidade -, e do estudioso cubano

Carlos Moore, pela Universidade do Caribe.

Maiores informações para inscrições ainda abertas e programação pelo site do Núcleo de Estudos Negros:

www.nen.org.br

Informações na UFSC professora Vânia Beatriz Monteiro da Silva 331 9243 r 2202 ou 99577322

Professor do Departamento de Química da UFSC palestra em Cambridge

10/11/2004 15:24

O professor Edson Minatti, pesquisador na área de materiais poliméricos nanoestruturados, foi convidado para proferir uma palestra sobre seu trabalho no departamento de bioquímica da Universidade de Cambridge.

O professor encontra-se, atualmente, em missão de trabalho em Bordeaux, na França. A viagem à Cambridge servirá, também, como uma oportunidade de estabelecer uma parceria internacional com o grupo do Dr. Florian Hollfelder, um renomado pesquisador de Cambridge e o responsável pelo convite para a palestra, que irá ocorrer na próxima quinta-feira (11/novembro).

Com mais esta parceria formada, Edson Minatti pretende fortalecer o intercâmbio de alunos e pesquisadores do departamento de Química da UFSC com laboratórios europeus da França e Inglaterra.

Maiores informações:

minatti@qmc.ufsc.br

www.qmc.ufsc.br/minatti

Processo de interiorização da UFSC será iniciado

10/11/2004 15:14

Reitor e Vice-Reitor da UFSC - foto Jones Bastos

Reitor e Vice-Reitor da UFSC - foto Jones Bastos

Em entrevista coletiva concedida nesta quarta-feira, o Reitor da UFSC professor Lucio José Botelho e o Vice- reitor professor Ariovaldo Bolzan explicaram à mídia como se dará o processo de interiorização da UFSC, implementando a democratização do acesso ao ensino superior público .

A discussão, segundo o Reitor, partiu de dois grandes parâmetros: Santa Catarina tem a maior taxa de ensino médio, proporcional à população e só duas únicas entradas públicas: a UFSC a UDESC. Sobram vagas no ensino superior, mas essas vagas indicam que a grande maioria dos alunos está fora da universidade por exclusão social.

O estado de Santa Catarina embora tenha uma grande cobertura do ensino superior, pela presença de universidades comunitárias, e uma grande oferta de vagas, merece um maior número de vagas públicas federais. Observa-se que alunos vindos de todas as partes do estado se deslocam para vir estudar na capital, onde se localiza a UFSC.

A partir desta discussão uma emenda do deputado Jorge Boeira, do PT, de 1.750.000 reais, inédita porque concentrada para a área de educação superior, permitiu o avanço na proposta da interiorização, começando pelo sul, base do deputado.

Assim esboçou-se a proposta de interiorização a partir da criação de pólos com áreas de irradiação – modelo distribuído.

A UFSC possui inegável competência instalada no que concerne à educação a distância, sendo uma das pioneiras do Brasil e credenciada para a realização de cursos em todos os níveis, desde a formação, capacitação, atualização, especialização até os cursos de pós-graduação strictu sensu. O vice- Reitor, professor Ariovaldo Bolzan é o presidente da Redisul que congrega as universidades públicas, do sul do país, que fazem ensino a distância e vice-presidente da Unirede que congrega todas as universidades estatais e federais que fazem ensino a distância.

Reitor concede entrevista coletiva - foto Jones Bastos

Reitor concede entrevista coletiva - foto Jones Bastos



A proposta atual, fruto deste contexto, visa aproximar cada vez mais a UFSC do interior do estado, de forma articulada com os poderes do estado das regiões e dos municípios, respeitando as vocações regionais, iniciando pela modalidade de ensino a distância.

Inicialmente está prevista a instalação no sul do estado de três macro-pólos em Tubarão, Criciúma e Araranguá. Cada macro-pólo terá dois pólos satélites, instalados em municípios das micro regiões dos 3 municípios pólos. Serão oferecidos os cursos de Licenciatura de Física na modalidade a distância e Licenciatura em Matemática na modalidade a distância, difundindo assim o ensino a distância, como instrumento de democratização do acesso ao ensino superior público e de qualidade no estado de Santa Catarina.

Estas vagas serão oferecidas a partir do segundo semestre de 2005, sendo no pólo sul 50 para Licenciatura em Matemática e 50 vagas para Licenciatura em Física, destinada a professores da Rede Pública, que ingressarão através de uma prova especial, e não um vestibular nos moldes tradicionais. A UFSC está credenciada pelo MEC a oferecer 500 vagas para Licenciatura em Matemática e 500 vagas para Licenciatura em Física no estado de Santa Catarina e isso deverá ocorrer gradativamente, à medida que os pólos sejam implantados.

Segundo o coordenador do Ensino a Distância da UFSC, professor Cícero Barbosa há planos para mais três pólos além do sul: oeste, meio-oeste e norte. Mas este número pode chegar a 9.

O vice-reitor, professor Ariovaldo explicou que a vantagem do ensino a distância é que ele não está em um lugar, mas onde o aluno se encontra. Os Pólos Presenciais funcionam assim como suporte físico onde haveria um espaço administrativo, um espaço didático e um espaço de apoio pedagógico.

Para a produção do material pedagógico a UFSC se candidatou ao Fundo Verde Amarelo, recebendo 370 mil reais.

Ainda como recursos disponíveis pelo Edital01/MEC/SEED a UFSC tem disponíveis 690 mil reais e uma emenda do deputado Zonta disponibilizou mais 50 mil reais para ajudar na implantação do pólo sul.

Existe ainda na perspectiva da interiorização, uma negociação com o Banco do Brasil para que fosse oferecido o curso de Administração de Empresas aos funcionários do BB no interior de Santa Catarina. O Banco do Brasil disporia de 3 milhões de reais para a proposta e a UFSC conseguiu negociar junto ao BB que se incluíssem também vagas para a comunidade. Desta forma o ingresso teria que se dar por vestibular. Ainda não está previsto o início da implantação do curso de Administração, porque a UFSC ainda não está credenciada junto ao MEC para oferecer este curso na modalidade do ensino a distância.

A UFSC, segundo o reitor Lucio Botelho, além de dar um passo concreto para a interiorização do ensino público federal, colabora, assim, para implementar a discussão sobre a questão da necessidade premente de mais vagas públicas para Santa Catarina.

Por Alita Diana/jornalista coordenadora da Agência de Comunicação

Associação de Amigos do Hu entrega 50 poltronas leito ao Hospital

09/11/2004 14:46

A Associação dos Amigos do HU (AAHU) entrega nesta terça-feira um lote de 50 poltronas leito à direção do hospital. As poltronas serão colocadas nas clínicas de internação para dar mais conforto aos pacientes e seus acompanhantes.

O material foi adquirido com recursos de bazar que vendeu produtos doados pela Receita Federal, como roupas, relógios, rádios, tênis e máquinas fotográficas.

A associação também recebe contribuições de empresas privadas e do poder público.

A comunidade também pode contribuir através da conta de luz. Basta preencher um formulário fornecido pela AAHU informando o valor a ser contribuído, que a Celesc debitará mensalmente na conta de luz, e reverterá o valor para a associação.

Desde sua fundação, a AAHU já entregou ao hospital cobertores, colchões, travesseiros, materiais de higiene, cadeiras de roda e equipamentos como estetoscópios, aparelhos de pressão e respiradores. Mas, segundo Policarpo, a principal atividade é a visitação e o apoio afetivo aos pacientes feito todos os dias pelos mais de 100 voluntários da Associação.

Maiores informações pelo fone: 331.98042. A AAHU fica na rua Professora Maria Flora Pausewang, 90 – Sala 702. Campus Universitário, Trindade.

Por Gutieres Baron/bolsista de jornalismo da Agecom

Arquivo

UFSC vai debater a Reforma Universitária nesta terça-feira

09/11/2004 10:52

Dois debates marcam o segundo dia de discussões sobre a Reforma Universitária que acontece nesta terça-feira, dia 9. Das 8h às 11h30, o debate terá a participação de Francisco Miraglia, professor titular

do Instituto de Matemática e Estatística da USP e vice-presidente da Adusp; e a partir das 18 horas, a conversa será com Osvaldo Coggiola, professor de História da USP e 2º vice-presidente do Andes-SN.

Ambos os debates acontecerão no Centro de Eventos da UFSC e os temas em pauta são Acesso e Permanência na Universidade, e Financiamento e Autonomia Universitária.

Também foram convidados os diretores de centro da UFSC. Já confirmaram presença os diretores do CTC, Júlio Felipe Szeremeta, do CCB, João de Deus Medeiros, do CED, Carlos Alberto Marques, do CFH, João Eduardo Lupi, e do CCS, Cleo Nunes de Sousa.

A atividade faz parte da programação oficial da UFSC e por isso é considerada atividade letiva, sem prejuízo de outras atividades. Dessa maneira, a Apufsc reforça o convite para que os professores participem dos debates e incentivem o comparecimento de seus alunos. No dia 16 mais uma série de debates

acontece, tendo como temas as Parcerias Público-Privadas (PPPs), Sinaes, Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN), fundações e avaliações. Já estão confirmadas as presenças de Dilvo Ristoff, do Inep, do deputado federal Mauro Passos (PT) e de Ciro Teixeira Correia, ex-presidente da Associação dos Docentes da USP.

Com informações da Assessoria de Imprensa da Apufsc

Aids e direitos humanos são debatidos em Florianópolis

09/11/2004 09:44

A FAÇA (Fundação Açoriana para o Controle da Aids) e a faculdade Estácio de Sá promovem, a partir desta terça (9/11), o III Encontro Sul Brasileiro sobre Aids e Direitos Humanos & III Ciclo de Palestras do Curso de Direito da Estácio de Sá. O evento prossegue até o dia 12 na sede da OAB, em Florianópolis, e reúne antropólogos, sociólogos, políticos e juristas da região Sul do país.

“Entendemos que a luta pela garantia dos direitos humanos não pode ser fragmentada e reduzida a poucos campos de saber. Para se tornar eficaz, ela deve ser multidisciplinar e envolver todas as formas capazes de desenvolver a pessoa, no sentido de torná-la cada vez mais cidadã”, explica Eneléo Alcides da Silva,professor do curso de direito da Estácio de Sá e especialista em direito de família. Silva, que também é antropólogo, é um dos coordenadores do evento, e fará uma palestra sobre Família e Sexualidades, na qual defende o direito de cada pessoa a escolher o tipo de família que quer ter, mesmo que não se encaixe na legislação. “Casais do mesmo sexo e amantes são alguns dos exemplos de relações familiares ignoradas

pela lei”, constata.Para Carolina Prado Koneski Maestri, coordenadora de projetos da FAÇA, a questão da Aids abrange cada vez mais setores da vida das pessoas. “Para muitos, Aids ainda é sinônimo de morte, mas o período de vida da pessoa contaminada aumenta e não existe possibilidade de se negar que a doença terá, em breve, as

características de uma patologia crônica. E cada vez mais é preciso garantir que cada pessoa portadora de HIV tenha acesso ao trabalho, à educação e à saúde, assim como qualquer outra deveria ter”, acredita

Carolina.

Ela lembra que já em 1987 a Organização Mundial de Saúde alertava que a Aids representava três epidemias: a primeira da infecção pelo vírus; a segunda das doenças infecciosas e a terceira das reações

sociais, culturais, econômicas e políticas.

“Para muitas pessoas, o portador do HIV acaba encarnando o mal. Para corrigir essas distorções, necessita-se de um trabalho de esclarecimento geral, de divulgação das informações. Muitos progressos já podem ser percebidos, mas muito ainda resta a ser realizado”, acredita.

O Juiz federal David Diniz Dantas é um dos participantes do Encontro. Ele encerra o evento com a palestra “Uma nova visão sobre o direito”. Em maio desse ano, Dantas concedeu uma entrevista nas páginas

amarelas da revista IstoÉ, na qual relata exemplos de como a justiça pode ser mais humana. Segundo Dantas, “sempre será necessário julgar de olho nos princípios, pois a legislação não consegue acompanhar a

complexidade social. Precisamos de decisões que façam sentido ao cidadão”.

Na abertura do evento a ex-vereadora por Florianópolis e professora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Clair Castilhos, fala sobre os direitos humanos no legislativo e sobre alguns projetos de lei sobre o tema.

No dias seguintes, mestres em saúde pública da USP fazem palestra sobre o tratamento às DST/Aids no sistema de saúde pública e a Ong Nuances, que luta pela livre escolha sexual, participa com uma palestra sobre direitos dos homossexuais.

programação:

Dia 9, às 19h – Direitos Humanos: uma leitura crítica – Clair Castilhos

Dia 10, às 19h – Saúde pública, DST e Aids – Jorge Beloqui e José Ricardo Ayres (USP)

Dia 11, às 19h – Família e Sexualidades – Prof. Eneléo Alcides da Silva (Estácio de Sá) e dr. Celio Golin

(ONG Nuances/Porto Alegre)

Dia 12 – Humanização da Justiça – Juiz federal David Diniz Dantas (Ribeirão Preto/SP)

Informações sobre inscrições: Fones (48) 9957.5716 e 9123.2486 / E-mails: cadfessc@ig.com.br ou faca@faca.org.br ou

direito@sc.estacio.br

Investimento – Profissionais: R$30,00 / Estudantes: R$ 15,00.

Sede da OAB/SC – Av. Beiramar Norte, 4860, Bairro Agronômica

Fonte:Assessoria de Imprensa da FAÇA

Mariana Baima/Aline Cabral Vaz [Primeira Via Comunicação]

(48) 234.7453

Brasil sedia pela primeira vez evento sobre processamento de polímeros

09/11/2004 09:24

Mais de 250 especialistas participam, até amanhã(10), no Costão do Santinho Hotel & Resort, em Florianópolis, do 2004 America’s Regional Meeting da Polymer Processing Society, entidade internacional que congrega a comunidade ligada ao processamento de polímeros. Esta é a primeira vez que o evento é realizado no Brasil. A organização é Grupo de Polímeros do Departamento de Materiais da Universidade Federal de São Carlos, com a participação do professor Carlos Henrique Ahrens, do Departamento de Engenharia Mecânica da UFSC.

A UFSC, através do CIMJECT – Laboratório de Projeto e Fabricação de Componentes de Plástico Injetados, subunidade do Departamento de Engenharia Mecânica – coordenado pelo professor Gean Salmoria, participa com seis trabalhos.

Hoje, 9, acontece uma homenagem ao professor Arno Blass, da UFSC, por ter sido o primeiro autor brasileiro de livro didático sobre o tema. Sua obra, Processamento de Polímeros, com 256 páginas, foi lançada pela Editora da UFSC em 1985, na Série Didática. Em 1988 veio a segunda edição, revista e ampliada (313 páginas), seguida, em 94, de uma reimpressão, com a tarja “Edição Especial”, publicada em regime de co-edição com a Associação Brasileira de Polímeros e o SEBRAE/SP.

Blass, hoje aposentado, foi professor titular da UFSC, lotado no Departamento de Engenharia Mecânica. Integrou o Conselho Editorial da EdUFSC em 1986-1989 e em 1991-1995. Com a crônica Nostalgia, integra o conjunto de autores selecionados no concurso A UFSC na minha história, comemorativo aos 40 anos Universidade, publicados pela EdUFSC em 2002, em livro homônimo.

Traduziu A Escalada da Ciência, de Brian L. Silver, publicado pela EdUFSC em 2003, e é autor de Caspar Erich Stemmer – Administração, Ciência, Tecnologia, sexto volume da Biblioteca Anísio Teixeira, publicado pela Editora Paralelo 15, de Brasília, em 2002.

Por Artemio Reinaldo de Souza/jornalista da Agecom

Oficinas Gratuitas de Informática para estudantes da UFSC

09/11/2004 09:12

A Pro-Reitoria de Assuntos Estudantis/PRAE em parceria com a Pró-Reitoria de Desenvolvimento Humano e Social/ PRDHS, vão oferecer oficinas gratuitas de informática para estudantes da UFSC, conforme cronograma a seguir:

Oficinas:

Word 2000 – 19 a 26/11 – às 2ª, 4ª e 6ª, das 10h às 12h – 9 vagas

Word 2000 – 19 a 26/11 – às 2ª, 4ª e 6ª, das 14h às 16h – 9 vagas

Excel 2000 – 29/11 a 8/12- às 2ª, 4ª e 6ª, das 10h às 12h – 9 vagas

Excel 2000 – 29/11 a 8/12- às 2ª, 4ª e 6ª, das 14h às 16h – 9 vagas

Power Point 2000 – 23/11 a 2/12 – 3ª e 5ª, das 14h às 16h – 10 vagas

Os estudantes interessados nas oficinas de informática, deverão realizar inscrição até a véspera do início do Curso , na Coordenadoria de Serviço Social /PRAE Prédio da Reitoria (Térreo/final do corredor). Para inscrição o estudante já deverá ter o seu cadastro sócio econômico aprovado no Serviço Social, pois os alunos serão selecionados através do estudo sócio econômico.

Informações : 331 9341

Servidores Técnico-Administrativos da UFSC escolhem representantes para o CUN e CPPTA

09/11/2004 08:39

As inscrições para a CPPTA vão até dia 12, para o CUN se inscreveram 4 chapas . As duas eleições ocorrem dia 18 de novembro

A Comissão eleitoral já divulgou a relação dos candidatos inscritos para concorrer às três cadeiras reservadas aos técnico-administrativos, junto ao Conselho Universitário, para um mandato de 2 anos:

Aluizia Aparecida Cadori/PREG(Titular)

Lucia Goreti Gobatto Junkes/Serviço Social (Suplente)

Jorge Emanuel Feijó/CTC (Titular)

Rita de Cássia de Oliveira/CED (Suplente)

Celso Ramos Martins/PU (Titular)

Alyson Marcos Gelsleichter/HU (Suplente)

Sérgio Machado Wolf/CTC (Titular)

Luiz Carlos Coelho/HU (Suplente)

A eleição dos representantes acontece durante todo o dia 18 de novembro, nos seguintes locais:

No Hall da reitoria – das 8h às 18h

No Hospital universitário – das 7h às 19h

Nos Colégios Agrícolas – das 8h às 15h

Eleições para CPPTA

Também os servidores têm eleição para renovação do quadro da Comissão Permanente dos Servidores Técnico-Administrativos. As inscrições para candidatos se encerram no dia 12 de novembro. Os interessados podem se inscrever na secretaria do Conselho, no térreo da reitoria, das 8h às 12h e das 14h às 17h. O mandato é de dois anos e a eleição está prevista para o dia 18 de novembro, com o seguinte calendário de votação:

No hall da reitoria – das 8h às 18h

No Hospital Universitário – das 7h às 19h

Nos Colégios Agrícolas – das 8h às 15h

Informações 331 9625

Núcleo de Desenvolvimento Infantil da UFSC seleciona professor substituto

08/11/2004 17:07

O Núcleo de Desenvolvimento Infantil, por meio do Edital nº03/NDI/04,

abre inscrições para o Processo Seletivo Simplificado para Professor

Substituto. O prazo para inscrições é de 9 a 16/11, e podem ser

feitas na Secretaria do NDI pela manhã e tarde. A área de conhecimento é Educação Infantil, e o processo seletivo, que terá três etapas, tem o seguinte cronograma:

– Prova escrita: 23/11/04 das 8h às 11h no Auditório do NDI;

– Prova de Títulos: será feita a análise de curriculum vitae (o

curriculum deverá ser entregue organizado a partir dos últimos cinco

anos e só serão avaliadas as informações curriculares devidamente

comprovadas)

– Entrevista: 23/11/04 no NDI em horário agendado.

A data do resultado final será informada no dia da entrevista

Fonte: CCOM/CED

II Seminário Catarinense de Saúde Coletiva

08/11/2004 16:57

O Seminário acontece nos dias 26 e 27 de novembro e as inscrições se encerram dia 15. O evento é uma promoção do Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública da UFSC com o apoio da Secretaria do Estado de Saúde de SC e da UFSC.

Neste ano o evento contará com professores de renome nacional como o da professora Laura Tavares Soares, pesquisadora da UFRJ e autora dos livros “Custos Sociais do Ajuste Neoliberal na América Latina” e “O Desastre Social”; além do professor Carlos Botazzo, pesquisador do Instituto de Saúde de São Paulo e de pesquisadores e professores da UFSC.

O tema do Seminário é: “Desigualdades em Saúde: uma Abordagem Interdisciplinar” e serão apresentados mais de 70 trabalhos de diversos estados do país, além das conferências e painéis com professores e pesquisadores.

As inscrições podem ser feitas on-line na página do evento

(www.ccs.ufsc.br/spb/seminario), onde também encontram-se a programação completa e todas as informações importantes.

Durante o evento serão ainda lançados dois livros de professores da UFSC: “Acolher Chapecó: uma experiência de mudança do modelo assistencial, com base no processo de trabalho”, de autoria de Túlio Franco, Marco Peres, Marlene Foschiera e Mirvaine Panizzi e “Educação Social de Rua: as bases políticas e pedagógicas para uma educação popular”, do professor Walter Ferreira de Oliveira.

Fonte: organização do evento

Professor do Departamento de Informática e Estatística da UFSC publica livro

08/11/2004 16:52

Análise e projeto de sistemas de informação orientados a objetos, livro de autoria do professor do departamento de Informática e

Estatística da Universidade Federal de Santa Catarina (INE-UFSC) Raul Sidnei Wazlawick, já está disponível. A obra procura

explicar, de forma clara, como se desenvolvem sistemas de informação. Este é o sexto livro da série didática da Sociedade

Brasileira de Computação (SBC).

Segundo Wazlawick, qualquer empresa que desenvolva software precisa de disciplina para produzir mais rápido e com mais

qualidade. Facilitar essa etapa de desenvolvimento seria um dos objetivos do livro, que levou cerca de dois anos para ser concluído

e está sendo vendido por R$ 55,00.

De acordo com o professor, a intenção também é apresentar aos estudantes de Computação uma forma acessível de construir

sistemas. Raul Wazlawic coletou, em mais de dez anos de atuação na área, as dúvidas e dificuldades comuns aos alunos, e

procurou abordar muitas delas no livro, que “apresenta um processo completo de como desenvolver os sistemas a procura

antecipar estas dúvidas”.

Um dos diferenciais do texto de Wazlawick é a idéia de complementar a bibliografia já existente sobre o assunto, não apenas

repeti-la. Para tanto, procurou, ao invés de simplesmente reproduzir a apresentação sintática dos diagramas UML (bastante

utilizados para esses fins), explicar a forma como se trabalha com eles. Outro ponto de destaque é o fato de a obra ser

essencialmente prática: depois de lê-la, o estudante já pode tentar aplicar seus aprendizados.

Algumas perguntas que o livro responde:

Quais operações do usuário são efetivamente casos de uso?

Como aplicar padrões de projeto?

Como iniciar e até onde ir com diagramas de colaboração?

Como separar regras de negócio da tecnologia empregada para o desenvolvimento do sistema?

Fonte: Núcleo de Comunicação do CTC/Por Amanda Miranda

Para entrar em contato com o professor Raul Sidnei Wazlawick

e-mail raul@inf.ufsc.br

Para saber mais sobre o professor, acesse o site do professor no INE www.inf.ufsc.br/~raul

VII Consintufsc começa nesta terça e vai até sexta-feira

08/11/2004 16:47

A programação do congresso é a seguinte:

9 (TERÇA-FEIRA) – AUDITÓRIO DO CFH

16h – Debate de abertura com o historiador e professor no CFH/UFSC Waldir Rampinelli, e com Beatriz Augusto Paiva, do curso de

Serviço Social/UFSC, que vão falar sobre o tema do congresso, “Esta democracia…!? Ou a Invenção do Novo?”

10 (QUARTA-FEIRA) – AUDITÓRIO DO CENTRO DE CONVIVÊNCIA DA UFSC

8h às 12h – Apreciação do regimento, prestação de contas e debate com o tema “Reformas: O Diálogo Fingido”, com o escritor

Serge Goulart e José de Assis Filho, coordenador de políticas sindicais do SINTUFSC

14h às 18hs – Debate com o médico do trabalho Roberto Ruiz e com Luis Alves Pequeno, sobre o tema “A Violência no Mundo do

Trabalho na Democracia de Mercado”

11 (QUINTA-FEIRA)

8h às 12h – Debate com o jornalista e articulista do periódico “Rebelion”, Laerte Braga, e com o professor no CFH Fernando Ponte,que vão falar sobre o tema “O Mito da Democracia e a Invasão do Mercado no Mundo Sindical”

14h às 18hs – Atividades dos Grupos de Trabalho (GTs)

12 (SEXTA-FEIRA)

8h às 12h – Plenária: diretrizes administrativas e financeiras, plano de lutas e moções

14h às 18hs – Assembléia para alteração do Estatuto do Sintufsc e encerramento

XVIII Congresso da Associação Nacional de Pesquisa e Ensino em Transportes

08/11/2004 14:25

Começa nesta segunda, às 18h, o XVIII Congresso da Associação Nacional de Pesquisa e Ensino em Transportes (Anpet), que será realizado até a próxima sexta-feira (12), no Hotel Jurerê Beach Village, em Florianópolis. A organização espera cerca de 600 pessoas para o evento, entre elas, autoridades locais e nacionais de entidades

e instituições da área, como os Ministérios dos Transportes e das Cidades. Esta é a primeira vez que o encontro ocorre na capital catarinense.

De acordo com o coordenador geral do evento, o professor do departamento de Automação e Sistemas da Universidade Federal de Santa Catarina (DAS-UFSC) Werner Kraus Junior serão apresentados, por exemplo, os últimos resultados em termos de segurança viária no Brasil. Além disso, o professor espera um amplo debate com

as autoridades nacionais sobre os indicadores do uso de transporte coletivo e os desafios para o transporte e para a mobilidade no país.

Ao longo dos cinco dias de congresso, ocorrerão minicursos, seminários, sessões técnicas e conferências. Na terça-feira,9, por exemplo, os participantes terão a oportunidade de ouvir o professor Markos Papageorgiou, da Universidade de Creta, na Grécia, falando sobre os sistemas inteligentes de transportes e as estratégias de

controle para operação viária. Antes disso, porém, haverá uma palestra sobre os sistemas integrados de transportes na parte da programação reservado aos seminários oferecidos por empresas ou instituições públicas. A promoção é do Núcleo de Transportes Urbanos de Florianópolis e o Sindicato das Empresas de Transporte

Urbano de Passageiros da Grande Florianópolis (Setuf).

Haverá, ainda, dois minicursos. Os inscritos poderão escolher entre “Iniciativas locais para gestão de transportes”,

ministrado pelo Dr. Paulo Câmara, do London Borough of Merton – UK e “Análise espacial de dados de transportes”,sob responsabilidade da professora da Universidade de Brasília Yaeko Yamashita.

Já nas sessões técnicas, pesquisadores de todo o Brasil e de mais alguns países devem mostrar os resultados de seus trabalhos. Acidentes de trânsito, transporte e meio ambiente, transporte e inclusão social, transporte e tráfego urbano e misturas asfálticas são apenas alguns dos temas propostos pela organização. Na área de meio ambiente, por exemplo, será apresentada uma pesquisa sobre modelos de predição de ruído e monóxido de carbono gerado pelo tráfego urbano na Grande Florianópolis. Uma das autoras é a professora do Departamento de Engenharia Civil da UFSC Lenise Grando Goldner.

Os principais objetivos do XVIII Congresso da Associação Nacional de Pesquisa e Ensino em Transportes são a troca de experiência entre os pesquisadores, a ampliação das discussões entre acadêmicos e profissionais e o incentivo à transferência de tecnologia dos institutos de pesquisa para o setor produtivo.

Fonte: Núcleo de Comunicação do CTC/Por Amanda Miranda.

Contato com o professor Werner Kraus pelo telefone (48) 331 76 85 ou e-mail werner@das.ufsc.br

programação completa do evento em www.anpet2004.ufsc.br/programa/index.html

para saber mais sobre o departamento de Automação e Sistemas visite o site www.das.ufsc.br

Empresa Júnior do Departamento de Ciência e Tecnologia de Alimentos é premiada

08/11/2004 11:04

A CALTECH – Empresa Júnior do Depto de Ciência e Tecnologia em Alimentos da UFSC – foi a única empresa do sul do Brasil a apresentar e ainda receber o prêmio de melhor estudo de caso no VI Encontro

Fluminense de Empresas Juniores – EFEJ, realizado no mês de outubro na cidade de Miguel Pereira, no estado do Rio de Janeiro.

A organização do IV EFEJ abriu um processo seletivo para os estudos de caso elaborados pelas empresas juniores, para que os mesmos fossem apresentados durante o evento. Dentre os planos enviados por

empresas juniores de todo o pais, apenas os seis melhores foram aprovados. Com o tema “Quebrando Paradigmas para Alcançar o Sucesso”, a CALTECH foi premiada na solenidade de encerramento do evento,

perante mais de 400 participantes.

O tema do encontro, “Epreendedorismo”: alcançando o sucesso através de da inovação“, exaltou a capacidade do Movimento Empresa Júnior de potencializar indivíduos empreendedores e pró-ativos, visto a

necessidade desse perfil profissional no atual mercado brasileiro. O encontro ofereceu uma excelente programação científica aos quatrocentos inscritos, além de entretenimento, fomentando lideranças com espírito de equipe, éticas e atentas à importância da responsabilidade social.

Foram apresentadas palestras e discussões, contando com a presença de empresários, lideranças políticas, personalidades e expoentes intelectuais; além de workshops, minicursos e apresentações de estudos de casos.

A CALTECH foi a única empresa Junior da UFSC, e uma entre as duas do sul, a ser reconhecida como um case de sucesso na I Conferência Mundial de Empresas Juniores – COMEJ, que reuniu em Fortaleza mais de

2000 empresários juniores do Brasil e Europa, em julho desse ano, quando tinha menos de quatro meses de inaugurada. Estruturado pelos próprios membros da CALTECH, o case relata o seu árduo processo de

criação, desde a idealização, passando pela elaboração do plano de negócios, regularização, captação de recursos, aceitação até a filiação na FEJESC – Federação das Empresas Juniores do Estado de Santa Catarina, órgão máximo de representatividade do movimento no Estado, responsável por zelar pela imagem do MEJ e acompanhar as ações das empresas juniores e atuando junto ao governo, às instituições privadas e à Brasil Júnior (Confederação Nacional das Empresas Juniores).

Durante o EFEJ, o presidente da CALTECH, Ronaldo Santos Leite, estudante do cruso de Farmácia, teve mais uma oportunidade de dividir a experiência e seu conhecimento com empresários juniores de outras

regiões, destacando-se como referência e exemplo, fortificando a imagem de Santa Catarina no MEJ (Movimento Empresa Junior) Nacional.

Isso confirma a seriedade, o comprometimento e a competência do empresário junior, provando que o movimento empresa júnior é forte e profissional, a ponto de contribuir pra o fomento da economia brasileira, fornecendo oportunidades e serviços de qualidade aos micro e pequenos empresários de nosso país.

A Universidade Federal de Santa Catarina dispõe do maior número de empresas juniores instaladas em Santa Catarina, abrangendo os cursos de Administração, Farmácia, Biologia, Engenharias, Agronomia e

Nutrição.

Fonte: Caltech

Saiba mais sobre o MEJ, acesse os sites da FEJESC e da Brasil júnior.

www.fejesc.org.br

www.brasiljunior.org.br

A história da política em Santa Catarina durante o Império

08/11/2004 09:47


A obra de autoria de Oswlado Rodirgues Cabral (in memoriam) organizada pela professora Sara Regina Poyares dos Reis será lançada nesta segunda, às 19h, no Museu Histórico de Santa Catarina – Palácio Cruz e Sousa.

A edição foi viabilizada em parceria com o Governo do Estado, Assembléia Legislativa e Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Contatos com a organizadora Sara Regina pelo telefone 222 1376.

Resenha:

História política de SC em quatro volumes

A história política de Santa Catarina durante o Império, de Oswaldo Rodrigues Cabral, foi concluída pela pesquisadora Sara Regina Poyares dos Reis

Uma obra monumental e necessária. É o mínimo que pode ser escrito sobre a publicação pela Editora da UFSC (EdUFSC) dos quatro volumes de A história política de Santa Catarina durante o Império, de Oswaldo Rodrigues Cabral. A coleção foi organizada (e complementada) pela professora e pesquisadora Sara Regina Poyares dos Reis, sobrinha e espécie de discípula do historiador. “Isto aqui não é romance – é a narrativa, tão exata quão possível, da política de Santa Catarina no Séc. XIX, colocada paralelamente à vida política nacional que influiu no seu desencadeamento, na época certa, com todas as correlações ajustadas, com todas as explicações possíveis. Tudo documentado e provado”, informa o autor, que, em 2003, completaria cem anos. “Entretanto, como se passaram os fatos?”, indaga ele próprio. ” Para responder a essa pergunta tive que recorrer à mais falível, mas também a mais importante das fontes: a imprensa”. A obra, escrita com ironia e humor, tem o estilo único do historiador, que, entre outras publicações fundamentais, produziu Nossa Senhora do Desterro, também em quatro volumes.

Na introdução dessa obra magistral, ora lançada, Oswaldo Rodrigues Cabral lembra que “é intuitivo que a imprensa política não pode ser imparcial (seria redatoriada por querubins e serafins) e não pode elogiar senão o adversário morto, pois dos mortos não se diz senão o bem!” Acrescenta também que “muita coisa que foi dita, escrita e registrada ocorreu por conta das paixões de determinado momento histórico. Por isso, nem sempre há exatidão, nem justiça, nem equilíbrio num conceito, numa afirmação ou numa crítica. Mas é isso que torna interessante a narrativa… A história assim é muito mais interessante para ser contada e ser lida”.

O governador Luiz Henrique da Silveira, admirador da obra de Cabral, sublinha que “adjurando os cânones clássicos e despindo-se da sobrecasaca, ele expõe as vísceras e a alma de uma época ao resgatar os ataques, descomposturas e maledicências que recolheu nos jornais”. Para realçar o valor do historiador cita figuras como Joaquim Nabuco, Friedrich Schlegel e Brecht. O governador também reconhece o árduo trabalho da professora Sara Regina: “são dignos de todos os louvores e encômios não apenas seu zelo e responsabilidade, ao guardar por mais de 20 anos os originais de A história política de Santa Catarina durante o Império” (…). Igualmente o ex-reitor da UFSC, Rodolfo Joaquim Pinto da Luz, observou que Sara “resgatou uma preciosidade nos escritos por pouco inacabados”. Rodolfo escreve na apresentação: “médico, professor, escritor, historiador e político, Oswaldo Rodrigues Cabral marcou a vida intelectual universitária e catarinense de forma indelével”. Um dos fundadores da UFSC, o seu nome foi dado ao Museu Universitário. ” Impressiona o estilo claro, objetivo, conciso, mas preciso nos detalhes ao descrever os personagens, os fatos e os ritos. Um texto agradável, bem humorado, e em fluente e castiço português”, arremata o ex-reitor.

O ex-presidente da Assembléia Legislativa e prefeito eleito de Itajaí, Volnei Morastoni, é direto e objetivo: “cada uma das facetas intelectuais de Oswaldo Rodrigues Cabral é um capítulo da história de seu tempo”. As novas gerações, frisa, têm a obrigação de conhecer “este homem e sua grande obra”. Quem quiser conhecer a história de SC, adverte Morastoni, “jamais poderá dispensar a consulta apaixonante aos bem humorados compêndios” do historiador. Natural de Laguna, Cabral morou em Joinville, Porto Alegre, Curitiba, Florianópolis e Rio de Janeiro.

A EdUFSC, para publicação da coleção, contou com a parceria do Governo do Estado, Secretaria de Estado da Administração e Assembléia Legislativa. A editoração e a revisão ficaram a cargo da Imprensa Universitária da UFSC. A capa(inspirada no quadro de Galdino Gutmann Bicho, com foto de Joi Cletison) é de Lúcia Iaczinski, da equipe da EdUFSC, e a impressão foi feita pela Imprensa Oficial do Estado.

A história dos quatro volumes

Oswaldo Cabral pretendia publicar a obra em cinco volumes. Poucos anos antes de falecer, desistiu de escrever o livro, pois antevia a dificuldade de publicar uma obra tão grande, mormente por já ter passado por dificuldades na publicação do seu Nossa Senhora do Desterro em 4 volumes.

Com a morte de Cabral, Sara Regina Poyares dos Reis, sua sobrinha, ficou com os originais inacabados, faltando escrever 17 anos, os últimos do Império (Cabral escrevera até 1872).

O livro trata da política catarinense durante o império e descreve, não só os fatos políticos, mas também os “personagens políticos” e os acontecimentos da época, mostrando as ligações dos fatos acontecidos na Província de Santa Catarina com a política nacional.

Ano passado, 2003, em 11 de outubro, Cabral completaria seu centenário de nascimento. Em 2001, Sara Poyares dos Reis conversou com o então reitor da UFSC, professor Rodolfo Pinto da Luz, para saber das possibilidades de publicar o trabalho para os festejos do centenário. Rodolfo achou boa a idéia e levou à frente a publicação que, infelizmente, não se completou no ano seguinte. Para ser publicada era necessário escrever o final da obra.

Sara Regina , então, resolveu terminar o livro e escreveu os 17 anos que faltavam. Além disso, organizou os dois primeiros volumes (já datilografados por Cabral) e montou o terceiro que ainda se encontrava escrito à mão, necessitando o encaixe de todas as notas transcritas. Um trabalho exaustivo que durou quase 30 meses.

Fonte: Assessoria de imprensa da Editora da UFSC

Livro da EdUFSC conta a História para as novas gerações

05/11/2004 14:39

Índios, náufragos, escravos, fortalezas, escolas, instituições oficiais. Personagens e lugares de um cenário decorado tramas políticas e estratégias para alcançar o poder que sugerem até um roteiro de filme. Por enquanto, tudo isso ainda está apenas em livro, “História de Santa Catarina – séculos XVI e XIX”, organizado por Ana Brancher e Sílvia Maria Fávero Arend, da EdUFSC, que vai ser lançado nesta terça, dia 9, às 19 horas, no Café Matisse, do Centro Integrado de Cultura(CIC).

A obra reúne trabalhos de um grupo de historiadores que vem se dedicando à tarefa de divulgar resultados de suas pesquisas para o chamado público não iniciado em História. Segundo as organizadoras, novas gerações de estudantes de áreas diferentes, pode-se ter agora um acesso a uma coletânea de textos que que percorrem o período compreendido entres os séculos XVI e XIX. “Reler o passado pode representar possibilidades de visualizar mudanças ocorridas, dando uma novo significado ao papel que as novas gerações vão desempenhar no mundo.

Fazem parte da obra pesquisas de Rodrigo Lavina, Reinaldo Lindolfo Lohn, Marcelo Brasil Fagundes, Marlon Salomon, Antônio Luiz Miranda, Fábio Kuhn, Norberto Dallabrida, Ana Paula Wagner e Luiz Felipe Falcão. “O que constitui o eixo comum dos artigos é justamente o oposto daquilo que se costuma entender por ‘eixo comum’: maneiras diversas de fazer história que evidenciam diferentes tendências historiográficas deste início de século XXI”, diz Cynthia Machado de Campos.

Fonte: Assessoria de imprensa da Edufsc

Informações com Ana Brancher pelos fones 331-9249 ou 233-2924, (brancher@mbox1.ufsc.br); e Sílvia Arend, fones 224-5408 ou 9960-7806 (silvia@nwesite.com.br)