Empresas do setor automotivo podem aderir a projeto para tratamento a plasma de ferramentais até 30 de novembro
Foi prorrogado, para até 30 de novembro, o prazo para empresas do setor automotivo aderirem ao projeto “Núcleo de Competências em Engenharia de Superfícies para Ferramentarias”, uma iniciativa que busca reduzir a dependência de insumos estrangeiros e aumentar a competitividade das ferramentarias brasileiras. O projeto é parte da Linha IV – Ferramentarias Brasileiras Mais Competitivas, dentro do programa Mover (Mobilidade Verde e Inovação), e é coordenado pela Fundação de Apoio da Universidade Federal de Minas Gerais (Fundep), responsável pela coordenação da Linha IV – Ferramentarias Brasileiras mais Competitivas do programa prioritário Mobilidade Verde e Inovação, substituto do Rota 2030. A gestão do projeto no âmbito da UFSC está a cargo da Fundação de Ensino e Engenharia de Santa Catarina (Feesc).
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Com um aporte de R$ 17 milhões e duração de 36 meses, o projeto tem como foco o desenvolvimento de uma unidade de tratamento de superfície por nitretação a plasma, tecnologia que será aplicada a ferramentais de estampagem de grande porte utilizados pela indústria automotiva. Essa inovação, amplamente usada no exterior, será implementada no Brasil, proporcionando maior autonomia ao setor e elevando sua capacidade de atender às demandas internacionais de qualidade e eficiência.
Como participar
As empresas interessadas podem participar por meio da apresentação de uma Carta de Anuência e um Plano de Contrapartidas, que pode incluir apoio técnico ou econômico. A iniciativa é voltada para empresas cuja atividade esteja enquadrada em CNAEs específicos do setor automotivo. Além disso, as empresas que aderirem terão uma série de benefícios, como acesso prioritário aos resultados do projeto, direito de expor sua marca em eventos técnicos e científicos e a oportunidade de obter créditos para cursos oferecidos pela plataforma Rota in Curso.
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O edital oferece diversas modalidades de participação, permitindo que as empresas contribuam diretamente com profissionais ou acompanhem à distância o desenvolvimento do projeto. A proposta é maximizar o impacto positivo no setor, promovendo maior integração entre as empresas e a academia, com vistas a gerar inovação e fortalecer a competitividade das ferramentarias brasileiras.
A execução técnica do projeto está a cargo do Laboratório de Materiais (LabMat) da UFSC, que foi contratado devido à sua reconhecida expertise em pesquisas com plasma. Saiba mais na notícia relacionada.
* Notícia atualizada em 29 de outubro, com a informação sobre a prorrogação das inscrições