Notícias da UFSC

O Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Santa Catarina teve dois trabalhos de conclusão de curso de graduação selecionados para o concurso Opera Prima 2005. “A densidade e um descanso – corredor cultural Victor Meirelles”, de Eduardo Westphal, com a orientação da professora Marta Dischinger, e “A desconstrução da escola de arquitetura”, de Ricardo Luís Silva, orientado por Américo Ishida, concorrerão com outros 23 projetos de todo o país. Os finalistas foram selecionados entre 400 trabalhos de aproximadamente 100 faculdades de arquitetura brasileiras. O concurso Opera Prima é organizado pelo Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB) há 19 anos.

A idéia de Westphal foi criar uma área de lazer e descanso em quatro lotes da rua Victor Meirelles, no Centro de Florianópolis. Essa via reúne duas características peculiares aproveitadas pelo autor: a presença de edifícios históricos e o grande fluxo de estudantes dos colégios das cercanias.

A rua denomina-se Victor Meirelles justamente porque ali se encontra a casa onde nasceu o pintor homônimo, em 1832. Além disso, estabelecimentos como a Kibelândia e a Associação Filatélica também foram considerados no projeto pela sua tradição.

“A densidade e um descanso” prevê equipamentos de lazer e cultura, gastronomia, biblioteca e moradia estudantil, com a intenção de requalificar a rua como um corredor de cultura. E sugere intervenções lúdicas, como sinalização, obras de arte, qualificação de fachadas e mobiliário urbano para imprimir uma identidade àquele espaço.

Paredes- “A desconstrução da escola de arquitetura” foi concebido por Ricardo Luís da Silva como um projeto teórico-prático. Ele pesquisou e examinou a localização das faculdades, sua arquitetura e o processo pedagógico. Da crítica nasceu o projeto de uma escola alternativa mais próxima dos centros urbanos e que teria como filosofia uma maior interação entre as diferentes turmas de alunos. As aulas seriam ministradas em salas sem paredes.

CONVERSE com Eduardo Westphal e Ricardo Luís Silva, por e-mail (eduardowestphal@zipmail.com.br e ricardosilva@icablenet.com.br) ou por telefone (51 8162 6340 e 11 9782 3084 respectivamente).

FALE TAMBÉM com os professores que orientaram os trabalhos, Marta Dischinger (mdisch@arq.ufsc.br) e Américo Ishida (ishida@arq.ufsc.br). Fone 48 3319393/ 9550.

O DEPARTAMENTO de arquitetura e urbanismo você conhece em www.arq.ufsc.br

Por Carla Cabral/ Núcleo de Comunicação do Centro Tecnológico/UFSC

Depois do susto provocado pelo “apagão” de 2001, pesquisadores e instituições governamentais passaram a enfatizar a necessidade do uso racional de energia, alertando que, embora abundantes, os recursos naturais são finitos. Para divulgar soluções inovadoras nesse sentido, foi lançado o projeto “Casa Eficiente” – elaborado pelo Laboratório de Eficiência Energética em Edificações, do Departamento de Engenharia Civil da Universidade Federal de Santa Catarina (LabEEE/ECV/UFSC), em parceria com a Eletrosul e a Eletrobras. A idéia de criar uma casa modelo alia tecnologia e conservação ambiental, utilizando estratégias que auxiliam na redução do consumo de energia elétrica. A construção da “Casa Eficiente”, no pátio da Eletrosul em Florianópolis, já está em andamento. A previsão é de que a obra esteja pronta em agosto.

De acordo com o coordenador do LabEEE, professor Roberto Lamberts, a “Casa Eficiente” será um centro de demonstração de tecnologias de ponta, tanto de eficiência energética quanto de conforto ambiental. Entre as estratégias de eficiência que serão implementadas estão a geração de energia fotovoltaica – por meio de painéis solares – interligada à rede elétrica, o condicionamento de ar e o aquecimento solar da água, além do uso de materiais de baixo impacto ambiental. Lamberts ressalta também que o projeto tem o objetivo de incentivar a indústria da construção civil a se adaptar ao uso racional de energia. “Nosso padrão de desenvolvimento utiliza energia demais, em níveis muito maiores do que os aceitáveis. É preciso que o desenvolvimento seja acompanhado por um consumo mais racional.”

Todo o projeto, que começou a ser elaborado em 2002, foi concebido por uma equipe do LabEEE – composta pelo professor Lamberts e alunos de pós-graduação. A arquiteta Alexandra Albuquerque Maciel, pesquisadora do laboratório, foi a responsável por colocar as idéias no papel, em parceria com os arquitetos Suely F. de Andrade (LabEEE) e Arnaldo de Oliveira (Eletrosul). Uma das prioridades dos pesquisadores foi a adoção de sistemas e soluções arquitetônicas que proporcionassem máxima eficiência no aproveitamento do clima local e redução do consumo energético. “A UFSC tinha o melhor caminho para a idealização da `Casa`, pois tinha um laboratório especializado no tema, com todas as tecnologias que necessitávamos”, afirma o coordenador da “Casa Eficiente” na Eletrosul, Walter Sieber.

O resultado de meses de trabalho foi a planta de uma edificação de 206 metros quadrados, que inclui dois quartos, sala, mezanino, área de serviço, cozinha, banheiro, terraços, acessos e rampas. Esse espaço, segundo o projeto, seria o adequado para uma família de classe média composta por quatro pessoas. Embora o custo total da obra seja elevado (somente em materiais e mão-de-obra serão gastos cerca de R$600 mil) Sieber, da Eletrosul, ressalta que o objetivo é a adoção, por parte dos consumidores, de algumas das tecnologias implantadas na “Casa Eficiente”. “Queremos que as pessoas visitem a `Casa` e possam escolher as estratégias de eficiência que gostariam de utilizar em suas construções”, explica.

Eficiência não diminui conforto

O projeto da “Casa Eficiente” é repleto de estratégias que garantem a utilização mais racional da energia elétrica e que, ao mesmo tempo, tornam o ambiente agradável ao morador. Entre elas, se destacam as que permitem conforto térmico no interior da residência, dispensando a utilização de ar-condicionado ou ventiladores. O projeto prevê a construção de paredes duplas, recheadas com lã de rocha, vidros também duplos e tetos de jardim sobre os quartos, para evitar o ganho excessivo de calor no verão. No inverno, uma das medidas que irão garantir economia de energia é o aquecimento dos quartos por meio de um sistema que levará água quente – captada da chuva e aquecida pelo sol – até os rodapés, esquentando todo o ambiente.

Para que a maioria das estratégias pudesse ser implementada foi necessário um estudo aprofundado do clima local para adaptar o projeto. Assim, as soluções propostas buscam um melhor aproveitamento da radiação solar, temperatura do ar, umidade relativa e ventos. Cada um desses itens tem papel fundamental para que a “Casa” se torne realmente eficiente. “Mas é importante ressaltar que esse é um projeto específico para Florianópolis. Caso se queira construir algo semelhante em outro lugar, um novo estudo deverá ser feito”, afirma Sieber.

Deixando o vento circular

Aproveitamento dos ventos predominantes no verão, barreiras para ventos de inverno. Essa é uma das premissas do projeto da “Casa Eficiente” no que diz respeito à ventilação. Os ambientes da casa foram dispostos de forma que a ventilação cruzada fosse eficiente, garantindo a circulação do vento no interior da casa. Além disso, as aberturas foram localizadas para aproveitar melhor os ventos predominantes, vindos do Norte e do Sul.

De acordo com o professor do departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental (ENS/UFSC) Reinaldo Hass, em Florianópolis, assim como em quase total litoral catarinense, são predominantes os ventos do quadrante Norte-Nordeste. A principal característica desses ventos é a umidade, que ajuda a amenizar o calor na primavera e no verão.

O famoso vento Sul, conhecido por trazer frio à Ilha, é menos incidente. “Poderíamos dizer que, enquanto os ventos de Norte-Nordeste predominam por cerca de 80% do tempo, os de Sul são predominantes por apenas 10%”, explica o professor Hass. Mais comum no inverno, o vento Sul geralmente é associado a quedas de temperatura. Mas, segundo o professor Hass, a chegada do frio também é causada pelo vento Leste, que vem logo depois da passagem rápida do vento Sul.

Tanto os ventos do quadrante Sul quanto os do quadrante Leste têm como uma de suas principais características a alta velocidade. Na “Casa Eficiente”, haverá dispositivos para reduzirem o impacto do vento Sul, como o uso de paredes vazadas de arbusto para diminuir a sua velocidade no inverno.

Débora Horn, Núcleo de Comunicação do Centro Tecnológico/UFSC

CONVERSE com o professor Roberto Lamberts por telefone (48 331 5184) ou por e-mail (lamberts@ecv.ufsc.br)

CONHEÇA o projeto da Casa Eficiente em www.casaeficiente.com.br

VEJA também o site do LabEEE : www.labeee.ufsc.br

VISITE o site do departamento de Engenharia Civil em www.ecv.ufsc.br

Na sua sétima sessão, o Círculo de Leitura de Florianópolis contará

com a participação da escritora e professora Regina Carvalho, autora,

entre outros, do livro O sim da poesia. O evento está marcado para

quinta-feira, dia 2 de junho, às 17 horas, no Espaço Cultural Cruz e

Sousa, que fica no térreo do prédio da Editora da Universidade Federal de Santa Catarina (EdUFSC).

O círculo, criado pela equipe da EdUFSC, tem como objetivos

principais estimular e multiplicar a paixão pelo livro e o hábito da leitura. Aberto ao público e reunindo convidados dos membros-fundadores, o círculo é aberto e conduzido por uma pessoa reconhecidamente dedicada ao livro e à leitura. Trata-se de uma conversa sobre leituras atuais e que permitem debates entre os presentes.

Congregando escritores, artistas, professores, pesquisadores,

jornalistas, estudantes e demais pessoas interessadas no assunto, o

Círculo de Leitura de Florianópolis já contou com a participação dos

escritores Olsen Jr., Fábio Büggemann, Inês Mafra, Salma Ferraz, Jaime Ambrósio e Mário Pereira.

A convidada da próxima sessão, Regina Carvalho, é uma leitora voraz,

principalmente de literatura. Autora de O sim da poesia e O sapo azul, a escritora é professora do Centro de Comunicação e Expressão da UFSC. Mestre em Teoria Literária, ensina Redação para alunos de Letras e Jornalismo. Atualmente é coordenadora do curso de Jornalismo da UFSC. Integra também o Conselho Editorial da EdUFSC.

Sempre convivendo com a literatura, Regina é neta de Tito Carvalho e

sobrinha de Almiro Caldeira. Habituou-se, portanto, a encarar o meio

como fazendo parte da lide cotidiana. Poeta bissexta, lembra que nela os poemas brotam e se fazem quando e como querem. Regina Carvalho

revela que só foi se permitir mostrar o que escreve depois de 40 anos. Os motivos e os detalhes serão conhecidos quinta-feira.

Contatos com a professora Regina Carvalho: (48) 331-6594, 331-9215

e 331-9490 (UFSC) e 338-2642 (casa); e-mail: regininhac@uol.com.br.

Na EdUFSC falar com Alcides Buss (331-9605).

Fonte: EdUFSC

O Departamento de Administração Escolar (DAE) está divulgando a 11ª Chamada do Vestibular 2005, referente ao Curso de Engenharia de Materiais. Os candidatos devem fazer sua matrícula até o dia 3 de junho, no DAE.

Estudantes relacionados:

RAFAEL ERIC REIS

JOSE MARCOS DE LIMA FILHO

IAN MAURO CONCHA CHIA

O Edital está disponível no site

http://notes.ufsc.br/aplic/comunica.nsf?OpenDatabase

A técnica de relaxamento Watsu e o método de natação Hallawick são temas da palestra “Terapia Aquática Complementar – Um Espaço de Bem”, que será ministrada pela professora de Educação Física e Pedagoga, Maria Virgilina Ramos, nesta quarta, 1/6, no auditório do Hospital Universitário. A promoção é do Núcleo Interdisciplinar de Pesquisa, Ensino e Assistência a Dislipidemia (NIPEAD-HU), que promove, toda primeira quarta-feira do mês, uma atividade com um especialista. O obejtivo é estimular uma melhor qualidade de vida. O evento é direcionado a comunidade em geral, com entrada franca.

Durante a palestra será exibido um vídeo de 15 minutos, mostra do trabalho de Virgilina, que atualmente possui 150 pessoas cadastradas no Projeto Terapia Complementar na água. O projeto atua em bairros do Sul da Ilha, através dos conselhos locais de saúde e também em quatro academias particulares que cedem as piscinas para as sessões de Watsu e Hallawick.

O método Hallawick, de acordo com Maria Virgilina, possibilita o

desenvolvimento de habilidades de respirar e controlar o corpo na água com segurança e alegria. Criado por James Mac Millan, em 1949, o método é baseado em conhecimentos científicos, princípios da hidrostática, hidrodinâmica e mecânica do corpo, para atender pessoas com alguma deficiência física ou trauma psicológico resultante da 2ª Guerra Mundial.

Watsu é uma técnica de relaxamento criada por Harold Dull, mestre de

Shiatsu. Aplicada em piscinas aquecida a 35 graus, é indicado para todas as pessoas, com ou sem patologias físicas ou psicológicas, como depressão, estresse, ansiedade, insônia, dores musculares e tensões agudas ou crônicas.

NIPEAD e dislipidemia

O Núcleo Interdisciplinar de Pesquisa, Ensino e Assistência a Dislipidemia (NIPEAD-HU) tem por objetivo prevenir a dislipidemia na comunidade universitária através do atendimento multiprofissional e interdisciplinar, buscando um estilo de vida mais saudável. O Núcleo conta com profissionais e professores de Medicina, de Farmácia, de Bioquímica, de Nutrição e de Educação Física.

A dislipedemia é um distúrbio do metabolismo humano que altera e desregula as taxas de colesterol, sendo um dos fatores de risco para doenças cardiovasculares. O projeto do NIPEAD teve início em 1997, para atender o número elevado de pacientes que passava pela cardiologia do Serviço de Atendimento à Comunidade Universitária do H.U.

No ocidente, o principal motivo de mortes, durante o século passado, foi à doença arterial coronariana, segundo pesquisadores da área. Estudo clínicos no mundo inteiro, mostram que a prevenção feita a partir do controle dos fatores de risco – tais como sedentarismo , hipertensão arterial, diabetes, fumo, dislipidemia, alimentação inadequada – têm sido a melhor alternativa para evitar-se a instalação da doença na artéria e no coração e para a efetiva queda na taxa de mortalidade resultante deste tipo de doença.

Para maiores informações, tel. 331-9712 ramal 221 com a prof. Geny Aparecida Cantos

Data: 01/ de julho

Horário: 08h 30min

Local: Auditório do Hospital Universitário

Entrada Franca

Mais informações: 331-9712, ramal com a coordenador do NIPEAD, professora Geny Aparecida ou 237-9721 / 9961-9251 com Maria Virgilina Ramos

Por Anderson Porto, Bolsista de Jornalismo na Agecom

Acontece nesta terça-feira, dia 31 de maio, às 21 horas, no Teatro Álvaro de Carvalho-TAC, em Florianópolis, o lançamento do vídeo documentário “Flor de Pessegueiro”, dirigido pela jornalista Ângela Bastos, sobre mulheres que romperam o silêncio e denunciaram a violência sexual sofrida por crianças e adolescentes. Miriam Moritz, regente do Coral da UFSC, assina a triha sonora com Ricardo Fujji.

No evento também será lançado o vídeo documentário “Hassis – um auto retrato imaginado”, dos diretores Ricardo Weschenfelder e Marco Martins. Os dois vídeos são vencedores do 1º Edital do Funcine de incentivo à produção audiovisual – prêmio Armando Carreirão.

As protagnostias do documentário “Flor de Pessegueiro” são mulheres que romperam o silêncio e denunciaram a violência sexual sofrida por crianças e adolescentes. Na maioria são mães que mesmo diante do medo, das ameaças e da vergonha à exposição pública buscaram os serviços de proteção à infância para impedir a continuidade da prática que atinge todas as classes sociais. O filme aborda ainda o relato de técnicos e de especialistas sobre este fenômeno, especialmente no âmbito da família.

A motivação para o documentário “Flor de Pessegueiro” nasceu do olhar da jornalista Ângela Bastos, radicada em Florianópolis (SC). Em suas reportagens para o jornal Diário Catarinense, onde trabalha desde 1994, a repórter sentiu que não podia deixar restrito às páginas do jornal o relato de mulheres que tinham vivido a experiência de violência sexual dentro da família. Suas vozes emocionadas constituem o fio condutor do documentário. “`Flor de Pessegueiro` tem como proposta fomentar reflexão e, quando possível, realização de debate sobre a questão da violência sexual contra crianças. O objetivo é fazer chegar o documentário a diferentes espaços: associações, sindicatos, organizações não-governamentais, órgãos públicos”, comenta a diretora.

O projeto que deu origem ao filme foi vencedor do 1º Prêmio Audiovisual “Armando Carreirão” do Fundo Municipal de Cinema de Florianópolis (Funcine). Os recursos da premiação permitiram a realização do documentário de 26 minutos de duração e filmado com câmara digital G-15. O trabalho com produção, gravação, edição e finalização durou seis meses. Os depoimentos foram colhidos em cinco cidades de Santa Catarina.

Além de Florianópolis, o filme também deverá ser lançado em Rio Grande e Porto Alegre.

Ficha técnica:

Direção: Ângela Bastos; Produção executiva: Juraci Perboni; Edição de Imagens: Stanley Costa; Imagens: Mauro Fagundes; Trilha sonora: Miriam Moritz e Ricardo Fujji

Fonte: [CW] – DAC – PRCE – UFSC, com material da diretora do documentário

Iniciam nesta quarta-feira, 1/6, as inscrições para o oferecimento de minicursos e para a exposição de estandes e painéis durante a 5ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC (5ª SEPEX). Este ano o evento acontece em setembro, do dia 14 ao 19.

A SEPEX é o principal encontro anual, aberto à comunidade, que a Universidade Federal de Santa Catarina realiza. É também a maior mostra científica desenvolvida no Estado. Reúne, em um único evento, trabalhos nos três campos de atuação da universidade: ensino, pesquisa e extensão.

O número de estandes é limitado. Apenas 100 vagas serão disponibilizadas. Os estandes só poderão ser expostos se a proposta de interatividade com o público e o projeto forem analisados e aprovados. Já o número de minicursos e de painéis é livre.

Os minicursos poderão ser ministrados em quatro ou oito horas. O material utilizado e o local para realização são de responsabilidade do ministrante, que também deverá enviar para a secretaria da 5ª SEPEX a listagem de freqüência dos inscritos para a emissão de certificados.

As inscrições poderão ser efetuadas apenas pela internet, no site www.sepex.ufsc.br, do dia 1º de junho ao dia 3 de agosto.

Mais informações: 331 9915

Por Bia Ferrari/Bolsista de Jornalismo da Agecom

A Ouvidoria da UFSC completou nove anos no sábado passado. Criada no dia 28 de maio de 1996, a Ouvidoria tem o objetivo proporcionar à comunidade um canal para encaminhamento de críticas, reclamações, sugestões e elogios.

Com novas instalações desde o começo de maio deste ano, a Ouvidoria está localizada no andar térreo do Prédio da Reitoria, no hall de entrada. Antes, ficava ao lado da Pró-reitoria de Assuntos Estudantis (PRAE), também no andar térreo da Reitoria. O Balcão de Informações, situado na entrada do prédio, é subordinado à Ouvidoria e foi criado para facilitar o atendimento à comunidade.

O cargo de ouvidor já foi ocupado por quatro pessoas. O ouvidor atual é o administrador Arnaldo Podestá Jr. Sua função é receber qualquer tipo de reclamação ou sugestão, registrá-la e encaminhá-la ao órgão responsável, cobrando uma solução. Atua, assim, como mediador de questões.

A Ouvidoria é solicitada, em média, 530 vezes por mês. O Balcão de Informações recebe cerca de 800 pessoas e 150 ligações mensalmente. As estimativas são do atual ouvidor. Desde sua criação, a Ouvidoria já recebeu 2.620 reclamações e denúncias.

Para se comunicar com a Ouvidoria, basta ligar para o telefone 3319020, enviar um e-mail para falecom@ouvidoria.ufsc.br ou fazer uma visita.

Por Bia Ferrari/Bolsista de Jornalismo da Agecom

Estão abertas a partir desta segunda, 30/5, as inscrições para o Curso de Especialização em Biossegurança oferecido na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Os candidatos podem se inscrever até 20 de junho para o processo de seleção e admissão. O curso, ligado ao Departamento de Microbiologia e Parasitologia (MIP), do Centro de Ciências Biológicas (CCB), em colaboração com o Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia, ambos da UFSC, tem início previsto para 25 de julho e término em 23 de setembro de 2005. A capacitação dá ao participante o título de especialista em biossegurança.

Biólogos, farmacêuticos, biomédicos, bioquímicos, enfermeiros, agrônomos, engenheiros sanitaristas e médicos são o público-alvo da especialização. Outros profissionais como físicos, odontólogos, químicos, veterinários, sociólogos, advogados e jornalistas, por estarem inseridos em áreas onde as atividades envolvem conhecimento e/ou procedimentos de biossegurança também podem se candidatar a uma das 25 vagas oferecidas.

Para participar é necessário dispor de tempo integral, pois o curso será ministrado pela manhã e à tarde. Serão 390 horas/aula distribuídas em nove disciplinas. Também é preciso ter domínio do inglês (para interpretação de textos em língua inglesa) e conhecimentos básicos de informática (operação de microcomputador).

A ficha de inscrição e o edital estão disponíveis no site www.biosseguranca.ufsc.br. Uma cópia da inscrição deverá ser enviada por e-mail para biossegurança@ccb.ufsc.br e outra assinada, entregue na secretaria do curso. Um currículo deverá ser anexado, apontando as atividades desenvolvidas pelo candidato nos últimos cinco anos. Essas atividades deverão ser comprovadas. O modelo do curriculum vitae também está disponível no site do curso. Os estrangeiros que quiserem participar precisam entregar uma documentação específica, que deverá ser solicitada junto à secretaria.

No dia 1 de julho será divulgado o resultado da seleção (no site do curso e na secretaria do MIP), que levará em conta o currículo e a documentação apresentados, além da coerência entre a(s) área(s) de atuação, o objetivo do curso e o interesse manifestado pelo candidato. Os selecionados devem confirmar presença até 8 de julho e se informar a respeito da matrícula.

O curso acontece em Florianópolis e é dirigido pela comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) e pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Fundação de Amparo à Pesquisa de Santa Catarina (Fapesc) e da Associação Nacional de Biossegurança (Anbio).

O endereço para envio/entrega de inscrições é: Universidade Federal de Santa Catarina – Centro de Ciências Biológicas – Departamento de Microbiologia e Parasitologia – Curso de Especialização em Biossegurança – Campus Universitário, Caixa Postal 476, CEP 88040-900 – Florianópolis, SC. No caso de envio pelo correio, o prazo máximo para postagem é 17 de junho.

Mais informações pelos telefones: (48) 331-9049 ou (48) 331-9258, junto ao Departamento de Microbiologia e Parasitologia da UFSC.

Por Talita Garcia/Bolsista de Jornalismo da Agecom

O Edital Nº 027/DDPP/2005, de 23 de maio de 2005, fala sobre a prorrogação da data de inscrições:

O Pró-Reitor de Desenvolvimento Humano e Social da Universidade Federal de Santa Catarina, no uso de suas atribuições, torna público a prorrogação por mais 30 dias, de 25/05/2005 a 23 de junho de 2005, das inscrições dos concursos públicos abaixo relacionados instituídas pelo Edital nº 016/DDPP/2005, de 13 de abril de 2005:

1.2 – Centro: Comunicação e Expressão/CCE

1.2.1 – Departamento: Jornalismo /JOR

– Campo de Conhecimento: Infografia e Fotografia Jornalísticas

– Requisitos Específicos: Graduação em Comunicação Social – Habilitação em Jornalismo ou Graduação em jornalismo, Registro como Jornalista Profissional junto ao Ministério do Trabalho e Título de Doutor.

1.4 – Centro: Ciências Jurídicas/CCJ

1.4.1 – Departamento: Direito /DIR

Campo de Conhecimento: Núcleo de Prática Jurídica – Direito Processual Penal

– Requisitos Específicos: Título de Doutor em Direito

1.5 – Centro:Ciências da Saúde/CCS

1.5.4 – Departamento: Pediatria/DPT

– Campo de Conhecimento: Pediatria Geral

– Requisitos Específicos: Residência Médica em Pediatria reconhecida pelo MEC e Título de Doutor em Medicina.

1.5.5 – Departamento: Enfermagem/NFR

– Campo de Conhecimento:Enfermagem nas Intercorrências Clínicas – Centro Cirúrgico

– Requisitos Específicos: Graduação em Enfermagem e Título de Doutor.

1.7 – Centro:Sócio Econômico/CSE

1.7.3 – Departamento: Ciências Econômicas/CNM

– Campo de Conhecimento: Econometria

– Requisitos Específicos: Graduação em Economia e Título de Doutor em Economia ou Estatística ou Matemática.

Outras áreas:

Para as áras abaixo relacionadas, as inscrições para professor continuam abertas até 14 de junho:

– Engenharia Rural

– Zootecnia

– Design Gráfico

– Cinema (2 vagas:Teoria do Cinema e Roteiro e Dramaturgia)

– Sáude Pública (2 vagas)

– Educação Física

– Química Analítica

– Química Orgânica

– Física (4 vagas, sendo duas de Fisica Experimental, uma de Fisica Teorica e uma de Ensino de Fisica.)

– Matemática

– Serviço Social

– Arquitetura e Urbanismo

– Ciência e Engenharia de Materiais

– Geologia de Engenharia

– Informática e Estátistica (2 vagas:Linguagens Formais e Compiladores e Banco de Dados)

– Integração e Sistemas Automatizados e Processos da Indústria de Alimentos.

Mais informações: http://www.reitoria.ufsc.br/prdhs/DDPP-DAM.html

O ministro Tarso Genro apresenta nesta segunda-feira, 30/5, a segunda versão do texto do anteprojeto da Lei da Educação Superior. O evento será transmitido do auditório do edifício-sede do MEC, em Brasília, ao vivo, das 11h às 12h, para todo o país, pelo canal NBr da Radiobrás (operadora NET). A apresentação poderá ser acompanhada também pela internet, por meio da página eletrônica da Radiobrás (www.radiobras.gov.br).

Serão destinados 20 minutos a perguntas de telespectadores e internautas, que serão respondidas por dirigentes do MEC. As questões podem ser enviadas, a partir das 11h, para o endereço eletrônico reformauniversitaria@mec.gov.br ou para o fax (61) 2104-9277.

O MEC vem debatendo com a sociedade, desde março do ano passado, as

diretrizes e os princípios para a formulação do anteprojeto da reforma universitária. Mais de 230 entidades acadêmicas, científicas e da sociedade civil organizada participaram das discussões em centenas de eventos promovidos pelo MEC e por diversas instituições.

Debate – O objetivo do ministério foi estimular o debate para enriquecer a elaboração da proposta de reforma, que tem como princípios a qualidade do ensino superior e a ampliação do acesso à universidade. “O novo texto é resultante desse processo democrático”, disse o secretário executivo do MEC, Fernando Haddad.

O anteprojeto recebeu 121 emendas. A população também pôde participar do debate por meio do Fala, Brasil, canal direto de

comunicação entre o MEC e a sociedade, pelo telefone 0800-616161. A reforma universitária foi tema de programas de TV, trabalhos em salas de aula e de um fórum criado pelo MEC na página eletrônica

que armazena documentos sobre o anteprojeto.

No Orkut, comunidade virtual da internet, por exemplo, há seis grupos que analisam a reforma universitária, com participação de milhares de internautas.

Fonte: MEC

Abre na quarta-feira, dia 1º de junho, o período de inscrições para a “1ª Maratona Fotográfica – 12 horas focando a UFSC” que será realizada no próximo dia 15 de junho no campus da Universidade Federal de Santa Catarina, em Florianópolis, comemorativa dos 45 anos da UFSC. As inscrições deverão ser feitas de 1º a 13 de junho.

O evento é aberto a todos os interessados (fotógrafos amadores ou profissionais) a partir de 14 anos de idade, residentes em qualquer parte do território nacional. Haverá prêmios num total de até R$ 5.600,00. As fotos premiadas participarão de exposição fotográfica.

Segundo Joi Cletison, fotógrafo e presidente da comissão organizadora do evento, a idéia de realizar uma maratona fotográfica no campus para comemorar os 45 anos da UFSC nasceu da experiência com a fotografia, participando de concursos e de exposições itinerantes: “O recurso da fotografia possibilita que muitas pessoas possam ter acesso a esse tipo de arte contemporânea. Embora a facilidade de acesso às máquinas digitais, a maratona pretende resgatar um pouco da nostalgia das fotos em película, em que se espera pela revelação para ver o resultado do trabalho. Além disso, esta será mais uma oportunidade para conhecermos os diversos pontos de vista da comunidade sobre a Universidade”, completa.

A maratona acontecerá no campus da UFSC, no dia 15 de junho, quarta-feira, das 9h até às 21h. Serão 24 temas que poderão ser fotografados com livre interpretação. A cada duas horas serão divulgados quatro temas que, ao final do evento, deverão contemplar os 24 temas previstos.

As inscrições deverão ser feitas na Loja Color System do campus da UFSC, localizada no Centro de Cultura e Eventos, ou na Loja Color System, do Trindade Shopping, no período de 1º a 13 de junho de 2005, das 9h às 20h .

O regulamento, com a ficha de inscrição, poderá ser retirado nessas duas lojas e também poderá ser acessado e impresso a partir do site www.dac.ufsc.br

Realização:

DAC – Departamento Artístico Cultural – Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina.

Patrocínio: Color System – Apoio: Fapeu, Feesc, Fepese e Fundação Boiteux

Contato: DAC-UFSC: (48) 331-9348 e Color System: (48) 236-0228

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Fonte: [CW] – DAC – PRCE – UFSC

A UFSC vai sediar de 2 a 5 de junho o Troféu Brasil Adulto Feminino de pólo aquático. O campeonato, que acontecerá na piscina do Centro de Desportos (CDS), reunirá sete equipes e contará com a presença das duas maiores estrelas do pólo do Brasil, que estão entre as 20 melhores do mundo: Andrea Henriques e Camila Pedrosa.

Os times participantes são: Apaufsc (Florianópolis), Candangos (Brasília), Internacional (Santos), Flamengo (Rio de

Janeiro), Paineiras do Morumbi (São Paulo), E.C. Pinheiros (São Paulo) e C.A. Paulistano (São Paulo).

A versão masculina do campeonato foi disputada em Curitiba do dia 19 ao dia 22 de maio. O time campeão foi o Fluminense, do Rio.

O público interessado poderá assistir à competição. Segundo Paloma Mutterle, goleira do time de Florianópolis, a Associação de Pólo Aquático da UFSC está divulgando o evento em escolas para atrair o público jovem. A intenção é aumentar o número de praticantes do esporte.

A tabela de jogos ainda não foi divulgada.

Mais informações:

Rafael Pedreira

Secretário da Apaufsc

2344808 / 99597309

www.polo.ufsc.br

No site da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos:

www.cbda.org.br

www.poloaquatico.com.br

Os 14 candidatos habilitados devem efetivar inscrição de 30 de maio a 2 de junho no Departamento de Administração Escolar. Foram convocados candidatos aos cursos de Engenharia Civil, Engenharia Elétrica, Engenharia Mecânica, Ciências da Computação, Engenharia de Alimentos, Engenharia Química, Engenharia Controle e Automação Industrial e Sistemas de Informação (noturno).

O Edital nº 28/GD/DAE/2005 completo se encontra na página do DAE em Comunicações Acadêmicas.

www.reitoria.ufsc.br/dae

A UFSC sedia de 29 de maio a três de junho, o II Ensulgeo

(Encontro Sulbrasileiro de Geografia) e a XXVI Semageo (Semana de Geografia). Os eventos são uma realização da Agência dos Geógrafos Brasileiros e do Departamento de Geociências da UFSC. Ambos acontecem no Centro de Filosofia e Ciências Humanas – o CFH.

O objetivo geral do encontro é propiciar debates que contribuam para o nível de atuação dos profissionais, professores, pesquisadores e estudantes. Haverá cursos, palestras e debates. O tema do encontro é “Outro Brasil é possível?”.

A conferência de abertura será proferida pelo geógrafo,

internacionalmente conhecido, Aziz Ab`saber, no Centro de Cultura e Eventos às 20h30min.

Após a conferência acontece o lançamento do livro “Geografias Entrelaçadas: Ambiente rural e urbano no sul de Santa Catarina”, O livro é organizado pelos professores Luiz Fernando Scheibe, Sandra Maria de Arruda Furtado e Maria Dolores Buss e uma co-edição das Editoras da UFSC e da UNESC.

É a primeira vez que o Ensulgeo acontece em Florianópolis. O primeiro foi realizado em Curitiba há dois anos.

O Ensulgeo e a Semageo serão eventos integrados e concomitantes. São

abertos ao público. As inscrições podem ser feitas no local, no primeiro dia do evento (29 de maio), ou por internet, mediante o pagamento de uma taxa específica para cada tipo de participante. Há mais informações na página oficial do evento: http://www.agbcuritiba.hpg.ig.com.br/ensugeo2.html.

De acordo com um dos integrantes da comissão organizadora, estima-se que 600 pessoas participem do evento. A organização irá orientar os participantes de outras cidades no que diz respeito à acomodação e a transporte até a UFSC.

Mais informações: Professor Messias (48) 3318584

AGB – Curitiba (41) 3382562

www.agbcuritiba.hpg.ig.com.br/ensugeo2.html ou www.cfh.ufsc.br

Por Bia Ferrari/bolsista de jornalismo da Agecom

O tema do evento é “Conflitos Étnicos e Lingüísticos em Santa Catarina”. Promoção do PET de Letras da UFSC.

Dia 1º de junho, ás 17h30min, acontece a cerimônia de abertura do IV ENCONTRO CATARINENSE DE LETRAS com a palestra “A imigração de um psicanalista argentino à Santa Catarina” ministrada por Eduardo Riaviz, da Escola Brasileira de Psicanálise.

O Evento promove minicursos, mesas redondas, exibição de filmes e outras atrações culturais. Na sua quarta edição, o encontro propõe discussões que vão além da área de letras, e também da própria universidade. Serão abordados temas como a questão indígena, língua estrangeira em SC, políticas lingüísticas, a questão do contestado e identidades afro-americanas.

Programação e inscrições no sítio www.petletras.ufsc.br

Fonte: PET de Letras/UFSC

O Projeto “Arte na Comunidade” é desenvolvido desde o ano 2000 pelo artista plástico e músico Juan Carlos Magnelli, nas comunidades vizinhas a Universidade Federal de Santa Catarina, freqüenta as creches e os Centros Comunitários ensinando como as crianças podem se integrar entre amigos através da música. O artista é ligado ao grupo Artesãos de Deoniso.

Os professores, geralmente alunos da UFSC, que apóiam e incentivam o projeto, levam para as crianças carentes os seus conhecimentos de xadrez, teatro de bonecos, modelagem, repuxado, violão e teclado. Na UFSC o projeto também recebe apoio do Diretório Central dos Estudantes e da Associação de Pós-Graduandos. No dia 1º de agosto, no CIC, haverá uma exposição com todos os materiais feitos durante estes cinco anos da existência do Projeto. O dinheiro arrecadado irá para a criança artista que o criou.

Morador do Pantanal, Juan Magnelli, participa sempre de eventos que a UFSC oferece o transmite aos seus alunos todo o aprendizado. Além da Creche São José, na Serrinha, Centro Comunitário do Pantanal e Penitenciária feminina, onde já ministrou cursos, o Projeto “Arte na Comunidade”, está chegando agora nas Creches São Francisco, na Serrinha e São Luís, na Agronômica. Mas, Juan pode fixar suas aulas num galpão que pretende construir num terreno doado por um servidor aposentado da UFSC. Localizado no bairro da Serrinha, o terreno com 500 metros quadrados poderá ser solução para aumentar o número de cursos e alunos, abrangendo inclusive adolescentes que aprenderão profissões para o futuro.

“Quando a sociedade participa nas comunidades carentes, ajuda a diminuir a criminalidade”, acredita Juan que busca apoio financeiro para a construção junto aos órgãos públicos e empresas privadas, através da Lei de Incentivo à Cultura.

Por Celita Campos/jornalista da Agecom

O maior circuito de exibição gratuita de filmes brasileiros, o Cinema BR em Movimento, – patrocinado pela Petrobrás Distribuidora, dentro do projeto Petrobrás Cultural – se realiza em universidades de todos os estados do país, quando a comunidade acadêmica tem acesso gratuito ao melhor do cinema nacional atual. O evento também é aberto ao público externo.

Na UFSC esta parceria acontece através do Núcleo de Antropologia Audiovisual e Estudos da Imagem – NAVI coordenado pela professora e antropóloga Carmen Rial. O NAVI é o responsável pela exibição dos filmes na UFSC e Grande Florianópolis. Este ano o primeiro longa exibido foi Quase Dois Irmãos, de Lúcia Murat. O segundo é LÍNGUA- VIDAS EM PORTUGUÊS, de Victor Lopes, que foi exibido, em parte, quinta-feira, dia 19,no auditório do Centro de Convivência para uma platéia lotada. Por problemas técnicos, nâo sanados após várias tentativas, optou-se por exibir o filme em outra sessão, nesta sexta, quarta, 24, no auditório do CED, às 18h30min. Entrada franca.

O lançamento de quinta foi muito especial, pois na abertura se apresentou o grupo de música ODUA e o moçambicano Victor Lopes, diretor do filme, estava presente à sessão. As sucessivas interrupções, por problemas técnicos, foram compensadas por uma conversa animada de Victor com a platéia, havendo mesmo um debate que transcorreu de forma agradável e enriquecedora, já que parecia haver um encantamento geral com o filme que toca sensivelmente o coração de cada um de nós,também falantes desta LÍNGUA.

A vinda de Victor Lopes, do Rio para Floripa, foi viabilizada graças ao apoio da Associação dos Professores da UFSC – Apufsc.

O filme volta a ser exibido na UFSC, no dia 1º de junho, no auditório do CFH, às 18h30min.

Por Alita Diana/jornalista coordenadora da Agecom

LÍNGUA – VIDAS EM PORTUGUÊS

No documentário, a Língua Portuguesa é apresentada como patrimônio imaterial, pelo qual, todos os dias, se revela a diversidade de costumes e valores de milhões de pessoas que expressam situações cotidianas em português, quer seja realizando negócios, escrevendo poemas, brigando no trânsito ou declarando seus amores. Todo dia o Português nasce e renasce em bocas brasileiras, moçambicanas, goesas, angolanas, japonesas, cabo-verdianas, portuguesas e guineenses.

Filmado em Portugal, Moçambique, Índia, Brasil, França e Japão, o longa-metragem faz um mergulho nas histórias em torno dos povos que falam a Língua Portuguesa e na sua resistência a culturas de diferentes países.

Segundo o diretor, Victor Lopes, Língua – Vidas em Português é filmado em quatro continentes, onde são eleitos trechos do cotidiano de pessoas de diferentes idades, origens, classes e culturas. “O filme faz um recorte e costura a vida dessas pessoas em ordem cronológica. Ao entrar e sair da vida dos personagens, o documentário desvia-se das suas rotas cotidianas para encontrar cerimônias, casas, locais de trabalho, esquinas e paisagens, traçando retratos reveladores da cultura de cada um dos países apresentados.”

PROJETO CINEMA BR

O projeto Cinema BR em Movimento, lançado em maio de 2000, já atingiu mais de um milhão espectadores em diversas comunidades e universidades do país, exibindo 55 títulos brasileiros, em 535 municípios, tendo sido realizadas 6.757 sessões, que chegaram a 1.599 comunidades e 299 universidades. Na edição passada, o Circuito Universitário exibiu quatro filmes – Fala Tu, de Guilherme Coelho; Ônibus 174, de José Padilha; Desmundo, de Alain Resnot, e o Prisioneiro da Grade de Ferrro, de Paulo Sacramento – para 47.759 estudantes de 192 instituições de Ensino Superior de todo o Brasil.

Segundo a coordenadora do Circuito Universitário, Gisela Camargo, “nesta primeira etapa, cada agente será estimulado a realizar sessões em pelo menos quatro universidades em seus estados”. Após as sessões, os estudantes universitários são convidados a participar de debates com professores e profissionais de áreas relacionadas ao tema da produção.

Nesse ano, o Projeto Cinema BR em Movimento, graças ao Convênio de Cooperação Técnica com o Ministério da Cultura (MinC), deverá dobrar o número de sessões em, relação ao ano passado. Para isso, o projeto vai contar com a entrada de 50 produtores culturais provenientes dos Pontos de Cultura do Programa Cultura Viva, iniciativa implantada pelo MinC e coordenada pelas secretarias de Programa e Projetos Culturais (SPPC) e Identidade e Diversidade Cultural (SID).

O Termo de Cooperação, assinado em 5 de abril pelo ministro da Cultura, Gilberto Gil, e pela Vice-Presidente do Instituto Cultura em Movimento (Icem) – gestor do projeto – irá fortalecer as políticas públicas voltadas para ampliar o acesso das populações a seus bens culturais.

Outras informações podem ser obtidas com Camila de Sousa (Agente Universitária de Santa Catarina) pelos telefones: (48) 99371486 ou (48) 3374125

A doação deve ser feita até às 12h desta quarta-feira. Sua doação pode salvar a vida de um paciente! Informações 331-9114

Foram prorrogadas até 23 de junho as inscrições para professor adjunto de Jornalismo, Direito, Pediatria, Enfermagem e Econometria.

Continuam abertas até 14 de junho as inscrições para concurso público para professor adjunto de Engenharia Rural; Zootecnia; Design Gráfico; Cinema- 2 vagas:Teoria do Cinema e Roteiro e Dramaturgia; Sáude Pública – 2 vagas; Educação Física; Química Analítica; Química Orgânica; Física – 2 vagas, sendo uma em Física experimental; Matemática; Serviço Social; Arquitetura e Urbanismo; Ciência e Engenharia de Materiais; Geologia de Engenharia;Informática e Estátistica – 2 vagas:Linguagens Formais e Compiladores e Banco de Dados; Integração e Sistemas Automatizados e Processos da Indústria de Alimentos.

O EDITAL Nº 027/DDPP/2005, DE 23 DE MAIO DE 2005 fala sobre a prorrogação da data de inscrições:

O Pró-Reitor de Desenvolvimento Humano e Social da Universidade Federal de Santa Catarina, no uso de suas atribuições, torna público a prorrogação por mais 30 dias, de 25/05/2005 a 23 de junho de 2005, as inscrições dos concursos públicos abaixo relacionados instituídas pelo Edital nº 016/DDPP/2005, de 13 de abril de 2005:

1.2 – Centro: Comunicação e Expressão/CCE

1.2.1 – Departamento: Jornalismo /JOR

– Campo de Conhecimento: Infografia e Fotografia Jornalísticas

– Requisitos Específicos: Graduação em Comunicação Social – Habilitação em Jornalismo ou Graduação em jornalismo, Registro como Jornalista Profissional junto ao Ministério do Trabalho e Título de Doutor.

1.4 – Centro: Ciências Jurídicas/CCJ

1.4.1 – Departamento: Direito /DIR

Campo de Conhecimento: Núcleo de Prática Jurídica – Direito Processual Penal

– Requisitos Específicos: Título de Doutor em Direito

1.5 – Centro:Ciências da Saúde/CCS

1.5.4 – Departamento: Pediatria/DPT

– Campo de Conhecimento: Pediatria Geral

– Requisitos Específicos: Residência Médica em Pediatria reconhecida pelo MEC e Título de Doutor em Medicina.

1.5.5 – Departamento: Enfermagem/NFR

– Campo de Conhecimento:Enfermagem nas Intercorrências Clínicas – Centro Cirúrgico

– Requisitos Específicos: Graduação em Enfermagem e Título de Doutor.

1.7 – Centro:Sócio Econômico/CSE

1.7.3 – Departamento: Ciências Econômicas/CNM

– Campo de Conhecimento: Econometria

– Requisitos Específicos: Graduação em Economia e Título de Doutor em Economia ou Estatística ou Matemática.

Mais informações: www.ufsc.br no destaque Concurso Docente

Começam no dia primeiro de junho as inscrições para o Prêmio Santander Banespa de Empreendedorismos, iniciativa do Banco Santander Banespa, apoiada pelo Universia – Portal de conteúdo e serviços para a comunidade universitária, do qual a UFSC é parceira.

Graduandos e pós-graduandos da UFSC que tenham projetos ou idéias “inovadoras e capazes de gerar desenvolvimento e crescimento para o País” devem ser inscrever pelo site

www.universia.com.br/premiosantander.

Serão cinco categorias: Responsabilidade Social, Indústria, Comércio, Serviços e Tecnologia. Os cinco melhores projetos em cada setor receberão R$ 50.000,00 cada um, e o vencedor da etapa nacional leva mais R$ 50.000,00, totalizando R$ 300.000,00 em prêmios.

Mais informações (011) 3179-00685 com Bruna ou Simoni

Para atender a uma antiga necessidade, tanto da comunidade científica, quanto de profissionais da indústria automobilística, acaba de ser lançado o livro Ruídos e Vibrações Veiculares, organizado pelo professor do departamento de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Santa Catarina (EMC/UFSC) Samir N. Y. Gerges. “A área de acústica veicular é muito carente em bibliografia. É importante suprir essa demanda por informações técnicas”, afirma. Além de Gerges, escreveram o livro os professores Roberto Jordan, do EMC, Robert Birch, da Universidade de Liverpool, e 20 alunos de mestrado e doutorado da UFSC. Depois de quase cinco anos de elaboração, a obra deve chegar às livrarias especializadas ainda este mês.

De acordo com Gerges, questões relacionadas à acústica e vibrações em veículos são consideradas áreas mais refinadas do conhecimento automotivo, ligadas ao acabamento do produto. “Cada vez mais são exigidas soluções de engenharia no que se refere ao conforto acústico de veículos, o que aumenta a necessidade de desenvolver materiais e processos para resolver problemas de ruídos e vibrações”. Na UFSC, as pesquisas nessa área estão incluídas nas atividades do Laboratório de Vibroacústica Industrial, Veicular e Aeronáutica (LARI), coordenado por Gerges.

Segundo o professor, foi depois da abertura econômica promovida pelo governo Collor a partir de 1990 que as tecnologias para aumentar o conforto do motorista e reduzir ruídos internos e externos passaram ser mais focadas pela indústria automobilística nacional. Na época, o padrão dos veículos importados era muito superior ao dos produzidos no Brasil. “Não há como negar que o ruído de um carro fabricado há três décadas – e que ainda circula pelas ruas – é muito alto. O Fusca é um bom exemplo disso”, diz Gerges. Frente à necessidade de mudança, começaram a se desenvolver pesquisas e equipamentos para quantificar ruídos e grau de conforto em veículos.

Luxo – Apesar da grande evolução verificada nas últimas décadas, a diferença de conforto vibroacústico entre carros de luxo e populares ainda é grande. “Os carros de custo mais elevado são fabricados com materiais mais nobres, de alta qualidade e precisão, o que faz com que apresentem menos ruído e vibração do que os veículos populares”, explica o professor. Entre as fontes potenciais de ruído externo presente em um automóvel, estão o motor – principalmente se for movido a óleo diesel -, os sistemas de engrenagem, escapamento e os pneus.

O professor Gerges ressalta que a evolução tecnológica ocorrida na indústria não foi acompanhada pela maioria das instituições de ensino de engenharia. “No Brasil, a UFSC é uma das poucas universidades que oferece ao aluno noções básicas sobre o tema durante a graduação”. Essa falta de estudos em vibroacústica no meio acadêmico faz com que a bibliografia em português referente à área também seja escassa.

Ruído e Vibrações Veiculares oferece, em 24 capítulos, conteúdos que vão desde a propagação e transmissão de ondas acústicas até as legislações vigentes para ruído veicular, passando por questões técnicas como análise modal e medição de ruídos de pneus. A obra tem 750 páginas. “No livro, colocamos nossa experiência de mais de 25 anos de trabalho em conjunto com a indústria automobilística”, destaca o professor.

Informações com o professor Samir Gerges :3319227/3317095 ou samir@emc.ufsc.br

Laboratório de Vibroacústica www.lari.ufsc.br

Departamento de Engenharia Mecânica da UFSC www.emc.ufsc.br

LARI é referência nacional na área

O Laboratório de Vibroacústica Industrial, Veicular e Aeronáutica (LARI) é considerado um centro de excelência na área de pesquisa, desenvolvimento e ensaios de ruído e vibrações. Uma das principais atividades dos pesquisadores do LARI tem sido a solução de problemas relacionados à área em grandes companhias industriais, tais como EMBRAER, Mercedes Benz, FIAT, Petrobrás, Eletrosul, Gessy Lever, Eucatex, entre outras.

O suporte a atividades acadêmicas relacionadas a ensino e pesquisa na graduação e na pós-graduação também faz parte das atividades do LARI. A equipe do Laboratório conta com dois professores doutores, um engenheiro (também doutor), três pós-doutores, 11 doutorandos, quatro mestrandos e 11 bolsistas de iniciação científica, além de dois técnicos de nível médio. “A demanda por profissionais dessa área se expande cada vez mais. Por isso, os profissionais especializados não têm dificuldades em entrar no mercado. Na EMBRAER, por exemplo, dos 11 profissionais do grupo de acústica, sete são ex-alunos da UFSC”, conta o professor Samir Gerges.

Veículos pesados fazem mais barulho

O rendimento elevado, aliado ao preço mais baixo do óleo diesel, tornam o motor movido por esse combustível uma opção econômica para veículos nos quais a relação custo por quilômetro rodado é importante – ônibus e caminhões, por exemplo. Apesar desse e de outros atrativos, os veículos a diesel trazem uma desvantagem quando comparados aos demais: o nível de ruído. Entre as razões para essa desvantagem, estão o uso de componentes pesados na fabricação do motor e seu sistema de combustão.

Enquanto os motores movidos à gasolina, álcool ou gás natural utilizam uma faísca elétrica da vela de ignição, para inflamar o combustível e gerar a pressão necessária para movimentar pistões e realizar o trabalho mecânico, o motor a diesel usa a própria compressão do ar nesse processo. O ar, comprimido pelo motor a altíssimas pressões, sofre um aquecimento que pode chegar a 700° C. A essa temperatura e sob pressão elevada, o combustível é pulverizado no interior dos cilindros do motor, iniciando a queima.

Esse sistema de compressão, que submete o motor a pressões elevadas durante o seu funcionamento, exige o uso de componentes mais “robustos” na fabricação de veículos movidos a Diesel. Aliados, esses dois fatores são os principais responsáveis pelo excesso de barulho do motor. Mas, de acordo com o professor do EMC/UFSC Lauro Nicolazzi essa explicação é válida apenas para veículos pesados, nos quais durabilidade e força são aspectos fundamentais. “Existem motores de veículos pequenos, tais como o de 1,3 litro, fabricado pela FIAT – considerado o menor motor a diesel do mundo – que é bastante leve, relativamente pouco barulhento e de alta rotação.”

Fonte: Site da Ford. (http://www.ford.com.br/institucional/faq/faq23a.asp)

Fonte: Núcleo de Comunicação do CTC/ Por Débora Horn

A Pós-Graduação em Estudos da Tradução (PGET) da UFSC apresenta nessa terça-feira, às 14h, na sala 405, do prédio B do CCE, a primeira defesa de dissertação de mestrado do curso.

O trabalho realizado pela aluna Priscilla Eger Teixeira, sob a orientação do professor Philippe Humblé, aborda “O uso do dicionário bilíngüe português/espanhol no ensino fundamental do colégio Dom Jaime Câmara”.

“Essa primeira dissertação é um marco histórico para a PGET, pois representa o início de uma mudança dos estudos de tradução, a partir da qual os alunos passam a ter um espaço científico para o estudo do tema no Brasil” diz a coordenadora do curso, professora Marie-Hélène Torres.

A PGET foi criada em setembro de 2003 com o objetivo de formar profissionais capacitados em atividades de pesquisa e magistério superior no campo da tradução. É o único programa de pós-graduação dessa área no Brasil. A falta de cursos desse tipo no país é resultado de questões de infraestrutura, como a carência de professores que trabalhem na área de tradução. A coordenação do PGET ainda pretende, depois da primeira avaliação da CAPES, ampliar o programa com a criação de um doutorado.

O calendário da PGET ainda inclui a realização de uma mesa-redonda para discutir o tema “Poesia: antologia e tradução”

Rui Carvalho Homem, da Universidade do Porto (Portugal)fala sobre: Contra-escrita, contrapágina: a publicação de poesia traduzida – algumas perplexidades; John Milton, da USP, sobre Antologias clássicas e modernistas de poesia traduzida no Brasil; José Roberto O’Shea da UFSC, sobre Preferências e Processos: Coligindo a poesia Norte-americana contemporânea em tradução? e o professor Walter Carlos Costa, também da UFSC, sobre Ivo Barroso e Nelson Ascher, antologistas de poesia estrangeira.

O evento está marcado para o dia sete de junho, às 10h, na sala Drummond, no prédio B do CCE.

Informações pelo telefone: 331-6647 e www.pget.ufsc.br

Por Julia Fecchio/bolsista de jornalismo da Agecom

Três projetos do Núcleo de Gestão de Design, ligado ao Departamento de Expressão Gráfica da UFSC, receberão o prêmio Design Catarina –MPE (Micro e Pequena Empresa). A premiação será concedida no Simpósio Internacional Empresa & Mercado e Design que acontece nos dias 25 e 26 de agosto, no Costão do Santinho, em Florianópolis. Os projetos contemplados são o “Embalagem Premium para Cachaça Beleza”, o “Cachaça Hermes de Ré – O Design em Produtos da Agricultura Familiar” e “Agrupar: produtos rurais e design. Além desses, um terceiro projeto, “Valorização de Produtos da Agricultura Familiar – Caso Beleza”, vai receber o diploma de “Menção Honrosa”.

Baseados no fato de que os produtos alimentícios catarinenses provenientes da agricultura familiar não conseguem se destacar no mercado, estudantes e profissionais do Núcleo de Gestão de Design da UFSC desenvolveram o projeto que visa a valorização desses alimentos com a criação de embalagens, rótulos e logotipos capazes de destacar e diferenciar esses produtos dos concorrentes. No caso da Cachaça Beleza, da Beleza – Indústria de derivados da Cana-de-Açúcar, de Itapiranga, em Santa Catarina, foi desenvolvida uma embalagem “premium”, que a realça em relação às concorrentes como sendo de alta qualidade. Além disso, a nova embalagem da cachaça também proporciona maior proteção do conteúdo e a deixou mais apresentável até para ser um presente.

A Cachaça Hermes de Ré, produzida pelo senhor Hermes de Ré, de Palma Sola, até então era comercializada em garrafas plásticas de refrigerante (PET) e não possuía um rótulo que a diferenciasse das demais cachaças produzidas de forma artesanal. A cachaça era conhecida como “cachaça da lomba”, uma referência à residência do senhor Hermes, que fica no alto de um morro. O projeto para a Hermes de Ré deu identidade visual nova à cachaça. Agora ela é comercializada com a nova embalagem, passou das garrafas de PET para uma garrafa de 700ml, com tampa plástica na cor prata e um rótulo adesivo. Esta nova embalagem será apresentada na próxima Feira Internacional de Embalagens de São Paulo (Fispal) e no II Seminário da Qualidade da Cachaça 2005.

O terceiro premiado, referente à Agrupar – Associação de Grupos de Pequenos Agricultores de Canoinhas e Região, já foi tema de matérias no programa de televisão Globo Rural, no Canal Futura e na revista Globo Rural. A RBS TV de Santa Catarina também noticiou a respeito do projeto. Foi criado um selo de identificação para ser aplicado em todos os produtos do grupo, contendo a marca e a origem dos mesmos. Além disso, o projeto buscou alternativas para melhorar a aparência das feiras e barracas onde eram comercializados os alimentos. Aventais, bonés, camisetas e material para divulgação e esclarecimento das características dos produtos foram pensados juntamente com novos rótulos, visando a inserção do grupo em outros pontos de venda.

O projeto que deve receber a “Menção Honrosa” também envolve a indústria Beleza e desenvolveu a identidade visual comum a todos os produtos “Beleza” (cachaça, melado e açúcar mascavo). As cores e os tons usados nos rótulos lembram os produtos como o melado e o açúcar. O tipo de letra usado no nome “Beleza” remete à origem germânica de Itapiranga. Para o rótulo das cachaças as cores escolhidas foram a prata e a dourada. Foi também proposto usar a imagem do alambique do grupo no rótulo das embalagens. Alguns supermercados já manifestaram interesse em comprar a cachaça depois da mudança de aparência pela qual passou sua embalagem e rótulo.

Todos os projetos fazem parte de um maior, chamado “Valorização da Agricultura Familiar através do Design”, que tem como coordenador o professor Eugênio Merino, da UFSC. O projeto foi realizado com o apoio do Instituto de Planejamento e Economia Agrícola de Santa Catarina (CEPA), que através de um técnico mantém contato com os produtores, e a Secretaria da Agricultura do Estado de Santa Catarina.

De acordo com o livro “Valorização de Produtos da Agricultura Familiar através do Design – Projeto Mafra 2002/2003”, referente a experiência realizada na região de Mafra e publicado em 2004, em pesquisa realizada nos pontos de venda de alguns produtos, o resultado foi animador: 100% dos entrevistados gostaram da nova apresentação. Entre os motivos apresentados, destacaram-se qualidades como “belas” cores, aparência higiênica e melhor visualização dos produtos nas prateleiras, já que o rótulo se tornou maior.

Os projetos foram elaborados de maneira a usar materiais recicláveis ou reaproveitáveis quando possível, como o papelão e o alumínio. A parceria entre a UFSC, o Instituto CEPA e a Secretaria da Agricultura possibilitou o pagamento de bolsas para os estudantes envolvidos com os projetos, além de viabilizar as viagens e os equipamentos necessários para o Núcleo de Gestão de Design da universidade.

Em sua primeira edição, o “Design Catarina” foi composto por um júri internacional convidado para selecionar os melhores trabalhos inscritos. Poderiam participar as micro e pequenas empresas estabelecidas legalmente no estado de Santa Catarina, em duas categorias: design gráfico e design de produtos. O júri teve a tarefa de escolher 12 trabalhos, entre os 53 inscritos, que vão receber o troféu de premiação, além de outros 23 que devem ser contemplados com a menção honrosa.

O prêmio, promovido pelo Centro de Design do Instituto Euvaldo Lodi (IEL), quer estimular os micro e pequenos empresários a usar o design como uma ferramenta capaz de aumentar a competitividade dos seus produtos nos mercados onde estão inseridos. Uma publicação específica relativa ao prêmio Design Catarina deve ser lançada, tratando de questões como a produção industrial e as mudanças relativas ao consumo depois que o design foi incorporado à gestão de negócios da empresa.

Informações: Núcleo de Gestão de Design, tel: 331-6614 ou ngd@ngd.ufsc.br

Por Talita Garcia/Bolsista de Jornalismo da Agecom

Será apresentado durante o VI Simpósio Brasileiro de Tecnologia de Argamassas, que acontece até amanhã (25/5), em Florianópolis, um projeto que busca fornecer informações para a composição de materiais de restauro para edificações históricas em Santa Catarina. O trabalho permitiu a caracterização de argamassas extraídas de dez edificações construídas no século XVIII no Estado. Foram estudados revestimentos de construções históricas de Florianópolis, Laguna e São Francisco do Sul. O objetivo é fornecer bases para a formulação de um material de reparo semelhante, ou a partir de compostos modernos, que não provoque resultados negativos nos revestimentos antigos.

Os autores são Eunice V. Motta, mestre em Engenharia Civil pela UFSC, e os professores, Philippe J. P. Gleize, Denise Antunes da Silva e Humberto Roman, do Departamento em Engenharia Civil do Centro Tecnológico da UFSC. O trabalho ´Caracterização de argamassas de edificações históricas de Santa Catarina` será apresentado nesta quarta-feira, às 14h35min, na sessão sobre Durabilidade e Restauro de Revestimentos.

O estudo mostrou que a maioria das argamassas apresenta um excelente estado de conservação, apesar da idade avançada das construções (todas com mais de 100 anos) e de algumas em total abandono. Em todas as amostras foram encontrados fragmentos de cascas de conchas marinhas. Os autores destacam no trabalho que a restauração de edificações é de grande importância para a memória cultural e histórica. Porém, alertam que intervenções inadequadas, como a remoção do reboco original e sua substituição por rebocos à base de cimento podem causar diversos problemas, devido à incompatibilidade entre os revestimentos antigos e os novos materiais.

Outro problema é que muitos trabalhos de restauração que utilizam técnicas e materiais modernos, como reforço de paredes por injeções de cimento ou a aplicação de novas argamassas de cimento, causam mais danos do que benefícios. Segundo o artigo aceito para apresentação no simpósio, há um consenso entre pesquisadores da área de que antes de qualquer intervenção nessas edificações deve ser realizado um estudo técnico científico, para que seja alçançada uma compatibilidade entre o material existente e o de restauro.

O encontro

O VI Simpósio de Tecnologia de Argamassas, que acontece em Florianópolis de segunda a quarta-feira (23 a 25/5), no Costão do Santinho Resort, reserva sessões específicas para tratar das possibilidades de restauração de construções históricas. Para falar sobre o assunto foi convidada a professora Maria Cruz Iglesias Martinez, responsável por atividades de ensino e pesquisa sobre argamassas históricas e argamassas de cal na Universidade da Coruña (Espanha). Em sua palestra, que será realizada no dia 25 de maio, às 13h, serão destacadas as propriedades necessárias às argamassas destinadas à restauração de obras históricas. A exposição será ilustrada com casos estudados do patrimônio arquitetônico espanhol.

O VI Simpósio de Tecnologia de Argamassas é um dos principais fóruns de discussão dos avanços em tecnologia de argamassas no Brasil e este ano conta também com palestrantes internacionais, no I International Symposium on Mortars Technology. O objetivo é debater aspectos relacionados a materiais, propriedades, desempenho, tecnologia, normalização e controle de qualidade de argamassas, usadas como revestimento ou assentamento em construções de alvenaria. Entre os promotores estão a Associação Brasileira de Argamassa Industrializada (ABAI) e a Associação Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído (ANTAC), por meio de seu Grupo de Trabalho em Argamassas. O Sistema Sinduscon da Grande Florianópolis é co-promotor do evento. A organização é do Grupo de Desenvolvimento de Sistemas de Alvenaria (GDA) e do Núcleo de Pesquisa em Construção (NPC), unidades ligadas ao Departamento de Engenharia Civil da UFSC. A Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli/USP) também está na organização do simpósio.

Mais informações:

– Professor Humberto Ramos Roman

Departamento de Engenharia Civil – Centro Tecnológico

Universidade Federal de Santa Catarina

Fone: (48) 331-7094 / 9971 8630

Email: humberto@ecv.ufsc.br

– Professora Denise Antunes da Silva

Departamento de Engenharia Civil – Centro Tecnológico

Universidade Federal de Santa Catarina

Fone: (48) 331-5176 / 9919 1580

E-mail: denise@ecv.ufsc.br

Site do evento: http://www.sbta.ufsc.br/